quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Cartas da Bessarábia: Philos lança sua terceira produção inédita em novembro.





Documentário, em parceria com a GloboNews, apresenta a jornalista Leila Sterenberg em uma jornada de descoberta pela antiga Bessarábia, terra de seus avós paternos


De onde viemos? Quem somos? O que é ser de algum lugar? “Cartas da Bessarábia”, produção dos canais Philos e GloboNews, tenta responder essas perguntas que permeiam a história de muitos brasileiros descendentes de estrangeiros. Indagações que viajaram na mala da jornalista Leila Sterenberg para a Bessarábia, hoje República Moldova – país mais pobre da Europa, em seu primeiro documentário. O resultado dessa viagem em busca das origens familiares é a nova produção criada especialmente para o canal online e on demand, que estará disponível para os assinantes a partir de 4 de novembro.

Durante o percurso de quase 2.500km de estrada e seis línguas diferentes, Leila se deparou com os mais diversos personagens, desde tecelã, artista plástico e ciganos, até filósofo, historiador, cientista político, jornalista e diplomata. Ao conversar com cada um deles, fez descobertas e uma grande reflexão sobre nacionalidade, identidade cultural, preconceito e pertencimento.

O filme conduz sua narrativa norteado por perguntas que acompanham desde sempre a humanidade e que levaram a jornalista Leila Sterenberg a uma jornada pelo mundo desconhecido da Bessarábia, atual República Moldova, terra de seus avós paternos. Foram 18 dias percorrendo a Romênia e a Moldova, examinando o passado, buscando encontrar vestígios de uma história desenhada apenas por cartas e lembranças.

“Apresentamos uma Romênia que se aproxima em muitos aspectos do Brasil, seja na corrupção, seja no caos estético das fachadas dos prédios, seja na preponderância do automóvel particular sobre o transporte coletivo. A Romênia, assim como o Brasil, viveu a escravidão. Ambos são frutos de projetos nacionais da elite que passaram por ditaduras traumáticas”, conta Leila.

O documentário mostra ainda a região da Transnístria, um lugar que dificilmente permite filmagens de estrangeiros. Pela relação de Leila com o lugar – sua avó paterna morreu lá – ela conseguiu entrar com sua equipe. Tecnicamente, a Transnístria é um país que não existe, pois se declarou independente em 1990, mas não é reconhecido pela comunidade internacional. Leila e equipe também passaram pela Gagaúzia, um território semiautônomo da Moldova. Lá vivem pessoas de etnia turca oriunda da Bulgária, com língua própria, além do russo. O lugar mantém boas relações com Rússia e Turquia, países que não se relacionam de forma amigável.

“Fui a primeira pessoa da família a voltar àquelas bandas, desde que meus avós saíram de lá nos anos 30. Muitos judeus brasileiros vieram da tal Bessarábia, mas poucos são os descendentes que sabem onde fica e o que aconteceu com o lugar”, comenta Leila.

O filme apresenta uma Romênia que está longe do roteiro turístico. A ideia é fugir do estereótipo das viagens à região e abordar temas como vestígios da colonização romana no começo da era cristã; a superposição de culturas, que incluem saxões e húngaros na Transilvânia; os ciganos e sua música; os artesãos e homens do campo, tão distantes do glamour das grandes capitais do Velho Mundo.


Sobre o Philos

Criado pela Globosat, o Philos não é um canal tradicional. Com um vasto acervo que reúne os melhores documentários e espetáculos inesquecíveis, Philos está disponível no modelo de subscription video on demand (SVOD), em que o espectador escolhe o momento e o conteúdo que deseja assistir, quantas vezes quiser, por meio de uma assinatura.

Com produções de altíssima qualidade, Philos reúne documentários sobre arte, ciência, história, atualidades, música, povos e culturas; debates e entrevistas; e espetáculos de dança e música – tudo em alta definição (HD).


Fonte: Agência Approach, através de Renata Ramos.

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