terça-feira, 4 de março de 2014

François Truffaut: os filmes de uma vida.

Em março e abril a programação contempla uma parte do primeiro capítulo do livro*, dedicado aos diretores que sobreviveram à passagem do cinema mudo para o falado. Para François Truffaut, esta geração de diretores “tem algo a mais”. Iniciamos o mês com dois filmes de Jean Vigo, Zero em comportamento (1933) e O Atalante (1934). Morto aos 29 anos, com uma obra que totaliza menos que 200 minutos, o nome de Vigo muitas vezes é citado ao lado do poeta Rimbaud, pela força de uma obra construída em tão pouco tempo. Para Truffaut, Zero em comportamento possui um aspecto experimental, com ideias diversas mais ou menos integradas ao roteiro e filmadas segundo o estado de espírito, como acontece com todos os “primeiros filmes”. Já em O Atalante, encontramos as lições aprendidas por Vigo na realização do filme anterior, atingindo, segundo ele, a perfeição. Ao citar Rossellini como o grande realista e Eisenstein como o grande esteta, o crítico francês afirma que poucos cineastas se atreveram a combinar as duas tendências – o que é o caso de Vigo.

De Abel Gance, exibiremos Napoleão (1927), um filme que tem uma história de realização tão impressionante quanto aquela que o filme pretende dar conta. Segundo Truffaut, foi Abel Gance, quem, pela primeira vez, utilizou a visão subjetiva de maneira original, quando mandou construir suportes que permitiam manter a câmera sobre os cavalos. Muitas vezes os travellings eram em trenós em altíssima velocidade. Na cena da batalha de bolas de neve, Gance instala uma rede e arremessa para o ar câmeras carregadas e suas trajetórias representavam as das bolas de neve. Ao escrever Napoleão, o diretor percebeu que a tela era muito estreita e foi, então, que inventou a “tela tríplice”, recurso que será utilizado, mais tarde, pelo diretor francês em alguns de seu filmes. O poeta e dramaturgo Antonin Artaud foi o escolhido para interpretar Marat.

Para Truffaut, a esperada divisão entre dramas e comédias não tem sentido se pensarmos nos filmes de Jean Renoir, pois todos eles são comédias dramáticas. Segundo ele, apesar de muitos de seus filmes serem adaptações de outras obras, como Madame Bovary (1933), por exemplo, o que encontramos neles são sempre o tom, a música e o estilo de Jean Renoir, isso sem que jamais o autor inicial seja traído. Para o crítico, as mulheres são o centro de toda obra de Renoir; o triangulo amoroso é substituído pelo “quadrado amoroso”; os filmes extraem da vida a sua própria vida; Renoir não filma situações, ele filma personagens; também não filma ideias, filma homens e mulheres que têm ideias, e ele não nos convida a adotá-las ou selecioná-las. O convite implícito é o de apenas respeitá-las.

Outro diretor de destaque para Truffaut é Carl Dreyer, que está presente na mostra com O martírio de Joana D’arc (1928), filme que o crítico comenta com as seguintes palavras: “quando penso em Dreyer penso primeiro em imagens brancas, os esplêndidos closes silenciosos de O martírio de Joana D’Arc, cuja sucessão na tela é a equivalência exata do diálogo cerrado travado entre Joana e seus juízes [...]” (p. 71). Ernst Lubitsch marca presença com o filme Ladrão de Alcova (1932). Para o crítico francês, os filmes de Lubitsch não existem sem o público, mas tal público não está além da criação, ele está com, faz parte do filme. Destaca ainda que o termo direção – mise en scène – finalmente faz sentido ao se falar sobre tal diretor.

Sobre o Grande ditador (1940) de Charles Chaplin, Truffaut escreve que as sequências do gueto são sempre escorregadias, maliciosas, espertas e quase dançadas; as do palácio hitlerista são bruscas, automáticas e insensatas. “Do lado dos perseguidos, uma furiosa fome de viver, uma esperteza que pode chegar à covardia [...]; do lado dos perseguidores um fanatismo imbecil” (p. 82). John Ford está presente na mostra com a exibição de Depois do vendaval (1952), filme marco para Truffaut que, quando crítico, não admirava o diretor e sobre ele escreveu alguns artigos “maldosos”. Conta que foi preciso virar diretor para perceber sua cegueira. Segundo ele, John Ford “era um desses artistas que jamais pronunciam a palavra arte e um desses poetas que jamais mencionam a palavra poesia” (p. 91).

