segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Crítica: Estrada 47, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Coprodução entre Brasil, Itália e Portugal, a trama se concentra na união e sobrevivência de soldados jogados numa guerra sem sentido que foi a 2ª Guerra Mundial. Diferente de outros filmes do gênero, a produção foge um pouco das cenas da guerra e se concentrando mais na construção física e mental dos personagens, que gradualmente vão mudando as suas opiniões com relação ao cenário em que foram jogados. Uma vez encarando os fatos, os protagonistas percebem que não há heróis e vilões no conflito, mas sim seres humanos comuns, que possuem famílias em casa lhe esperando e que somente irão conseguir um retorno, se o lado samaritano de cada um deles aflorar.

Embora Daniel de Oliveira (Festa da Menina Morta) seja o mais conhecido do elenco, seu desempenho se limita apenas como o soldado que observa os eventos que lhe acontecem a ele e aos seus colegas. Sua narração em off, por exemplo, tem muito mais destaque do que ele em si em cena. Em contrapartida Francisco Gaspar (Casa de Alice) é o que rouba a cena nos poucos momentos de humor e sua relação de amizade com um alemão ferido (Richard Sammel, de Bastardos Inglórios) que os guia para um caminho seguro (a tal estrada 47) é digna de nota.

Com um belo casamento entre fotografia e edição de arte, Estrada 47 é apenas uma pequena historia de inúmeras que aconteceram durante a 2ª Guerra Mundial, mas nem por isso deva ser esquecida.


Trailer

Fonte: www.youtube.com


Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

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