segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Crítica: Moonlight - Sob a Luz do Luar (Grande Vencedor - Oscar 2017), ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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A trama é protagonizada pelo menino Chiron, no qual assistimos a sua cruzada em três fases distintas: quando pequeno (interpretado por Alex R. Hibbert) e perseguido por outros alunos por ser fraco; quando adolescente (interpretado por Ashton Sanders), no qual sofre preconceito pela possibilidade de ser gay e quando adulto (interpretado por Trevante Rhodes) onde ele vive amparado pelo submundo que faz parte do seu dia a dia. Em meio a esse trajeto, conhecemos Juan (Mahershala Ali) que estende a mão para Chiron, mas ao mesmo tempo vende as drogas que fazem a mãe do menino (Naomie Warris) cair em desgraça. Em meio a isso, temos o colega de escola (que na fase adulta se torna André Holland) e que tem papel fundamental na vida de Chiron.

Toda a trama se passa numa Miami, que não encontramos nos cartões postais, mas sim numa Miami verdadeira, crua e que não esconde as verdadeiras mazelas que essa cidade apresenta. Numa realidade onde a violência, preconceito, drogas e mortes rondam, e você poderá optar por fugir por algum tempo, ou você se tornará parte dessa teia de eventos.

No principio, Juan tem papel fundamental na formação de Chiron, sendo ele uma espécie de imagem na qual o pequeno protagonista poderá se tornar um dia. Mahershala Ali constrói então um personagem complexo, mesmo estando em pouco tempo em cena, pois nos simpatizamos com ele, mesmo pertencendo por caminhos dos quais não possui volta. Falando nisso, Naomie Warris nos brinda com uma personagem trágica, na qual se submete, tanto ela como o seu filho, em situações dramáticas irreparáveis.

E se o primeiro e segundo ato desse longa-metragem é sobre a construção de uma pessoa, no ato final testemunhamos então a formação dele por completo. É aí que o cineasta Barry Jenkins nos brinda com o melhor do seu cinema, onde sua câmera constrói a trama e ao mesmo tempo consegue extrair todos os sentimentos do protagonista, pelo olhar cheio de histórias para contar, isso é sintetizado ainda mais no momento em que ele reencontra com alguém especial do seu passado.

Moonlight - Sob a Luz do Luar é um filme universal sobre a vida, sobre os percalços no qual ela nos passa, e das feridas emocionais que sempre teimam em nunca cicatrizar.


Trailer

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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Crítica: Eu Não Sou Seu Negro, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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Por mais que a “Era de Ouro do Cinema” represente o melhor da sétima arte americana, sempre me incomodei com o fato de muitos daqueles filmes (com exceção de Vinhas da Ira de John Ford) não retratassem a verdadeira realidade do período, mas sim uma fantasia plástica e vendida para todos que vivessem por lá e que comprassem essa ideia cegamente. “A terra da liberdade”, ou “da oportunidade”, era vendida a exaustão, tanto no cinema como na TV, mas, camuflando o lado mais cru sobre o que realmente acontecia nas ruas, principalmente nas décadas de 60 e 70. Em Eu Não Sou Seu Negro, o lado plástico dessa fantasia é posta em cheque, quando o documentário solta na tela a realidade dura de um negro que vive em numa sociedade que se diz livre, mas que vale somente para as pessoas belas, de pele clara.

Dirigido por Raoul Peck, acompanhamos uma trama em narração off (voz de Samuel Le Jackson), onde ouvimos as palavras que haviam sido escritas pelo escritor James Baldwin, cujo o seu manuscrito era para ter se tornado o seu mais novo livro em solo americano e que relataria eventos fatídicos do qual ele próprio testemunhou. Vitima de câncer em 1987, Baldwin não viria o seu livro ganhar a luz do dia, mas o seu manuscrito acabou parando nas mãos de Raol Peck, sendo que o cineasta já era um grande fã do escritor quando ele havia lido o livro ‘The Fire Next’ e que, segundo ele, mudaria a sua vida. Com o manuscrito em mãos, Peck não só joga as palavras de Baldwin na tela, como também faz com que elas se casem com registros históricos de um período onde os EUA viviam em protestos pelos direitos civis.

Vivendo na França, Baldwin decidiu retornar para os EUA quando a comunidade negra começou a sair às ruas e protestar pelos seus direitos e viverem como iguais ao lado dos brancos. Como observador, o escritor testemunhou avanços, como no caso de uma jovem negra se tornando a primeira a ir numa escola formada por brancos, mas também retrocessos, como, por exemplo, vendo a mesma aluna negra sendo hostilizada por jovens brancos que se dizem donos da terra onde eles pisam. No decorrer de sua encruzilhada, Baldwin foi conhecendo os que viriam a serem seus amigos, sendo justamente Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Junior, homens com ideias diferentes, mas que no fim da trincheira começaram a lutar pelo mesmo ideal.

Num trabalho de quase dez anos, Raol Peck conseguiu material de arquivos valiosos, cujas fotos, cenas de vídeo e depoimentos sintetizam um período onde a sociedade americana era praticamente dividida pela diferença da cor da pele e gerando então protestos, prisões, mortes e revelando a verdadeira cara intolerante e hipócrita dos homens brancos da América. É assustador, por exemplo, ver cenas de pessoas da época pregando a liberdade, mas diziam que, a ideia da união das raças, vinha de comunistas e que desejavam a ruína do povo americano. É um momento significativo e que ecoa nos dias de hoje, principalmente aqui no Brasil, onde a guerra entre as classes devido aos últimos eventos da política colocam para fora um grau de intolerância em pleno século 21.

Mas, o ápice do filme se encontra nos momentos em que James Baldwin surge em cena. Com cenas de arquivos, onde o escritor deu palestras e entrevistas pela TV, Baldwin passa um olhar doce, mas que não esconde as marcas da dor, não física, mas emocional, por testemunhar os horrores que o preconceito causou, não só contra a sua pessoa, como também de pessoas próximas a ele. Ao testemunhar a queda de Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Junior, Baldwin se vê numa encruzilhada como observador, crítico, talvez um tanto cético, mas que no fundo não perde as esperanças por um futuro melhor. Um dos melhores momentos do documentário é quando Baldwin cita em uma palestra, a possibilidade de que em quarenta anos, um negro assumisse a presidência dos EUA, uma ideia remota para aquele período. Se estivesse vivo, o escritor com certeza ficaria maravilhado se tivesse testemunhado Barack Obama assumindo a presidência em 2009, mas, ao mesmo tempo, se entristecendo ao ver Donald Trump assumindo posteriormente e soltando um discurso retrógrado e intolerante.

Assim como o recente 13ª Emenda, Eu não sou o seu negro é um filme obrigatório para ser visto e revisto independente de sua cor, crença ou partido político.


Trailer

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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: Lion - Uma Jornada para Casa, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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Baseado em autobiografia de Saroo Brierley, o filme conta sua história a partir de momentos antes do grande e angustiante ponto de virada do jovem protagonista, quando ele se perde de seu venerado irmão mais velho Guddu (Abhishek Bharate) em uma estação de trem e não consegue mais voltar para casa. Há ecos de Quem Quer Ser um Milionário? aqui, sem dúvidas, mas somente porque Dev Patel é a estrela dos dois filmes, e porque ambos os filmes lidam com crianças desfavorecidas na Índia. Mas as semelhanças param aí, já que a pegada do roteiro de Luke Davies (Life – Um Retrato de James Dean) é menos fabular e esperançosa neste primeiro terço da fita. A câmera de Davis faz bom uso do trabalho do roteirista ao funcionar como um olhar verdadeiro sobre as mazelas das milhares de crianças, que todos os anos se separam dos pais por lá, lidando ao mesmo tempo com a impressionante diversidade cultural e linguística desse multifacetado país e, claro, a maldade e a bondade humanas, com o jovem e simpaticíssimo Sunny Pawar cativando corações com seu misto de inocência e inteligência que já revela, em sua tenra idade, o potencial de um grande ator.

Algumas cenas são comoventes e exploram com muita eficiência toda a emoção que transborda, principalmente nos diálogos entre mãe e filho, méritos também para as boas atuações de Nicole Kidman e Dev Patel nesses momentos. É um filme que fala sobre família, sofrimento, redescoberta e uma busca constante em encontrar respostas para se seguir em frente.


Trailer

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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

‘Fragmentado’ Ganha Cartaz Nacional e Traz James McAvoy como Protagonista.


SUCESSO DE BILHETERIA NOS EUA, NOVO SUSPENSE DE M. NIGHT SHYAMALAN GANHA CARTAZ NACIONAL


“Fragmentado” traz James McAvoy como protagonista e estreia em 23 de março nos cinemas brasileiros


Com mais de US$ 126 milhões arrecadados nos Estados Unidos, “Fragmentado” (Split) – novo longa de M. Night Shyamalan, de “O Sexto Sentido” e “Corpo Fechado” – acaba de ganhar cartaz nacional. O pôster faz alusão aos fragmentos de Kevin, personagem de James McAvoy, que é portador de 23 personalidades distintas.

Parceria inédita entre Shyamalan e o produtor Jason Blum, de “Atividade Paranormal”, o filme permaneceu por três semanas consecutivas em primeiro lugar nos Estados Unidos. A história retrata o dia a dia de Kevin, um homem que sofre de multiplas personalidades que se manifestam aleatoriamente.

Embora esse quadro clínico seja conhecido pela psicóloga de confiança de Kevin, Dr. Fletcher (Betty Buckley), existe uma outra personalidade submersa que está programada para surgir e dominar todas as outras. Forçado a sequestrar três garotas, entre elas Casey (Anya Taylor-Joy, de “A Bruxa”), Kevin se vê em uma guerra pela sobrevivência contra as forças que existem dentro dele – e também contra as que estão ao seu redor.