Outros três diretores estão presentes na mostra. São eles: Fritz Lang, Frank Capra e Howard Hawks. Truffaut observa, ironicamente, que muitas vezes os melhores filmes hollywoodianos são assinados pelo italiano Capra e pelo vienense Fritz Lang. Para ele Lang sempre ajustou contas com a sociedade, estando seus personagens principais sempre deslocados, à margem. Para o crítico francês, sua obra é marcada pelo pessimismo e nos últimos anos transformou-se na mais amarga da história do cinema. Sobre Frank Capra ele observa que foi o responsável por levar a commedia dell’arte para os estúdios americanos, e “o navegador” que melhor conhecia a arte de conduzir os personagens às profundezas das situações humanas desesperadas, antes de “endireitar o leme” e realizar o milagre que nos faz sair do cinema com a confiança na vida reestabelecida. Por isso, para ele, Capra foi uma espécie de curandeiro. Sobre Hawks, Truffaut observa que o diretor americano foi o mais subestimado dos cineastas hollywoodianos. Entre seus filmes, destaca que um dos mais belos planos da história do cinema é, sem dúvida, o da morte do personagem de Boris Karlokff, em Scarface (1932). Sobre tal plano ele escreve: “Isso não é literatura, talvez seja dança, talvez poesia, mas certamente é cinema” (p. 102). Durante os meses de março e abril, o público da Sala Redenção poderá assistir a uma intensa programação guiada pelo olhar e pelas palavras de François Truffaut.


*TRUFFAUT, François. Os filmes de minha vida. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1979.


O Quê: François Truffaut: os filmes de uma vida

Quando: 06 de março a 30 de abril

Onde: Sala Redenção – Cinema Universitário (Rua Eng. Luiz Englert, s/n., Campus Central UFRGS

Quanto: Entrada Franca


Acompanhe! A Programação da Mostra “François Truffaut: os filmes de uma vida”.


Zero em comportamento (Zéro de Conduite: Jeunes Diables au Collège, França, 1933, 41 min) dir. Jean Vigo



06 de março – quinta-feira – 16 horas
13 de março – quinta-feira – 16 horas

Volta aos tempos de escola num colégio do interior, as bagunças dentro do dormitório, a punição severa, a recreação, o estudo indisciplinado e os confrontos com a administração. Uma noite os garotos internos decidem se libertar da autoridade dos adultos desencadeando uma revolta.


O Atalante (L’Atalante, França, 1934, 89 min) dir. Jean Vigo



06 de março – quinta-feira – 19 horas
07 de março – sexta-feira – 16 horas

Quando Juliette (Dita Parlo) se casa com o aventureiro Jean (Jean Dasté), ela vai viver em seu navio. À bordo dele está também o capitão Père Jules, um sujeito um tanto quanto bizarro. Juliette logo se entedia com a vida ao mar, e escapa para conhecer a vida noturna de Paris.


Napoleão (Napoleón, França, 1927, 240 min) dir. Abel Gance



07 de março – sexta-feira – 19 horas
10 de março – segunda-feira – 19 horas

Os primeiros anos de vida, do mais controvertido e importante personagem da história da França. A infância de Napoleão, seus dias de escola, até chegar à fase adulta. Nessa época o jovem Bonaparte vai para a Córsega passando a fazer parte da Revolução Francesa. Logo, se transforma num grande estrategista, somando ao currículo vitoriosas batalhas.


Um dia no campo (Partie de campagne, França, 1936, 40 min) dir. Jean Renoir

10 de março – segunda-feira – 16 horas
11 de março - terça-feira – 16 horas

No século 19, durante as férias, uma família do interior faz uma visita a um parente na capital. Um jovem camponês se apaixona por uma moça que está de casamento marcado com um homem mais velho.


