quinta-feira, 30 de março de 2017
Resultado do sorteio do 2º livro ‘Jardins Da Lua’ de Steven Erikson, Editora Arqueiro – Dia 30 de março.
Parabéns! Nicole Gonçalves dos Santos, vencedora do sorteio do livro ‘Jardins Da Lua’ de Steven Erikson.
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Resultado do sorteio do 1º livro ‘Jardins Da Lua’ de Steven Erikson, Editora Arqueiro – Dia 30 de março.
Parabéns! Érika Fernanda Rufo, vencedora do sorteio do livro ‘Jardins Da Lua’ de Steven Erikson.
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Sueca Ellen Tejle Vem a Santos Na Quinta-Feira Dia 06 de Abril.
Sueca Ellen Tejle vem a Santos na quinta-feira (06/04) para compartilhar sua experiência na luta pela igualdade de gênero no audiovisual
Com realização do Coletivo Vermelha e Mulheres do Audiovisual BRASIL, em parceria com Instituto Querô, evento acontece às 19h, na Unimonte
O Coletivo Vermelha e o Instituto Querô, em parceria com as Mulheres do Audiovisual BRASIL realizam na quinta-feira (06/04), uma palestra com a sueca Ellen Tejle sobre igualdade de gênero no audiovisual, racismo e sexismo. Ellen estará no Seminário Internacional sobre a Representatividade da Mulher no Audiovisual (dia 30 de março no Rio de Janeiro) e em seguida dá continuidade ao debate em Santos, em um bate-papo aberto ao público, na Universidade Monte Serrat - Unimonte, das 19h às 21 horas.
Essa é a segunda vez que Ellen vem ao Brasil para compartilhar sua experiência na luta pela igualdade de gênero no audiovisual e como a Suécia diminuiu a desigualdade, conseguindo com que 50% dos filmes financiados pelo Swedish Film Institute fossem dirigidos por mulheres.
Ellen Tejle é programadora e diretora da sala Bio Rio, em Estocolmo. É também promotora do selo Bechdel, que mede a presença feminina nos filmes, além de criadora da campanha A-rating, que classifica filmes de acordo com a representatividade feminina de seu conteúdo.
A palestra será feita em inglês com tradução consecutiva para o português. O evento também tem apoio da Unimonte e Prefeitura de Santos.
Os números da desigualdade
Em 2015, somente 38% dos filmes suecos foram dirigidos por mulheres. No Brasil, segundo dados da Ancine, somente 19% das obras registradas em 2015 foram dirigidas por mulheres.
Tratando-se de igualdade racial, o estudo da University of Southern Califórnia, analisou os filmes mais populares de Holywood entre 2007 e 2014 e menos de 15 (0,004% especificamente) foram dirigidos por diretores negros. No Brasil, segundo estudos do GEMAA (Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa da UERJ), somente 3% dos diretores dos filmes de maior bilheteria da última década são negros, sendo que não há mulheres negras nesses 3%.
O que isso representa? Qual o impacto disso na representação das mulheres no audiovisual? Como a Suécia diminuiu essa desigualdade, conseguindo que 50% dos filmes financiados pelo Swedish Film Institute sejam dirigidos por mulheres? O que mais há para conquistar? Tudo isso será debatido no bate-papo com Ellen Tejle.
Bate-papo com sueca Ellen Tejle na UNIMONTE
Quando: 06 de abril
Horário: 19h às 21h
Local: Auditório da Unimonte (Rua Comendador Martins, 52 - Vila Matias - Santos/SP)
Entrada: Gratuita
Fonte: Ivan De Stefano (Imprensa Querô).
quarta-feira, 29 de março de 2017
Editora Arqueiro Recomenda! ‘QUANDO A BELA DOMOU A FERA’ de ELOISA JAMES.
“Nada me faz correr para uma livraria mais rápido do que um romance novo de Eloisa James.” – Julia Quinn
“Uma brincadeira picante, prazerosa e romântica. Um verdadeiro exemplo de como se deve escrever um romance.” – People
“Quando a Bela domou a Fera tem uma trama que nos prende desde o primeiro capítulo, personagens que nos fazem acreditar que são pessoas de verdade (com quem nos preocupamos) e uma imagem lindamente detalhada da vida de três séculos atrás.” – Connecticut Post
Eleito um dos dez melhores romances de 2011 pelo Library Journal, Quando a Bela domou a Fera é uma deliciosa releitura de um dos contos de fadas mais adorados de todos os tempos. Piers Yelverton, o conde de Marchant, vive em um castelo no País de Gales, onde seu temperamento irascível acaba ferindo todos os que cruzam seu caminho. Além disso, segundo as más línguas, o defeito que ele tem na perna o deixou imune aos encantos de qualquer mulher.
Mas Linnet não é qualquer mulher. É uma das moças mais adoráveis que já circularam pelos salões de Londres. Seu charme e sua inteligência já fizeram com que até mesmo um príncipe caísse a seus pés. Após ver seu nome envolvido em um escândalo da realeza, ela definitivamente precisa de um marido e, ao conhecer Piers, prevê que ele se apaixonará perdidamente em apenas duas semanas.
No entanto, Linnet não faz ideia do perigo que seu coração corre. Afinal, o homem a quem ela o está entregando talvez nunca seja capaz de corresponder a seus sentimentos. Que preço ela estará disposta a pagar para domar o coração frio e selvagem do conde? E Piers, por sua vez, será capaz de abrir mão de suas convicções mais profundas pela mulher mais maravilhosa que já conheceu?
***
Os lábios dele eram como conhaque, como um veneno que desceu por suas costas e roubou seu ar. E a língua dele...
Piers não enfiou a língua onde não devia, como Augustus fazia. Em vez disso, contornou a junção dos lábios dela, um toque tão doce que ela abriu a boca, convidando-o a entrar. Ele não aceitou o convite. Sua língua vagava, deliciando-se com os lábios e provocando-os.
O coração dela batia cada vez mais rápido e ela queria... Ela queria...Sua língua encontrou a dele, brincou por um instante, saboreou a essência de Piers.
Então, finalmente – finalmente –, a mão que segurava a cabeça dela a puxou para perto, contra os contornos esguios e firmes do corpo. Piers inclinou a cabeça apenas um centímetro, mas Linnet, com todos os instintos enlouquecidamente alertas, sentiu o movimento, a mudança, a intenção dele.
O beijo dele não era uma adoração gentil. Era uma carícia selvagem, um beijo louco e apaixonado, tumultuado, roubado. Instintivamente, os braços dela envolveram o pescoço dele. Piers tinha o gosto do chá que bebera no café da manhã e de uma substância mais selvagem: desejo.
Era o tipo de beijo que um cavalheiro nunca, jamais, daria em uma dama.
E Linnet estava adorando.
FICHA TÉCNICA
GÊNERO: ROMANCE DE ÉPOCA
TÍTULO ORIGINAL: WHEN BEAUTY TAMED THE BEAST
TRADUÇÃO: THALITA UBA
FORMATO: 16 X 23 CM
NÚMERO DE PÁGINAS: 320
PESO: 0.45 KG
ACABAMENTO: BROCHURA
PREÇO: 39.90
E-BOOK - PREÇO: R$ 24.99
ELOISA JAMES
Eloisa James escreveu seu primeiro romance depois de se formar em Harvard, mas o manuscrito foi rejeitado por todas as editoras. Depois de obter mais alguns diplomas e arranjar emprego como professora especializada em Shakespeare, ela tentou novamente, dessa vez com mais sucesso. Mais de 20 best-sellers depois, ela dá cursos sobre Shakespeare na Fordham University, em Nova York, é mãe de dois filhos e, numa ironia particularmente deliciosa para uma autora de romances, é casada com um legítimo cavalheiro italiano.
Fonte: www.editoraarqueiro.com.br
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Programação ‘Cinemateca Paulo Amorim – Espaço Banrisul de Cinema’.
CINEMATECA PAULO AMORIM – ESPAÇO BANRISUL DE CINEMA, PROGRAMAÇÃO DE 30 DE MARÇO A 5 DE ABRIL DE 2017
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA PAULO AMORIM
FATIMA (Fatima - França, 2017, 80min). Direção de Philippe Faucon, com Soria Zeroual, Zita Hanrot, Kenza Noah Aïche. Imovision, 12 anos. Drama.
Sinopse: Fatima mora na França e cria sozinha suas duas filhas: Souad, de 15 anos, e Nesrine, de 18. Nascida na Argélia, Fatima fala muito mal o francês, condição que só lhe permite trabalhar como faxineira. Isso também dificulta a sua relação com as filhas, que fazem o possível para se integrar à sociedade onde vivem. O longa traz um olhar sensível sobre a condição feminina e a questão dos imigrantes na Europa.
Sessões: 15h e 19h
PARAÍSO (Ray – Rússia/Alemanha, 2016, 130min). Direção de Andreï Konchalovsky, com Yuliya Vysotskaya e Philippe Duquesne. Mares Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: O longa tem como pano de fundo a perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial. É neste ambiente trágico que se cruzam os destinos dos três protagonistas, todos apresentados como se estivessem em um depoimento: Olga, uma condessa russa exilada na França; Jules, um policial francês que colabora com os alemães; e Helmut, um oficial nazista. Vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Veneza, o longa foi um dos nove finalistas ao Oscar de melhor filme estrangeiro, representando a Rússia.
Sessões: 16h30min
SALA EDUARDO HIRTZ
EU NÃO SOU SEU NEGRO (I Am Not Your Negro - EUA/França/Bélgica, 2016, 95min). Documentário de Raoul Peck, com Samuel Jackson. Imovision, 12 anos.
