quarta-feira, 30 de abril de 2014

Editora Arqueiro Recomenda: Os assassinos do cartão-postal, de James Patterson.

Os assassinos do cartão-postal



• James Patterson já vendeu 300 milhões de livros no mundo.


• Os assassinos do cartão-postal é o 19º livro do autor lançado pela Arqueiro e não faz parte de nenhuma série.


Uma viagem a Roma

Jacob Kanon, um detetive da divisão de homicídios do Departamento de Polícia de Nova York, está muito longe de casa. Em sua longa viagem, já conheceu as mais belas cidades da Europa. No entanto, não é a paisagem que o atrai. Para ele, cada café, catedral ou museu é uma pista dos assassinos de sua filha.

Um rastro de sangue

A filha de Jacob, Kimmy, é apenas uma peça de um doentio e intricado quebra-cabeças. Amsterdã, Copenhague, Madri, Paris... Em toda a Europa, jovens casais são encontrados mortos com a garganta cortada. Os assassinatos não parecem ter qualquer conexão, além de cartões-postais enviados para os jornais locais dias antes da descoberta de cada crime.

Mais pessoas correm perigo

Numa tentativa de salvar as próximas vítimas, Jacob vai se unir à jornalista Dessie Larsson, que acaba de receber um cartão-postal em Estocolmo. O que eles não imaginam é que os crimes têm um propósito bem diferente do que pensavam.


Dados:

Os assassinos do cartão-postal

James Patterson

Ficção

304 Páginas

16 x 23 cm

R$ 29,90

20.000 exemplares

EBOOK: R$ 19,90


Sobre o autor:

Com 300 milhões de livros vendidos em mais de 100 países, James Patterson é um dos maiores escritores do mundo. Recordista de presença na lista de mais vendidos do The New York Times, é autor das consagradas séries Alex Cross, Clube das Mulheres contra o Crime e Private.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

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Resultado do Sorteio do Par de Ingressos para Cinema, Cineflix “João Pessoa” – Dia 30 de abril.

Parabéns! Andrea Luciane Silva de Mattos, vencedora do par de ingressos para Cinema, Cineflix “João Pessoa”.


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Cineflix João Pessoa: Shopping João Pessoa, Avenida João Pessoa nº 1831, Porto Alegre – RS.

Resultado do sorteio do 2º livro “Surpresa” do mês de abril – Dia 30 de abril.

Parabéns! Nathize Alves Naziazeno, vencedora do 2º livro “Surpresa” do mês de abril, da Editora Sextante.


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Resultado do sorteio do Livro “A Mudança” – Dia 30 de abril.




Parabéns! Luís Ângelo Ribeiro da Silva, vencedor do Livro “A Mudança”.


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Dudu Sperb e Michel Dorfman encerram a temporada no Meme do show "So in Love".




Hoje quarta-feira, 30 de abril, às 20h, Dudu Sperb (voz) e Michel Dorfman (piano) encerram a temporada no Meme do show "So in Love", apresentando canções de Cole Porter e de compositores brasileiros, como Guinga, Vinicius de Moraes, Noel Rosa e Chico Buarque, entre outros.


Show "So in Love"

Onde: Meme Santo de Casa

Endereço: Rua Lopo Gonçalves, 176

Reservas pelo telefone: 3019.2595

Ingressos no local, a R$ 20,00 e R$ 15,00 (sêniors, estudantes e professores)


Fonte: Dudu Sperb.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Resultado do sorteio do 1º livro “Surpresa” do mês de abril – Dia 29 de abril.

Parabéns! Luís Ângelo Ribeiro da Silva, vencedor do 1º livro “Surpresa” do mês de abril, da Editora Sextante.


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Resultado do sorteio do DVD do filme “Match Point – Jogo Perigoso” – Dia 29 de abril.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Parabéns! Andressa Flores, vencedora do DVD do filme “Match Point – Jogo Perigoso”.


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6º FESTIVAL ESCOLAR DE CINEMA / 2014.

O Programa de Alfabetização Audiovisual, conjunto de ações idealizadas e desenvolvidas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em parceria com as Secretarias de Educação e Cultura da Prefeitura de Porto Alegre e o MEC – Programa Mais Educação – tem como objetivo principal a aproximação do público infantil e juvenil com as tecnologias e, principalmente, com a linguagem audiovisual. O Programa oferece oportunidades de fruição, por parte de alunos e professores, da produção de audiovisual não comercial, garantindo oportunidades de acesso de conteúdos até então restritos a Festivais, Mostras e que, por questões de distribuição, dificilmente chegam até a população jovem da periferia.

A realização do Festival, iniciativa que se encontra na sua sexta edição, produz importantes discussões entre os alunos e a reflexão por parte dos professores de formas de acessar e até mesmo produzir audiovisual no universo da Escola Pública. A educação do olhar através da experiência cinematográfica, criando espectadores com repertório e, principalmente, com capacidade crítica justifica a realização do Festival. Também há de se considerar que a iniciativa traz um público cada vez maior a cada edição, o que atesta o interesse e a oportunidade da proposta.

Este ano o Festival acontece entre os dias 06 de maio e 06 de junho, e soma-se às salas de cinema que já abrigaram o evento em edições passadas, Sala PF Gastal e CineBancários, a Sala Redenção – Cinema Universitário, que exibirá sessões no turno da tarde, às 14h. O agendamento para as sessões do Festival iniciou no dia 07 de abril e é exclusivo para professores da rede pública de ensino.


1. Educação Infantil (2 a 5 anos)

Duração total: 69 minutos

Locais e datas:

Sala P. F. Gastal – de 06 a 09 de maio (sessões às 9h30 e às 14h30)
Sala Redenção – de 20 e 23 de maio (sessões às 14h)
CineBancários – 03 a 06 de junho (sessões às 9h30)
Sessão Preparatória para Professores – dia 23 de abril às 14h30, Sala PF Gastal

Programação:

Sete Oportunidades (Seven Chances, EUA, 1925, 7 minutos) dir. Buster Keaton.
Sequência clássica de uma das obras-primas do gênio do cinema silencioso Buster Keaton, em que o ator protagoniza uma fuga alucinada pelos mais diferentes cenários.

+

Isso Se Faz (Matinee Mouse, Estados Unidos, 1966, animação, 6 minutos) dir William Hanna e Joseph Hanna.
Depois de muitas brigas, o gato Tom e o ratinho Jerry fazem as pazes e vão juntos ao cinema. Mas na tela o filme que está sendo exibido reproduz seus intermináveis embates, reacendendo na plateia a rivalidade da dupla.

+

Marujos do Amor (AnchorsAweigh, Estados Unidos, 1945, 5 minutos), dir George Sidney.
Clássica sequência de dança entre o ator e bailarino Gene Kelly e o ratinho Jerry, da popular série de animação Tom e Jerry, criada pela dupla William Hanna e Joseph Barbera.

+

Sonhos (Dreams, Japão/Estados Unidos, 1990, ficção, 7 minutos), dir. Akira Kurosawa.
No Japão, um menino está triste porque sua família cortou os pessegueiros de seu pomar. Comovidos com as lágrimas do menino, os espíritos das árvores permitem que ele veja pela última vez o pomar florido.

+

Os Simpsons – O Prêmio de Natal (Simpsons Roasting on an Open Fire), de David Silverman. Estados Unidos, 1989, animação, 23 minutos.

Fonte: www.google.com.br/imagens

Primeiro episódio da aclamada série de animação, que teve sua estreia na TV americana em 17 de dezembro de 1989, sobre uma família da classe operária que vive na fictícia cidade de Springfield. Criada por Matt Groening, a série é um marco da cultura pop da virada do século XX, por seu humor ácido e viés crítico, e se mantém até hoje no ar.

Tem um Dragão no Meu Baú, de Rosana. Brasil, 2005, animação, 2 minutos.
Menina tem como companheiro de quarto um dragão.

+

Doce Ballet, de Maira Fridman. Brasil, 2010, animação, 4 minutos.
Quando menos se espera, os objetos da casa criam vida e comidas se harmonizam em um delicioso balé.

+

Musicaixa, de Jackson Abacatu. Brasil, 2010, animação, 2 minutos.
Uma viagem ao interior de uma caixa de música.

+

Uma Estrela no Quintal, de Danielle Divardin. Brasil, 2010, animação, 7 minutos.
Uma garotinha de 5 anos cheia de imaginação sonha em alcançar a estrela mais brilhante. Um dia ela recebe uma surpresa especial... vinda do céu.