A grande ilusão (La grande illusion, França, 1937, 110 min) dir. Jean Renoir

11 de março – terça-feira – 19 horas
12 de março – quarta-feira – 16 horas

Durante a Primeira Guerra Mundial, em um campo de prisioneiros na fronteira franco-alemã, as dificuldades levam homens antes inimigos a se unirem. As ligações entre os dois oficiais inimigos parecem mais fortes que as de soldados de um mesmo exército. Segundo Renoir, que serviu no Esquadrão de Reconhecimento de seu país durante a Primeira Guerra, este filme é baseado em fatos reais.


A besta humana (La bête humaine, França, 1938, 100 min) dir. Jean Renoir

13 de março - quinta-feira – 19 horas
14 de março - sexta-feira – 16 horas

O filme lançado em 1938 e dirigido por Jean Renoir é baseado no romance homônimo de Émile Zola. Jacques Lantier é maquinista na linha Paris-le Havre. Sofre de enxaquecas e tem fortes impulsos assassinos. Conhece Séverine, cujo marido Roubaud, subchefe da estação de Le Havre, acaba de matar um homem que a havia seduzido. Séverine sugere a Jacques eliminar o seu marido.


A regra do jogo (La règle du jeu, França, 1939, 110 min) dir. Jean Renoir



14 de março – sexta-feira – 19 horas
17 de março - segunda-feira – 16 horas

O francês André Jurieu (Roland Toutain) é um herói da aviação que se apaixonou por Christine de la Chesnaye (Nora Gregor), casada com o poderoso aristocrata Robert de la Chesnaye (Marcel Dalio). Sem saber da atração do aviador por sua esposa, o nobre o convida, junto com um amigo (interpretado pelo próprio Jean Renoir), para passar o fim de semana em sua casa de campo.


A carruagem de ouro (Le carrosse d’or, França, 1953, 103) dir. Jean Renoir

17 de março - segunda-feira – 19 horas
18 de março - terça-feira – 16 horas

Camilla, a estrela de uma trupe italiana de commedia dell'arte, viaja para se apresentar em uma colônia espanhola da América Latina no século XVIII. Junto com a companhia teatral, chega da Europa uma carruagem de ouro encomendada pelo vice-rei.


French cancan (Frenc cancan, França, 1954, 102 min) dir. Jean Renoir

18 de março - terça-feira – 19 horas
19 de março - quarta-feira – 16 horas

Em 1890, o Cancan ainda está na moda, mas nem os shows da dançarina Lola ajudam o Café Le Paravent Chinois a sair da decadência. Henri, amante de Lola e dono do Café, tem a ideia de popularizar a dança no bairro boêmio de Montmarte.


Madame Bovary (Madame Bovary, França, 1933, 100 min) dir. Jean Renoir

20 de março - quinta-feira – 16 horas

França, século XIX. Emma Bovary, filha de um camponês, casa-se com um médico da região, visando ascender socialmente. Ávida leitora de romances sentimentais, ela se frustra com a mediocridade do marido e com a monotonia da vida conjugal e da sociedade interiorana. Como fuga dessa realidade, passa a ter vários amantes.


As estranhas coisas de Paris (Élena et lês hommes, França, 1957, 95 min) dir. Jean Renoir

20 de março - quinta-feira – 19 horas
21 de março - sexta-feira – 16 horas

No fim do século XIX, em Paris, nobre polonesa cortejada fica noiva de rico empresário a quem não ama e conhece importante general. Militares pedem-lhe que o convença a tomar o poder.


O testamento do Doutor Cordelier (Le testament du Docteur Cordelier, França, 1959, 105 min) dir. Jean Renoir

21 de março - sexta-feira – 19 horas
24 de março – segunda-feira – 16 horas

Num subúrbio de Paris, mora o psiquiatra Dr. Cordelier, referência mundial em pesquisas avançadas sobre o comportamento humano. Uma de suas experiências é vista com desconfiança pelos seus colegas de trabalho. Não satisfeito, com a falta de apoio dos amigos, resolve levar suas pesquisas as últimas consequências, levando pavor e mistério por toda Paris.