Sinopse: Indicado ao Oscar de melhor documentário, o filme parte de escritos deixados por James Baldwin para refletir sobre momentos cruciais do racismo e intolerância nos Estados Unidos, incluindo os assassinatos de Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr., os três principais líderes negros da década de 60 nos Estados Unidos. O longa combina imagens jornalística da época e atuais, entrevistas de Baldwin e a narração de Samuel L. Jackson.
Sessões: 15h30min (não haverá esta sessão na sexta, sábado e domingo)
O APARTAMENTO (Forushande – Irã/França, 2017, 123min). Direção de Asghar Farhadi., com Shahab Hosseini e Rana Taraneh Alidoosti. Pandora Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Emad e Rana são casados e vivem em Teerã, onde participam de um grupo de teatro amador. Por conta de um problema estrutural no prédio onde moram, eles aceitam a oferta para viver no apartamento de um amigo – sem saber que, antes, a locatária era uma garota de programa. Ao mesmo tempo em que enfrentam os contratempos da nova vida, eles ensaiam a peça “A Morte do Caixeiro Viajante”, do norte-americano Arthur Miller. O filme foi o vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2017 – o diretor Asghar Farhadi já havia conquistado este prêmio em 2012, com “A Separação”.
Sessões: 17h15min (não haverá esta sessão na sexta, sábado e domingo)
PARA SEMPRE (Another Forever – Brasil/EUA, 2016, 75min). Direção de Juan Zapata, com Daniela Escobar e Marlon Moreno. Zapata Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Alice vive momentos de luto e depressão depois da perda do marido, marcada por muitas lembranças. Mas é preciso seguir em frente – e a viagem física e emocional segue por cinco países de três continentes. O filme já conquistou prêmios de melhor filme, melhor atriz e melhor ator coadjuvante em festivais da Colômbia e Estados Unidos.
Sessões: 19h30min
SALA NORBERTO LUBISCO
IRMÃ (Little Sister - Estados Unidos, 95min, 2016). Direção de Zach Clark, com Addison Timlin, Ally Sheedy, Keith Poulson. Supo Mungam Filmes, 14 anos. Comédia dramática.
Sinopse: Colleen já foi uma jovem gótica, mas decidiu abandonar a família e seus antigos hábitos para se tornar freira. Ela precisa reconsiderar suas certezas quando recebe um e-mail da mãe, contando que seu irmão voltou da guerra do Iraque e tem sequelas no corpo. Além de rever o irmão, este reencontro de Collen com o passado será determinante em vários outros aspectos.
Sessões: 15h15min
HIROSHIMA MEU AMOR (Hiroshima Mon Amoru – França/Japão, 1959, 95min). Direção de Alain Resnais, com Emmanuelle Riva e Eiji Okada. Zeta Filmes, 18 anos. Drama.
Sinopse: O primeiro longa-metragem do diretor francês Alain Resnais se tornou um clássico do cinema e um marco da Nouvelle Vague. A história acompanha o breve romance entre uma atriz francesa e um arquiteto japonês enquanto ela roda um filme em Hiroshima. Fazendo uso inovador do flashback, o longa destaca as memórias sofridas da mulher, que anos antes viveu um amor proibido com um soldado alemão. O filme volta às telas em cópia restaurada pelo selo clássica, da Zeta Filmes.
Sessões: 17h15min
PERSONAL SHOPPER (Personal Shopper - França, 2016, 110min). Direção de Olivier Assayas, com Kristen Stewart e Lars Eidinger. Imovision, 14 anos. Drama.
Sinopse: Maureen é uma jovem norte-americana que mora em Paris, onde trabalha como assistente de compras de uma celebridade. Mas o motivo de estar na capital francesa vai bem além do emprego: Maureen quer se comunicar com o irmão gêmeo, que morava em Paris e morreu recentemente por causa de um problema no coração. Entre lojas de grifes e joalherias caríssimas, a jovem precisa enfrentar seus medos e seus fantasmas. Com este filme, Olivier Assayas ganhou o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes – e repete a parceria com Kristen Stewart, elogiada em “Acima das Nuvens”.
Sessões: 19h
PREÇOS DOS INGRESSOS:
TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).
SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).
CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES.
ESTUDANTES DEVEM APRESENTAR CARTEIRA DE IDENTIDADE ESTUDANTIL. OUTROS CASOS: CONFORME LEI FEDERAL Nº 12.933/2013.
A MEIA-ENTRADA NÃO É VÁLIDA EM FESTIVAIS, MOSTRAS E PROJETOS QUE TENHAM INGRESSO PROMOCIONAL. OS DESCONTOS NÃO SÃO CUMULATIVOS.
Cinemateca Paulo Amorim
Rua dos Andradas, 736 - Porto Alegre RS
Fone (51) 3226-5787
Fonte: Programação e divulgação da Cinemateca Paulo Amorim, através de Mônica Kanitz.
terça-feira, 28 de março de 2017
“Em defesa da comida: um manifesto” e “Leonardo da Vinci: Um gênio em Milão” na Sessão Philos.
Sexta-feira, 31 de março, às 13h, no Mais Globosat
Para fechar a programação do mês da Sessão Philos no Mais Globosat, dia 31, será exibido o documentário “Em defesa da comida: um manifesto”. A produção traz o jornalista Michael Pollan questionando as razões para nossa alimentação se basear em produtos processados, disponibilizados de acordo com as prioridades da agroindústria e da indústria alimentícia. De Luca Lucini e Nico Malaspina, “Leonardo da Vinci: Um gênio em Milão” também vai ao ar neste dia. O filme apresenta as diferentes facetas do artista que se destacou nas mais diversas áreas como ciência, matemática, engenharia, entre outras, e foi responsável por obras antológicas como Mona Lisa e A Última Ceia.
DATA E HORÁRIO: Sextas, às 13h
REPRISES: Domingos (8h), terças (2h) e quintas (6h)
31/03 – “Em defesa da comida: um manifesto” e “Leonardo da Vinci: Um gênio em Milão”.
Sessão Philos no Mais Globosat
A Sessão Philos leva para o canal Mais Globosat uma seleção dos melhores documentários sobre arte, história, música, atualidades, ciência, povos e culturas. Todas as produções exibidas fazem parte da grade do Philos.
Sobre o Philos
Criado pela Globosat, o Philos não é um canal tradicional. Com um vasto acervo que reúne os melhores documentários e espetáculos inesquecíveis, Philos está disponível no modelo de subscription video on demand (SVOD), em que o espectador escolhe o momento e o conteúdo que deseja assistir, quantas vezes quiser, por meio de uma assinatura. Com produções de altíssima qualidade, Philos reúne documentários sobre arte, ciência, história, atualidades, música, povos e culturas; debates e entrevistas; e espetáculos de dança e música – tudo em alta definição (HD).
Fonte: APPROACH COMUNICAÇÃO, atr5avés de Priscila Antunes e Renata Ramos.
O Que Esperar da Comic Con Experience (CCXP) no Nordeste?
Criada em 2014, em São Paulo, a maior convenção de cultura pop da América Latina será realizada fora da capital paulistana pela primeira vez.
Os apaixonados por quadrinhos, cinema, literatura, vídeo game e cultura geek mundial podem ficar animados para a próxima edição do Comic Con Experience, que vai reunir milhares de fãs brasileiros em Abril.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Carro Aluguel, através Nayrison da Costa.
segunda-feira, 27 de março de 2017
Crítica: A Bela e a Fera (2017), através de Marcelo Castro Moraes.
Fonte: www.google.com.br/imagens
A primeira versão do conto de fadas A Bela e a Fera (1991) lançado pela Disney foi um sucesso arrebatador, tanto que arrecadou mais de R$ 100 milhões (um recorde para uma animação naquele tempo) e conseguindo o feito de se tornar o primeiro longa-metragem de animação a concorrer ao Oscar de melhor filme. A história é mesma da qual todos nós conhecemos: jovem camponesa chamada Bela (Emma Watson) é a mais bela e inteligente do vilarejo onde mora, mas pouco compreendida. Após o seu pai (Kevin Kline) se perder na floresta, ele acaba se refugiando em um grande castelo encantado, mas se tornando rapidamente prisioneiro de uma criatura horrenda que auto se intitula a Fera (Dan Stevens). Bela acaba salvando o seu pai, mas tendo que ficar no lugar dele e se tornando prisioneira no castelo.
Para os fãs do longa animado, o filme é bastante fiel ao clássico, contudo, se percebe um acréscimo dentro da história aqui e ali, não para que a trama seja estendida, mas sim para que os personagens sejam mais aprofundados, o início do filme, por exemplo, dá mais detalhes sobre a origem da Fera, e Bela ganha uma mãe cujo seu desaparecimento é revelado numa passagem até então inédita para o conto. Mas, se por um lado as passagens são fieis e melhoradas para essa nova versão, por outro, o elenco responsável para dar vida aos personagens, fica um pouco devendo. Por mais que Emma Watson se esforce como Bela, por exemplo, me dá a impressão que, quando ela se apresenta na trama cantando, ela está meio nervosa, não se soltando e atrapalhando assim a sua apresentação no início do filme. A imagem da Fera em si é um tanto que desapontadora, pois mesmo com os efeitos visuais de ponta atualmente, os criadores não conseguiram criar uma expressividade genuína para o personagem e se tornando inferior se comparada com a animação, o mesmo vale para os personagens que são objetos vivos dentro do castelo que, ao invés de possuírem expressões quase humanas, elas simplesmente quase não são vistas quando eles se apresentam em cena. Felizmente a ala dos vilões compensa a falta de melhores interpretações do longa-metragem, já que Luke Evans e Josh Gad dão um show em cena.