Com distribuição da Universal Pictures, a produção ainda traz Haley Lu Richardson, Brad William Henke, Kim Director, Sterling K. Brown e Sebastian Arcelus no elenco. A estreia está marcada para 23 de março em circuito nacional.


Fonte: Jéssica Quinalha – Publicity Coordinator.


Acompanhe a Ficha Técnica de “Fragmentado”, através do link: http://www.ahoradocinema.com/site/filmesembreve/interna/1920

Crítica: LEGO Batman: O Filme, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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Ao longo dos quase oitenta anos de vida, Batman já passou por diversas versões, tanto nas HQ, como também em desenhos animados, séries e longas-metragens. Para nunca ficar fora de moda, o personagem foi se atualizando sempre de acordo com a sua época. Se os anos 60 eram paz e amor, ele tinha que seguir essa cartilha, mas se os anos 80 eram sombrios, o personagem se tornaria então durão, violento e assim por diante. Mas uma coisa que todas essas adaptações têm em comum é de não ter explorado do por que o personagem sempre querer ser solitário. Tudo bem que ele é um personagem trágico, pois ele se tornou o que é graças ao fato dos seus pais terem sido assassinados por um criminoso quando era apenas uma criança. Contudo, será que é realmente necessário o personagem ser assim tão pouco sociável?

A resposta para isso se encontra LEGO Batman: O Filme, longa-metragem derivado do criativo Uma Aventura Lego, onde essa versão do Batman havia aparecido como coadjuvante pela primeira vez e que roubava a cena. Naquela versão, Batman era uma pessoa egocêntrica, se achando o maioral e sempre querendo fazer todo o trabalho sozinho. Aqui conhecemos então o lado mais pessoal do personagem, onde toda a mitologia criada por inúmeros roteiristas ao longo das décadas é colocada num único filme e se tornando então uma bela homenagem.

Dirigido por Chris McKay, acompanhamos mais um dia de luta do Batman contra todos os seus piores inimigos e liderados pelo seu maior adversário o Coringa, Após a vitória, surge na cidade Barbara Gordon, para suceder o seu pai no trabalho e decidindo então criar uma força policial que tenha poder o suficiente para que não possa depender somente do Batman para combater o crime na cidade. Isso acaba desencadeando eventos nos quais irá fazer o protagonista tomar decisões precipitadas, mas ao mesmo tempo, fazendo com que ele se conheça realmente.

Embora a trama possa aparentar simplicidade, ela acaba desencadeando inúmeras sub tramas, mas que jamais confunde quem está assistindo, mesmo quando os roteiristas injetam inúmeras cenas de ação para encher os olhos. Na realidade o coração do filme se encontra em temas com relação à família, na qual o personagem começa entender o seu significado, principalmente quando adota (por acidente) Dick Grayson e que posteriormente se tornaria o Robin. É muito divertido vendo o personagem tendo quer ser pai de forma involuntária, gerando piadas a todo o momento, que vai da sátira para homenagens que os fãs de carteirinha irão identificar facilmente. Falando em homenagens, o filme não se restringe a somente ao universo do homem morcego, como também surge à participação, mesmo que rápida, de outros heróis da editora DC como Superman. Como a rivalidade dos dois ícones da editora se tornou notória, graças a Batman VS Superman no ano passado, era inevitável que houvesse referencias sobre os anos de desentendimentos entre os dois superamigos. Ao mesmo tempo, o filme tem um tempinho para homenagear até mesmo o clássico Superman de 1978, com o direito de até mesmo ouvirmos rapidamente a clássica trilha de John Willians. Como se isso já não bastasse, o filme ainda tem a ousadia de inserir a participação de outros vilões, de outras franquias que não são da DC, e inseri-los na trama. Liderados pelo Coringa, surgem os vilões popularmente conhecidos das franquias Senhor dos Anéis, Matrix, Harry Potter e até mesmo a participação de monstros clássicos como King Kong. Pode até parecer exagero, mas para fã cinéfilo ver todas essas referências na tela é um prato cheio, mas ao mesmo tempo o roteirista teve o cuidado para que tudo isso não virasse uma grande salada e dando sempre um espaço maior para o melhor desenvolvimento dos personagens principais.

Talvez, o maior trunfo dessa animação sobre o Batman, é não esquecer, da humanidade e complexidade desse personagem, mas que a gente se identifica facilmente. O ápice do filme se encontra no momento em que o personagem se dobra para os seus mais profundos sentimentos, mas nunca abandonando sua pose solitária, porém, abrindo a possibilidade de ser um pouco mais receptivo. Não é um momento no qual ele se torna uma piada, mas se tornando então uma figura mais humana e que aprende com os seus próprios erros.

Com todos esses ingredientes num único experimento cinematográfico, LEGO Batman: O Filme é uma divertida, nostálgica e bela carta de amor a esse rico personagem.


Trailer

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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Fan Box de Março celebrará as mulheres da DC Comics.




Caixa customizada trará produtos oficiais e exclusivos de heroínas e vilãs.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o tema da edição de março da Fan Box é DC WOMEN. A caixa terá itens oficiais e exclusivos das heroínas e vilãs mais poderosas do Universo DC Comics.

A Fan Box DC Comics é o primeiro programa oficial do mundo de assinaturas dos Heróis da DC e proporciona aos fãs experiências únicas todos os meses. Os assinantes recebem uma super caixa customizada com produtos especialmente criados em séries limitadas, que só podem ser encontrados por quem fez a assinatura.

Além das experiências e produtos exclusivos, o programa proporciona uma economia de 30% a 50% nos produtos adquiridos através da Fan Box. Também não é necessária a fidelização e o fã pode escolher entre três tipos de plano: mensal, semestral e anual.

As assinaturas para a caixa DC WOMEN estarão disponíveis até 28 de fevereiro e devem ser feitas através do site www.fanboxdccomics.com.br


Mais informações:

www.fanboxdccomics.com.br

www.lojadccomics.com.br

www.bandup.com.br


Fonte: Catto Comunicação, através de Simone Catto.

Nesta Temporada de Prêmios do Cinema a Autodesk Ganha em Dobro.




A tecnologia da Autodesk ajuda artistas digitais a criar os melhores filmes do ano pelo 22º ano consecutivo. O renderizador Arnold foi reconhecido com o prêmio Sci-tech de 2017


Profissionais de Mídia & Entretenimento (M&E) de todo o mundo utilizaram os softwares da Autodesk (NASDAQ:ADSK) pelo 22º ano consecutivo para ajudar a criar alguns dos filmes mais populares do cinema em 2016. A Autodesk também recebeu um reconhecimento da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com o Prêmio Científico e Técnico (Sci-Tech) pelo renderizador Arnold.

“O nível de maestria nos trabalhos nomeados pela Academia tem se elevado a cada ano. Nós estamos orgulhosos de fazer parte disso fornecendo tecnologia acessível, que ajuda os artistas digitais a superar os limites, criando histórias e efeitos visuais incríveis, surpreendendo o público em todo mundo”, afirma Chris Bradshaw, Vice-Presidente Sênior da Autodesk. “Além disso, é emocionante ver o Arnold, a nova aquisição para a área de Mídia e Entretenimento da Autodesk, receber o Prêmio cientifico e técnico”, complementa.


Indicados ao prêmio de Melhor Efeitos Visuais utilizam Autodesk

Na categoria de Melhor Efeitos Visuais da Academia, todos os cinco nomeados foram criados com a ajuda do Autodesk Maya: “Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”, “Doutor Estranho”, “Mogli: O Menino Lobo”, “Kubo e as Cordas Mágicas” e “Rogue One: Uma História Star Wars”. Em alguns deles, outras ferramentas Autodesk também foram usadas, incluindo o Autodesk 3ds Max, o Autodesk Flame Family, o renderizador Arnold e o Shotgun Software.

“Os impressionantes efeitos visuais dos cinco filmes foram produzidos por milhares de artistas digitais em diferentes estúdios, espalhados nos quatro continentes, com pré-visualização, efeitos visuais, cinematografia virtual, pós-produção, graduação de cor, entre outros”, explica Bradshaw. “A Autodesk parabeniza todos os indicados e agradece aos estúdios que escolherem as nossas soluções para contribuir com os filmes nomeados pela Academia este ano”, reforça o executivo.


Arnold recebe prêmio científico e técnico

Anualmente, a Academia realiza uma cerimônia para uma premiação especial que homenageia profissionais e empresas cujas descobertas e inovações contribuíram de forma significante e duradoura para o cinema. Este ano, Marcos Fajardo, Alan King e Thiago Ize receberam o Prêmio Científico e Técnico pelo renderizador Arnold, um moderno "ray tracing", criado para renderizar eficientemente geometrias complexas em computador, animações CGI e filmes VFX, que agora faz parte do portfólio de M&E da Autodesk. A tecnologia foi premiada por seu motor de geometria otimizada e os novos algoritmos de "ray-tracing", que unificam a renderização de curvas, superfícies, volumetrias e difusão abaixo da superfície. Esse reconhecimento marca o 10º Prêmio Sci-Tech dado a cientistas designers e técnicos da Autodesk.


Sobre a Autodesk

Autodesk faz software para as pessoas que criam coisas. Se você já dirigiu um carro de alto desempenho, admirou arranha-céus imponentes, usou um smartphone, ou assistiu a um bom filme com efeitos visuais, significa que você já experimentou o que milhões de clientes da Autodesk estão fazendo com o nosso software. A Autodesk lhe dá o poder de fazer qualquer coisa.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Autodesk, através de Priscilla Fiorin e Kelli Machado.

Alice Braga da vida à Sabedoria na adaptação de "A Cabana".