O rio sagrado (The river, França, 1951, 92 min) dir. Jean Renoir

24 de março – segunda-feira – 19 horas
25 de março – terça-feira – 16 horas

Três meninas adolescentes estão vivendo em Bengala (Índia), perto de um grande rio: Harriet é a filha mais velha de uma grande família de colonos ingleses. Valerie é a filha única de um industrial americano. Melanie tem um pai americano e mãe indiana. Um dia, um experiente americano chega ao local e se torna o primeiro amor das três meninas.


O martírio de Joana D’arc (Le passion de Jeanne D’arc, França, 1928, 82 min) dir. Carl Dreyer



25 de março - terça-feira – 19 horas
26 de março - quarta-feira – 16 horas

França, século XV, Joana de Domrémy resiste bravamente à ocupação de seu país. É presa, humilhada, torturada e interrogada de maneira impiedosa por um tribunal eclesiástico.


O grande ditador (The great dictator, EUA, 1940, 128 min) dir. Charles Chaplin

27 de março - quinta-feira – 16 horas
31 de março – segunda-feira – 19 horas

Em seu primeiro filme falado, Chaplin interpreta dois papéis opostos – o de um barbeiro judeu, enfrentando tropas de choque e perseguição religiosa, e o do grande ditador Hynkel, uma brilhante sátira a Adolph Hitler.


Ladrão de Alcova (Trouble in Paradise, EUA, 1932, 83 min) dir. Ernst Lubitsch



27 de março - quinta-feira – 19 horas
28 de março - sexta-feira – 16 horas

Um ladrão parisiense chamado Gaston Monescu encontra sua alma gêmea, Lily, uma batedora de carteiras disfarçada de condessa. Os dois resolvem depenar Mariette Colet, dona de uma companhia de perfumes. Gaston consegue emprego como secretário particular da vítima, enquanto Lily torna-se a datilógrafa da mulher.


Depois do vendaval (The quiet man, EUA, 1952, 129 min) dir. John Ford

28 de março – sexta-feira – 19 horas
31 de março – segunda-feira – 16 horas

Após matar acidentalmente um adversário em uma luta de boxe, Sean Thornton jurou largar as lutas. E, ao retornar para sua cidade natal na Irlanda, encontra a felicidade quando se apaixona por Mary Kate. Embora fortemente tentado a vestir novamente as luvas para enfrentar o irmão de Mary, ele está determinado a nunca mais usar seus punhos.


Vive-se só uma vez (You only live once, EUA, 1937, 86 min) dir. Fritz Lang

01 de abril - terça-feira – 16 horas

O casal formado por Henry Fonda e Sylvia Sidney são os perdedores do sonho americano. O ex-delinquente juvenil Eddie Taylor (Fonda) sai da prisão graças aos esforços da noiva, Joan (Sidney), secretária da Defensoria Pública, mas acaba enfrentando diversos preconceitos que determinam o seu destino.


M, o vampiro de Dusseldorf (M, Alemanha, 1931, 110 min) dir. Fritz Lang

01 de abril - terça-feira – 19 horas
02 de abril - quarta-feira – 16 horas

No final da década de 20, um assassino de crianças aterroriza uma cidade alemã. A polícia sai a procura do infanticida, deixando as ruas repletas de tiras, ameaçando as atividades criminosas do submundo do crime.


O homem que quis matar Hitler (Man Hunt, EUA, 1941, 105 min) dir Fritz Lang

02 de abril - quarta-feira – 19 horas
03 de abril - quinta-feira – 16 horas

Em 1939, Alan Thorndike, um famoso caçador inglês, é preso acusado de tentar matar Hitler. Ele alega inocência, mas não convence o oficial alemão que o interroga. Por um lance do destino, Thorndike consegue fugir para Londres, mas é perseguido implacavelmente pelos alemães.


O grande segredo (Cloak and dagger, EUA, 1946, 106 min) dir. Fritz Lang

03 de abril - quinta-feira – 19 horas
04 de abril - sexta-feira – 16 horas

Perto do final da Segunda Guerra Mundial, os Aliados precisam descobrir o quanto seus inimigos sabem sobre como construir a bomba atômica. A OSS recruta um cientista para contatar sua antiga colega e trazê-la de volta para ser interrogada pela sua missão.