+

Pombinha Branca, de Fernando Augusto Dias da Silva. Brasil, 2010, animação, 3 minutos.
Uma charmosa pombinha dispensa um namorado ao descobrir sua falta de educação. Animação baseada na popular cantiga de roda.

+

Sabiá, de Maurício Squarisi. Brasil, 2010, animação, 3 minutos.
A amizade entre uma menina e um pássaro. Animação baseada na popular cantiga homônima.

2. Primeiro Ciclo – 1º, 2º e 3º anos (6 a 8 anos)

Duração total: 78 minutos

Locais e datas:

Sala Redenção – de 06 a 09 de maio (sessões às 14h)
Sala P. F. Gastal – de 13 a 16 de maio (sessões às 9h30 e às 14h30)
CineBancários – de 27 a 30 de maio (sessões às 9h30)
Sessão Preparatória para Professores – dia 23 de abril às 09h30, Sala PF Gastal

Zarafa (Zarafa, França/Bélgica, 2012, 78 min)dir. Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie.

Fonte: www.google.com.br/imagens

Sob um baobá, um velho conta às crianças a história da amizade entre Maki, de apenas 10 anos, e Zarafa, uma girafa órfã. O animal foi dado ao rei francês Charles X por Muhammad Ali, do Egito. Em meio a uma longa jornada que vai do Sudão até Paris, Maki e Zarafa vivem diversas aventuras.

3. Segundo Ciclo – 4º, 5º e 6º anos (9 a 11 anos)

Duração total: 80 minutos

Locais e datas:

CineBancários – de 06 a 09 de maio (sessões às 9h30)
Sala Redenção – de 13 a 16 de maio (sessões às 14h)
Sala PF Gastal – de 20 a 23 de maio (sessões às 9h30 e às 14h30)
Sessão Preparatória para Professores – dia 24 de abril às 09h30, Sala PF Gastal

O Menino e o Mundo (Brasil, 2008, 80 min) dir. AlêAbreu

Fonte: www.google.com.br/imagens

Um garoto mora com o pai e a mãe, em uma pequena casa no campo. Diante da falta de trabalho, no entanto, o pai abandona o lar e parte para a cidade grande. Triste e desnorteado, o menino faz as malas, pega o trem e vai descobrir o novo mundo em que seu pai mora. Para a sua surpresa, a criança encontra uma sociedade marcada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspectivas.

4. Terceiro Ciclo – 7º, 8º e 9º anos (12 a 14 anos)

Duração total: 106 minutos

Locais e datas:

CineBancários – de 13 a 16 de maio (sessões às 9h30)
Sala Redenção – de 27 a 30 de maio (sessões às 14h)
Sala PF Gastal – de 03 a 06 de junho (sessões às 9h30 e às 14h30)
Sessão Preparatória para Professores – dia 24 de abril às 14h30, Sala PF Gastal

Um Time Show de Bola (Metegol, Espanha/Argentina, 2013, 106 min)dir. Juan José Campanella

Fonte: www.google.com.br/imagens

Desde garoto Amadeo é apaixonado por totó. Um dia ele é desafiado por Colosso, um arrogante garoto que vive se gabando por ser um exímio jogador de futebol de verdade. Mas a partida épica de pebolim entre os dois não foi vencida por ele. Anos mais tarde, ele retorna rico e com seu dinheiro quer transformar a cidade natal em uma espécie de parque temático. Agora, para salvar a cidade, Amadeo terá que aceitar o desafio proposto pelo vilão: enfrentá-lo numa partida de futebol de verdade.

5. Ensino Médio – 1º, 2º e 3º anos (de 15 a 18 anos) e EJA – Ensino de Jovens e Adultos (a partir dos 18 anos)

Locais e datas Ensino Médio:

CineBancários – de 20 a 23 de maio (sessões às 9h30)
Sala PF Gastal – de 27 a 30 de maio (sessões às 9h30 e às 14h30)
Sala Redenção – de 03 a 06 de junho (sessões às 14h)

Locais e datas EJA:

Sala PF Gastal – de 03 a 06 de junho (sessões às 19h30)
Sessão Preparatória para Professores Ensino Médio e EJA – dia 25 de abril às 14h30, Sala PF Gastal

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (Brasil, 2014, 96 min) dir. Daniel Ribeiro

Fonte: www.google.com.br/imagens

Leonardo, um adolescente cego, busca a independência e descobre mais sobre sua sexualidade ao se apaixonar por um colega de classe. Baseado no curta "Eu Não Quero Voltar Sozinho".

Informações e Agendamentos:

O agendamento teve início, a partir do dia 07 de abril (somente por telefone) de segunda a sexta-feira das 8h30 às 12h e das 14h às 18h

Telefone 51 3289 8134 / 3289 81 32 Email: alfabetizacaoaudiovisual@gmail.com
Blog www.alfabetizacaoaudiovisual.blogspot.com.br


Fonte: Coordenação da Sala Redenção – Cinema Universitário, através de Tânia Cardoso de Cardoso.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

“OS DIAS COM ELE” ESTREIA NA SALA EDUARDO HIRTZ NO DIA 1 DE MAIO.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Uma jovem cineasta tenta fazer um filme com seu pai, Carlos Henrique Escobar, intelectual auto-exilado em Portugal e com quem teve uma relação mínima. O resultado é o longa-metragem OS DIAS COM ELE, dirigido por Maria Clara Escobar e grande vencedor da Mostra de Cinema de Tiradentes, onde foi eleito como melhor filme pelo júri oficial e pelo júri jovem, além de melhor opera prima no DocLisboa.

A obra revela as descobertas e frustrações ao acessar a memória de um homem e de uma parte da história que são raramente expostos. Ele – filósofo, dramaturgo, poeta e professor, foi um dos intelectuais mais provocativos dos anos 1960 e 1970, tendo sido preso e torturado. Ela, uma filha em busca de sua identidade.

Carlos Henrique Escobar é autor de mais de 30livros, entre filosofia, poesia e ensaios. Foi o fundador da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, além de professor das Faculdades Integradas Hélio Alonso e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Autodidata, recebeu o título de Notório Saber concedido pela UFRJ em janeiro de 1986.

OS DIAS COM ELE recebeu menção especial no Festival de Cinema de Murcia (Espanha) e menção honrosa no Festival de Cinema de Havana e na 5ª Semana dos Realizadores. Foi selecionado ainda para o festival DocLisboa.

Segundo o crítico Raul Arthuso, em OS DIAS COM ELE "o fazer cinematográfico é um campo de batalha infernal e doloroso, quase fulleriano, mais do que os próprios cineastas gostariam de admitir."


Ficha Técnica:

Direção (som e fotografia): Maria Clara Escobar

Diretor: Maria Clara Escobar

Edição: Julia Murat e Juliana Rojas

Com: Carlos Henrique Escobar, Ana Sachetti Escobar, Emilio Sachetti e Maria Clara Escobar

Ano de Produção: 2013

País: Brasil

Duração: 107

Classificação Indicativa: Livre (descrição pormenorizada de tortura)

Distribuição: Vitrine Filmes

Trailer

Fonte: www.youtube.com


Sobre a Diretora: Formada na Escola de Cinema Darcy Ribeiro no Rio de Janeiro, ganhou aos 15 anos o prêmio de desenvolvimento de roteiro de longa-metragem do MINC. Produziu e dirigiu os curtas Domingo e Passeio de família, selecionados para festivais como de San Sebastian e Santa Maria da Feira. Em 2010 co-roteirizou e foi diretora assistente do longa Histórias que só existem quando são lembradas, de Julia Murat, premiado em mais de 30 festivais nacionais e internacionais, inclusive como melhor roteiro no FIFALE 2012. Em 2013 lançou seu primeiro longa, o documentário Os dias com ele, patrocinado pela Fundação CSN e participante do Berlinale e Bafici Talent Campus, Pitching DocMontevideo (premiado) e The EdinBurgh Pitch. O filme foi premiado na 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes, pela Crítica, Júri Jovem e Itamararty. Recentemente, foi selecionada para três residências artísticas nos E.U.A.: MacDowell e Millay Colonies e Yaddo, para desenvolvimento de seu próximo longa, Desterro.


Fonte: Programação e divulgação da Cinemateca Paulo Amorim, através de Mônica Kanitz.

domingo, 27 de abril de 2014

François Truffaut: os filmes de uma vida - O grande Segredo e A geração do cinema falado: os americanos.

