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Somente em 1915 com a produção de Amalia, de Enrique Garcia, e Nobleza Gaucha, de Martinez, os filmes argentinos se tornaram comercialmente bem sucedidos. Entre 1915 e 1927, a indústria cinematográfica do país viu nascer o estabelecimento de vários estúdios e também um melhoramento indiscutível em termos de proficiência técnica e da importância da edição. O cineasta dominante nesses tempos, de 1921 à 1930, era José A. Ferreyra, cujos filmes, muitos aliás, como El Tango de La Muerte, Flor de Durazno, com apresentação de Carlos Gardel, El Gaucho e Viejita eram extremamente populares do ponto de vista local. A produção de filmes durante a era do cinema mudo alcançou uma realização de doze longas, enquanto Federico Valle produzia El Apostol, de Cristiani, Taborda e Decaud, desenho animado de longa-metragem em pleno cinema mudo. El Último Malón, de Alcides Greca, reconstruiu em detalhes o filme sobre o norte de Santa Fé.
De antemão é necessário anunciar a impossibilidade de se falar em um “novo cinema argentino” como um rótulo, como um sistema delimitado ou fechado. Objetiva-se, traçar algumas recorrências gerais sobre produções que, de diversas maneiras, tem ora tematizado, ora refletido, ora documentado as sucessivas crises econômicas, políticas, entre outros fatos e de que forma incide a idéia de passado e da memória nessas produções. Uma das hipóteses é que tais temas vêm sendo produzidos e sendo associados com diferentes processos estéticos, e como novas dinâmicas de produção. É importante marcar certa distância entre o cinema argentino mainstream, representado pela continuidade da obra e da produção de nomes já estabelecidos internacionalmente há várias décadas como Fernando Solanas, Adolfo Aristarain, Marcelo Piñeyro, entre outros grandes nomes.
E quando o cinema do país platino conquista o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010 com El Secreto de sus Ojos, de Juan José Campanella, filme que já teve sua exibição aqui no Brasil. Fica tão pertinente assim uma abordagem crítica, sobre o cinema argentino, de ontem, de hoje e do futuro, mesmo que por falta de conhecimento essa abordagem fique superficial, tal fato se fará necessário.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre, auroradecinema.wordpress.com e www.revistaogrito.com
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