"Divertido, charmoso, irônico, inspirador e com todo o potencial para se tornar um best-seller." - THE NEW YORK TIMES.
Quando Claire procurou a ioga, não sabia bem o que esperar. Queria aliviar a dor nas costas que a incomodava, ter um corpo mais forte e, quem sabe, aquele brilho místico do olhar dos iogues. Com um misto de esperança e descrença, ela deu o primeiro passo rumo a um processo de transformação que jamais imaginara.
Ressentida com o marido, exausta com a maternidade, irritada com a onipresença da mãe e oprimida pelas cobranças da sociedade, Claire estava vivendo um redemoinho de insatisfações. Mas como todos esperavam que ela fosse perfeita, vestia uma máscara de felicidade e seguia adiante.
No entanto, a ioga a colocou frente a frente com suas emoções. Ao ter de permanecer imóvel numa postura, lutando contra o fluxo incessante de pensamentos, o inevitável aconteceu. A angústia que tanto escondia de si mesma veio à tona.
Ela percebeu que o esforço exagerado para superar as dificuldades de cada postura era uma metáfora de sua vida: uma luta constante para provar que era melhor do que de fato se sentia.
Fazendo pose é a história de alguém que superou seus conflitos por meio da ioga e uma fascinante introdução ao universo dessa prática milenar. É, sobretudo, um relato sincero, surpreendente e cativante sobre o casamento, a maternidade e a busca de si mesmo.
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Às vezes é necessário estar a ponto de perder tudo para finalmente dar valor àquilo que se tem. Aos 31 anos, Claire Dederer parecia ter uma vida perfeita: casada, com uma linda filha, morando num charmoso chalé e trabalhando como crítica literária. Mas a realidade era bem diferente.
Profundamente marcada pelo divórcio dos pais, Claire vivia sufocada pela pressão de ser uma mãe perfeita, uma esposa amorosa, uma filha gentil, uma dona de casa criativa e dedicada.
Tantas cobranças externas e internas causavam uma melancolia que ela teimava em esconder do mundo. A ioga parecia se encaixar perfeitamente em sua personagem de supermulher. E ela precisava de uma fuga, de um momento só dela.
Mas o que era a ioga, afinal? Exercício? Meditação? As duas coisas? Um caminho para a iluminação? Uma baboseira inventada pelos orientais?
Embora cética, acreditando já ter esgotado sua cota de misticismo na infância ao lado da mãe hippie, e com medo de parecer uma louca descontrolada no meio de pessoas absolutamente serenas, Claire resolveu tentar.
Para sua surpresa, a ioga se revelou muito mais do que uma mistura de posturas acrobáticas e entoação de mantras. Quanto mais fundo ela explorava, mais descobria seu universo fantástico e transformador.
Aos poucos, a filosofia milenar colocou em xeque sua obsessão por ser boa em tudo. A postura da inversão sobre a cabeça mostrou-lhe a vida por um novo ângulo; o camelo a obrigou a abrir o peito e a liberar as emoções reprimidas; o corvo lembrou-a de que perder o equilíbrio às vezes pode ser mais valioso do que manter os pés no chão.
Durante os dez anos que este livro abrange, a vida de Claire passou por diversas mudanças: outro filho nasceu, seu casamento quase terminou, ela foi morar do outro lado do país, se afastou dos pais e finalmente foi capaz de identificar e enfrentar os fantasmas dos quais vinha fugindo a vida inteira.
Dados
336 páginas
14 x 21 cm
Brochura
R$ 29,90
Sobre o autor
Claire Dederer escreve reportagens, críticas e ensaios para importantes jornais e revistas, como Vogue, The New York Times, Slate, Yoga Journal, Real Simple e The Nation. Ela vive em Bainbridge Island, no estado de Washington, com o marido e os dois filhos.
Fonte: www.esextante.com.br
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