Em maio e junho a programação da Sala Redenção – Cinema Universitário contempla dois capítulos do livro Os filmes de minha vida* de François Truffaut. Iniciamos o mês de maio exibindo filmes do diretor inglês Alfred Hitchcock e, assim, finalizamos a parte dedicada aos diretores que iniciaram sua carreira no cinema mudo e continuaram produzindo no falado. A segunda parte da programação é dedicada ao capítulo A geração do cinema falado: os americanos.

Para Truffaut, há duas espécies de diretores: os que levam o público em consideração ao realizar seus filmes, e consideram o cinema um espetáculo, e aqueles que não se importam com isso e consideram o cinema uma aventura individual. Segundo ele, tanto para Renoir como para Hitchcock, como para quase todos os diretores americanos, um filme apenas dá certo quando faz sucesso e quando atinge o público no qual se pensou desde a escolha do tema até o término da realização. Por outro lado, ele destaca que diretores como Rossellini, Bresson, Tati e Nicholas Ray fazem filmes à sua maneira e depois pedem ao público o favor de “jogar o seu jogo”. Dentro dessa lógica, para Truffaut, Hitchcock faz seus filmes para o público, colocando sempre questões a fim de assegurar-se do interesse dos futuros espectadores. Destaca ainda que Hitchcock, por ser um homem extremamente inteligente, habituou-se desde muito cedo a considerar todos os aspectos da feitura de um filme. No período inglês de sua produção o predomínio estava no humor e, no americano, no suspense, e é justamente essa dosagem de suspense e humor que fez do diretor um dos cineastas mais comerciais do mundo. Para o crítico francês, entretanto, é sua enorme exigência em relação a si mesmo e à sua arte que fazem dele um grande diretor. Destaca que Hitchcock adquiriu tal ciência da narrativa cinematográfica que se transformou em muito mais do que contador de histórias. E acrescenta: “O triunfo de Hitchcock é o triunfo de um estilo de narrativa que encontrou sua forma definitiva em uma narração vertiginosa e pungente, nunca em repouso, uma narrativa de tirar o fôlego cujas imagens se sucedem tão imperiosa e harmoniosamente quanto notas de música frenéticas em uma partitura Imperturbável” (p.125). Lembremos que foram sobretudo François Truffaut e Claude Chabrol os dois responsáveis por fazer com que Alfred Hitchcock passasse a ser considerado um grande diretor.

Robert Aldrich é o cineasta que inaugura a lista da geração do cinema americano falado. Segundo o crítico francês, nos filmes de Aldrich não é raro encontrarmos uma ideia por plano, o que complica a vida de quem assiste a seus filmes, já que não sabemos o que olhar em uma cena que se apresenta sempre “demasiado repleta e generosa”. Vivemos o filme tão intensamente que gostaríamos que durasse várias horas. Com isso, segundo Truffaut, podemos adivinhar facilmente “o autor, um homem transbordante de vitalidade, que está tão à vontade atrás de uma câmera quanto Henry Miller diante de uma página em branco” (p. 130).

Sobre Elia Kazan, Truffaut observa que todos os grandes cineastas aspiram libertar-se das exigências dramáticas e sonham em fazer um filme sem progressão, sem psicologia, onde o interesse dos espectadores seria suscitado por outros meios que não sejam mudanças de lugar e de tempo ou a astúcia de um diálogo ou entradas e saídas de personagens. Segundo ele, em Boneca de carne (1956) Kazan consegue e quase de forma perfeita impor um filme dessa natureza, e isso graças ao poder de uma direção de atores única no mundo. Muitos anos mais tarde, Elia Kazan cairia em desgraça nos meios cinematográficos ao ser acusado de denunciar colegas ao Comitê de Investigações de Atividades Anti-Americanas.

Em suas críticas, Truffaut cita Jacques Rivette, ao dizer que Joshua Logan “é Elia Kazan multiplicado por Robert Aldrich”, e, ainda, que é tão dotado para o cinema – direção de atores, melhoramento de roteiro, valorização de cada ideia – que não saberia estragar um filme, a menos que fosse sua vontade. Lembra também que é um diretor que nunca deixou que “pisassem em seus calos”, pois, em 1935, não hesitou em abandonar Hollywood sem concluir History is made tonight, aquele que seria seu primeiro filme como diretor.

Em uma crítica de 1958, Truffaut comenta sobre um filme americano independente, realizado na Bélgica, já que a França não havia dado autorização para as filmagens. Ele se referia ao Glória feita de sangue (1957), de um diretor ainda pouco conhecido. Na época o filme havia sido proibido na França e na Bélgica, a pedido dos ex-combatentes. Para Truffaut, o filme é “admiravelmente dirigido”, composto por planos longos e muito móveis, e, ainda, com “fotografia esplêndida”, que consegue recuperar o estilo plástico da época, sendo ainda mais saudado por ele do que O grande golpe (1956). O crítico saúda, com essas duas obras, o surgimento de um novo diretor, cheio de talento e energia: Stanley Kubrick.

Para Truffaut, O mensageiro do diabo (1955) de Charles Laughton, possui pelo menos duas qualidades que fazem dele importante: é o primeiro trabalho de direção cinematográfica do ator Charles Laughton, e marca a volta às telas de Lillian Gish, que, segundo ele, foi a maior atriz do cinema mudo. A parábola do bem e do mal é a essência desse filme (que despreza as normas comerciais elementares), “onde todos os personagens são bons, mesmo os maus [..]” (p. 156). E ainda, será, lamentavelmente, a única experiência de Charles Laughton como diretor.

Ao escrever sobre Doze homens e uma sentença (1957) de Sidney Lumet, Truffaut observa que apesar de nos Cahiers “nós” não gostarmos de obras baseadas em uma boa ideia, na astúcia e na engenhosidade, o argumento desse filme desencoraja a crítica. Destaca, ainda, que este talvez seja um filme de roteirista, “mas que roteirista!”.

Outros três diretores presentes na mostra são Joseph Mankiewicz, Nicholas Ray, e Otto Preminger. Truffaut define a arte de Mankiewicz da seguinte forma: “um conteúdo brilhante, inteligente, onde tudo é elegância, bom gosto e refinamento, um contenedor quase diabólico em precisão; destreza e ciência, uma direção de atores teatral à indecência; um sentido de duração de planos e de eficácia de efeitos [...]” (p. 162). Já sobre o vienense Otto Preminger, o crítico escreve que se trata de um homem de negócios, temido e invejado e, ao mesmo tempo, um artista, “aquilo que hoje se chama com uma nuança pejorativa, de formalista” (p. 173). E, acrescenta ainda, “esse ‘diretor’ e nenhum outro é capaz de injetar vida em qualquer imbróglio e preocupar-se tanto com isso quanto um doador de sangue em saber quem foi o beneficiário da transfusão” (p. 173).

Já sobre Nicholas Ray, ele observa que é um autor no sentido que gosta de dar a esta palavra. Acrescenta que todos os filmes de Ray orbitam em volta dos mesmos temas e histórias, isto é, sobre a solidão moral, sobre perseguidores ou, muitas vezes, sobre linchadores. Escreve ainda que se é possível estabelecer uma distinção entre duas famílias de cineastas, os cerebrais e os instintivos, classificaria Ray na segunda, a da sinceridade e da sensibilidade. Observa, entretanto, que se percebe nele um intelectual que sabe abstrair tudo o que não vem do coração. Ou, ainda, “Nicholas Ray é uma espécie de Rossellini hollywoodiano. Como este último, jamais explica, jamais frisa”. E comenta: “não há filme de Ray sem escrúpulos. Ele é o poeta do cair da noite e tudo é permitido em Hollywood, exceto poesia” (179), escreve com certa ironia. Eis os diretores contemplados na Mostra de maio e junho. Continuemos nossa viagem, com o mapa de navegação deixado por François Truffaut (Tânia Cardoso de Cardoso, Curadora).

*TRUFFAUT, François. Os filmes de minha vida. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1979.


O Quê: François Truffaut: os filmes de uma vida – O grande Segredo e A geração do cinema falado: os americanos

Quando: 02 de maio a 30 de junho

Onde: Sala Redenção – Cinema Universitário (Rua Eng. Luiz Englert, s/n., Campus Central UFRGS

Quanto: Entrada Franca


O Grande Segredo

Janela Indiscreta (Rear Window, EUA, 1954, 114 min) dir. Alfred Hitchcock


02 de maio - sexta-feira – 16 horas
19 de maio – segunda-feira – 19 horas
Em Greenwich Village, Nova York, o fotografo profissional L.B. Jeffries está confinado em seu apartamento por ter quebrado a perna. Como não tem muitas opções de lazer, vasculha a vida dos seus vizinhos com uma lente tele-objetiva, quando vê alguns acontecimentos.