LONGA ESTREIA NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 6 DE ABRIL


Alice Braga integra o elenco de “A Cabana” (The Shack), produção baseada no best-seller homônimo do escritor canadense William P. Young, que tem distribuição Paris Filmes e estreia agendada para 6 de abril. No filme, a brasileira vive a Sabedoria, personagem que contribui para as mudanças experimentadas pelo protagonista Sam Worthington [Mack Phillips] e oferece reencontros inesperados a Mack. Em cena recém-revelada, a atriz está em um trono quando convida Mack Phillips para participar do julgamento final. Ele, por sua vez, desconfia se não está morto.


Vídeo



Dirigido por Stuart Hazeldine, roteirista de “Exame”, o filme apresenta a história de Mack Phillips [Sam Worthington], um homem que viveu um drama pessoal com o desaparecimento de sua filha Missy, de seis anos.

Enquanto o ferido Mack Phillips ainda se vê sem motivos para viver, diante da fatalidade que abalou sua família, ele recebe uma misteriosa carta divina, que o convida a voltar para a cabana onde sua filha foi encontrada morta. Nesta missão, Phillips se encontra com Papa [Octavia Spencer], e é surpreendido por revelações e ensinamentos, que irão ajudá-lo a superar esse trauma.

Além de Alice Braga e Sam Worthington, o longa conta com a candidata ao Oscar Octavia Spencer, além de Radha Mitchell e Graham Greene. Publicado em 2008 no país, ‘A Cabana’ vendeu cerca de três milhões e meio de cópias. No mundo todo, foram mais de 18 milhões de cópias.


Sinopse – A Cabana

Baseado no best-seller homônimo, “A Cabana” apresenta a jornada espiritual de um pai. Depois de sofrer uma tragédia familiar, Mack Phillips [Sam Worthington] entra em uma profunda depressão, que o faz questionar suas crenças mais íntimas. Diante de uma crise de fé, ele recebe uma carta misteriosa que o convida para ir a uma cabana abandonada no deserto de Oregon. Apesar das suas dúvidas, Mack vai à cabana e encontra um enigmático grupo de estranhos liderados por uma mulher chamada Papa [Octavia Spencer]. Por meio deste encontro, Mack encontra verdades significativas que irão transformar o seu entendimento sobre a tragédia que abalou sua família e sua vida mudará para sempre.


Ficha técnica

Direção: Stuart Hazeldine

Elenco: Sam Worthington, Oscar Octavia Spencer, Alice Braga, Radha Mitchell, Graham Greene


Fonte: Maria Inez Aranha | Coordenadora de Comunicação da Paris Filmes.


A Editora Arqueiro juntamente com a Editora Sextante está colocando à nossa disposição em fevereiro, 2 exemplaras do livro ‘A Cabana (capa filme)’, saiba como concorrer a esse Grande Prêmio, através do link: http://www.ahoradocinema.com/promocoes

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Alteração no regulamento da Promoção dos Livros da ‘Editora Arqueiro’ (mês de fevereiro).

Atenção!

Alteração no regulamento da Promoção dos Livros da ‘Editora Arqueiro’ (mês de fevereiro).

A Editora Arqueiro juntamente com a Editora Sextante está colocando à nossa disposição, 2 exemplaras de ‘A Cabana (capa filme)’.

A Cabana


Observação: Devido a problemas técnicos, o regulamento da Promoção dos Livros da ‘Editora Arqueiro’ (mês de fevereiro), teve que sofrer alterações, ou seja, esqueça o critério anterior e atente-se para o seguinte critério:

Favor ler o regulamento abaixo.

Para você estar apto a concorrer a ‘um’ dos ‘dois’ exemplaras de ‘A Cabana (capa filme)’, cedidos pela a ‘Editora Arqueiro’ juntamente com a ‘Editora Sextante’, siga os seguintes passos:

1º Você deverá entra no site A Hora Do Cinema (www.ahoradocinema.com) e clicar no link promoções, para preencher completamente a ficha de inscrição, ok?

2º (alteração) Você deverá ‘curtir e comentar’ o trailer do filme ‘A Cabana’ (baseado no livro de mesmo título). Porém atente-se, pois somente serão computados as curtidas e comentários que constarem: em nossa página no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=427Ge93x17c), em nosso Twitter (https://twitter.com/ahoradocinema) e em nossa Fan Page(www.facebook.com/horadocinema/).

Importante!

- Curtir e comentar simultaneamente, ou seja, curtiu tem que comentar! Quanto mais curtidas e comentários, mais chances o participante terá de ganhar esse grande prêmio.

- Em cada comentário deixe ‘sempre’, o seu nome ‘completo’ e o seu E-mail de ‘inscrição’.

Critério para escolha dos vencedores:

-Serão decretados vencedores os dois participantes que tiverem o maior número de curtidas e comentários, até às 19h, do dia 05 de março de 2017. Valerá o somatório das 3 páginas, ou seja, Youtube, Twitter e Fan Page (somente nossas páginas).

-A divulgação dos vencedores desta Promoção ocorrerá no dia 08 de março de 2017, através das nossas ferramentas: nosso ‘Site’, nosso ‘Blog’, nosso ‘Facebook’, nossa ‘Fan Page’ e nosso ‘Twitter’.

Os vencedores receberão os seus livros, diretamente em suas casas, sem custos, pois, a Editora Arqueiro juntamente com a Editora Sextante são as grandes parceiras desta promoção.


Patrocínio

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Editora Arqueiro Recomenda! ‘OS MISTÉRIOS DE SIR RICHARD’, de JULIA QUINN.




Os livros de Julia Quinn já atingiram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos.


“Julia Quinn conclui o Quarteto de forma esplêndida, mais uma vez casando sua brilhante perspicácia com sua paixão sedutora para criar uma história de amor que provoca suspiros.” – Booklist


“Um novo livro de Julia Quinn é sempre motivo de comemoração. Ela é uma das mais recomendadas autoras de romance entre os fãs do gênero. Se você gosta de um humor inteligente e de personagens encantadores, faça-se um favor e leia uma obra dela.” – Madeline Hunter, autora da série Os Rothwells


Sir Richard Kenworth tem menos de um mês para encontrar uma esposa…

Por isso sabe que não pode ser muito exigente. Mas, quando vê Iris Smythe-Smith ao violoncelo no tradicionalmente desafinado recital de sua família, pensa que o destino trabalhou a seu favor. Ela é o tipo de garota que não atrai muitos olhares, porém algo o faz ter certeza de que é a escolha perfeita.

Iris Smythe-Smith já se acostumou a ser subestimada…

Com seu cabelo muito claro, a pele alva e o jeito discreto, ela quase sempre passa despercebida, ainda que seja a única do Quarteto Smythe-Smith que realmente sabe tocar um instrumento – não que alguém consiga escutá-la em meio à cacofonia dos concertos. Por isso, quando o charmoso Richard Kenworthy pede para ser apresentado a ela, Iris fica envaidecida, mas também desconfiada.

E quando o pedido de casamento dele se transforma numa situação comprometedora, Iris tem a sensação de que ele está escondendo algo… ainda que Richard pareça mesmo apaixonado e que o coração dela esteja implorando para que diga sim.


***


– Nós só nos conhecemos há uma semana, mas você já deve ter notado minha afeição – disse sir Richard.

Iris sentiu a cabeça se mexer, mas não sabia se tinha aquiescido ou não. De qualquer maneira, nem lembrava qual era a pergunta que devia responder.

– Não pude esperar mais – murmurou ele.

– Eu... Eu não...

Ela havia recuperado a voz, só que ainda não conseguia formar uma frase.

Richard deu um beijo, leve como uma pluma, na parte interior do pulso dela.

– Seja minha, Iris – pediu ele, a voz rouca pelo que ela imaginou ser desejo.

Ele a beijou de novo, passeando os lábios por sua pele macia.

– Seja minha e eu serei seu.

Ela não conseguia raciocinar. Como poderia, se Richard a olhava como se os dois fossem as únicas almas vivas na Terra? Seus olhos negros eram ardentes e a fizeram desejar abandonar todo o bom senso. Seu corpo estremeceu, a respiração se acelerou, e ela não conseguia afastar os olhos da boca de sir Richard quando ele a beijou na palma da mão.

Iris sentiu algo que era impróprio sentir. Pelo menos ali, no saguão da casa da tia, com um homem que mal conhecia.

– Quer se casar comigo?


FICHA TÉCNICA

GÊNERO: ROMANCE DE ÉPOCA

TÍTULO ORIGINAL: THE SECRETS OF SIR RICHARD KENWORTHY

TRADUÇÃO: SIMONE LEMBERG REISNER

FORMATO: 16 X 23 CM

NÚMERO DE PÁGINAS: 280

PESO: 0.45 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

PREÇO: R$ 39.90

E-BOOK - PREÇO: R$ 24.99


JULIA QUINN


Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de exemplares vendidos, sendo 3,5 milhões da série Os Bridgertons.

É formada pelas universidades Harvard e Radcliffe. Seus livros já entraram na lista de mais vendidos do The New York Times e foram traduzidos para 26 idiomas. Foi à autora mais jovem a entrar para o Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos, e atualmente mora com a família no Noroeste Pacífico.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

Patrocínio:

Programação ‘Cinemateca Paulo Amorim – Espaço Banrisul de Cinema’.




CINEMATECA PAULO AMORIM – ESPAÇO BANRISUL DE CINEMA, PROGRAMAÇÃO DE 23 DE FEVEREIRO A 1 DE MARÇO DE 2017


ATENÇÃO: DEVIDO AO RECESSO DE CARNAVAL, A CINEMATECA PAULO AMORIM NÃO TERÁ SESSÕES DE 25 A 28 DE FEVEREIRO (DE SÁBADO A TERÇA)


SALA PAULO AMORIM

EU NÃO SOU SEU NEGRO (I Am Not Your Negro - EUA/França/Bélgica, 2016, 95min). Documentário de Raoul Peck, com Samuel Jackson. Imovision, 12 anos.