Os números musicais do filme é a alma da produção e faz a gente esquecer, das falhas, que eu citei. Com uma bela fotografia e edição de arte caprichada, os números musicais são praticamente os mesmos que nós já conhecemos pelo longa-metragem original, mas, moldados de forma tão rica e cheia de detalhes. Embora com os seus defeitos, A Bela e a Fera de 2017 é um belo filme para ser visto e revisto por pessoas de todas as idades.
Trailer
Fonte: www.youtube.com
Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.
Crítica: Fome de Poder, através de Marcelo Castro Moraes.
Fonte: www.google.com.br/imagens
Dirigido por John Lee Hancock (Um Sonho Possível), acompanhamos a jornada de Ray Kroc (Michael Keaton), que deseja passar de lanchonete a lanchonete para passar suas ideias, na criação de um melhor atendimento em determinado estabelecimento. Em uma de suas viagens, conhece os irmãos Dick e Mac McDonald, cuja lanchonete deles possui um atendimento rápido, organizado e apresentando um jeito incomum de comer um lanche naquele tempo (1954). Não demora muito para Ray querer fazer negócio com os irmãos, e assim expandir a ideia como uma franquia, mas ao mesmo tempo, despertando uma persistência e ambição fora do comum, dentro dele.
Assim como foi visto no filme A Rede Social, a marca McDonald nasceu através de uma ideia, mas que somente com ambição ela acabou indo tão longe. Já Fome de Poder não é um filme que fará a pessoa desistir de ir à lanchonete mais próxima, pois se levar isso a sério, então já comece a pensar em deixar de tomar Coca-Cola, ou qualquer marca alimentícia, pois, por trás da cortina sempre haverá uma história ruim para não ser descoberta pelos consumidores. O filme não se intimida em descascar cada camada dessa torre de Babel, do submundo dos negócios, cujo público é a peça principal que movimenta as engrenagens, para os donos de impérios como o McDonald’s ganharem mais e mais dinheiro.
Com um ritmo ágil, John Lee Hancock jamais deixa o seu filme sair dos trilhos, mesmo quando os bastidores do mundo dos negócios aparentam ser um tanto que complicados. Talvez isso muito se deva ao desempenho sempre competente de Michael Keaton, cujo modo de apresentação do seu personagem em cena não faz com que tenhamos raiva dele, mas sim fascinação pela energia que ele emana, mesmo quando certos questionamentos despertam lá no fundo de nós. Essa sensação acaba aumentando quando nos damos conta que os irmãos McDonald (Nick Offerman e John Carroll Lynch, ótimos) foram passados para trás no decorrer da história, mas ao mesmo tempo, questionamos o fato de como foram tão ingênuos perante o universo dos números dos negócios.
Fome de Poder é um filme que não nasceu para melhorar a imagem dos criadores de poderosas marcas alimentícias, mas sim provar que, para criação de um império, é preciso ambição e muito sangue frio.
Trailer
Fonte: www.youtube.com
Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.
domingo, 26 de março de 2017
Crítica: Com os Punhos Cerrados, através de Marcelo Castro Moraes.
Fonte: www.google.com.br/imagens
Dirigido por Luiz e Ricardo Pretti e Pedro Diogenes (Monstros) acompanhamos a cruzada de três amigos, Joaquim, João e Eugenio, cujo objetivo deles é passar os seus pensamentos através de uma rádio clandestina, para que assim as pessoas da cidade possam ouvir. O problema é que a população se encontra afogada em meio a mentiras e uma realidade plástica confortável e da qual elas não conseguem desvencilhar. Os poderosos e donos da cidade decidem então, capturar o trio custe o que custar.
Assim como, por exemplo, Branco sai e preto fica, esse longa-metragem possui uma linguagem que transita entre ficção e documentário, já que os próprios protagonistas, sendo interpretados pelos cineastas, não se desvencilham muito do que eles são na realidade. Com isso, temos um filme em que retrata um determinado e sombrio futuro, mas que sintetiza a nossa realidade atual, da qual cada vez mais se afunda graças a artimanhas de uma mídia sensacionalista e a serviço de poderosos que pagam a melhor quantia. No decorrer do filme, os discursos do trio fazem então todo o sentido, mesmo quando suas mensagens não causem o efeito desejado.
Embora aparente um orçamento curto, o filme é engenhoso ao usar uma fotografia escura, cujo seu teor sombrio combina com o cenário meio que opressor e nada acolhedor. Ao mesmo tempo, o início e o final do filme se desvencilham do principal conteúdo da trama, cujo cenário expandido de um deserto cheio de luz, se torna então o único lugar acolhedor para aqueles que buscam fugir de uma sociedade presa por correntes invisíveis. Mas se a luta não é ganha e um deserto se torna o único meio de fuga, para onde iremos então?
Com a participação da talentosa e bela atriz Samya De Lavor (Boi Neon), Com os Punhos Cerrados, é um pequeno filme que tem muito a dizer, mas que infelizmente muitos irão se fechar, sem querer ouvir a sua mensagem, e assim aceitar de bom grado as mentiras vindas de um sistema manipulador e hipócrita de nosso país.
Trailer
Fonte: www.youtube.com
Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.
sábado, 25 de março de 2017
Crítica: Personal Shopper, através de Marcelo Castro Moraes.
Fonte: www.google.com.br/imagens
Em Personal Shopper, dirigido por Olivier Assayas, Kristen Stewart vive Maurren uma assistente para celebridades, cujo seu principal trabalho é comprar roupas e fazer outros afazeres para os seus patrões estrelares. Fora dos seus afazeres, Maureen sofre pela perda do seu irmão gêmeo, mas ao mesmo tempo, acredita que possui o dom de se comunicar com os mortos e tenta então se comunicar com ele. Porém, uma inesperada situação faz com que ela tome um caminho inesperado e dando de encontro com situações das quais ela mesma não se imaginava estar.
Oscilando entre suspense e o sobrenatural, Assayas jamais entrega por inteiro, sobre qual gênero o filme se trata, mas fazendo com que a gente escolha e acredite sobre o que nós vimos e optamos em acreditar. O filme tem todos os ingredientes dos gêneros citados, mas moldados de uma forma na qual duvidemos do óbvio e nos brindando com cenas das quais nos deixam confusos, mas ao mesmo tempo fazendo a gente não desgrudar da cadeira. Isso gera total atenção para aqueles que forem assistir, mas não é algo que soe complicado, mas sim para ser apreciado, pois é uma bela aula de direção e de ideias já aproveitadas em outros filmes.
Embora ainda todos se lembrem de sua atuação na saga Crepúsculo, Kristen Stewart cada vez mais está se desvencilhando da imagem daqueles filmes e nos brindando com papeis dos quais exigem algo mais dela. Não que ela já tenha provado que é uma atriz diversificada, mas é graças as suas últimas escolhas, como Acima das Nuvens, também dirigido por Assayas, e Café Socialite de Wood Allen, que fazem com que prestemos mais atenção em seus desempenhos.
Com final simples, mas feito de uma forma corajosa, Personal Shopper é aquele tipo de filme no qual não termina quando as luzes se ascendem, mas sim continua em nossas mentes.
Trailer
Fonte: www.youtube.com
Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.
sexta-feira, 24 de março de 2017
Tela Indígena na Sala Redenção – Cinema Universitário.
Tekowe Nhepyrun - A Origem da alma (Brasil, 2016, 50min) Dir. Alberto Alvarez
Para nós Guarani, a alma é a conexão entre o corpo e o espírito. O documentário A Origem da Alma. Apresenta o depoimento dos mais velhos da aldeia Yhowy, Guaíra, Paraná, compartilhando conhecimentos sobre a origem do modo de ser Guarani.
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Cordilheira da Amora II (Brasil, 2016 , 10 min) dir. Jamille Fortunatto
A indiazinha Guarani Kaiowá Carine Martines vive na vila indígena de Amambai, no Mato Grosso do Sul, e transforma seu quintal em um experimento do mundo.
19 de abril – quarta-feira – 19h
Tela Indígena
Sala Redenção – Cinema Universitário
Endereço: Avenida Paulo Gama, 98-178 - Farroupilha, Porto Alegre - RS, 90040-060
Fonte: Departamento de Difusão Cultural, através de Tânia Cardoso de Cardoso, Coordenadora e curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário.
Cinemas em Rede na Sala Redenção – Cinema Universitário.
Recado pro mundão (Brasil, 2017, 90min) dir. Diogo Noventa
O que meninos e meninas que estão na Fundação CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), em São Paulo, têm a dizer sobre sua vida e sobre o mundo em que vivem? Em entrevista feita com o diretor Diogo Noventa, eles vão ter a oportunidade de deixar um recado para as pessoas que assistirão às suas entrevistas e, numa conversa mais intimista, vão revelar suas opiniões sobre temas como família, cultura, violência e comportamento. Após a sessão, debate via web-conferência com Diogo Noventa.
20 de abril – quinta-feira – 19h
Cinemas em Rede
Sala Redenção – Cinema Universitário
Endereço: Avenida Paulo Gama, 98-178 - Farroupilha, Porto Alegre - RS, 90040-060
Fonte: Departamento de Difusão Cultural, através de Tânia Cardoso de Cardoso, Coordenadora e curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário.
Sessões Especiais de Lançamento na Sala Redenção – Cinema Universitário.
Corpo delito (Brasil, 2017, 74min) dir. Pedro Rocha
Em abril teremos duas sessões especiais de lançamento em Porto Alegre: Corpo delito (2017), de Pedro Rocha, e Guarnieri (2017) de Francisco Guarnieri. Os dois filmes tiveram ótimas passagens pelo Festival de Tiradentes e está com duas sessões de lançamento na Sala Redenção.