Ladrão de casaca (To catch a thief, EUA, 1965, 106 min) dir. Alfred Hitchcock
02 de maio – sexta-feira – 19 horas
05 de maio – segunda-feira – 16 horas
Ex-ladrão de joias, John Robie (Cary Grant), é apontado como principal suspeito de uma série de roubos em luxuosos hotéis da Riviera Francesa. É no meio dessa confusão que John, mais conhecido como Gato, conhece a milionária Frances (Grace Kelly) e decide jogar a isca para que o verdadeiro culpado dos roubos apareça.

O homem errado (The wrong man, EUA, 1957, 105 min) dir. Alfred Hitchcock
05 de maio - segunda-feira – 19 horas
06 de maio - terça-feira – 16 horas
Em Nova York, músico (Henry Fonda) de uma casa noturna tem a vida remexida quando a mulher (Vera Miles) precisa de dinheiro.

Os pássaros (The birds, EUA, 1963, 119 min) dir. Alfred Hitchcock
06 de maio – terça-feira - 19 horas
07 de maio – quarta-feira – 16 horas
Quando a bela loira Melaine Daniels ('Tippi' Hendren) chega a Bodega Bay, perseguindo o solteirão Mitch Brenner (Rod Taylor), ela é inexplicavelmente atacada por uma gaivota.

Frenesi (Frenzy, EUA, 1972, 116 min) dir. Alfred Hitchcock


07 de maio – quarta-feira – 19 horas
08 de maio – quinta-feira – 16 horas
Um criminoso sexual, conhecido como o "assassino da Gravata", deixa a polícia de Londres em estado de alerta. Todas as pistas incriminam um inocente, que vai ter que fugir da lei para provar que não é o culpado, tentando encontrar o verdadeiro assassino.

A sombra de uma dúvida (Shadow of a doubt, EUA, 1943, 108 min) dir. Alfred Hitchcock
08 de maio - quinta-feira – 19 horas
09 de maio - sexta-feira – 16 horas
Quando o Tio Charlie vai visitar seus parentes na pacata cidade de Santa Rosa, estão lançadas as bases para uma de suas mais cativantes e emocionantes excursões. Joseph Cotten faz o papel do sedutor Tio Charlie, um assassino ludibriante que viaja da Filadélfia para a Califórnia apenas um passo à frente da lei.

Pacto sinistro (Strangers on a train, EUA, 1951, 101 min) dir. Alfred Hitchcock
12 de maio - segunda-feira – 19 horas
13 de maio - terça-feira – 16 horas
Um tenista famoso se encontra por acaso com um herdeiro de uma grande fortuna numa viagem de trem. Bruno detesta o pai e quer vê-lo morto, por isso, elabora um plano para satisfazer os seus desejos e os do tenista G. Haines, que não suporta a esposa. A estratégia é: ele matará a mulher do tenista e Guy matará seu pai.

A tortura do silêncio (I confess, EUA, 1953, 95 min) dir. Alfred Hitchcock
14 de maio – quarta-feira – 16 horas
15 de maio - quinta-feira – 16 horas
O empregado de uma paróquia comete um assassinato vestido de padre, e as suspeitas caem sobre o jovem padre Michael.

Disque M para matar (Dial M for murder, EUA, 1954, 105 min) dir. Alfred Hitchcock


15 de maio - quinta-feira – 19 horas
16 de maio - sexta-feira – 16 horas
20 de maio – terça-feira – 16 horas
Um homem cria um plano para assassinar sua esposa pelo dinheiro, mas, quando as coisas dão errado, ele consegue improvisar um genial plano B para ainda tentar levar vantagem.

Um barco e nove destinos (Lifeboat, EUA, 1944, 97 min) dir. Alfred Hitchcock
16 de maio – sexta-feira – 19 horas
19 de maio – segunda-feira – 16 horas
Durante a Segunda Guerra Mundial no Atlântico, um navio e um barco alemão se envolvem em um combate e ambos naufragam, mas existem alguns sobreviventes que vão para um dos botes.

Sob o signo de Capricórnio (Under Capricorn, Inglaterra, 1949, 117 min) dir. Alfred Hitchcock
20 de maio - terça-feira – 19 horas
21 de maio – quarta-feira – 16 horas
Em 1831, um irlandês vai parar na Austrália para recomeçar sua vida com a ajuda do primo, eleito governador. O homem acaba por ir trabalhar na casa de um fazendeiro, cuja bela e estranha esposa surge para dar às coisas um rumo inesperado.


A Geração do Cinema Falado: os Americanos

Apache - Massai O Último Guerreiro (Apache, EUA, 1954, 90 min) dir. Robert Aldrich
22 de maio - quinta-feira – 16 horas
23 de maio - sexta-feira – 19 horas
Após anos de sangrentas batalhas contra os colonizadores na fronteira americana, o lendário Geronimo, chefe dos apaches, é forçado a aceitar uma humilhante rendição. Porém Massai (Burt Lancaster), seu guerreiro mais selvagem, se recusa a aceitar a derrota.

Vera Cruz (Vera Cruz, EUA, 1954, 94 min) dir. Robert Aldrich


22 de maio – quinta-feira – 19 horas
23 de maio - sexta-feira – 16 horas
Por volta de 1860, ao escoltarem uma condessa até Vera Cruz, dois aventureiros americanos interpretados pelos astros Gary Cooper e Burt Lancaster, involuntariamente se envolvem da derrubada do imperador mexicano Maximiliano.

Boneca de carne (Baby doll, EUA, 1956, 114 min) dir. Elia Kazan


26 de maio - segunda-feira – 16 horas
27 de maio - terça-feira – 19 horas
Archie Lee Meighan (Karl Malden) é um homem de meia idade que é proprietário de uma descaroçadeira de algodão. Archie espera ansiosamente o 20º aniversário de sua mulher, pois nesta data poderá, segundo um trato entre o casal, "consumar" o casamento.

Vidas amargas (East of Eden, EUA, 1955, 115 min) dir. Elia Kazan


26 de maio – segunda-feira – 19 horas
27 de maio – terça-feira – 16 horas
No Vale das Salinas, região da Califórina, por volta da 1ª Guerra Mundial, Carl é o filho rebelde e mal compreendido de Adam.

Sindicato de ladrões (On the waterfront, EUA, 1954, 108 min) dir. Elia Kazan
28 de maio – quarta-feira – 16 horas
Terry Malloy (Marlon Brando) é um ex-boxeador que costumava ser grande, mas que se tornou pequeno ao entrar para a gangue exploradora de Johnny Friendly (Lee J. Cobb). Quando um trabalhador inocente morre, Terry sente-se culpado e começa a tentar consertar suas ações passadas lutando diretamente contra o sindicato, sofrendo também as consequências.

Um rosto na multidão (A face in the crowd, EUA, 1957, 126 min) dir. Elia Kazan
29 de maio – quinta-feira – 16 horas
Descoberto por Marcia Jeffires, na cadeia de uma cidade do Arkansas, Larry Rhodes é chamado para protagonizar o programa de rádio Um Rosto na Multidão. Logo seu carisma e a ágil capacidade de improvisar o colocam num outro patamar, o da TV, e em cidades maiores.

Férias de amor (Picnic, EUA, 1955, 113min) dir. Joshua Logan
29 de maio – quinta-feira – 19 horas
30 de maio – sexta-feira – 16 horas
É feriado e chega à cidade, recém-saído de um trem de carga, o boa vida Hal Carte (William Holden), que tenta recomeçar sua vida. Com seu belo físico e muito charme Hal vem para o Kansas à procura de trabalho na empresa da família de Alan, seu antigo colega de faculdade. Apesar de suas esperanças e expectativas, os planos ambiciosos de Hal logo dão errado, quando seu magnetismo atrai todas as mulheres da cidade.

Nunca fui santa (Bus stop, EUA, 1956, 94 min) dir. Joshua Logan
30 de maio - sexta-feira – 19 horas
Cherie é uma cantora de bares de segunda na cidade de Phoenix. O rude e inocente campeão de rodeios Bo se apaixona perdidamente e decide levá-la à força para sua casa, em Montana, de ônibus.