O diabo feito mulher (Rancho Notorious, EUA, 1952, 89 min) dir. Fritz Lang

04 de abril - sexta-feira – 19 horas
07 de abril - segunda-feira – 16 horas

Altar Keane (Marlene Dietrich) parou de trabalhar em um saloon para agora administrar um esconderijo de foras-da-lei. É então que lá chega Vern Haskell (Arthur Kennedy), um homem determinado que quer vingar a morte de sua esposa.


No silêncio de uma cidade (While the city sleeps, EUA, 1956, 99 min) dir. Fritz Lang

07 de abril - segunda-feira – 19 horas
08 de abril - terça-feira – 16 horas

A morte do magnata da mídia Amos Kyne causa uma disputa de poder nas suas empresas. Ao mesmo tempo, Nova York sofre com os ataques do “assassino do batom”, um serial killer de mulheres.


Suplício de uma alma (Beyond a reasonable doubt, EUA, 1956, 80 min) dir. Fritz Lang

08 de abril - terça-feira – 19 horas
09 de abril - quarta-feira – 16 horas

A fim de denunciar as injustiças do sistema penal americano, o escritor Tom Garrett assume ter cometido um crime que não cometeu. Contando com a colaboração do seu editor, ele pretende se salvar no tribunal.


Aconteceu naquela noite (It happened one night, EUA, 1934, 105 min) dir. Frank Capra

10 de abril – quinta-feira – 16 horas

A mimada Ellie Andrews (Colbert) foge de seu pai milionário (Walter Connolly), que quer impedi-la de se casar com um inútil playboy. No caminho para Nova York, Ellie conhece um jornalista desempregado, Peter Warne (Gable). Quando o ônibus em que viajam quebra, os dois briguentos saem para uma amalucada expedição em busca de carona.


O galante Mr. Deeds (Mr. Deeds goes to town, EUA, 1936, 115 min) dir. Frank Capra

10 de abril - quinta-feira – 19 horas
11 de abril - sexta-feira – 16 horas

Quando um interiorano idealista (Gary Cooper) vai para Nova York para receber uma herança de 20 milhões de dólares, ele se envolve em um romance com uma esperta jornalista (Jean Arthur) e se torna alvo de implacáveis homens de negócio e parentes.


Do mundo nada se leva (You can’t take it with you, EUA, 1938, 126 min) dir. Frank Capra

11 de abril – sexta-feira – 19 horas
14 de abril – segunda-feira – 16 horas

Tony Kirby (James Stewart) é um rapaz rico e de família difícil. Alice Sycamore (Jean Arthur) é sua secretária, de família mais humilde. Ambos estão apaixonados e pretendendo se casar. Quando as famílias resolvem se conhecerem, Anthony P. Kirby (Edward Arnold), o pai de Tony, descobre que o pai de Alice é dono de um pequeno terreno em uma área comercial que era de seu interesse, e não a vende de jeito nenhum.


A mulher faz o homem (Mr. Smith goes to Washington, EUA, 1939, 125 min) dir. Frank Capra

14 de abril - segunda-feira – 19 horas
15 de abril - terça-feira – 16 horas

Jovem interiorano e idealista é eleito para o Senado e chega à capital americana cheio de sonhos e aspirações. Mas não demora para que ele descubra os verdadeiros interesses que movimentam seus colegas de Congresso.


Adorável vagabundo (Meet John Doe, EUA, 1941, 121 min) dir. Frank Capra

15 de abril - terça-feira – 19 horas
16 de abril - quarta-feira – 16 horas

Uma repórter que estava para ser despedida inventa uma carta de um certo John Doe, na qual ele ameaça se suicidar por causa do estado do mundo. Contratam um jogador de beisebol desempregado para personificar o fictício Doe, mas suas ideias vão crescendo e provocando reações no público.


A felicidade não se compra (It’s a wonderful life, EUA, 1946, 132 min) dir. Frank Capra

17 de abril - quinta-feira – 16 horas

Na véspera do Natal, um homem endividado pensa em se matar. Para convencê-lo que a vida é sempre a melhor escolha, um anjo desce à Terra. A partir daí, o personagem de James Stewart revê as passagens mais marcantes de sua vida.