Corpo delito (Brasil, 2017, 74min) dir. Pedro Rocha
Um filme híbrido, dirigido por Pedro Rocha, que se vale tanto de recursos do documentário observacional quanto do roteiro de ficção para contar a história de Ivan, um homem que saiu da cadeia, mas continua preso a uma tornozeleira eletrônica.
10 de abril – segunda-feira – 19h
11 de abril – terça-feira – 16h
Guarnieri (Brasil, 2017, 72min) Francisco Guarnieri
Conta história do ator de grande sucesso na televisão, autor fundamental na história do teatro brasileiro e imagem-síntese do artista engajado. Dirigido pelo seu neto Francisco Guarnieri, a obra reflete sobre o papel do indivíduo na sociedade, na arte e na família.
24 de abril – segunda-feira – 19h
25 de abril – terça-feira – 16h
Sessões Especiais de Lançamento
Sala Redenção – Cinema Universitário
Endereço: Avenida Paulo Gama, 98-178 - Farroupilha, Porto Alegre - RS, 90040-060
Fonte: Departamento de Difusão Cultural, através de Tânia Cardoso de Cardoso, Coordenadora e curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário.
Cinema Clássicos Sci-Fi na Sala Redenção – Cinema Universitário.
Eles vivem! (1988), de John Carpenter
A Sala Redenção – Cinema Universitário abre sua programação de 2017 com mais uma programação em parceria com Sesc/RS. De 27 de março a 28 de abril exibiremos uma seleção de filmes de ficção científica. A mostra Cinema Clássicos (SCI-FI) é composta por 06 (seis) grandes obras-primas que marcaram época: Eles vivem! (1988), de John Carpenter; A Ameaça que Veio do Espaço (1953), de Jack Arnold; O Planeta Proibido (1956), de Fred M. Wilcox; O Planeta dos Vampiros (1965), de Mario Bava; Os Malditos (1963), de Joseph Losey; e Fuga no Século 23 (1976). Para aqueles que gostam de filmes que abordam viagens no tempo, universos paralelos, alienígenas, robôs e eventos sobrenaturais poderão se deleitar com os longas presentes na programação. No dia 27, às 19h, exibiremos O planeta Proibido (1957), que conta a história de uma expedição para verificar uma colônia de cientistas em um planeta distante. O roteiro é de Cyril Hume, baseado em Planeta Fatal de Irving Block e Allen Adler, que por sua vez foi inspirada em A tempestade de William Shakespeare. O longa é um dos clássicos absolutos do gênero. É também considerado a primeira tentativa de combinar ficção científica a um grande orçamento com os melhores efeitos especiais possíveis na época.
A Mostra Cinema Clássico (SCI-FI) abre a programação 2017 na Sala Redenção, que no mês de abril está completando 30 anos de existência. Durante todo o ano teremos programações especiais para comemorar a data.
Comemorem conosco!
A Ameaça que veio do Espaço (It came from Outer Space, EUA, 1953, 81 min) Dir. Jack Arnold
27 de março- segunda-feira – 16h
03 de abril – segunda-feira – 16h
04 de abril – terça-feira – 16h
12 de abril – quarta-feira – 19h
13 de abril – quinta-feira – 16h
20 de abril – quinta-feira – 16h
26 de abril – quarta-feira – 19h
No interior do Arizona, um astrônomo descobre que uma espaçonave caiu no deserto, mas ninguém acredita nele.
O Planeta Proibido (Forbidden Planet, EUA, 1956, 99 min) Dir. Fred Wilcox
27 de março- segunda-feira – 19h
28 de março- terça-feira – 16h
04 de abril – terça-feira – 19h
05 de abril - quarta-feira – 16h
17 de abril – segunda-feira – 16h
27 de abril – quinta-feira – 16h
Inspirado em “A Tempestade”, de Shakespeare, narra uma expedição para verificar uma colônia de cientistas em um planeta distante.
Os Malditos (These are the Damned, EUA, 1963, 95 min) Dir. Joseph Losey
28 de março - terça-feira – 19h
29 de março - quarta-feira – 16h
05 de abril - quarta-feira – 19h
06 de abril - quinta-feira – 16h
18 de abril – terça-feira – 16h
27 de abril – quinta-feira – 19h
Um turista americano, o jovem líder de uma gangue e sua problemática irmã acabam presos num complexo secreto que faz experiências com crianças.
O Planeta dos Vampiros (Terrore nello Spazio, Itália/Espanha, 1965, 88 min) Dir. Mario Bava
29 de março- quarta-feira – 19h
30 de março- quinta-feira – 16h
06 de abril – quinta-feira – 19h
07 de abril - sexta-feira – 16h
18 de abril – terça-feira – 19h
19 de abril – quarta-feira – 16h
28 de abril – sexta-feira – 16h
Ao chegar em um planeta, a tripulação de uma missão de investigação começa a lutar entre si, sem compreender o motivo.
Fuga no Século 23 (Logan’s Run, EUA, 1976, 119 min) Dir. Michael Anderson
30 de março- quinta-feira – 19h
31 de março- sexta-feira – 16h
07 de abril - sexta-feira – 19h
10 de abril - segunda-feira – 16h
13 de abril – quinta-feira – 19h
24 de abril – segunda-feira – 16h
No século 23, a vida é perfeita e cheia de prazeres. Porém, aos 30 anos, todos devem morrer. Quando chega a sua vez, Logan resolve fugir.
Eles Vivem (They Live, EUA, 1988, 93 min) Dir. John Carpenter
31 de março- sexta-feira – 19h
03 de abril - segunda-feira – 19h
11 de abril - terça-feira – 19h
12 de abril – quarta-feira – 16h
25 de abril – terça-feira – 19h
26 de abril – quarta-feira – 16h
Operário descobre um par de óculos que o permite ver que alienígenas dominaram a Terra, controlando os humanos através de propagandas subliminares.
Cinema Clássicos Sci-Fi
Sala Redenção – Cinema Universitário
Endereço: Avenida Paulo Gama, 98-178 - Farroupilha, Porto Alegre - RS, 90040-060
Fonte: Departamento de Difusão Cultural, através de Tânia Cardoso de Cardoso, Coordenadora e curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário.
quinta-feira, 23 de março de 2017
Curso Trilogia Godfather – Tradição, Família & Poder.
Apresentação
No final dos anos 1960, a efervescência cultural e social da América provocou mudanças nos temas, na forma de produção e nas próprias influências sofridas pelos filmes produzidos nos cinema norte-americano, no que foi o início da chamada Nova Hollywood. Um dos filmes mais celebrados desse período, tanto pelos resultados criativos como pelo impacto social e cultural obtido foi O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972) baseado no best-seller de Mario Puzo, que marcou a história do cinema e constituiu-se ao longo dos 18 anos seguintes, em uma trilogia.
De uma obra inicialmente destinada a se tornar um mero produto de segunda classe, a adaptação encontrou, no jovem Francis Ford Coppola, um surpreendente artista disposto defender suas ideias a ponto de transformar uma adaptação problemática em um filme referencial. Coppola manteve a base da história de Puzo, mas ampliou um livro problemático, usando de recursos da linguagem cinematográfica, até torná-lo a epítome dos filmes de gângster e, talvez, do próprio cinema norte-americano contemporâneo.
Sempre lembrado pelos fãs por cenas emblemáticas, frases absorvidas pela cultura popular e histórias de bastidores, os três filmes também dividem opiniões na busca pelo "ponto alto" da trilogia. Um mergulho que vá além dos elementos já conhecidos e discutidos normalmente relacionados à pré-produção e filmagens vai revelar que os três filmes na verdade devem ser compreendidos como uma só obra. Assim, identificamos seu grande tema de fundo e a forma como os elementos da linguagem cinematográfica podem ser compreendidos, através da análise fílmica, para ampliar a compreensão da trilogia como um todo.
Objetivos
O Curso Trilogia Godfather – Tradição, Família & Poder, ministrado por Fábio Rockenbachvai, oferece uma visão baseada na Análise Fílmica da trilogia O Poderoso Chefão, estabelecendo como recursos da linguagem audiovisual que determinam a compreensão dos três filmes e suas relações, a partir do olhar sobre elementos da mise-en-scène, das propriedades discursivas da câmera, da montagem e de paralelos narrativos estabelecidos ao longo dos filmes.
A partir da análise de diferentes códigos fílmicos e não-fílmicos, o curso analisará a construção narrativa, os paralelos estabelecidos ao longo da trilogia, as alegorias construídas a partir do cenário, do figurino, dos arcos dramáticos, da trilha e dos principais temas em torno dos quais se constrói a tragédia de Michael Corleone e da mais conhecida família mafiosa da cultura popular.
Público alvo
Esta atividade se destina a qualquer interessado.
Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.
Conteúdos
Aula 1
- Preparando o olhar
a) Introdução sobre elementos discursivos e códigos audiovisuais;
b) As propriedades de discurso da câmera, encenação, mise-en-scéne, som e a importância de sua compreensão para a interpretação e o sentido do filme através da análise fílmica.
- O Poderoso Chefão
a) Do livro para as telas: o impacto do filme na cultura popular e a importância de Coppola para a transposição;
b) Adaptar para o cinema, mais do que transpor: livro x filme;
c) A compreensão da série como um só filme - uma visão em construção.
- Estrutura narrativa dos três filmes
- Trama e sub-trama
a) A rotina de uma família mafiosa siciliana vista de dentro;
b) A tragédia de Michael e a eterna comparação com o pai;
c) Paralelos narrativos estabelecendo o tema principal.