Glória feita de sangue (Paths of glory, EUA, 1957, 84 min) dir. Stanley Kubrick


02 de junho - segunda-feira – 16 horas
Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, Mireau (George Meeker), um general francês, ordena um ataque suicida e como nem todos os seus soldados puderam se lançar ao ataque ele exige que sua artilharia ataque as próprias trincheiras.

O grande golpe (The killing, EUA, 1956, 84 min) dir. Stanley Kubrick
02 de junho - segunda-feira – 19 horas
03 de junho – terça-feira – 16 horas
Após cumprir uma pena de cinco anos, Johnny Clay (Sterling Hayden) está convencido de que se o ladrão não fizer um plano perfeito ele será preso, independente da quantia. Assim, decide apostar alto e elabora uma complexa trama para assaltar o hipódromo.

O mensageiro do diabo (The night of the hunter, EUA, 1955, 93 min) dir. Charles Laughton


03 de junho – terça-feira – 19 horas
04 de junho - quarta-feira – 16 horas
Harry Powell (Robert Mitchum) é um reverendo que tem o dom da palavra de Deus, utilizando-se dela para dar golpes e conquistar pessoas, tirando proveito delas. Willa Harper (Shelley Winters), viúva, é a sua nova vítima, já que ele descobre que seu marido morto por enforcamento, deixou uma pequena fortuna.

O grande motim (Mutiny on the bounty, EUA, 1935, 132 min) dir. Frank Lloyd
04 de junho - quarta-feira – 19 horas
05 de junho - quinta-feira – 16 horas
O marinheiro Roger Byam (Franchot Tone) acompanha o capitão Bligh (Charles Laughton) e Fletcher Christian (Clark Gable) em uma viagem de navio ao Taiti.

Doze homens e uma sentença (12 angry men, EUA, 1957, 96 min) dir. Sidney Lumet
05 de junho - quinta-feira – 19 horas
06 de junho – sexta-feira – 16 horas
Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado.

A condessa descalça (The barefoot contessa, EUA, 1954, 130 min) dir. Joseph Mankiewicz
06 de junho – sexta-feira – 19 horas
09 de junho – segunda-feira – 16 horas
Com extraordinária beleza, talento e graça, a dançarina espanhola Maria Vargas (Ava Gardner) nasceu para tornar-se uma estrela. Ajudada pelo diretor de cinema americano Harry Dawes (Humphrey Bogart), ela alcança grande sucesso e fortuna na terra de sonhos de Hollywood.

Quem é o infiel? (A letter to three wives, EUA, 1949, 103 min) dir. Joseph Mankiewicz
09 de junho - segunda-feira – 19 horas
10 junho - terça-feira – 16 horas
Lora, Rita e Débora são três mulheres diferentes, com diferentes ambições, desejos e sonhos. Lora casou com seu chefe, que pensa que ela é uma caçadora de fortunas. Rita ganha mais dinheiro escrevendo para um programa de rádio do que seu marido professor. E Débora fica fabulosa num uniforme da Marinha, mas não tem certeza do que vestir para ir a uma festa. O destino dessas três mulheres se cruzará quando uma carta revelar o segredo que porá o futuro de uma delas em jogo.

A malvada (All about Eve, EUA, 1950, 138 min) dir. Joseph Mankiewicz
11 de junho – quarta-feira – 16 horas
12 de junho – quinta-feira – 16 horas
20 de junho – sexta-feira – 16 horas
Eve Harrington quer se tornar atriz. Para atingir seu objetivo, ela consegue um emprego como auxiliar de Margo Channing, uma veterana estrela de sucesso na Broadway. Isso lhe possibilita conhecer as pessoas do meio e, aos poucos, dar seus passos em direção à fama.

Bom dia, tristeza (Bonjour tristesse, França, 1958, 94 min) dir. Otto Preminger
12 de junho - quinta-feira – 19 horas
13 de junho - sexta-feira – 16 horas
Pai e filha vivem em um superficial mundo de busca de prazeres quando envolvimentos amorosos acabam prejudicando a relação de ambos e acarretando graves consequências.

Carmen Jones (Carmen Jones, 1954, 115 min) dir. Otto Preminger
13 de junho - sexta-feira – 19 horas
16 de junho – segunda-feira – 16 horas
Uma ardente e sexy criatura cativa Joe, um soldado atraente, que está longe de sua amada. Após uma briga fatal com seu sargento, Joe deserta seu regimento com sua excitante femme fatale. Porém, logo Carmen se cansa dele e se une a um lutador peso-pesado, disparando a trágica vingança de Joe.

O homem do braço de ouro (The man with the golden arm, EUA, 1955, 119 min) dir. Otto Preminger
16 de junho – segunda-feira – 19 horas
17 de junho – terça-feira – 16 horas
Um carteador que sonha em se tornar baterista de uma banda de jazz sai da prisão e retorna à sua cidade. Enquanto tenta se livrar da dependência das drogas e administra a complicada relação com sua esposa inválida, também se envolve com uma bela mulher, que lhe empresta o apartamento para praticar música.

Joana D’arc (Saint Joan, EUA, 1957, 110 min) dir. Otto Preminger
17 de junho – terça-feira – 19 horas
18 de junho – quarta-feira – 16 horas
França, século XV. A Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra se estende desde 1337. Nesse cenário turbulento, a jovem camponesa Joana d'Arc, após ouvir vozes divinas, assume a missão de liderar o exército francês contra os invasores ingleses.

Johnny Guitar (Johnny Guitar, EUA, 1954, 110 min) dir. Nicholas Ray


20 de junho – sexta-feira – 19 horas
23 de junho – segunda-feira – 16 horas

Delírio de loucura (Bigger than life, EUA, 1956, 95 min) dir. Nicholas Ray
23 de junho - segunda-feira – 19 horas
24 de junho - terça-feira – 16 horas
Um professor descobre que está com uma rara inflamação nas artérias e tem poucos meses de vida. Ele concorda, então, em tomar uma droga experimental e começa a se recuperar.

Amarga esperança (They live by the night, EUA, 1949, 95 min) dir. Nicholas Ray
24 de junho - terça-feira – 19 horas
25 de junho - quarta-feira – 16 horas
Nos anos 30, o jovem Bowie e outros dois comparsas fogem de uma prisão no Mississipi. Bowie sonha em fugir com sua namorada e ter uma vida tranquila. Mas é convencido pelos companheiros a continuar no crime.

No silêncio da noite (In a lonely place, EUA, 1950, 94 min) dir. Nicholas Ray
26 de junho - quinta-feira – 16 horas
30 de junho - segunda-feira – 19 horas
Dixon é um roteirista insatisfeito com as engrenagens da indústria e que, após alguns filmes de sucesso, entra num hiato criativo. Uma jovem aspirante a escritora o acompanha até sua casa, aonde fica algumas horas e depois vai embora. Na manhã seguinte ela é encontrada morta, e Dixon é o maior suspeito.

Cinzas que queimam (On dangerous ground, EUA, 1951, 82 min) dir. Nicholas Ray
26 de junho - quinta-feira – 19 horas
27 de junho - sexta-feira – 16 horas
Policial durão e desiludido é mandado para o interior para investigar o assassinato de uma menininha. Lá se envolve com uma moça cega cujo irmão é o principal suspeito do crime.

Juventude transviada (Rebel without a cause, EUA, 1955, 111 min) dir. Nicholas Ray
27 de junho - sexta-feira – 19 horas
30 de junho - sexta-feira – 16 horas


Fonte: Coordenação da Sala Redenção – Cinema Universitário, através de Tânia Cardoso de Cardoso.

sábado, 26 de abril de 2014

IN-EDIT BRASIL 2014 - 6º FESTIVAL INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO MUSICAL.




* Retrospectiva inédita do cineasta holandês Frank Scheffer, que mergulha na obra de Gustav Mahler, Frank Zappa, Brian Eno, John Cage.


* Cantora Claudia Lennear, ex-backing vocal de Bowie e Stones, apresenta a sessão do filme "Twenty Feet From Stardom", vencedor do Oscar de melhor documentário de 2014.


* Apresentações musicais com Lou Barlow (Sebadoh, Dinossaur Jr), Daniel Drexler, Manu Maltez, Angela Ro Ro, DJ Pita Uchoa, e muito mais.


* Seleção de 60 títulos nacionais e internacionais.


* de 01 a 11 de Maio em São Paulo.


A sexta edição do IN-EDIT-BRASIL – Festival Internacional do Documentário Musical, acontece de 01 a 11 de maio, no CineSESC, MIS, Cinemateca Brasileira, Matilha Cultural, Cine Olido e Centro Cultural de São Paulo.