Sinopse: Indicado ao Oscar de melhor documentário, o filme parte de escritos deixados por James Baldwin para refletir sobre momentos cruciais do racismo e intolerância nos Estados Unidos, incluindo os assassinatos de Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr., os três principais líderes negros da década de 1960. O longa combina imagens jornalísticas da época e atuais, entrevistas de Baldwin e a narração de Samuel L. Jackson.

Sessões: 15h e 19h15min


BELOS SONHOS (Fai Bei Sogni - Itália/França, 2016, 130min). Direção de Marco Bellocchio, com Valerio Mastandrea, Bérénice Bejo, Guido Caprino, Barbara Ronchi. Mares Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: O filme segue quatro décadas na vida do jornalista Massimo - e também da história da Itália, cenário do longa-metragem. A trama acompanha o protagonista na sua infância, quando precisa conviver com a morte repentina da mãe, e durante a idade adulta, ao lidar com as alegrias e frustrações do cotidiano. Como em todos os filmes do italiano Marco Bellocchio, as questões religiosas e políticas também marcam esta história, baseada no romance autobiográfico homônimo de Massimo Gramellini.

Sessões: 16h45min


SALA EDUARDO HIRTZ

NERUDA (Neruda - Chile, Argentina, França, Espanha, 2016, 107min). Direção de Pablo Larraín, com Luis Gnecco, Gael García Bernal, Mercedes Morán. Imovision, 12 anos. Drama.

Sinopse: O longa-metragem aposta na poesia de Neruda e em boas doses de ficção para imaginar como teria sido a vida do poeta antes de partir para o exílio. Neruda era uma das lideranças do Partido Comunista quando passou a ser perseguido pelo governo do Chile, no final dos anos 1940. No filme, o policial incumbido de prender o poeta vai, aos poucos, conhecendo seus escritos – este é o personagem de Gael Garcia Bernal, que também narra à trama. O longa foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

Sessões: 15h30min


REDEMOINHO (Brasil, 2017, 100min). Direção de José Villamarim, com Irandhir Santos, Julio Andrade, Cássia Kiss, Dira Paes. Vitrine Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Luzimar e Gildo são amigos de infância que se reencontram depois de muitos anos. Eles cresceram juntos em Cataguases, interior de Minas Gerais, e Luzimar nunca saiu da cidade. Gildo foi morar em São Paulo e acredita que se tornou um homem mais bem sucedido. Neste reencontro, eles mergulham em boas lembranças, mas precisam, também, acertar as contas com o passado. O filme é baseado no livro “O Mundo Inimigo - Inferno Provisório”, de Luiz Rufatto.

Sessões: 17h30min


EU, DANIEL BLAKE (I, Daniel Blake - Reino Unido-França-Bélgica, 100min, 2016). Direção de Ken Loach, com Dave Johns, Hayley Squires, Dylan McKiernan. Imovision, 12 anos. Drama.

Sinopse: O diretor Ken Loach, de 80 anos, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes com mais este drama social, um tema recorrente em sua trajetória. O filme acompanha a saga de um carpinteiro britânico de 59 anos que fica impossibilitado de trabalhar por conta de um problema no coração. Depois de um período afastado, Blake precisa seguir recebendo os benefícios concedidos pelo governo - mas tudo fica mais complicado pelo fato de ele ser um analfabeto digital. Durante seu périplo para vencer as burocracias, ele conhece Katie, a mãe solteira de duas crianças que também não tem condições financeiras para manter-se.

Sessões: 19h30min


SALA NORBERTO LUBISCO

ASSIM QUE ABRO MEUS OLHOS (À Peine J‘Ouvre Les Yeux - França/Tunísia/Bélgica, 102min, 2016). Direção de Leyla Bouzid, com Baya Medhaffar, Aymen Omran. Supo Mungan, 16 anos. Drama.

Sinopse: No verão de 2010, meses antes da Revolução de Jasmim (movimento que deu início à Primavera Árabe), a jovem tunisiana Farah descobre as alegrias e os dilemas de ter 18 anos. Ela acaba de ser aprovada no curso de Medicina, mas sonha em ser cantora. Junto com os amigos e o namorado, vive noites de festas e vibra com as canções de protesto de sua banda de rock. Apesar das preocupações da mãe, que conhece os tabus do país, Farah não suspeita dos perigos de um regime político que observa a todos.

Sessões: 15h15min


O CONTO DO CZAR SALTAN (Сказка о царе Салтане - URSS, 1966, 85min). Direção e roteiro de Aleksandr Ptushko. Mosfilm, 12 anos. Drama.

Sinopse: O filme é uma adaptação do poema de Aleksandr Pushkin, que ficou conhecido na obra do compositor Rimsky-Korsakov. A trama, que inclui animações, gira em torno de uma rainha traída pelas irmãs invejosas e exilada em uma ilha mágica com seu filho. É nesta ilha que o garoto faz amizade com um cisne encantado, que vai devolver mãe e filho à sua família e fazer justiça. O longa integra a Série Cinema Soviético, com títulos do famoso estúdio MosFilm.

Sessões: 17h15min


NINGUÉM DESEJA A NOITE (Nadie Quiere la Noche - Espanha-França, 100min, 2015). Direção de Isabel Coixet, com Juliette Binoche, Gabriel Byrne, Rinko Kikuchi. Mares Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Esta é a história real da sofisticada Josephine Peary, que em 1908 desembarcou no Pólo Norte para acompanhar o marido, o famoso explorador norte-americano Robert Peary. O que move Josephine é estar ao lado do homem que ama, mas as condições inóspitas do lugar vão transformar a viagem em uma jornada de autoconhecimento. O mesmo acontece com a esquimó Allaka, escolhida para ser a guia de Josephine.

Sessões: 19h


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).

SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).

CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES.

ESTUDANTES DEVEM APRESENTAR CARTEIRA DE IDENTIDADE ESTUDANTIL. OUTROS CASOS: CONFORME LEI FEDERAL Nº 12.933/2013.

A MEIA-ENTRADA NÃO É VÁLIDA EM FESTIVAIS, MOSTRAS E PROJETOS QUE TENHAM INGRESSO PROMOCIONAL. OS DESCONTOS NÃO SÃO CUMULATIVOS.

Cinemateca Paulo Amorim

Rua dos Andradas, 736 - Porto Alegre RS

Fone (51) 3226-5787


Fonte: Programação e divulgação da Cinemateca Paulo Amorim, através de Mônica Kanitz.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Power Rangers ganha cartaz final nacionalizado.




DIRIGIDO POR DEAN ISRAELITE, LONGA ESTREIA NOS CINEMAS BRASILEIROS EM 23 DE MARÇO


Há pouco mais de um mês para estreia de “Power Rangers” nos cinemas, o longa tem seu cartaz final revelado. No material, o público poderá conferir os cinco Rangers em destaque sobre uma pedreira com suas respectivas armaduras. Ao fundo, o visual dos zords e a icônica frase “É Hora de Morfar”. Com distribuição nacional Paris Filmes, o longa-metragem tem estreia confirmada para 23 de março.

Dirigido por Dean Israelite, de “Projeto Almanaque”, o filme reúne os atores Dacre Montgomery como o Ranger Vermelho, RJ Cyler como o Ranger Azul, Naomi Scott como a Ranger Rosa, Becky G como a Ranger Amarela e Ludi Lin como o Ranger Preto.

O longa traz ainda a vilã Rita Repulsa, interpretada por Elizabeth Banks, e o Zordon (Bryan Cranston).


Fonte: Maria Inez Aranha | Coordenadora de Comunicação da Paris Filmes.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Curso Ettore Scola (Primeiro curso inédito de 2017).




Apresentação

Paixão e política, amor e história, humor e humanismo, comédia e drama. A obra do cineasta italiano Ettore Scola combina todos esses elementos e se distingue na história do cinema pelo humanismo. Nascido em 1931 Scola era um adolescente quando decidiu fazer cinema ao presenciar, nas ruas de Roma, Vittorio de Sica filmando Ladrões de Bicicleta. Influenciado pelo Neorrealismo e com extraordinária desenvoltura como escritor, integrou-se à nascente indústria da commedia all’italianano pós-guerra, colaborando em mais de 50 roteiros antes da estreia como diretor, em 1964.




Ao longo de cinco décadas construiu uma filmografia de mais de 40 títulos que valoriza a experiência do ser humano em contextos históricos em filmes como Um Dia Muito Especial (1977), com Marcello Mastroianni e Sofia Loren e a obra-prima Nós que Nos Amávamos Tanto (1974), ambos vencedores na categoria melhor filme no Festival de Cannes.




Mesmo mantendo-se na tradição do cinema popular italiano Ettore Scola foi criativo e sofisticado na linguagem de filmes como O Baile (1983) e A Família (1987). Em permanente diálogo com o grande público, o cineasta, ao falecer em janeiro de 2016, aos 84 anos, deixou uma obra autoral em que a crítica se faz pelo conteúdo, na melhor tradição do cinema humanista e realista.




Objetivos

O Curso Ettore Scola: Um Cineasta Muito Especial, ministrado por Fatimarlei Lunardelli, tem por objetivo abordar a obra do cineasta italiano falecido em 2016, aos 84 anos. A partir do contexto da cinematografia italiana no pós-guerra, serão apresentados os elementos que constituem a estética do diretor, marcada pelo humor e o humanismo. Influenciado pelo Neorrealismo, formado no ambiente criativo dacommedia all’italiana, construiu uma obra com destaque para a experiência humana das pessoas comuns nos contextos históricos. Foi roteirista de mais de 50 filmes antes da estreia como diretor em 1964 e assinou mais de 40 títulos, algumas obras definitivas da história do cinema, cujos trechos serão apresentados em aula.




Conteúdo programático

Aula 1

- Biografia: origem, formação, entrada no cinema;

- Contexto: inserção na indústria do cinema italiano no pós-guerra;

- Visão da filmografia em perspectiva histórica: as fases do cineasta.