Aula 2
- A religião e seu papel na tragédia de Michael Corleone
- O papel feminino na trama
- Montagem linear e paralela construindo significados
- Rimas visuais
- Análise de cenas
a) A terra da liberdade;
b) Composição e hierarquia;
c) Identificação;
d) Enquadramento e discurso;
e) Alegoria, citação e discurso visual;
f) O som como discurso.
Ministrante: Fábio Rockenbach
Jornalista, e especialista em Cinema e Linguagem Audiovisual e mestre em recepção literária. Foi editor cultural do grupo Diário da Manhã (Passo Fundo) de 2007 a 2010. Professor da Faculdade de Artes e Comunicação da UPF (Universidade de Passo Fundo), nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Artes Visuais, onde leciona a cadeira de Estilo e Processos Cinematográficos. É coordenador do projeto de extensão Ponto de Cinema, fundador e coordenador do Núcleo de Estudos em Cinema da mesma universidade e analista audiovisual na Revista Moviement. Coautor do livro "Poder e Sociedade no Castelo de Cartas" em que analisa o uso de recursos da linguagem audiovisual na série House of Cards, da Netflix.
Curso ‘Trilogia Godfather: Tradição, Família & Poder’ de Fábio Rockenbach
Datas: 08 e 09 / Abril (sábado e domingo)
Horário: 14h às 17h
Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)
Local: Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)
Investimento: R$ 85,00
* À Vista (p/depósito bancário): R$ 80,00 (desc. 6%)
Formas de pagamento: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)
Material: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)
Inscrições: cinemacineum.blogspot.com.br
Informações: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714
Realização: Cine UM Produtora Cultural
Fonte: Cine UM Produtora Cultural.
Associação Brasileira de Cinematografia – ABC Realiza a Semana ABC 2017.
De 10 a 12 de maio, na Cinemateca Brasileira – SP
A cerimônia de premiação da décima sétima edição do Prêmio ABC encerra o evento no dia 13 de maio
As principais novidades do setor audiovisual no Brasil e no mundo podem ser conhecidas durante a Semana ABC, que acontece entre os dias 10 e 12 de maio, na Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino – São Paulo).
Evento anual, aberto ao público, promovido desde 2002 pela Associação Brasileira de Cinematografia, a Semana ABC tem o objetivo de apresentar ao mercado, estudantes e profissionais do audiovisual novas tendências de trabalho e gerar reflexão em torno de temas variados por meio de conferências, painéis e debates, que reúnem personalidades de diversas áreas do setor, do Brasil e do exterior, além de outras atividades, como exposições de equipamentos.
Na cerimônia de encerramento da Semana ABC, dia 13 de maio, serão anunciados os ganhadores do Prêmio ABC 2017, quando serão prestigiados os profissionais que mais se destacaram na cinematografia brasileira em 2016. Os trabalhos que concorrem ao Prêmio podem ser conhecidos no site da ABC: www.abcine.org.br.
A Semana ABC contará com mais de dez mesas com diversos temas, como a participação das mulheres no audiovisual brasileiro, além das tradicionais voltadas à educação, som, direção de arte e montagem. Um espaço de exposição de equipamentos e serviços também estará disponível ao público das 9h às 20h.
Durante a Semana ABC 2017 também será realizada a 2ª Assembleia da recém-criada Federação Latino-Americana de Autores de Fotografia Cinematográfica - FELAFC, da qual a ABC é afiliada, com a presença de representantes dos oito países que a compõe (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, Uruguai e Venezuela).
Após o termino da Semana ABC, todo o conteúdo das mesas estará disponível para visualização no site www.abcine.org.br.
Prêmio ABC/2017
Nesta décima sétima edição, a ABC premiará nove categorias: Melhor Direção de Fotografia em Longa-Metragem de Ficção; Melhor Direção de Arte em Longa-Metragem de Ficção; Melhor Montagem em Longa-Metragem de Ficção; Melhor Som em Longa-Metragem de Ficção; Melhor Direção de Fotografia para Documentário em Longa-Metragem; Melhor Direção de Fotografia para Curta-Metragem; Melhor Direção de Fotografia para Série de TV; Melhor Direção de Fotografia para Filme Publicitário e Melhor Direção de Fotografia para Filme Estudantil.
Nas edições anteriores foram premiados filmes como Chatô, o Rei do Brasil (Guilherme Fontes), que arrematou os quatro principais prêmios no ano passado, O Palhaço (Selton Mello), Ensaio sobre a Cegueira (Fernando Meirelles), O Cheiro do Ralo (Heitor Dhalia), Tropa de Elite (José Padilha) e O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Cao Hamburger), entre outros.
Fonte: Danielle de Noronha.
quarta-feira, 22 de março de 2017
Editora Arqueiro Recomenda! ‘Irmãos de Sangue’ de Nora Roberts.
Nora Roberts já vendeu 500 milhões de livros no mundo.
“Como qualquer livro escrito por Nora Roberts, este é fantástico. Nora cria uma paisagem pitoresca e sombria.” – The Best Reviews
A misteriosa Pedra Pagã sempre foi um local proibido na floresta Hawkins. Por isso mesmo, é o lugar ideal para três garotos de 10 anos acamparem escondidos e firmarem um pacto de irmandade. O que Caleb, Fox e Gage não imaginavam é que ganhariam poderes sobrenaturais e libertariam uma força demoníaca.
Desde então, a cada sete anos, a partir do sétimo dia do sétimo mês, acontecimentos estranhos ocorrem em Hawkins Hollow. No período de uma semana, famílias são destruídas e amigos se voltam uns contra os outros em meio a um inferno na Terra.
Vinte e um anos depois do pacto, a repórter Quinn Black chega à cidade para pesquisar sobre o estranho fenômeno e, com sua aguçada sensibilidade, logo sente o mal que vive ali. À medida que o tempo passa, Caleb e ela veem seus destinos se unirem por um desejo incontrolável enquanto percebem a agitação das trevas crescer com o potencial de destruir a cidade.
Em Irmãos de sangue, Nora Roberts mostra uma nova faceta como escritora, dando início a uma trilogia arrebatadora em que o amor é a força necessária para vencer os sombrios obstáculos de um lugar dominado pelo mal.
***
As nuvens se agitaram, encobrindo a enorme lua e ofuscando o brilho das estrelas. O sangue deles, misturado, pingou e caiu no chão. O vento uivou furioso. As chamas da pequena fogueira se ergueram como uma torre e os três foram arremessados para longe. Houve uma explosão de luz como se as estrelas tivessem se despedaçado.
E algo saiu daquela escuridão gelada, daquele chão que tremia. Algo enorme e horrível. Olhos injetados e cheios de fome.
– O que foi aquilo? Você viu? – gritou Fox com uma voz aguda.
– Alguma coisa estava aqui. – Gage agarrou o ombro de Cal. – Eu senti algo acontecer dentro de mim. Então... vocês viram? Era algum tipo de urso?
– Não era um urso – garantiu Cal. – Era o que já estava neste lugar havia muito tempo.
Ele fechou os olhos, depois os abriu para encarar seus amigos.
– Consigo enxergar sem meus óculos!
Tremendo, Gage ergueu sua camisa e se virou de costas.
– Cara, seus machucados desapareceram – comentou Fox.
– Era um demônio – disse Cal. – E nós o libertamos.
FICHA TÉCNICA
GÊNERO: ROMANCE
TÍTULO ORIGINAL: BLOOD BROTHERS
TRADUÇÃO: MARIA CLARA DE BIASE
FORMATO: 16 X 23 CM
NÚMERO DE PÁGINAS: 288
PESO: 0.44 KG
ACABAMENTO: BROCHURA
PREÇO: R$ 39.90
E-BOOK - PREÇO: R$ 24.99
NORA ROBERTS
Nora Roberts começou a escrever em 1979. Depois de várias rejeições, seu primeiro livro, Almas em chamas, foi publicado em 1981. Desde então, ela não parou mais.
Sucesso em todo o mundo, Nora já escreveu mais de 200 livros, publicados em mais de 35 países e traduzidos para 25 idiomas. Seus títulos são presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times.
Nora tem mais de 400 milhões de livros impressos e foi à primeira mulher a figurar no Romance Writers of America Hall of Fame. Também recebeu diversos prêmios por vários de seus livros, entre eles o Golden Medallion, da Romance Writers of America, o RITA e o Quill. O jornal The New Yorker já a chamou de “a romancista favorita dos Estados Unidos”.
Fonte: www.editoraarqueiro.com.br
Patrocínio:
Programação ‘Cinemateca Paulo Amorim – Espaço Banrisul de Cinema’.
CINEMATECA PAULO AMORIM – ESPAÇO BANRISUL DE CINEMA, PROGRAMAÇÃO DE 23 A 29 DE MARÇO DE 2017
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA PAULO AMORIM
EU NÃO SOU SEU NEGRO (I Am Not Your Negro - EUA/França/Bélgica, 2016, 95min). Documentário de Raoul Peck, com Samuel Jackson. Imovision, 12 anos.
Sinopse: Indicado ao Oscar de melhor documentário, o filme parte de escritos deixados por James Baldwin para refletir sobre momentos cruciais do racismo e intolerância nos Estados Unidos, incluindo os assassinatos de Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr., os três principais líderes negros da década de 60 nos Estados Unidos. O longa combina imagens jornalística da época e atuais, entrevistas de Baldwin e a narração de Samuel L. Jackson.
Sessões: 15h30min e 19h15min
PERSONAL SHOPPER (Personal Shopper - França, 2016, 110min). Direção de Olivier Assayas, com Kristen Stewart e Lars Eidinger. Imovision, 14 anos. Drama.