Com Patrocínio da Riachuelo e da Petrobras, copatrocínio da Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura SP e realização do SESC e da Secretaria de Cultura, Governo do Estado SP, o festival apresenta uma seleção de 60 filmes de diversos países.

"Interessante notar que muitos filmes da safra atual partem da música para refletir sobre questões cruciais da atualidade, como o racismo, o pós-feminismo e os direitos dos gays", observa o diretor do festival, Marcelo Andrade. "Há no ar uma vontade de buscar novas perguntas para encontrar novas respostas".

A abertura, no dia 01 de maio, une Música e Cinema com eventos simultâneos: no MIS, a partir das 18h, com o show solo do cantor Lou Barlow, líder do grupo Sebadoh e do Dinossaur Jr, e às 19h30, discotecagem do DJ Pita Uchoa, na área externa. E no CINESESC, às 19h, com a exibição do filme "Twenty Feet From Stardom", vencedor do Oscar 2014 de melhor documentário, com a presença da cantora Claudia Lennear, uma das protagonistas do filme e ex-backing vocal dos Rolling Stones, David Bowie, Ike & Tina Turner.

O convidado e homenageado desta edição é o cineasta holandês Frank Scheffer, que está há 30 anos retratando nomes da vanguarda musical como Edgar Varese, Frank Zappa, Gustav Mahler, Eliot Carter, Brian Eno e, especialmente, John Cage. Nesta retrospectiva, o In-Edit-Brasil selecionou alguns dos seus trabalhos mais representativos, entre eles: como Conducting Mahler, que capta a emoção de diferentes maestros regendo a obra do compositor austríaco; In The Ocean, que acompanha a discussão e a criação de uma obra experimental com o grupo Bang on a Can; Varèse: The One All Alone, sobre a obra de Edgar Varèse que mesmo nascido no final do século 19 deu passos na música eletrônica; How To Get Out Of The Cage, sobre o gênio da música aleatória, e a força roqueira de Frank Zappa com A Pioneer Of The Future Of Music. Exibida pela primeira vez no Brasil, a obra de Frank Scheffer é peça fundamental para entender a evolução da música e do documentário musical.

O Panorama Brasileiro apresenta 23 títulos nacionais entre longas, médias e curtas-metragens, divididos nas mostras Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta Um Som e na seção Cine+Música.

Os 5 filmes selecionados para a Competição Nacional agora disputam o prêmio do júri oficial – nas edições anteriores havia apenas júri popular. O vencedor entra no circuito In-Edit de festivais e seu diretor é convidado a apresentar o filme no In-Edit Barcelona. São eles: Cauby – Começaria tudo outra vez, de Nelson Hoineff, o cantor Cauby Peixoto revisita sua vida e sua obra; A Farra do Circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, que retrata – apenas com imagens de época – a história do Circo Voador no Rio de Janeiro; Olho Nu, de Joel Pizzini, apresenta um dos maiores nomes da MPB, o cantor Ney Matogrosso; A Linha Fria do Horizonte, de Luciano Coelho, que mostra a conexão entre os músicos Vitor Ramil, brasileiro, os uruguaios Daniel e Jorge Drexler e o argentino Kevin Johansen; e Triunfo, de Cauê Angeli e Hernani Ramos, com um retrato de um dos maiores ícones do Hip Hop nacional, Nelson Triunfo.

Na Mostra Brasil, o festival traz 6 títulos de diversos universos musicais. São eles: Aprendendo a Ler Pra Ensinar Meus Camaradas, de João Guerra, uma comovente história de dois músicos angolanos que vêm à Bahia reencontrar elos perdidos de sua tradição africana; Mario Lago, de Marco Abujamra e Markão Oliveira, o retrato do ator e também um dos maiores compositores de sambas da história da música brasileira; A Briga do Cachorro com a Onça, de Hidalgo Romero e Alice Villela, que mostra uma música da cultura popular brasileira, tocada em diferentes versões por banda de pífanos em todo o país; Damas do Samba, de Susanna Lira, que mostra a presença feminina na história do Samba do Rio de Janeiro; Democracia em Preto e Branco, de Pedro Asbeg, que conta como o time do Corinthians exerceu forte influência no processo da Diretas Já, e a música que acompanhou o movimento; e Âncora do Marujo, de Victor Nascimento, que nos apresenta o último reduto transformista de Salvador.

Já no Brasil.doc, serão exibidos 6 filmes. São eles: GRU-PDX, de Daniel Barosa; São Paulo em Hi-FI, de Lufe Steffen; Geração Baré-Cola, de Patrick Grosner, O Rap pelo Rap, de Pedro Henrique Fávero, Guitarra Baiana: A Voz do Carnaval, de Daniel Talento, e O Diabo Era Mais Embaixo, de Manu Maltez, que será exibido em sessão especial, com intervenção musical ao vivo.

E para fechar o Panorama Brasileiro, o festival apresenta 6 títulos nas sessões que compõem o Curta Um Som. São eles: A Casa de Mario, de Luiz Bargmann; O Canto da lona, de Thiago B. Mendonça; Atenciosamente, Lo Turco, de Debora Guimarães; Eu sou insana?, de Jodele Larcher; Tonny Cajazeira – O Astro do Maranhão, de Dewis Caldas; e O Inimigo USA Tour, de Juliano Peleteiro e Juninho Sangiorgio.

No Panorama Mundial, foram selecionados 37 filmes inéditos no circuito comercial, sendo que a maioria terá sua estreia nacional durante o festival.

É o caso de Jimi Hendrix: Hear My Train a Comin', considerado o documentário "oficial" sobre o maior guitarrista de todos os tempos. Outro destaque é o filme Finding Fela, do premiado documentarista Alex Gibney, que retrata a obra e vida do músico, ativista e criador do Afrobeat, Fela Kuti. Já em Filmage: The Story Of Descendents/All, os diretores Deedle LaCour e Matt Riggle, mostram duas das mais importantes bandas de Hardcore e punk de todos os tempos.

Outros títulos de destaque: Narco Cultura, que nos aproxima dos Narco Corridos (uma espécie de Proibidão mexicano); As Time Goes By In Shanghai, que apresenta a única banda de Jazz chinesa a sobreviver à revolução de Mao; Teenage, que revela como o conceito de adolescência foi construído ao longo da história, e Downloaded e TPB: AFK, que contam a cruzada do Napster e do The Pirate Bay.

Mas, um festival de documentários musicais é também uma vitrine onde se apresentam nomes consagrados e outros praticamente desconhecidos do público. No primeiro grupo, teremos Lamb of God, Pulp, The National e os Beatles, entre outros. No segundo, talentos que vivem ou viveram à sombra, como James Booker (Bayou Maharajah), Doc Pomus e o napolitano Enzo Avitabile. Assim, o público terá a oportunidade de descobrir ângulos inusitados para histórias conhecidas, e novos nomes para antigas paixões.

O In-Edit Brasil traz ainda uma série de apresentações e debates nos Eventos Especiais. Além dos shows dos músicos Lou Barlow (Sebadoh e Dinossaur Jr) e DJ Pita Uchoa, na abertura, o festival apresenta também o show da banda Vivendo do Ócio, no dia 02/05, às 21h30, após a sessão do filme "Vive le Rock", na Matilha Cultural; a apresentação da cantora espanhola Irene Atienza e Grupo De Flamenco Con Alma, trazendo suas raízes flamencas para o universo do bolero e da música popular brasileira, no dia 03/05, sábado, às 20h, no MIS; a performance do pernambucano Nelson Triunfo, um dos pioneiros do movimento black brasileiro, no dia 04/05, domingo, às 14h, no Hall de entrada da Galeria Olido; a intervenção Musical sobre Projeção com o músico Manu Maltez e Grupo, no dia 04/05, às 16h, no MIS e a performance da cantora e compositora Angela Ro Ro, no dia 08/05, quinta, após a exibição do curta "Eu sou Insana?", no Cine Olido.

Para complementar a programação, o festival convida o público para a Mesa Debate: Música Contemporânea - Que Som é Esse?, em que o documentarista holandês Frank Scheffer, com filmes sobre Varèse, John Cage, Brian Eno e Frank Zappa exibidos no festival, conversa com o maestro Ricardo Bologna, regente da OSUSP e diretor do Percorso Ensemble, e com Silvio Ferraz, compositor e professor de composição da USP, sobre música contemporânea, esse eterno enigma para o grande público, dia 07/05, às 17h30, no MIS; e a Mesa Debate: Wanted! O Download e a Cultura da Pirataria, mediada pelo jornalista Ricardo Alexandre, que aborda o download sob a visão de artistas, internautas e empresários da indústria fonográfica. Evento realizado após a projeção de “TPB: AFK” e “Downloaded", no dia 08/05, quinta, às 20h, no MIS.


