sábado, 9 de maio de 2015

Crítica: Homens, Mulheres e Filhos, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Embora jovem, o cineasta Jason Reitman é um realizador com filmes bem-sucedidos mais por uma boa escrita do que pelos seus esforços atrás das câmeras. “Homens, Mulheres e Filhos”, foi um fracasso comercial e, segundo a imprensa especializada, artístico. Neste que é o seu sexto longa-metragem, Jason Reitman sofreu uma surra, mas sem nenhum motivo por ter merecido tantos socos.

Baseado no romance homônimo de Chad Kultgen, “Homens, Mulheres e Filhos” surge com a intenção de retratar essa geração contemporânea, com pessoas cada vez mais solitárias, sendo que se ligam umas as outras através do universo online. Há todos os tipos de pessoas, como o do casal Truby (Adam Sandler e Rosemarie DeWitt), onde cada um de forma escondida, busca nas redes sociais parceiros sexuais para satisfazer um pouco a vida. O filho adolescente deles, Chris (Travis Tope), tem a vida sexual comprometida com o vício por vídeos de sexo.

Outra trama a ganhar destaque é a de Donna (Judy Greer), mãe solteira maravilhada com a possibilidade de moldar a sua filha Hannah (Olivia Crocicchia) em uma verdadeira celebridade. Mais do que registrar as suas habilidades como atriz ou líder de torcida, Donna também a submete a sessões fotográficas inapropriadas para alimentar um site pessoal. No centro de tudo isso também tem os namorados Brandy (Kaitlyn Dever) e Tim (Ansel Elgort): ela sofrendo com uma mãe (Jennifer Garner) que monitora cada uma de suas ações na Internet e ele se refugiando em um game.

No primeiro ato da trama de “Homens, Mulheres e Filhos”, Jason Reitman se deixa invadir por este mundo de conexões com inúmeras tomadas, como aquelas em que uma multidão passa por ambientes públicos sem que uma pessoa não esteja usando o seu próprio celular, sendo um retrato fiel do que realmente acontece no mundo real. Infelizmente alguns personagens acabam sendo comprometidos com a essa retratação, pois acabam não sendo muito bem elaborados, como no caso da personagem ‘anoréxica’ Allison (Elena Kampouris).

De qualquer forma, não há como negar que “Homens, Mulheres e Filhos” nos faz identificarmos com a trama. Trama composta por uma galeria de personagens humanos, com as suas diversas falhas, perante a um mundo atualmente cheio de informação, e que mesmo assim não chega a ser informação suficiente para as pessoas saberem como administrar suas vidas.


Trailer

Fonte: www.youtube.com


Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

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