Scarface, a vergonha de uma nação (Scarface, EUA, 1932, 90 min) dir. Howard Hawks

17 de abril – quinta-feira – 19 horas
22 de abril – terça-feira – 16 horas

Tony "Scarface" Camonte (Paul Muni) trabalha para Johnny Lovo (Osgood Perkins), um ambicioso gangster que deseja criar um império do crime em Chicago. Baseado na vida de Al Capone, "Scarface" revive um dos maiores e poderosos gangsters de todos os tempos, aplaudido, na época, pelo próprio Capone.


À beira do abismo (The big sleep, EUA, 1946, 114 min) dir. Howard Hawks

22 de abril – terça-feira – 19 horas
23 de abril – quarta-feira – 16 horas

Los Angeles, anos 40. O detetive particular Philip Marlowe é contratado para ficar de olho na filha caçula de um general, mas acaba se envolvendo em uma complexa teia de assassinatos, chantagem e traição.


O rio da aventura (The big sky, EUA, 1952, 140 min) dir. Howard Hawks

24 de abril - quinta-feira – 16 horas

Estados Unidos, 1832. Os amigos Jim Deakins e Boone Caudill decidem partir para o Oeste, juntando-se à expedição de um capitão francês para desbravar o rio Missouri, em direção à região de Montana, território dos índios pés-pretos.


Os homens preferem as loiras (Gentlemen prefer blondes, EUA, 1963, 91 min) dir. Howard Hawks

24 de abril - quinta-feira – 19 horas
25 de abril - sexta-feira – 16 horas

A pedido de seu noivo, a dançarina Lorelei Lee e sua amiga Dorothy Shaw embarcam em um cruzeiro rumo a Paris. Mas uma série de confusões terá início quando o pai do noivo contrata um detetive para segui-las e conseguir provas da infidelidade de sua futura nora.


Paraíso infernal (Only angels have wings, EUA, 1939, 121 min) dir. Howard Hawks

25 de abril – sexta-feira – 19 horas

Uma grande aventura passada na América do Sul, O Paraíso Infernal é estrelado por Cary Grant como um responsável por uma companhia aérea que atua nas perigosas montanhas dos Andes. Jean Arthur co-estrela como uma corista de férias competindo com Rita Hayworth pela afeição de Grant.


Rio Vermelho (Red river, EUA, 1948, 133 min) dir. Howard Hawks

28 de abril - segunda-feira – 16 horas

No centro da história, o rico criador de gado Thomas Dunson (John Wayne) e seu filho adotivo Matthew (Montgomery Clift). Eles fazem uma longa viagem para levar o gado do norte do Texas até o Missouri.


Levada da breca (Bringing up baby, EUA, 1938, 102 min) dir. Howard Hawks

28 de abril – segunda-feira – 19 horas
29 de abril – terça-feira – 16 horas

David Huxley, um pacato paleontólogo com casamento marcado, conhece Susan Vance, uma rica herdeira completamente amalucada, cujo bicho de estimação é um filhote de leopardo. Apaixonada, ela decide se casar com David, transformando sua vida em uma série de hilariantes confusões.


O inventor da mocidade (Monkey Business, EUA, 1952, 97 min) dir. Howard Hawks

29 de abril – terça-feira – 19 horas
30 de abril - quarta-feira – 16 horas

Uma secretária sexy, seu chefe e a sua esposa não conseguem se livrar das confusões após um chimpanzé preparar acidentalmente uma fórmula da juventude.


Terra dos faraós (Land of the pharaohs, EUA, 1955, 104 min) dir. Howard Hawks

30 de abril – quarta-feira – 19 horas

No antigo Egito, um faraó, ao retornar de uma campanha vitoriosa, decide construir uma pirâmide onde será enterrado juntamente com o seu tesouro, o qual espera desfrutar na outra vida. Para financiar a empreitada, o faraó cobra tributos dos territórios conquistados. Sem recursos, a província de Cipros envia uma bela princesa como pagamento. Ela se torna a segunda esposa do faraó. Assim se inicia uma trama repleta de surpresas e traições.


Fonte: Departamento de Difusão Cultural da UFRGS - Coordenação e curadoria da Sala Redenção – Cinema Universitário: Tânia Cardoso de Cardoso.


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