Aula 2

- Características que fazem de Ettore Scola um autor do cinema;

- Marcas da estética scoliana: os personagens, o fundo histórico e a concentração narrativa;

- Humor e humanismo na criação de obras-primas.




Ministrante: Fatimarlei Lunardelli

Pesquisadora e professora nas áreas de Análise, Teoria, Crítica e História do Cinema. Integrante da ABRACCINE e ACCIRS, entidades representativas da crítica cinematográfica brasileira e do Rio Grande do Sul. Já ministrou o curso "Federico Fellini: O Maestro" e "Análise e Interpretação de Filmes" pela Cine UM.




Curso Ettore Scola: Um Cineasta Muito Especial de Fatimarlei Lunardelli

Datas: 11 e 12 / Março (sábado e domingo)

Horário: 9h30 às 12h30

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

(Rua dos Andradas, 1223 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento: R$ 85,00

* À Vista (p/depósito bancário): R$ 80,00 (desc. 6%)

Formas de pagamento: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Inscrições: cinemacineum.blogspot.com.br

Realização: Cine UM Produtora Cultural


Fonte: Cine UM Produtora Cultural.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Crítica: TONI ERDMANN, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Dirigido por Maren Ade (o Superego e você), acompanhamos o dia a dia de Winfried (Peter Simonischek), senhor de idade que gosta de usar o seu tempo livre para inventar brincadeiras, um tanto que peculiares, mas proporcionando momentos surpreendentes. Essa atitude fez com que a sua filha Ines (Sandra Hüller), uma bem sucedida empresária, se afaste dele ao longo do tempo. Após a morte do seu inseparável cachorro, Winfried decide passar uns dias com a sua filha, para tentar reatar a relação, mas ao mesmo tempo criando situações imprevisíveis, as quais fará com que, ou ela se afaste mais, ou nasça uma nova reaproximação entre os dois.

Embora com a premissa simples, Maren Ade não se apressa na apresentação de sua história e fazendo com que tenhamos tempo para conhecermos melhor os dois personagens principais e assim temos a chance de compreender melhor a realidade na qual eles vivem. Não há muitos recursos técnicos, ou até mesmo uma trilha sonora que nos chame atenção, mas sim as ações dos personagens é o que falam por si. Num primeiro momento, conhecemos a primeira faceta deles, para gradualmente conhecermos outra e mais outra, para então tentarmos entendermos os seus sentimentos e suas ações perante o mundo.

Se Winfried, por sua vez, cria um personagem animalesco, intitulado Toni Erdmann, para se infiltrar no mundo de sua filha, essa por vez usa uma parede de concreto para ocultar os seus sentimentos e aparentar ser uma pessoa fria e calculista. Tendo consciência que vive numa realidade onde o dinheiro fala mais alto, Ines não perdoa aqueles que trabalham em sua volta, principalmente daqueles que tentam tirar proveito da situação, quando na realidade terminam comendo em sua mão. Se num primeiro momento isso soa como beneficio para ela, infelizmente isso faz com que a relação com o seu pai comece a ruir, principalmente quando ele persiste cada vez mais em passar o tempo com ela. Esse cabo de guerra acaba fazendo com que ambos conheçam a realidade um do outro, e como a trama é envolta somente nessa enigmática relação de pai e filha, precisaria então de uma boa dupla de atuação e é exatamente isso que acontece. Se Peter Simonischek nos brinda com um dos personagens mais esquisitos dos últimos anos, Sandra Hüller, por sua vez, não fica muito atrás e nos brindando com uma atuação de inúmeras camadas de interpretação, mas que uma vez todas sendo apresentadas, concluímos que ela busca um equilíbrio emocional, mesmo não aparentando um descontrole perante as outras pessoas.

Com pitadas de drama e humor negro sedutor, Toni Erdmann lhe seduz com a sua mensagem otimista, mesmo perante a uma realidade em que os sentimentos são colocados em segundo plano.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Crítica: REDEMOINHO, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Desejo e raiva reprimidos podem andar juntos, principalmente quando determinados assuntos ficam pendentes durante anos. Por mais que domamos os nossos demônios interiores, por vezes, há de nós termos que enfrentar os nossos próprios erros do passado. O filme brasileiro ‘Redemoinho’ trata desse assunto e muito mais, principalmente pelo fato de conseguir o feito de fazer com que nos identifiquemos facilmente com a trama.

Depois de anos trabalhando na TV, em obras como a minissérie Justiça, José Luiz Villamarim finalmente decide embarcar na direção de um filme para o cinema, no qual o resultado é um filme autoral e que merece todo respeito. A trama se passa numa cidadezinha simples de Minas Gerais, onde vemos o trabalhador de tecelagem Luzimar (Irandhir Santos, ótimo como sempre) se reencontrar com o velho amigo Gildo (Júlio Andrade), que está de passagem pela cidade e ambos decidem passar juntos, o resto da tarde. No decorrer de uma conversa e outra, ambos começam a relembrar do passado e tocando em assuntos espinhosos, há muito tempo não discutidos. Embora a premissa possa parecer simples num primeiro momento, o cinema de José Luiz Villamarim faz toda a diferença, já que a câmera se torna uma terceira pessoa, que acompanha a dupla em sua encruzilhada pela cidade. Mais do que planos sequências que surgem a todo o momento, como quando ambos visitam um campinho de futebol, a câmera do cineasta faz com que nos tornemos o observador que fica na defensiva, como se quiséssemos apenas observar, mas sem se intrometer com os eventos que virão a seguir. É algo similar com que já vimos em filmes como o húngaro ‘O Filho de Saul’ que, embora em proporções menores, o resultado é similar e eficaz.

Uma vez a gente se tornando a terceira pessoa (observador) da trama, ficamos sem reação perante as ações imprevisíveis, tanto da dupla central, como também de figuras que moldam aquela pequena cidade. Basicamente o filme oscila entre o drama, suspense e fazendo com os seus personagens tenham as suas redenções, mesmo quando elas não aparentem uma conclusão. Numa realidade onde opressão e o medo da verdade assombram os seus habitantes, o filme não prega para que a gente julgue esses personagens, pois eles mesmos já se julgam internamente, devido as suas escolhas, por vezes, impensadas.

Embora com momentos finais que dão certo alivio para aqueles que assistem, Redemoinho é um verdadeiro soco no estômago, por saber criar um reflexo de nossa sociedade, por vezes, oprimida e cada vez mais perdida em seu dia a dia.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: Estrelas Além do Tempo, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


A guerra fria, por vezes, mais parecia uma disputa entre egos governamentais, do que uma guerra silenciosa e da qual poderia explodir a qualquer momento. Quando os russos conseguiram colocar o seu primeiro homem em orbita, imediatamente nasceu uma corrida desenfreada do governo norte americano em conseguir obter tal feito e chegar à frente deles para a conquista da lua. O que muitos não sabem é que surgiram muitos gênios a frente daquele tempo, que ajudaram o país a conseguir tal feito e Estrelas Além do tempo explora alguns desses personagens obscuros da história.

Dirigido por Theodore Melfi (Um Santo Vizinho) acompanhamos a trajetória de três grandes amigas que, por serem gênias da matemática, são contratadas para trabalharem na NASA. Ao chegarem lá, cada uma tem a tarefa de ajudar nos cálculos, nos trabalhos dos computadores e para assim obter o melhor resultado para ajudar os astronautas dentro dos foguetes, quando fossem lançados. Porém, por serem negras, acabam sofrendo um grande preconceito entre os seus colegas, numa época em que os EUA ainda eram divididos, em relação ao preconceito.

Mais do que uma reconstituição dos fatos ocorridos, o roteiristas aproveitaram ao máximo para explorar como era aquela sociedade dividida, onde bebedouros, banheiros, restaurantes, por exemplo, eram divididos para que os brancos ficassem de um lado e os negros do outro. Mesmo havendo muito preconceito hoje em dia, nada se compara com os absurdos que eram impostos no tempo em que o filme é transcorrido. Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe) são exemplos de muitas pessoas que sofreram preconceito na época, mas que lutaram a todo custo para obterem um lugar ao sol.

Uma vez as três em meio ao poderio branco, cada uma exerce uma função da qual faz com que os seus superiores prestem atenção em cada uma delas. Katherine Johnson (Taraji P. Henson), por exemplo, possuía uma mente muito a frente do seu tempo e não demoraria que os seus dons de matemática chamassem atenção do seu superior Al Harrison (Kevin Costner), sendo que esse último vive obcecado em poder ajudar o governo em conseguir enviar um americano ao espaço. É curioso observar que, por mais que seja talentoso, o ator Costner sempre interpreta o mesmo tipo de personagem, desde o tempo de JFK.

O ato final reserva momentos emocionantes, principalmente pelo fato que o grande feito da NASA, em ter conseguido enviar um homem ao espaço, não foi vindo de uma façanha feita por apenas um, mas por inúmeras pessoas que decidiram se unir, seguir em frente e que decidiram colocar de lado o preconceito tão atrasado e dispensável.

Estrelas Além do Tempo é um retrato de eventos pouco divulgados para o grande público, mas que nunca é tarde para descobrirmos a verdadeira história, em que há muito tempo estava escondida.


Trailer

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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Fox Film do Brasil e Fugativa Escape Games recriam sala inspirada no filme A Cura.




Digital influencers de São Paulo a convite da Fox Film do Brasil, jogaram um escape game exclusivo criado pela empresa Fugativa, inspirada no longa A Cura que estreou no Brasil no dia 16 de fevereiro.

A proposta foi transportar os participantes para dentro da história e, dessa forma, aguçar a curiosidade do público antes mesmo do longa ganhar as telas dos cinemas de todo o Brasil.

Vídeo promocional:



Aproveite o clima de suspense e venha conhecer a maior sala de escape game do Brasil.


