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O público que tem interesse em conferir a Mostra “Jacques Rivette – já não somos inocentes” ainda tem a oportunidade de assistir aos filmes do cineasta francês, pioneiro da Nouvelle Vague, no CCBB de São Paulo. Além das exibições até o dia 21 de julho, os interessados poderão contemplar mais uma obra de Rivette na sessão extra do filme “Out 1: Espectro”, no dia 22 de julho, às 16h.
E para quem se interessa em saber mais sobre a vida e obra do crítico do Cahier du Cinéma, hoje dia 20/07, às 14h irá ocorrer a palestra “Jacques Rivette – Cineasta”, ministrada pelo crítico e curador da Mostra Francis Vogner dos Reis.
“Jacques Rivette – Já não somos inocentes” tem parceria do Centro Cultural Banco do Brasil com a Vai e Vem Produções Culturais. A Mostra também conta com o apoio da Embaixada da França, Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e Institut Français, além do apoio institucional da Cinemateca Portuguesa.
Programação de 20/07 a 22/07
20/07 – Sábado
11h30 - Duelle : uma quarentena (Duelle : une quarenteine, 1976, 121’, 35mm)
14h - Palestra: Jacques Rivette – Cineasta com Francis Vogner dos Reis (Crítico de cinema e curador da mostra "Jacques Rivette - Já não somos inocentes"). Haverá distribuição de certificados para os participantes.
17h – Quem sabe? (Va savoir, 2001, 150’, 35mm)
20h – Merry-go-round (1981, 160’, 35mm)
21/07 – Domingo
11h30 - A religiosa (La religieuse, 1966, 135’, 35mm)
14h - Amor Louco (L’amour fou, 1969, 252’, 35mm)
19h – A história de Marie e Julien (Histoire de Marie et Julien, 2003, 150’, Digibeta)
22/07 – Segunda-feira (sessão extra)
16h – Out 1: Espectro (1974, 260’)
*** Sinopses por ordem cronológica***
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS (TODOS OS FILMES)
A religiosa (La religieuse)
135 minutos – 1966 – 35mm
Baseado no romance A religiosa, de Denis Diderot. A protagonista Suzanne Simonin (Anna Karina) é uma jovem de 20 anos profundamente católica. Segundo longa-metragem de Jacques Rivette, ele foi proibido na França em 1966. Quando foi lançado, dois anos depois, tornou-se o maior sucesso comercial de Rivette.
Amor louco (L’amour fou)
252 minutos – 1969 – 35mm
Considerado o mais radical filme de Jacques Rivette, Amor louco foi filmado em 16 e 35 mm a fim de fazer a distinção entre dois mundos: o teatro e a vida. Sebastian (Jean-Pierre Kalfon) é o diretor de teatro (o metteur en scène) que tem um relacionamento com Claire (Bulle Ogier), sua atriz. Eles montam a peça Andrômaca, de Racine, na qual Claire interpreta Hermione.
Out 1: Espectro (Out 1: spectre)
260 minutos – 1971 – 16mm
Filme de investigação: tendo como base um livro de Balzac e um poema de Lewis Carroll, Colin (Jean-Pierre Leaud) tenta comprovar a existência de uma sociedade secreta e conspiratória. Paralelamente, dois grupos de teatro encenam uma tragédia grega. Out 1: espectro.
Duelle: uma quarentena (Duelle: une quarentaine)
121 minutos – 1976 – 35mm
Leni (Juliet Berto) é uma feiticeira que teme a noite. Viva (Bulle Ogier) é uma feiticeira que tem medo da luz do sol. As duas desejam um anel em poder dos mortais, que lhes permitirá permanecer na Terra. O filme que encerra o ciclo das aventuras com elementos fantásticos que Jacques Rivette realizou nos anos 70.
Merry-go-round
160 minutos - 1981 - 35mm
Nessa intriga de atmosfera e implicações policialescas, Ben (Maria Schneider) e Leo (Joe Dalessandro) são convocados por Elisabeth (Danièle Gégauff), que desaparece em busca do pai (Maurice Garrel). Encontram-se aí todos os elementos do universo de Rivette: o mistério, o complô e seu particular trabalho com o tempo.
Quem sabe? (Va savoir)
220 minutos – 2001 – 35mm
Após três anos longe de Paris, a atriz Camille (Jeanne Balibar) retorna à cidade durante a turnê de um espetáculo dirigido por seu marido Ugo (Sergio Castellitto). Inquieta, ela imediatamente vai ao encontro de Pierre (Jacques Bonnaffé), seu ex-marido, agora casado com a professora de dança Sonia (Marianne Basler).
A história de Marie e Julien (Histoire de Marie et Julien)
150 minutos – 2003 – Digibeta
Julien (Jerzy Radziwiłowicz) trabalha consertando relógios antigos em casa. Um dia, ele reencontra por acaso Marie (Emmanuelle Béart), que conhecera um ano antes. Os dois se apaixonam imediatamente. Paralelamente, Julien também está chantageando Madame X, uma fabricante de tecidos falsificados.
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Serviço:
Mostra “Jacques Rivette - Já não somos inocentes”
De 03 de julho a 21 de julho
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Classificação indicativa: 16 anos
Lugares: (70 lugares)
Preço: R$ 4 e R$ 2 (meia)
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 - Sé, São Paulo/Telefone: (11) 3113-3651
Fonte: Atti Comunicação e Ideias, através de Eliz Ferreira e Marianna Grilli.
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