O Festival de Cannes anunciou no último domingo (27/05) os vencedores da Palma de Ouro, prêmio máximo do festival, e o grande vencedor da noite foi o filme Amour, do diretor Michael Haneke. O diretor Michael Haneke detém em seu rico currículo, filmes do porte de Caché (2005), A Fita Branca (2009) entre outros grandes filmes, e com essas produções obteve um bom reconhecimento junto a um número significativo de cinéfilos brasileiros, porém, para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho do grande destaque em Cannes 2012, o “A Hora do Cinema” lança uma breve biografia do diretor austríaco, seguida da lista dos vencedores em Cannes 2012.
Michael Haneke recebendo a Palma de Ouro em Cannes 2012
Fonte: www.google.com.br/imagens
Michael Haneke (Munique, 23 de março de 1942) é um realizador de cinema austríaco.
Executa trabalhos para a televisão desde 1974, estreando-se no cinema em 1989 com o filme Der Siebente Kontinent. Atingiu sucesso internacional com La pianiste (A Professora de Piano), em 2001, e Le temps du loup, em 2003.
Haneke estudou psicologia, filosofia e teatro na Universidade de Viena. Começou no teatro e TV.
Entre seus filmes estão O Vídeo de Benny (Benny's Video, 1992), Violência Gratuita (Funny Games, 1997), 71 Fragmente einer Chronologie des Zufalls (1994), Código Desconhecido (Code Inconnu: Récit incomplete de divers voyages, 2000), Le temps du loup (2003).
Ficou conhecido no Brasil pelo seu trabalho no filme A Professora de Piano (La pianiste, 2001), adaptação do romance da autora premiada com o Nobel de Literatura Elfriede Jelineck.
Com o longa-metragem Caché (2005), que ganhou Palma de direção no Festival de Cannes. No elenco está Juliette Binoche, em história de suspense psicológico.
Refilmou seu trabalho de 1997, Violência Gratuita (2008) nos Estados Unidos, tendo no elenco Naomi Watts, Tim Roth e Michael Pitt.
No ano de 2009 no Festival de Cannes Michael Haneke também recebeu a Palma de Ouro de melhor filme com Das weiße Band (A Fita Branca), filme que fala sobre o modo como a educação familiar interfere diretamente na educação social e política de um país. Rodado em alemão e em preto-e-branco, o filme se passa na Alemanha anterior à Primeira Guerra Mundial.
Vencedores da 65ª edição do Festival de Cannes
Palma de Ouro: Amour, de Michael Haneke – com menção aos atores Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva (França)
Grande Prêmio: Reality, do diretor Matteo Garrone (Itália)
Melhor Diretor: Carlos Reygadas, pelo filme Post Tenebras Lux (México)
Melhor Ator: Mads Mikkelsen pela atuação em Jagten (Dinamarca)
Melhor Atriz: Cristina Flutur e Cosmina Straton pelos papéis em Beyond The Hills (Romênia)
Melhor Roteiro: Beyond The Hills, do diretor Cristian Mungiu (Romênia)
Prêmio do Júri: The Angel’s Share, do diretor Ken Loach (Reino Unido)
Câmera de Ouro (melhor filme de diretor estreante): Beast of The Southern Wild, do diretor Benh Zeitlin (EUA)
Melhor curta-metragem: Silent, de L. Rezan Yesilbas (Turquia)
Observação: O destaque negativo do Festival, em minha opinião vai para o filme Na Estrada, de Walter Salles, que despertou tanta expectativa, e que infelizmente saiu de mãos abanando.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre, http://blogs.estadao.com.br e www.cineclick.com.br
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