Sobre a Fugativa:

Escape Game ou jogo de fuga é a nova febre do mercado brasileiro, e tem atraído milhares de pessoas de todas as idades. Os jogos acontecem em ambientes repletos de enigmas e mistérios, exigindo de seus participantes habilidades investigativas, raciocínio e muito trabalho em equipe. A diversão é garantida, sendo necessário decifrar códigos e encontrar objetos escondidos para conseguir escapar do jogo.

A Fugativa Escape Games, através do seu co-founder Fabio Passerini, foi à primeira empresa a investir nesse conceito de jogo no país. Além de ser a pioneira, a empresa tem feito a alegria dos clientes com os “Mega Escapes”, que trazem um número maior de salas, enigmas e um tempo maior de jogo. “Somos pioneiros no mercado e sempre trazemos as maiores novidades, surpreendendo tanto novos jogadores como quem já conhece o conceito", afirma Passerini.

Atualmente a “Mansão Esquecida” é a maior sala de escape do Brasil, nela os jogadores têm 90 minutos para escapar dos diversos ambientes! O cenário investigativo toma conta do jogo, simulando ambientes reais, com móveis, objetos de decoração e trilha sonora que farão o grupo participante mergulhar na história, esquecendo tudo o que está fora da sala e deixando o clima de suspense ainda mais intenso.


Conceito da Mansão Esquecida:

Um grupo de estudantes de arquitetura leu sobre uma antiga mansão construída no centro de São Paulo. Sabe-se que o antigo proprietário deixou, em testamento, ordens para que ela nunca fosse demolida. A localização exata desta mansão ficou perdida no tempo, até que estes estudantes tiveram uma pista e resolveram investigar, para um trabalho de faculdade.

Chegando lá encontraram uma discreta galeria de lojas, cuidada por um zelador de poucas palavras e que supostamente nada sabe da história da velha Mansão.

Vasculhado pelos corredores, encontraram uma escada disfarçada que levava a uma porta antiga e, para surpresa deles, era à entrada da mansão. Correndo do zelador, que tentou impedi-los sem sucesso, entraram! O zelador alcançou todos e, misteriosamente, em vez de colocá-los para fora, trancou a porta com todos dentro…

Que tal conhecer essa Mansão?


Serviço:

Fugativa Escape Games – Unidade São João

A Mansão Esquecida

Recomendação: 12 anos (Acompanhado de um adulto)

Duração: 90 minutos

Ingressos: R$ 69,00 de terça a sexta, R$ 79,00 sábado, domingo e feriado, por pessoa ( valor promocional até 28/02/2017)

Reservas: www.fugativa.com.br

Horário de funcionamento: Das 12h às 21h

Local: Avenida São João, 2.073 – Santa Cecília – São Paulo/SP

Estacionamento: Rua das Palmeiras, 485,


Fonte: www.leonardoalmeida.com.br, através de Bruno Braga.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Destaques do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin).




De 1 a 8 de Março de 2017, o FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa regressa ao Cinema São Jorge para a sua oitava edição. Serão exibidos cerca de 74 filmes oriundos de Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Portugal e Timor Leste, numa programação diversificada e organizada em mostras.


Na semana do Dia Internacional da Mulher, que tal homenagear as mulheres da sua empresa e levá-las ao cinema?


O Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) traz novamente a produção cinematográfica dos países em língua portuguesa, num ano em que alguns dos seus eventos estão inseridos na programação da Lisboa 2017 – Capital Ibero-americana de Cultura e que encerra, justamente, no Dia Internacional da Mulher. As temáticas femininas estarão presentes tanto na programação cinematográfica quanto nos eventos paralelos. Estas aproveitam a rubrica do evento ibero-americano – Passado e Presente – para relaciona-lo as atividades que analisam o papel feminino no audiovisual.


Filme de abertura do FESTin um drama social sobre a construção de Brasília | O Outro Lado do Paraíso, baseado no livro autobiográfico de Luiz Fernando Emediato.

Dia 01 de março às 21h.


Sessão com recursos de acessibilidade para pessoas cegas ou com baixa visão e com deficiência auditiva, no FESTin SOCIAL. O documentário “Todos”, dos realizadores Marilaine Castro da Costa e Alberto Cassol, será exibido no dia 04 de março, sábado, às 16 horas.


PASSATEMPO

Parceria FESTin e ESTRELAS E OURIÇOS. São 5 bilhetes família (4 pessoas) para sessão do festival, que temos para oferecer | Participação até 28 fev’17.


Os bilhetes para o festival estão à venda na bilheteira do Cinema São Jorge (Cinema São Jorge // Av. da Liberdade, 175 – 1250-148 Lisboa | Tel.: 21 310 3400) e têm um custo de 3,00€ (bilhete normal); 2,50€ (até 25 anos e maiores de 65 anos:); 1,50€ (estudantes e grupos de mais de 10 pessoas/por pessoa); 1,50€ (Mostra de Documentários/por sessão e 5,00 € para todas as sessões); Sessões Festinha: 2€ (adultos) e 1€ (crianças até 12 anos).

O FESTin é organizado pela ASCULP – Associação Cultura e Cidadania da Língua Portuguesa, em coprodução com o Cinema São Jorge e parceria estratégica com a EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, E.E.M. e conta com o apoio financeiro da CML – Câmara Municipal de Lisboa (CML).


Fonte: Assessoria de Imprensa do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Crítica: JACKIE, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


O cinéfilo mais atento irá reparar que o cineasta chileno Pablo Larraín gosta de explorar assuntos políticos em suas obras, porém, ao invés de retratar os fatos verídicos com exatidão, ele prefere lançar um olhar pessoal com relação aos fatos e criar um cinema autoral da sua maneira. No, O Clube e o recente Neruda, são exemplos desse método adotado pelo cineasta chileno. Em Jackie sua primeira produção norte-americana, ele não se intimida ao lançar um olhar crítico e lúcido dos primeiros dias de Jaccqueline Kennedy, após o assassinato do seu marido, o presidente John F. Kennedy.

A trama começa com um repórter indo entrevistar a senhora Kennedy (Natalie Portiman), após os quatro dias da morte do seu marido. Durante a entrevista, as suas memórias tomam conta da tela e revelam um olhar pessoal perante uma realidade na qual ela não gostaria de estar. Ao mesmo tempo, ela começa a se dar conta do verdadeiro circo do qual o universo político cria e que, querendo ou não, fazia parte dele também.

Mesmo sendo o seu primeiro filme americano, percebe-se que Larraín ganhou carta branca dos produtores para fazer o que bem entender com a obra, pois não estamos diante de uma cinebiografia, mas sim de uma obra que retrata quatro dias difíceis de uma mulher que, pela primeira vez, encara a realidade do universo no qual vive. Para sentirmos o que a protagonista passou o cineasta foca ao máximo ela, com a sua câmera, fazendo com que quase haja uma situação de claustrofobia.

Com uma bela reconstituição de época, o filme foca no glamour do universo político, mas ao mesmo tempo, não escondendo o fato de que todos que convivem naquele cenário correm sérios riscos de serem descartáveis. Após o seu marido ser assassinado, Jacqueline percebe que o seu (aparentemente) conto de fadas se evaporou, mas ao mesmo tempo não descartando a possibilidade de fazer parte para sempre, daquela realidade nua e crua. Tal carga emocional somente funciona em cena, devido a grande interpretação da atriz Natalie Portiman, pois, ela surpreende ao interpretar essa figura histórica, cumprindo o seu papel com louvor, até o fim da projeção e não se intimidando na presença do talentoso John Hurt.

Com uma reconstituição de época que se cruza com cenas reais daquele período, Jackie é um pequeno retrato de uma mulher que viu as suas fantasias se estilhaçarem, mas ao mesmo tempo fez com que ela acordar-se para o mundo real e sem máscaras.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Editora Arqueiro Recomenda! ‘A CABANA (capa do filme)’, de William Paul Young.




Best-seller mundial, A cabana já vendeu mais de 4 milhões de livros no Brasil.


“Esta história deve ser lida como se fosse uma oração – a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana.” – Mike Morrell


Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, a partir do entusiasmo e da indicação dos leitores, se tornam um fenômeno de público – com quase 20 milhões de exemplares vendidos no mundo – e de imprensa.


Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa velha cabana.

Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde acontecera a tragédia.

Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.

Em um mundo cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?

As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de maneira tão profunda quanto transformaram a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.

Esta edição especial inclui um texto inédito do autor, relembrando os 10 anos de sucesso que marcaram a trajetória do livro e contando detalhes da gravação do filme. Além disso, traz um caderno de fotos com cenas da adaptação desta emocionante história para as telas do cinema.


FICHA TÉCNICA

GÊNERO: ROMANCE

TÍTULO ORIGINAL: THE SHACK

TRADUÇÃO: ALVES CALADO

FORMATO: 16 X 23 CM

NÚMERO DE PÁGINAS: 248

PESO: 0.41 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

PREÇO: R$ 34.90

E-BOOK PREÇO: R$ 24.99


William Paul Young


William Paul Young é autor do best-seller internacional A cabana, com 18 milhões de exemplares vendidos no mundo, sendo mais de 3 milhões no Brasil. Ele nasceu no Canadá e foi criado pelos pais missionários em uma tribo indígena, nas montanhas da antiga Nova Guiné Holandesa. Sofreu grandes perdas na infância e na adolescência, mas agora goza, juntamente com sua família, do que chama de um “esbanjamento de graça” na região noroeste dos Estados Unidos.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

Patrocínio:



Observação: A editora Arqueiro juntamente com a editora Sextante, gentilmente nos cedeu (para promoção do mês de fevereiro) 2 exemplares do livro ‘A CABANA (capa do filme)’, de de William Paul Young. Entre em nosso site (www.ahoradocinema.com) click no link das promoções: http://www.ahoradocinema.com/promocoes e fique sabendo como concorrer a este grande prêmio.

Atenciosamente!