Serviço:

In-Edit Brasil – 6º Festival Internacional do Documentário Musical

De 1 a 11 de maio de 2014

Salas: CineSESC, MIS-SP, Cinemateca Brasileira, Matilha Cultural, Cine Olido e Centro Cultural São Paulo (salas Lima Barreto e Paulo Emilio Salles Gomes)

Ingresso:

Acesso gratuito a todas as sessões e eventos especiais, exceto no CineSESC.

CineSESC: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (idosos, estudantes, usuários Sesc), R$ 2,50 (comerciários).

Classificação etária: 14 anos, exceto o filme "Peaches Does Herself": 16 Anos.

ABERTURA: 01/05, QUINTA

MIS - MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - Av. Europa, 158

Show: Lou Barlow – 18h

Show solo com o cantor Lou Barlow, líder e vocalista da banda Sebadoh e ex-integrante do grupo Dinosaur Jr.

Evento de abertura do IN-EDIT BRASIL 2014. Distribuição de 100 ingressos-cortesia 1 hora antes do espetáculo. SUJEITO À LOTAÇÃO DA SALA

DJ Session: PITA UCHOA – 19h30

Dj session na área externa, sob o comando de Pita Uchoa, criador da festa Calefações Tropicaos.

CINESESC - Rua Augusta, 2075

Exibição do filme: "Twenty Feet From Stardom", às 19h, vencedor do Oscar 2014 de melhor documentário, com a presença da cantora Claudia Lennear, uma das protagonistas do filme, ex-backing vocal dos Rolling Stones, David Bowie, Ike & Tina Turner, entre outros.

SUJEITO À LOTAÇÃO DA SALA.


A SEGUIR, LISTA DE FILMES E SINOPSES POR MOSTRA…

I. PANORAMA BRASILEIRO

1 – COMPETIÇÃO NACIONAL [5 filmes ]

A FARRA DO CIRCO
(Roberto Berliner e Pedro Bronz, Brasil, 2013, 93’)
Roberto Berliner resgatou todo o material que filmou sobre o Circo Voador, desde a colocação da lona no calçadão do Arpoador até a viagem para a Copa do México em 1986. Liderado por Prefeito Fortuna, o Circo foi plataforma de lançamento para toda uma geração, que veio anos mais tarde escrever seu nome entre os grandes da música brasileira.

A LINHA FRIA DO HORIZONTE
(Luciano Coelho, Brasil, 2013, 97’)
Não é de hoje que existe uma forte conexão entre os nossos gaúchos, os uruguaios e os argentinos. O brasileiro Vitor Ramil, os uruguaios Daniel e Jorge Drexler e o argentino Kevin Johansen são alguns dos artistas que, por meio de suas criações, refletem sobre as questões da identidade local permeadas pelo frio, pela carne em brasa e pelo mate.

CAUBY: COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ
(Nelson Hoineff, Brasil, 2013, 90’)
Hoje, com 80 anos feitos, Cauby Peixoto repassa sua vida e sua obra com sabedoria adquirida com o tempo e nos convida a passear por décadas passadas, por uma música que se foi, de um país que não existe mais. Mas o tempo não para, e Cauby continua na ativa para deleite de uma legião renitente de fãs.

OLHO NU
(Joel Pizzini, Brasil, 2013, 101’)
Ney Matogrosso encanta o Brasil e o mundo há mais de quatro décadas. Sua relação hipnótica com a plateia e sua poderosa interpretação musical já são uma marca no imaginário brasileiro. Neste ensaio cinematográfico dirigido por Joel Pizzini, Ney se mostra aos 70 anos, muito a vontade frente às câmeras. Aqui, ele revê sua vida pessoal e sua carreira – e abre seu arquivo com mais de 300 horas de imagens históricas.

TRIUNFO
(Caue Angeli e Hernani Ramos, Brasil, 2014, 84’)
Quem já viu Triunfo dançar nunca esquece sua figura e carisma inconfundíveis. O pernambucano Nelson Triunfo chegou a São Paulo em 1977 e foi um dos impulsores do movimento Black no Brasil. Pioneiro do Break Dance, foi inspiração para milhares de jovens que viram no Hip Hop uma forma de transformar suas vidas. Daí o título de Pai do Hip Hop no Brasil, um artista reverenciado por todos.

2 – MOSTRA BRASIL [ 6 filmes ]

A BRIGA DO CACHORRO COM A ONÇA
(Hidalgo Romero e Alice Villela, Brasil, 2013, 58’)
“A Briga Do Cachorro Com A Onça" é um tema popular tocado em diferentes versões por bandas de Pífano em todo o país. O filme traz uma versão cinematográfica da lenda e presta homenagem a milhões de nordestinos que tiveram que fugir da seca entre 1950 e 1980.

ÂNCORA DO MARUJO
(Victor Nascimento, Brasil, 2014, 72’)
O Bar Âncora do Marujo é o último reduto transformista de Salvador. Lá, todos os anos, acontece o concurso Garota Marujo, que escolhe quem se apresentará regularmente na casa durante os próximos 12 meses. Seu proprietário, Fernando, conta sua história, abre o bar e nos apresenta uma série de personagens, gente em busca de algo que dê um pouco mais de emoção à vida, desde diversão até a aceitação da sua condição sexual ou social.

APRENDER A LER PRA ENSINAR MEUS CAMARADAS
(João Guerra, Brasil, 2013, 84’)
Os angolanos Wyza Kendy e Dodô Miranda embarcam em uma viagem pela Bahia que acaba transcendendo o musical e refazendo um elo perdido de sua ancestralidade. Através de encontros com artistas baianos que preservam as raízes africanas, os dois reconhecem aspectos de sua cultura esquecidos em Angola, mas que permanecem intactos no Brasil.

DAMAS DO SAMBA
(Susanna Lira, Brasil, 2013, 75’)
Desde que o samba surgiu no Rio de Janeiro, a presença feminina foi fundamental para a sua criação, manutenção e perpetuação. Hoje não é diferente. Musas, pastoras, tias, compositoras, passistas, madrinhas, carnavalescas, intérpretes e operárias, elas formam um painel de cores, sentimentos e sons na representação desta cultura.

DEMOCRACIA EM PRETO E BRANCO
(Pedro Asbeg, Brasil, 2014, 90’)
1982 foi um ano de mudanças no Brasil. Eleições diretas para governador voltaram a acontecer depois de muitos anos. Uma horda de grupos de Rock saiu das garagens para sujar os acordes de uma MPB que andava meio cansada. E um grupo de jogadores ousou chacoalhar as estruturas arcaicas do futebol, instaurando a Democracia Corintiana. Com Sócrates, Casagrande e Vladimir à frente, o maior clube paulista viveu uma fase em que todo jogador tinha voz – e virou emblema de uma época.
Menção honrosa no Festival É Tudo Verdade 2014.

MARIO LAGO
(Marco Abujamra e Markão Oliveira, Brasil, 2013, 93’)
Mario Lago, muito antes de fazer novelas na TV, já era um dos maiores compositores de sambas da história da música brasileira. Coautor de clássicos como "Aurora", "Ai, que saudades da Amélia" e "Atire a primeira pedra”, entre tantos outros, Mario circulava na boemia carioca desde anos 1930. Neste filme, Mario Lago está de volta à cena, para colocar as coisas no lugar.

3 – BRASIL.DOC [ 6 filmes ]

GERAÇÃO BARÉ-COLA
(Patrick Grosner, Brasil, 2014, 73’)
Na década de 90, uma nova geração de roqueiros sacudiu o panorama musical tupiniquim Com uma variedade de estilos e sotaques, esta geração é representada por bandas como Raimundos, Little Quail, DFC, Os Cabelo Duro, Filhos de Menguele, Os Cachorros das Cachorras, Os Alices, Pravda e Oz. É a geração Baré-Cola.

GRU-PDX
(Daniel Barosa, Brasil, 2013, 108’)
A cidade norte-americana de Portland se transformou em reduto de músicos e abriga bandas como Portugal The Man, Radiation City, Wild Ones, Brainstorms, entre outras. E é para lá que a banda paulista Quarto Negro segue para gravar seu novo álbum, estabelecendo laços incomuns entre São Paulo e Portland.