Sinopse: Maureen é uma jovem norte-americana que mora em Paris, onde trabalha como assistente de compras de uma celebridade. Mas o motivo de estar na capital francesa vai bem além do emprego: Maureen quer se comunicar com o irmão gêmeo, que morava em Paris e morreu recentemente por causa de um problema no coração. Entre lojas de grifes e joalherias caríssimas, a jovem precisa enfrentar seus medos e seus fantasmas. Com este filme, Olivier Assayas ganhou o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes – e repete a parceria com Kristen Stewart, elogiada em “Acima das Nuvens”.
Sessões: 17h15min
SALA EDUARDO HIRTZ
PARA SEMPRE (Another Forever – Brasil/EUA, 2016, 75min). Direção de Juan Zapata, com Daniela Escobar e Marlon Moreno. Zapata Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Alice vive momentos de luto e depressão depois da perda do marido, marcada por muitas lembranças. Mas é preciso seguir em frente – e a viagem física e emocional segue por cinco países de três continentes. O filme já conquistou prêmios de melhor filme, melhor atriz e melhor ator coadjuvante em festivais da Colômbia e Estados Unidos.
Sessões: 15h
O APARTAMENTO (Forushande – Irã/França, 2017, 123min). Direção de Asghar Farhadi, com Shahab Hosseini e Rana Taraneh Alidoosti. Pandora Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Emad e Rana são casados e vivem em Teerã, onde participam de um grupo de teatro amador. Por conta de um problema estrutural no prédio onde moram, eles aceitam a oferta para viver no apartamento de um amigo – sem saber que, antes, a locatária era uma garota de programa. Ao mesmo tempo em que enfrentam os contratempos da nova vida, eles ensaiam a peça “A Morte do Caixeiro Viajante”, do norte-americano Arthur Miller. O filme foi o vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2017 – o diretor Asghar Farhadi já havia conquistado este prêmio em 2012, com “A Separação”.
Sessões: 16h30min
HIROSHIMA MEU AMOR (Hiroshima Mon Amoru – França/Japão, 1959, 95min). Direção de Alain Resnais, com Emmanuelle Riva e Eiji Okada. Zeta Filmes, 18 anos. Drama.
Sinopse: O primeiro longa-metragem do diretor francês Alain Resnais se tornou um clássico do cinema e um marco da Nouvelle Vague. A história acompanha o breve romance entre uma atriz francesa e um arquiteto japonês enquanto ela roda um filme em Hiroshima. Fazendo uso inovador do flashback, o longa destaca as memórias sofridas da mulher, que anos antes viveu um amor proibido com um soldado alemão. O filme volta às telas em cópia restaurada pelo selo clássica, da Zeta Filmes.
Sessões: 19h
SALA NORBERTO LUBISCO
ALEKSANDR NEVSKY (URSS, 1938, 108min, P&B). Direção e roteiro de Serguey Eisenstein. Mosfilm, 14 anos. Drama.
Sinopse: Na primeira metade do século 13, o príncipe russo Alexandr Nevsky organiza um exército popular para derrotar os Cavaleiros Teutônicos. O filme, restaurado em 2015, tem trilha sonora assinada por Sergei Prokofiev. O longa integra a série O longa integra a Série Cinema Soviético, com títulos do famoso estúdio MosFilm.
Sessões: 15h
EU, DANIEL BLAKE (I, Daniel Blake - Reino Unido-França-Bélgica, 100min, 2016). Direção de Ken Loach, com Dave Johns, Hayley Squires, Dylan McKiernan. Imovision, 12 anos. Drama.
Sinopse: O diretor Ken Loach, de 80 anos, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes com mais este drama social, um tema recorrente em sua trajetória. O filme acompanha a saga de um carpinteiro britânico de 59 anos que fica impossibilitado de trabalhar por conta de um problema no coração. Depois de um período afastado, Blake precisa seguir recebendo os benefícios concedidos pelo governo - mas tudo fica mais complicado pelo fato de ele ser um analfabeto digital. Durante seu périplo para vencer as burocracias, ele conhece Katie, a mãe solteira de duas crianças que também não tem condições financeiras para se manter.
Sessões: 17h
IRMÃ (Little Sister - Estados Unidos, 95min, 2016). Direção de Zach Clark, com Addison Timlin, Ally Sheedy, Keith Poulson. Supo Mungam Filmes, 14 anos. Comédia dramática.
Sinopse: Colleen já foi uma jovem gótica, mas decidiu abandonar a família e seus antigos hábitos para se tornar freira. Ela precisa reconsiderar suas certezas quando recebe um e-mail da mãe, contando que seu irmão voltou da guerra do Iraque e tem sequelas no corpo. Além de rever o irmão, este reencontro de Collen com o passado será determinante em vários outros aspectos.
Sessões: 19h
PREÇOS DOS INGRESSOS:
TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).
SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).
CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES.
ESTUDANTES DEVEM APRESENTAR CARTEIRA DE IDENTIDADE ESTUDANTIL. OUTROS CASOS: CONFORME LEI FEDERAL Nº 12.933/2013.
A MEIA-ENTRADA NÃO É VÁLIDA EM FESTIVAIS, MOSTRAS E PROJETOS QUE TENHAM INGRESSO PROMOCIONAL. OS DESCONTOS NÃO SÃO CUMULATIVOS.
Cinemateca Paulo Amorim
Rua dos Andradas, 736 - Porto Alegre RS
Fone (51) 3226-5787
Fonte: Programação e divulgação da Cinemateca Paulo Amorim, através de Mônica Kanitz.
‘Real - O Plano Por Trás da História’ Ganha Trailer com Música dos Titãs.
Legenda da foto (da esquerda para a direita): Fernando Henrique Cardoso (Norival Rizzo - sentado), Winston Fritsch (Fernando Eiras - primeiro de pé), Gustavo Franco (Emilio Orciollo Netto - segundo de pé), Pedro Malan (Tato Gabus Mendes - terceiro de pé), Pérsio Arida (Guilherme Weber - quarto de pé) e André Lara Resende (Wladimir Candini - quinto de pé)
Com Emilio Orciollo Netto, Paolla Oliveira, Cassia Kis, Mariana Lima e Norival Rizzo, longa estreia 18 de maio nos cinemas
Elenco do filme O filme "Real - O Plano Por Trás da História", uma livre adaptação do livro "3.000 Dias no Bunker - Um Plano na Cabeça e um País na Mão", de Guilherme Fiuza, estreia em 18 de maio nos cinemas.
Com direção de Rodrigo Bittencourt, ‘Real - O Plano Por Trás da História’ reúne os atores Emílio Orciollo Netto, Norival Rizzo, Paolla Oliveira, Mariana Lima, Bemvindo Sequeira, Tato Gabus Mendes, Juliano Cazarré, Cássia Kis e Klebber Toledo, entre outros.
O longa ficcional baseado em fatos reais retrata a criação do Plano Real, por meio de uma narrativa que percorre os governos dos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, até a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência.
Filmado em Brasília e São Paulo, o filme destaca o papel do economista Gustavo Franco, interpretado por Emílio Orciollo Netto, ao lado de outros seis economistas, protegidos em uma espécie de "Bunker" contra vários tipos de pressões, para acabar com a hiperinflação e criar o Plano Real.
Integra a trilha sonora do trailer, que destaca a arquitetura monumental de Brasília, a música "Será que é isso que eu necessito?", do sétimo disco dos Titãs, Titanomaquia, na voz de Sérgio Britto. A música conquistou o prêmio de melhor vídeo clip da MTV em 1993, quando nascia o Plano Real.
O filme é uma produção da LightHouse Produções Cinematográficas e Maristela Filmes, com distribuição da Downtown Filmes e Paris Filmes, com o apoio da Globo Filmes.
Sinopse: Brasília, maio de 1993. O país está nas cordas. A inflação chega a 40% ao mês. Os salários derretem. O desemprego é recorde e a moeda foi reduzida a pó. Após uma sequência de planos econômicos que não surtiram efeito, o país é levado à beira da hiperinflação, ao impeachment de um presidente, a uma crise de abastecimento, a demissões em massa, entre outras graves consequências. Fernando Henrique Cardoso, então o quarto Ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, forma uma seleta equipe econômica que, protegida em um bunker contra pressões políticas, mergulha na missão de reforma do Estado com a finalidade de controlar a inflação e cria o Plano Real.
Trailer
Ficha técnica
Elenco: Emílio Orciollo Netto, Norival Rizzo, Paolla Oliveira, Mariana Lima, Bemvindo Sequeira, Tato Gabus Mendes, Cassia Kis, Klebber Toledo
Direção: Rodrigo Bittencourt
Roteiro: Mikael Faleiros de Albuquerque
Produção: Ricardo Fadel Rihan
Coprodução: Marco Antônio Audrá
Produção executiva: Ivan Teixeira e José Paulo Lanyi
Produtoras: LightHouse Produções Cinematográficas, Maristela Filmes
Distribuição: Downtown Filmes e Paris Filmes
Fonte: Nira Worcman e Maria Inez Aranha.
terça-feira, 21 de março de 2017
Canon do Brasil anuncia novidades no Dealers Meeting.
Evento é voltado para revendedores de todo o Brasil; foram anunciados lançamentos de novas multifuncionais, novas impressoras da linha imagePRESS e atualizações
Dia 16 de março, foi uma data de festa e novidades para a Canon do Brasil, líder mundial em soluções de imagem digital. Isso porque aconteceu, no Hotel Renaissance, em São Paulo, o Dealers Meeting, encontro anual entre revendedores da Canon em todo o Brasil.
O principal objetivo do encontro é apresentar os resultados obtidos em 2016, as estratégias previstas para os próximos meses, os lançamentos de produtos para 2017 e compartilhar as ações de marketing.
“É um momento onde nos reunimos para traçar estratégias e divulgar lançamentos para as revendas parceiras”, explica Grace Kelly, supervisora de Marketing da Canon do Brasil. O Dealers Meeting também premia os profissionais com melhores resultados quantitativos e qualitativos em 2016.