Antonio Francisco da Silva Junior,
www.ahoradocinema.com
ahoradocinema1.blogspot.com

CINEMATECA PAULO AMORIM – ESPAÇO BANRISUL DE CINEMA: Programação de 16 A 22 de Fevereiro de 2017.




SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES


SALA PAULO AMORIM

EU, DANIEL BLAKE (I, Daniel Blake - Reino Unido-França-Bélgica, 100min, 2016). Direção de Ken Loach, com Dave Johns, Hayley Squires, Dylan McKiernan. Imovision, 12 anos. Drama.

Sinopse: O diretor Ken Loach, de 80 anos, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes com mais este drama social, um tema recorrente em sua trajetória. O filme acompanha a saga de um carpinteiro britânico de 59 anos que fica impossibilitado de trabalhar por conta de um problema no coração. Depois de um período afastado, Blake precisa seguir recebendo os benefícios concedidos pelo governo - mas tudo fica mais complicado pelo fato de ele ser um analfabeto digital. Durante seu périplo para vencer as burocracias, ele conhece Katie, a mãe solteira de duas crianças que também não tem condições financeiras para se manter.

Sessões: 15h e 19h

O QUE ESTÁ POR VIR (L´Avenir - França-Alemanha, 100min, 2016). Direção de Mia Hansen-Løve, com Isabelle Huppert e André Marcon. Zeta Filmes, 14 anos. Drama. Sinopse: Nathalie (mais uma papel elogiado da atriz Isabelle Huppert) é professora de filosofia em Paris, tem dois filhos e um marido também docente, com quem é casada há 25 anos. Nathalie gosta de ensinar e gosta da sua vida tranquila e organizada. Mas tudo começa a mudar quando o marido anuncia que vai sair de casa porque se apaixonou por outra mulher.

Sessões: 17h


SALA EDUARDO HIRTZ

NERUDA (Neruda - Chile, Argentina, França, Espanha, 2016, 107min). Direção de Pablo Larraín, com Luis Gnecco, Gael García Bernal, Mercedes Morán. Imovision, 12 anos. Drama.

Sinopse: O longa-metragem aposta na poesia de Neruda e em boas doses de ficção para imaginar como teria sido a vida do poeta antes de partir para o exílio. Neruda era uma das lideranças do Partido Comunista quando passou a ser perseguido pelo governo do Chile, no final dos anos 1940. No filme, o policial incumbido de prender o poeta vai, aos poucos, conhecendo seus escritos – este é o personagem de Gael Garcia Bernal, que também narra à trama. O longa foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

Sessões: 15h30min

REDEMOINHO (Brasil, 2017, 100min). Direção de José Villamarim, com Irandhir Santos, Julio Andrade, Cássia Kiss, Dira Paes. Vitrine Filmes, 14 anos. Drama. Sinopse: Luzimar e Gildo são amigos de infância que se reencontram depois de muitos anos. Eles cresceram juntos em Cataguases, interior de Minas Gerais, e Luzimar nunca saiu da cidade. Gildo foi morar em São Paulo e acredita que se tornou um homem mais bem sucedido. Neste reencontro, eles mergulham em boas lembranças, mas precisam, também, acertar as contas com o passado. O filme é baseado no livro “O Mundo Inimigo - Inferno Provisório”, de Luiz Rufatto.

Sessões: 17h30min

ASSIM QUE ABRO MEUS OLHOS (À Peine J‘Ouvre Les Yeux - França/Tunísia/Bélgica, 102min, 2016). Direção de Leyla Bouzid, com Baya Medhaffar, Aymen Omran. Supo Mungan, 16 anos. Drama.

Sinopse: No verão de 2010, meses antes da Revolução de Jasmim (movimento que deu início à Primavera Árabe), a jovem tunisiana Farah descobre as alegrias e os dilemas de ter 18 anos. Ela acaba de ser aprovada no curso de Medicina, mas sonha em ser cantora. Junto com os amigos e o namorado, vive noites de festas e vibra com as canções de protesto de sua banda de rock. Apesar das preocupações da mãe, que conhece os tabus do país, Farah não suspeita dos perigos de um regime político que observa a todos.

Sessões: 19h30min


SALA NORBERTO LUBISCO

A ÚLTIMA LIÇÃO (La Dernière Leçon – França, 105min, 2016). Direção de Pascale Pouzadoux, com Sandrine Bonnaire e Marthe Villalonga. Esfera Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: No dia do seu aniversário de 92 anos, Madeleine avisa filhos e netos que cansou de viver e já definiu a data da sua morte. A notícia choca a família e gera uma série de conflitos entre todos. Apenas Diane respeita a decisão da mãe e decide aproveitar seus últimos tempos com ela. O filme é baseado no livro da filósofa Noëlle Châtelet, que descreve os três últimos meses de vida da sua mãe, Mireille Jospin – mãe de Lionel Jospin, que foi primeiro ministro da França.

Sessões: 15h15min

NINGUÉM DESEJA A NOITE (Nadie Quiere la Noche - Espanha-França, 100min, 2015). Direção de Isabel Coixet, com Juliette Binoche, Gabriel Byrne, Rinko Kikuchi. Mares Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Esta é a história real da sofisticada Josephine Peary, que em 1908 desembarcou no Pólo Norte para acompanhar o marido, o famoso explorador norte-americano Robert Peary. O que move Josephine é estar ao lado do homem que ama, mas as condições inóspitas do lugar vão transformar a viagem em uma jornada de autoconhecimento. O mesmo acontece com a esquimó Allaka, escolhida para ser a guia de Josephine.

Sessões: 17h15min

O CONTO DO CZAR SALTAN (Сказка о царе Салтане - URSS, 1966, 85min). Direção e roteiro de Aleksandr Ptushko. Mosfilm, 12 anos. Drama.

Sinopse: O filme é uma adaptação do poema de Aleksandr Pushkin, que ficou conhecido na obra do compositor Rimsky-Korsakov. A trama, que inclui animações, gira em torno de uma rainha traída pelas irmãs invejosas e exilada em uma ilha mágica com seu filho. É nesta ilha que o garoto faz amizade com um cisne encantado, que vai devolver mãe e filho à sua família e fazer justiça. O longa integra a Série Cinema Soviético, com títulos do famoso estúdio MosFilm.

Sessões: 19h15min


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).

SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).

CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES.

ESTUDANTES DEVEM APRESENTAR CARTEIRA DE IDENTIDADE ESTUDANTIL. OUTROS CASOS: CONFORME LEI FEDERAL Nº 12.933/2013.

A MEIA-ENTRADA NÃO É VÁLIDA EM FESTIVAIS, MOSTRAS E PROJETOS QUE TENHAM INGRESSO PROMOCIONAL. OS DESCONTOS NÃO SÃO CUMULATIVOS.


Cinemateca Paulo Amorim

Rua dos Andradas, 736 - Porto Alegre RS

Fones (51) 3226-5787 - (51) 9972-9096


Fonte: Programação e divulgação da Cinemateca Paulo Amorim, através de Mônica Kanitz.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Crítica: O APARTAMENTO, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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O bate e boca em torno de O Apartamento tem um nome e esse nome Asghar Farhadi. O diretor iraniano é perito em criar tramas que conquistam o mais cético cinéfilo e exemplos é o que não faltam em sua filmografia, que vai desde a À Procura de Elly (2009) e A Separação (2011), sendo que esse último saiu premiado no Oscar de filme estrangeiro. E, assim como nos seus filmes anteriores, em O Apartamento acompanhamos um debate moral com várias metáforas com relação à própria sociedade iraniana.

Ernad (Shahab Hosseini) é um professor dedicado, mas que também mantém um grupo de teatro junto com a sua esposa, Rana (Taraneh Alidoosti). O casal trabalha numa montagem de A Morte do Caixeiro Viajante, de Arthur Miller, mas se veem obrigados a se mudarem de apartamento, após a ameaça de desmoronar, graças aos avanços hipócritas do progresso. Os primeiros minutos são angustiantes, onde Farhadi cria uma tensão e fazendo a gente temer pela morte dos personagens. Curiosamente, esse ponto da trama acaba ficando meio que de lado, sendo que o cenário em si retorna para o ápice da trama. Fico curioso em imaginar como seria um filme de Farhadi no qual ele explorasse o avanço do progresso e extinguindo determinados patrimônios de grande ou menor porte da história. Com exemplos de filmes recentes como Aquarius, Leviathan e Demon, O Apartamento poderia ter sido mais um filme dessa leva que toca nesse assunto do qual se passa batido pela sociedade.

Voltando a trama principal, a nova casa do casal tinha uma inquilina que, de forma nebulosa, saiu às pressas, deixando várias coisas suas por lá. Num dia como qualquer outro, Rana deixa a porta aberta e é atacada violentamente durante o banho por alguém misterioso. O criminoso foge tão depressa que esquece o carro e alguns outros pertences. Ernad então embarca numa investigação pessoal, para tentar descobrir a identidade do sujeito enquanto Rana se nega a denunciar o caso à polícia.

Talvez um dos ápices da visão autoral e cinematográfica de Asghar Farhadi é a da maneira na qual ele cria situações que nos levam a uma reflexão, que nos deixam destruídos por dentro. O mais surpreendente é que tudo é feito de forma simplista, sem apelar por situações que poderia gerar momentos inverossímeis, mas retratando a cruzada dos protagonistas de uma forma na qual poderia acontecer com a gente, independente da cultura e do costume de cada um. Claro que ficamos nos perguntando o que nós faríamos numa situação parecida, mas ao mesmo tempo, pensamos como agiriam os que se dizem “cidadãos do bem”, que sempre desejam fazer um julgamento com as próprias mãos, sem análise de determinadas situações. O Apartamento traz o melhor do cinema iraniano, que infelizmente, o atual governo norte americano tenta restringir, porém que bom para nós cinéfilos, que até o momento essa restrição não obteve êxitos.


