sábado, 7 de janeiro de 2017

‘CURSO DE FÉRIAS’ Cinema Marginal Brasileiro.




Apresentação

Nos anos 60 o Cinema Novo viveu seu auge e também vários momentos de incerteza. O poder da repressão da ditadura se impunha através da Censura que vetava e proibia filmes e cerceava a liberdade dos cineastas. A partir daquele momento dois caminhos antagônicos se configuraram. De um lado o cinema de concessões e diálogo com o grande público. De outro, o cinema de resistência e guerrilha. Desenvolveu-se então um ciclo de filmes que ficaram à margem do sistema. A proposta era baseada no radicalismo estético, no experimentalismo extremado e na subversão política. Surgia assim o Cinema Marginal brasileiro.




Entre os temas que serão abordados no curso estão os diálogos e as distâncias entre filmes de cineastas como Rogério Sganzerla; Julio Bressane; Andrea Tonacci; Ozualdo Candeias e Carlos Reichenbach. E também a relação turbulenta do movimento com Glauber Rocha e o Cinema Novo. Será objeto de estudo ainda a abordagem da necessidade de uma criação inventiva do cinema marginal dentro de uma situação política repressiva, e sua reflexão sobre a herança dos marginais para o cinema brasileiro contemporâneo.




Objetivos

O Curso Cinema Marginal Brasileiro, ministrado por Leonardo Bomfim, propõe um mergulho num dos momentos mais inventivos da história do cinema brasileiro, contextualizando os filmes em relação à cinematografia nacional e às influências das rupturas modernas dos anos 1960, na Europa, Estados Unidos e Japão.

Público alvo

Esta atividade se destina a qualquer interessado. Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.




Conteúdos

Aula 1

O momento do cinema brasileiro nos anos 1960.

A relação com o Cinema Novo: radicalização ou ruptura?

A reverência a José Mojica Marins.

Ozualdo Candeias e o cinema da Boca do Lixo.

O estouro de Rogério Sganzerla com O Bandido da Luz Vermelha.




Aula 2

Julio Bressane: Matou a Família e Foi ao Cinema.

Os outsiders: José Agrippino de Paula, João Silvério Trevisan e Fernando Coni Campos.

A produção marginal em Minas e na Bahia.

O surgimento da produtora Belair.

O fim da invenção? O cinema de exílio e o cinema popular nos anos 1970.




Ministrante: Leonardo Bomfim

Jornalista e Mestre em Comunicação Social (PUCRS). Membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS). Curador das mostras "Cinema Marginal" e "Cinema Black", realizadas na sala de cinema P. F. Gastal. Diretor do documentário em longa-metragem Nas paredes da Pedra Encantada (2011). Publicou artigos em revistas como Teorema; Norte; Noize e em sites como Senhor F; Fronteiras do Pensamento e Rock Press. Editou o site Freakium, sobre cultura pop, música e cinema, de 2005 a 2007. Já ministrou os cursos Novos Cinemas dos Anos 60; Brian De Palma: O Poder da Imagem; Lumiére, Méliès & Outros Pioneiros e A Gênese da Nova Hollywood pela Cine UM.




Curso de Férias CINEMA MARGINAL BRASILEIRO de Leonardo Bomfim

Datas: 21 e 22 / Janeiro (sábado e domingo)

Horário: 14h30 às 17h30

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Santander Cultural

(Rua Sete de Setembro, 1028 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento: Valor promocional: R$ 70,00

Formas de pagamento: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Inscrições: cinemacineum.blogspot.com.br

Realização: Cine UM Produtora Cultural


Realização: Cine UM Produtora Cultural.

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