“Este ano o tema da iniciativa foi “Vá Além”. A proposta foi convidar os clientes a ultrapassarem seus limites, pois os sonhos são bons, mas precisamos agir para transformar sonhos em realidade. Assim 2017 poderá ter resultados melhores”, termina a supervisora.
Foram anunciados os lançamentos das novas multifuncionais A3, imageRUNNER ADVANCE 3ª geração, que irão substituir a série atual, até o meio deste ano. “Estes equipamentos trazem diversas atualizações tecnológicas que facilitam e agregam valor ao ambiente coorporativo, com destaque para placa Wi-fi padrão, melhorias na digitalização e segurança, impressão de dispositivos móveis e novo painel com usabilidade similar aos tablets e smartphones”, conta o Analista de Produto e Treinamento, Tadeu Faria.
Também foi divulgado o lançamento da nova linha de impressoras imagePRESS C850/C750/C65, para abril deste ano. De acordo com Tadeu Faria, a nova série sofreu upgrade nas velocidades de impressão e também nos ciclos de produção de impressão. “Podemos destacar a impressão frente e verso automática de folhas longas (de até 720mm), novos módulos de acabamento e nova de impressão em retículas com 190lpi”, afirma.
“Conhecer as novidades que a Canon lançará, ajuda nossos parceiros a se prepararem para elaborar as melhores estratégias, a fim de alcançar os objetivos traçados no começo do ano”, termina Grace Kelly. Cerca de 100 pessoas acompanharam as novidades do Dealers Meeting 2017.
Sobre a Canon:
A Canon é líder em desenvolvimento de tecnologias de gerenciamento de documentos, imagem e pela fabricação de uma variedade de produtos que vão desde câmeras, copiadoras e impressoras, até equipamentos ópticos para a indústria de semicondutores e lentes profissionais para broadcasting. No Brasil desde 1974, a Canon conta com infraestrutura própria com cerca de 500 colaboradores e uma rede de revendas responsável pela distribuição de toda a linha de soluções corporativas. A empresa oferece ao mercado brasileiro um portfólio com mais de 70 produtos entre câmeras, multifuncionais, copiadoras, fax e scanners.
Fonte: Léo Vila Nova, Assessor de imprensa da Canon do Brasil.
segunda-feira, 20 de março de 2017
Crítica: Kong: A Ilha da Caveira, através de Marcelo Castro Moraes.
Fonte: www.google.com.br/imagens
Dirigido pelo novato Jordan Vogt-Roberts, acompanhamos uma trama, cujos eventos começam durante a Segunda Guerra e se estendem durante a década de 70. Um grupo de soldados, convencido por um cientista (John Goodman), vai parar numa ilha ainda (aparentemente) não explorada pelo homem. Lá eles descobrem que a ilha é protegida por um gorila, gigante chamado Kong, cuja sua existência é para conter outras criaturas ameaçadoras por lá. O filme em si não trás nenhuma novidade no gênero de aventura, mas é na forma em que o longa é conduzido, que ele se diferencia dos outros. Para começar, Jordan Vogt-Roberts presta uma verdadeira homenagem aos filmes de guerra no primeiro ato da trama, principalmente ao clássico Apocalipse Now, mas se alguém tem alguma dúvida sobre isso, basta assistir aos primeiros minutos dos soldados dentro da ilha e termos absoluta certeza que o cineasta venera a obra de Francis Ford Coppola. Destaco também o fato do filme não ser sombrio, mas sim colorido, sintetizando um período mais dourado daquela época, mesmo quando boa parte da trama se passa num lugar remoto.
Já o Kong em si, ele não é muito diferente de suas versões anteriores, mas possui trinta metros de altura e fazendo de sua presença algo que emociona. Embora muitos cinéfilos já estejam acostumados a efeitos visuais mirabolantes, é preciso reconhecer o belo trabalho que fizeram na criação do monstro, do qual não deve em nada, se comparado a sua última reencarnação (King Kong de 2005). Porém, sua presença se torna ainda mais ameaçadora graças aos movimentos de câmera do cineasta, fazendo da presença da criatura, algo animalesca e remetendo até mesmo, por exemplo, as animações japonesas de Dragon Boll Z. Mas se o clássico macaco gigante é quase impecável, o mesmo não se pode dizer muito dos seus protagonistas humanos, cuja maioria a gente já tem uma ideia de quem vive e quem morre na tela. Se Tom Hiddleston (o Loki da Marvel) cumpre o seu papel como aventureiro bom moço, Brie Larson (O Quarto de Jack) só se encontra presente na trama, unicamente para balançar o coração do gorila e remeter à velha formula da “Bela e a Fera”. E se Samuel Li Jackson força a barra para ser o vilão nesta trama, John C. Reilly (Chicago) surpreende como ex-soldado perdido na ilha, desde a Segunda Guerra Mundial e se tornando o melhor entendedor no assunto sobre o que acontece nela.
Falando sobre a ilha, o ato final surpreende com os inúmeros tipos de seres que surgem na tela, cuja presença delas serve para movimentar a trama, mas nunca fazendo com que se torne uma verdadeira montanha russa de efeitos. Na realidade o filme mais parece como aqueles bons e velhos filmes B, de monstros de antigamente, mas tudo moldado com efeitos de ponta e ao mesmo tempo gerando certa nostalgia. É claro que há pontas soltas propositais para haver uma futura sequência, principalmente na possibilidade de Kong se encontrar com Godzilla futuramente.
Divertido e sem exigir muito do cinéfilo que assiste Kong: A Ilha da Caveira, nada mais é do que um bom entretenimento e que remete os bons filmes de aventura de antigamente.
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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.
domingo, 19 de março de 2017
Crítica: Olhar Instigado, através de Marcelo Castro Moraes.
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Eleito como novo prefeito de São Paulo, João Doria declarou guerra contra os grafiteiros e pichadores da cidade, ao ponto de cobrir inúmeras obras de arte com tinta cinza e gerando inúmeros protestos pela cidade, e pelo Brasil. Agindo dessa maneira, Doria dá entender que não compreende o pensamento do jovem contemporâneo, que se expressa através da escrita e os dos desenhos que estão nas paredes da cidade. Devido a esses últimos eventos, vistos na cidade de São Paulo, é impressionante como o documentário Olhar Instigado acaba tendo um papel relevante nesse momento e dando voz para os artistas incompreendidos.
Dirigido por Chico Gomes e Felipe Lion, o filme acompanha a cruzada de três artistas de rua, em diferentes registros cotidianos: Bruno Locuras faz pichações em prédios e pontes, Alexandre Orion efetua grandes painéis artísticos misturando pintura e colagem e André Monteiro, conhecido como Pato, combina o grafite com esculturas interativas. Em comum, os três procuram dizer alguma coisa em suas atividades, mas ao mesmo tempo, colocando um pouco de vida em um cenário moldado com enormes concretos pálidos e sem nenhum significado.
Se a pessoa for assistir ao documentário sem saber do que se trata exatamente, ele pode se surpreender no início, já que os cineastas foram engenhosos ao retratar um dos protagonistas na penumbra da noite e fazer com que nós não tenhamos certeza do que realmente está acontecendo. Gradualmente, vamos sendo apresentados aos três protagonistas, cuja suas narrações se casam com as cenas do dia a dia, onde eles fazem de tudo para colocar o trabalho deles nas paredes da cidade, nem que para isso corram o risco de serem presos. Bruno Locuras, por exemplo, é o que mais se encontra na corda bamba, mas não mede esforços para se expressar em suas pichações, defendendo o fato de que as ruas pertencem ao povo, onde fazem o que bem entender, dizer o que pensa e se expressar com relação ao mundo de hoje.
O grande destaque fica por conta do belo painel, que Alexandre Orion cria em um prédio. Primeiro ele desenha a figura de um menino em um quadro, para logo depois construir gradualmente essa imagem na grande parede de concreto e fazendo com que o ambiente do local ganhe um novo significado. Isso se fortifica com as palavras de uma moradora de uma comunidade, tentando enxergar o mural de Orion apesar da vista bloqueada por uma palmeira. Ela discursa sobre a beleza da imagem, a capacidade de representar seu cotidiano e a maneira como a obra de arte transforma o horizonte de um bairro pouco contemplado pelas políticas públicas. É nesse momento que o longa-metragem mostra a que veio, pois se há aqueles que criticam os pichadores ou grafiteiros, acusando-os de estarem poluindo a imagem da cidade, pelo menos existem pessoas que reconhecem o esforço desses jovens que procuram um sentido na vida, através de suas artes e pensamentos inseridos nelas.
Olhar Instigado tem muito a dizer sobre esses artistas da cidade de São Paulo, cujo seus empenhos fazem com que eles lutem contra maré, mas ganhando o merecido reconhecimento, por parte de um olhar mais tolerante de nossa sociedade.
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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.
Crítica: Estopô Balaio, através de Marcelo Castro Moraes.
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Nos dias atuais, onde a divulgação está sendo cada vez mais rápida, graças à internet, é bom saber que há pessoas que pensam rápido e usam os recursos tecnológicos para divulgar o que o governo, por vezes, esconde do povo em geral. Quando uma jovem mãe vê uma enchente de proporções arrasadoras invadindo a sua residência, imediatamente ela usa o seu celular para registrar o fatídico dia. Com a colaboração de um jovem cineasta, a ideia ganha forma e se tornando um documentário, onde registra a luta desses moradores perante a falta de recursos que deveriam vir do governo.