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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: ATÉ O ÚLTIMO HOMEM, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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Embora tenha tido uma carreira sólida como ator e cineasta durante anos, Mel Gibson experimentou na última década uma carreira em decadência. Após dirigir o seu quarto filme (Apocalypto, 2006), o astro abusou do vicio do álcool, enfrentou uma separação milionária e acabou meio que saindo de cena e atuando somente em alguns pequenos filmes. Contudo, sempre há a possibilidade de uma volta por cima e Até o Último Homem é um bom exemplo desse pensamento.

Dirigido pelo astro, o filme acompanha a cruzada de Desmond T. Doss (Andrew Garfield), que decide se alistar para lutar na Segunda Guerra Mundial. Mas devido a sua religião (e de um trauma na infância), o jovem decide não usar armas durante o conflito e gerando então um verdadeiro atrito entre ele e seus superiores, principalmente com o seu sargento Howell (Vince Vaughn). Porém, quando os soldados são convocados para a Batalha de Okinawa, Doss é médico no campo de batalha e faz uma façanha jamais vista até então.

Infelizmente Gibson erra um pouco em seu primeiro ato da trama, onde ao invés de explorar melhor os motivos que levaram o protagonista a não usar armas, opta pela origem da relação de Doss com a sua esposa Dorothy Schutte (Teresa Palmer) e que acaba soando meio que artificial. Aliás, Hugo Weaving (Matrix), como ex-soldado da primeira guerra e pai do protagonista, tem um bom desempenho, que infelizmente é desperdiçado, pois seu tempo em cena é curtíssimo. Porém, todos esses deslizes a gente esquece no momento em que os soldados americanos pisam em território japonês e é ai que o cineasta faz mágica. Se em Coração Valente ele havia nos impressionado na recriação das guerras campais da Escócia contra a Inglaterra, aqui não é diferente, mas num efeito muito mais devastador: tiros, explosões, mortes, membros decepados, sangue jorrando e transformando o local num verdadeiro inferno. Tudo moldado com uma fotografia suja, montagem ligeira e uma edição de arte realista e primorosa. O segundo ato sem sombra de dúvida é movido por essa parte técnica cinematográfica, mas não se esquecendo do calor humano em meio ao horror visto na tela. Andrew Garfield, mesmo ainda que inexperiente, nos convence como um jovem que se mantém fiel no que acredita e usa de todos os meios para tentar salvar o maior número de vidas possíveis.

Claro que nos momentos finais, o filme descamba um pouco para um patriotismo americano exagerado e fazendo dos japoneses apenas figuras perigosas a serem abatidas. E apesar dos pesares, Até o Último Homem dá um novo fôlego na carreira de Mel Gibson como cineasta, mesmo quando o filme poderia ter ido muito mais longe do que se imaginava.


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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Crítica: A Qualquer Custo, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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O gênero faroeste já teve sua fase de ouro, estabilidade, decadência, morte e ressurreição ao longo das décadas. Atualmente, uma vez ou outra, surgem títulos promissores e que revitalizam esse gênero, como Os Indomáveis, Appaloosa - Uma Cidade Sem Lei e Os Oito Odiados de Tarantino. Nos últimos quinzes anos, surgiu um subgênero, que é o faroeste contemporâneo, ou mais precisamente faroestes que se passam nos dias atuais, como no caso de Onde Os Fracos Não Tem Vez e A Qualquer Custo é o mais belo exemplar do momento.

Dirigido por David Mackenzie (Essa Noite você é minha) acompanhamos a cruzada de dois irmãos que decidem assaltar o maior número de bancos em algumas cidades do interior do Texas. Tanner Howard (Bem Foster de 360) é um ex-presidiário, mas com um coração de ouro e que não medirá esforços para ajudar o seu irmão Toby Howard (Chris Pine, de Star Trek), que está endividado após uma separação. Juntos acabam chamando atenção do policial veterano Marcus Hamilton (Jeff Bridges) e de seu parceiro Albert (Gil Birmingham) e assim começa a caçada de gato e de rato. Mas diferente do que se pode imaginar, não estamos diante da típica história de mocinho contra bandido, mas sim de apenas pessoas comuns, nas quais fizeram as suas escolhas e que irão enfrentar as suas consequências. Tanto a dupla de ladrões, como também a dupla de policiais, vivem num Texas vendido por grandes corporações de petróleo, pelo sistema movido pelo dinheiro e cada vez mais se tornando uma imagem pálida se for comparado ao que já foi um dia.

Mesmo com o clima pessimista, o filme é carregado de um humor negro afiado, no qual nos arranca algumas risadas, mesmo com o clima de incerteza com relação ao futuro dos personagens. Tanto na cruzada dos bandidos, como também na cruzada dos policiais ao encalço deles, surgem figuras estranhas, mas ao mesmo tempo carismáticas e que roubam a cena mesmo em poucos segundos de presença: o discurso de uma velha garçonete que atende a dupla de policiais é hilário.

Embora o roteiro se encarregue em focar as motivações que levam os dois irmãos a abraçarem o mundo do crime, é na dupla de policiais veteranos que o filme ganha um sabor especial. Jeff Bridges se sobressai ao interpretar esse policial veterano, que está prestes a se aposentar, mas que não sabe fazer nada na vida a não ser isso e também infernizar o seu companheiro, com comentários preconceituosos. Aliás, é preciso reconhecer o esforço e bom desempenho do ator Gil Birmingham que, não é apenas um mero companheiro índio do personagem de Bridges, como também fala certas verdades com relação ao seu povo, ao homem branco e sobre a terra na qual eles pisam e que cada vez se encontra mais perdida nas mãos de um governo que ignora os seus verdadeiros donos.

O ato final reserva alguns momentos de ação, tiroteio, mas nos brindando com momentos imprevisíveis e que nos deixam em aflito. Mas após o cessar fogo, testemunhamos os dois lados da mesma moeda numa situação corriqueira, como se os conflitos do passado fossem o de menos, mas sim tentam compreender o que levaram ambos a terem chegado aquele ponto. Esse ápice acaba se tornando uma espécie de metáfora de um futuro indefinido, não somente com relação aos personagens centrais, como também do mundo em volta deles.

A Qualquer Custo é uma pequena joia cinematográfica e que faz uma dura crítica a uma realidade cada vez mais hipócrita, independente do lugar.


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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Crítica: Manchester à Beira-Mar, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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Embora seja um dos gêneros mais conhecidos do cinema, os realizadores de drama sempre tiveram a árdua tarefa de nunca fazer com que a trama caísse na pieguice, pois querendo ou não, o público não perdoa. Porém, quando a trama é bem conduzida e estrelada por um elenco que se empenha ao máximo, esses fatores fazem com que o público fique até o final da sessão, e ‘Manchester à Beira-Mar’ tem tudo isso e mais um pouco, mesmo sendo uma simples história.

A trama se concentra em Chandler (Casey Affleck), um zelador de um condomínio que sofre nas mãos de inquilinos exploradores. Certo dia recebe uma ligação avisando que seu irmão (Kyle Chandler) faleceu, há poucos dias. Além de retornar a cidade aonde cresceu, Chandler terá que enfrentar, não somente a perda do irmão, como também enfrentar o seu dolorido passado e encarar o fato de que seu irmão o deixou com a responsabilidade de cuidar do seu sobrinho Patrick (Lucas Hedges).

Dirigido pelo cineasta Kenneth Lonergan (Conte Comigo), o filme já começa de forma sublime, onde vemos o dia a dia do protagonista como zelador, tendo que aturar o preconceito e a intolerância daqueles que se acham superiores a ele. Contudo, Chandler demonstra ter personalidade distinta perante as outras pessoas, cujo seu gênio forte, por vezes, pode acabar fazendo com que saia da linha. Portanto já no início, Casey Affleck explode na tela, cujo com seu talento consegue construir um personagem cheio de camadas e das quais vamos conhecendo no decorrer do filme.

Quando o protagonista vai para sua cidade natal, após receber a notícia da morte do seu irmão, o filme vem e volta no tempo sem prévio de aviso e fazendo com que prestamos mais atenção para não nos perdemos. As imagens do passado, portanto, seriam vindas da mente do protagonista que, sempre quando dá de encontro com algo que ele não consegue administrar num primeiro momento, acaba tentando fugir para dentro de suas memórias até então esquecidas. Contudo, o próprio passado não trás boas lembranças, mas sim serve para conhecermos o quadro geral dessa família e fazendo a gente compreender melhor as inúmeras pontas soltas que haviam sido apresentadas no principio da trama. Conhecendo então o passado e o presente do protagonista, a trama se concentra na construção paternal entre Chandler e seu sobrinho Patrick que, não enfrenta somente a perda do pai, como também as mudanças do tempo que a vida adolescente trás para ele. Para minha surpresa, o jovem ator Lucas Hedges demonstra ser um verdadeiro achado no filme, pois ele consegue fazer do seu personagem Patrick não um jovem alienado, mas sim apenas inocente perante uma realidade mordaz. A relação entre os dois acaba se tornando a força motriz do filme.

Randi a ex esposa de Chandler, interpretada de forma extraordinária por Michele Willians que, mesmo em pouco tempo em cena, protagoniza um dos momentos mais impactantes do filme quando a sua personagem reencontra Chandler na rua. Após a cena, os personagens se encontram em frangalhos e não sabendo de qual forma seguir em frente. O filme por si só, toca em assuntos espinhosos, que vai desde grandes responsabilidades, erros humanos e tentar, não somente perdoar o próximo, mas também saber perdoar a si próprio devido aos erros do passado.

Com um final que deixa em aberto o futuro de cada um dos seus personagens, Manchester à Beira-Mar é um filme no qual a gente se identifica facilmente, pois ele soa humano, realístico e esperançoso mesmo perante aos obstáculos da vida.


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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.