Dirigido Cristiano Burlan, o documentário registra o dia a dia e depoimentos dos moradores do Jardim Romano de São Paulo que, de tempos em tempos, sofrem com as enchentes que arrasam as suas casas. Além de conhecermos algumas dessas pessoas, que convivem com essa tragédia, o documentário registra o nascimento de um grupo artístico, o Coletivo Estopô Balaio. A intenção do grupo é fazer espetáculos para entreter os moradores, mas ao mesmo tempo, fazer uma crítica com a situação das quais eles se encontram.
O filme ganha pontos, ao testemunharmos depoimentos de pessoas que falam do horror que é enfrentar a ganância do governo, em querer varrer para debaixo do tapete a situação na qual eles se encontram. Ao invés de ajudar, a prefeitura chega ao ápice do absurdo em querer demolidor uma casa com um trator, mas é impedido pela própria moradora que não arredou do local e impedindo tamanho absurdo. Esse e outros relatos é o que dão forma para esse documentário, no qual explora as raízes de alguns dos moradores e fazendo a gente compreender que, não foi à intenção deles em morarem numa situação de risco, mas devido às circunstâncias vindas da vida, e que não dá muita opção de escolha.
Embora de curta duração, Estopô Balaio não é somente o retrato de um lugar, mas sim de inúmeros em nosso Brasil e que, infelizmente, tende o número cada vez aumentar mais.
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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.
sábado, 18 de março de 2017
“Do Outro Lado Do Atlântico” Documentário Premiado E Exibido Em Diversos Festivais.
“DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO” DOCUMENTÁRIO PREMIADO E EXIBIDO EM DIVERSOS FESTIVAIS aborda as diversas percepções sobre identidades e culturas de estudantes africanos de países de língua oficial portuguesa que estudam ou estudaram em diversas universidades brasileiras.
Direção de Daniele Ellery e Márcio Câmara
Filmado em Redenção (interior do Ceará), Fortaleza, Rio de Janeiro, e em três ilhas de Cabo Verde (Santiago, São Vicente e Santo Antão), o documentário aborda as diversas percepções sobre identidades e culturas de estudantes africanos de países de língua oficial portuguesa que estudam ou estudaram em universidades brasileiras. Dos dois lados do Atlântico, histórias de partidas, permanências e regressos são contadas, encontros e desencontros de ideias, percursos, desejos e sonhos.
Estreia dia 30 de março em São Paulo, com sessão especial aberta e gratuita ao público, seguida de debate com o diretor e convidados, no CCSP.
Do Outro Lado do Atlântico trata da ponte entre Brasil e África por meio das histórias de vida de estudantes de países africanos de língua oficial portuguesa que estudam ou estudaram em universidades brasileiras. As trocas culturais, os imaginários e espelhamentos criados nos dois lados do Atlântico revelam temas que projetam um olhar para o passado, presente e futuro das relações entre o Brasil e os cinco países africanos representados pelos estudantes no filme – Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe –, além do Timor Leste.
Dos temas tratados, o filme destaca o impacto que a formação superior desses estudantes no Brasil representa para a realidade dos seus países de origem, ao levarem tanto os conhecimentos acadêmicos aqui adquiridos, quanto as suas experiências de vida, expressando ainda as diversas formas que suas identidades são afetadas pela questão racial, ao passarem a viver em um país predominantemente negro e mestiço, embora marcado por grandes desigualdades, negação de sua negritude e forte discriminação racial e social.
Dessa forma, os relatos são marcados, sobretudo, pelas narrativas que expressam a difícil decisão de deixar o país, os familiares, amigos, amores, entre outras coisas, em busca do sonho da formação superior e de uma vida melhor, bem como o desfio da adaptação no Brasil, onde, muitas vezes, são vistos com desconfiança, fato que é contrastado com a imagem prévia e ilusória de um país livre de preconceitos.
Em decorrência desse debate, o documentário propõe uma reflexão sobre os conflitos identitários e tensões raciais vividos pelos estudantes no Brasil, porém sem esquecer os encontros culturais, que também ocorrem por meio das relações de amizade, afetivas e amorosas (namoros, casamentos), e como esses encontros acabam modificando todos os envolvidos nessas relações (tanto africanos, como brasileiros). É na interação cotidiana entre os jovens das várias nacionalidades e os brasileiros, dentro e fora do ambiente universitário, que se desperta o interesse mútuo acerca das relações históricas entre o Brasil e a África, surgindo questionamentos sobre processos de escravização, miscigenação, formação da cultura afro-brasileira, discriminação racial e desigualdade, possibilitando ainda quebrar com estereótipos criados sobre o continente como um lugar atrasado e primitivo.
Ao abordar todo o processo de deslocamento, da saída do país para estudar fora, até o retorno dos profissionais formados, incluindo ainda os que ficaram no Brasil depois de graduados, é possível mergulhar em cada história particular, com suas motivações, desejos e sonhos.
Assim, Do Outro Lado do Atlântico abre um espaço importante de discussão sobre diferenças e semelhanças, identidade e pertencimento, bem como sobre ensino superior, cooperação internacional e ações afirmativas, permitindo despontar, nomeadamente, a grandeza do continente africano e suas contribuições para a formação do mundo contemporâneo.
Do Outro Lado do Atlântico estreia comercialmente em São Paulo no dia 30/03, com sessão especial de lançamento – aberta e gratuita – seguida de debate no CCSP, e segue em cartaz até 05 de abril na sala CineOlido, do circuito SPCine.
O filme também está disponível para qualquer pessoa e/ou instituição que queira organizar uma exibição coletiva em seu espaço, por meio da plataforma de distribuição alternativa Taturana Mobilização Social: www.taturanamobi.com.br. Basta se cadastrar e agendar a sessão.
A Taturana é um negócio social que atua pela democratização do acesso ao cinema brasileiro, por meio de circuitos alternativos de exibição de filmes com mobilização social e fomento ao diálogo sobre temas sociais relevantes. A #RedeDeExibidoresTaturana é composta por escolas, coletivos, universidades, centros culturais, organizações sociais, cineclubes e outros equipamentos afins.
Serviços
30/03, às 19h30 - Estreia especial aberta e gratuita no CCSP – Sala Paulo Emílio
Com a presença dos diretores e convidados
Os ingressos serão distribuídos na bilheteria com uma hora de antecedência
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso – SP.
Debatedores:
Rogério Ba-Senga, jornalista, mestre em ciências humanas e professor.
Marcio Farias, professor da PUC-SP, coordenador do Núcleo de Estudos Afro Americanos (Nepafro), e integrante do Núcleo de Educação do Museu AfroBrasil.
Maria Fernanda Pascoal, estudante de psicologia, contadora de história e integrante da ONG África do Coração.
O filme seguirá em cartaz na sala CineOlido, até 5 de abril (horário a confirmar)
Endereço: Av. São João, 473 – Centro – SP.
Sinopse: Documentário filmado no Brasil e nas ilhas de Cabo Verde. Aborda as diversas percepções sobre identidades e culturas de estudantes africanos de língua oficial portuguesa que estudam ou estudaram em universidades brasileiras. Dos dois lados do Atlântico, histórias de partidas, permanências e regressos são contadas, encontros e desencontros de ideias, percursos, desejos e sonhos.
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Fonte: Duetto | Assessoria de Imprensa e Comunicação, através de Alessandra Costa e Michelli Toledo.
Crítica: Waiting for B., através de Marcelo Castro Moraes.
Fonte: www.google.com.br/imagens
Às vezes é difícil explicar de que maneira nasce uma admiração, por alguém que talvez nunca a gente venha a conhecer pessoalmente. De tempos em tempos, sempre surge alguém do meio do cinema ou da música que consegue o feito de atrair milhares de seguidores, graças ao seu trabalho, e no qual esses seguidores se identificam em maior ou menor grau. Waiting for B. registra um grupo de jovens que amam a cantora Beyoncé, ao ponto de cantarem, se vestirem e se parecerem com ela, mesmo que somente em alguma ocasião especifica.
Dirigido por Paulo Cesar Toledo e Abigail Spindel, acompanhamos alguns eventos que antecederam o show da cantora Beyoncé que ocorreu no estádio do Morumbi, em São Paulo em 2013. Sendo que esses eventos ocorrem justamente do lado de fora do estádio, onde os documentaristas registram o dia a dia de um grupo de fãs que decidiram acampar dois meses antes do show, para assim então conseguir o melhor lugar, na frente do palco. Nesse meio tempo, conhecemos um pouco sobre cada um e as motivações que levam eles a quererem fazer esse sacrifício pelo ídolo.
Embora o assunto seja Beyoncé, o documentário a coloca em segundo plano, dando lugar então aos seus fãs e onde cada um tem uma história para contar no decorrer do tempo. A conversa entre eles no acampamento é bem diversificada, onde debatem, por exemplo, a teoria de que a maioria dos fãs da cantora sejam gays. Isso acaba gerando debate para outros assuntos, desde a intolerância, aceitação e ter o direito de esbravejar e não ter vergonha de gostar de algo ou alguém ao extremo.
Um dos meus momentos preferidos do documentário, por exemplo, é quando eles revezam durante o acampamento, para então fazer alguma coisa em casa ou trabalhar durante o dia. É divertido constatarmos a expressão dos pais de alguns deles, onde eles simplesmente não entendem as motivações dos seus filhos, mas ao mesmo tempo aceitam de bom grado. Ao mesmo tempo em que existe esse clima de diversão, há também espaço para o desabafo de alguns deles, por terem sofrido preconceito, vindo até mesmo de pessoas próximas.
Com pouco mais de uma hora de duração, Waiting for B. é um divertido e humano documentário sobre pessoas comuns, mas que agem das maneiras mais imprevisíveis, em nome dos seus ídolos do universo pop.
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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.
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