GUITARRA BAIANA: A VOZ DO CARNAVAL
(Daniel Talento, Brasil, 2014, 65’)
Conta-se que no início dos anos 1940 a dupla Dodô & Osmar, ambos de Salvador, tiveram a ideia de construir um novo instrumento depois de assistir uma apresentação do músico Benedito Chaves com seu "violão elétrico". Com um captador acoplado à caixa acústica e ligado a um amplificador, daria grande sonoridade durante o carnaval. Assim surgiu a guitarra baiana, para muitos a primeira guitarra elétrica do mundo.

O DIABO ERA MAIS EMBAIXO
(Manu Maltez, Brasil, 2014, 46’)
Manu Maltez é bem mais que um baixista. Compositor, ilustrador, designer ele agora estreia na direção cinematográfica. Inspirado pelos contos clássicos do Blues, onde o músico vende sua alma para o diabo para tocar melhor que nunca, "O diabo era mais embaixo" chama a atenção por sua incrível originalidade.

O RAP PELO RAP
(Pedro Henrique Fávero, Brasil, 2014, Blu-Ray, 73’)
Neste documentário, o diretor Pedro Henrique reuniu 42 personagens – entre MCs, DJs e produtores – para fazer um mapa geral e detalhado do gênero no país. Sem papas na língua, eles falam sobre os 8 temas propostos pelo diretor e procuram explicar (e entender) o significado do Hip Hop no Brasil.

SÃO PAULO EM HI-FI
(Lufe Steffen, Brasil, 2013, 100’)
O diretor Lufe Steffen nos convida para um passeio pelos meandros da noite gay paulistana entre o final dos anos 1960 e 1980. Numa época onde tudo tinha que ser feito às escondidas, "São Paulo em Hi-Fi" nos apresenta uma grande lista de casas noturnas, personagens lendários e suas histórias particulares.

4 – CURTA UM SOM [ 6 filmes ]

CURTA UM SOM - PROGRAMA 1

EU SOU INSANA?
(Jodele Larcher, Brasil, 2014, 27’)
Durante a gravação de um especial para a TV, Ângela Ro Ro mostra a artista que é: irreverente, desbocada, carismática, polêmica, engraçada. Insana? Talvez. Mas com personalidade e talento de sobra.

TONNY CAJAZEIRA - O ASTRO DO MARANHÃO
(Dewis Caldas, Brasil, 2014, 19’)
A história de um músico maranhense que acredita cegamente em seu talento.

O INIMIGO - USA TOUR
(Juliano Peleteiro e Juninho Sangiorgio, Brasil, 2013, 19’)
Uma revisão em Fast Foward a turnê da banda brasileira O Inimigo pelos Estados Unidos.

CURTA UM SOM - PROGRAMA 2

A CASA DE MARIO
(Luiz Bargmann, Brasil, 2013, 26’)
Um passeio pela casa e pelos discos de Mario de Andrade no início do século 20.

O CANTO DA LONA
(Thiago B. Mendonça, Brasil, 2013, 25’)
As músicas que animam os circos do Brasil há muitos anos.

ATENCIOSAMENTE, LO TURCO
(Debora Guimarães, Brasil, 2013, 10’)
A história de um violino fabricado pelo luthier Lo Turco.

II. PANORAMA MUNDIAL

1. DOCS INTERNACIONAIS [30 filmes]

A BAND CALLED DEATH
(Mark Covino e Jeff Howlett, EUA, 2012, 96’)
O Protopunk está na boca do povo. Fãs do Garage Rock procuram em sebos e na internet por bandas que, antes da explosão Punk, já soavam como tal. Esse é o caso do Death, um grupo formado em 1971 pelos irmãos Hackney, em Detroit. O único registro que deixaram foi uma demotape, gravada em 1975, com pouco menos de meia hora de música. Isso basta para contar essa bela história e homenagear um dos irmãos Hackney, já morto.

AKA DOC POMUS
(Peter Miller e William Hechter, EUA/Canadá, 2012, 99’)
Provavelmente você nunca seu nome, mas com certeza conhece algumas das mais de mil canções que ele compôs. Doc Pomus é o pseudônimo que o cantor de Blues Jerome Felder adotou quando teve que abandonar o palco, vítima de pólio. Sem poder fazer shows, passou a compor intensamente. Suas criações foram gravadas por Elvis Presley, Ben E. King, Ray Charles, Beach Boys, entre outros astros do pop norte-americano.

AMERICAN INTERIOR


(Gruff Rhys, Reino Unido, 2014, 97’)
Gruff Rhys, vocalista da banda galesa Super Furry Animals, se inspira na história de John Evans, explorador galês que percorreu a América no século 18, para refazer a trilha de seu conterrâneo, enquanto grava um álbum e um filme nas cidades por onde passa. O resultado é um documentário imaginativo, com paisagens de tirar o fôlego, repleto de histórias interessantes e belas canções.

AS THE PALACES BURN
(Don Argott, EUA, 2014, 121’)
Tudo ia bem na turnê europeia da banda de metal Lamb of God, até que o vocalista Randy Blythe é preso em Praga, acusado da morte de um fã. O episódio dá início a uma odisseia que coloca em xeque o futuro da banda e faz deste documentário um dos mais interessantes da safra recente.

AS TIME GOES BY IN SHANGHAI
(Uli Gaulke, Alemanha/Holanda, 2013, 90’)
Surgida nos anos 40, a Shanghai’s Peace Old Jazz Band é a primeira (e mais longeva) banda de jazz da China. Tendo sobrevivido até à revolução cultural de Mao, em 2011 eles enfrentam o que lhes parece seu maior desafio: deixar a China para tocar no North Sea Jazz Festival, em Rotterdam, um os mais importantes encontros de jazz do mundo.

BAYOU MAHARAJAH: THE TRAGIC GENIUS OF JAMES BOOKER
(Lily Keber, EUA, 2013, 98’)
James Booker é um desses diamantes brutos que New Orleans guardou para si. Pianista brilhante, o Blues e o Jazz sempre fizeram parte de sua vida. Entusiasta de festas, bebidas e qualquer substância que pudesse tirá-lo de órbita, acabou desenvolvendo uma carreira conturbada e errática. Este filme vem resgatar sua obra e principalmente o grande carisma deste artista, morto em 1983.

DOWNLOADED
(Alex Winter, EUA, 2012, 106’)
Shawn Fanning e Sean Parker criaram o Napster no final dos anos 1990, um programa de compartilhamento de dados que permitia aos usuários procurar arquivos e baixa-los a seu computador. Eles só queriam compartilhar seus discos e filmes, mas a impertinência lhes custou milhões de dólares e os transformou em heróis e vilões da indústria fonográfica e cultural. Anos depois, o mundo é que tinha se transformado pelos efeitos do Napster.

ENZO AVITABILE MUSIC LIFE
(Jonathan Demme, Italia, 2012, 80’)
O aclamado diretor Jonathan Demme, de “Stop Making Sense” e “O Silêncio dos Inocentes”, retrata o universo musical de Enzo Avitabile, multi-instrumentista italiano, em encontros com grandes nomes da música de várias partes do mundo, como o cubano Eliades Ochoa, o indiano Trilok Gurtu e o mauritano Daby Touré. Um filme sobre a música como utopia.

FILMAGE: THE STORY OF DESCENDENTS/ALL
(Deedle LaCour e Matt Riggle, EUA, 2013, 90’)
Descendents e All são provavelmente as bandas mais improváveis do movimento Punk. No final dos 1970, quando ser nerd não era algo admirável, quatro moleques de Los Angeles apareceram para mudar o cenário da época. Com suas melodias Pop aceleradas e letras falando sobre café, comer muito e peidar o dia inteiro, eles acabaram transformando-se na máxima referência do Hard Core melódico.

FINDING FELA
(Alex Gibney, EUA/Reino Unido/Nigéria/França, 2014)
Dirigido por Alex Gibney, vencedor de um Oscar, o filme conta a história cheia de talento, grooves e atitudes do lendário criador do Afrobeat. Fela Kuti é o nome mais explosivo da música africana nos anos 1970 e 1980, transformando sua arte em uma arma contra as injustiças sociais e suas apresentações ao vivo em ato de resistência política.

GOOD OL’ FREDA
(Ryan White, Reino Unido/EUA, 2013, 86’)
A história dos Beatles contada por um personagem que ficou oculto em toda a trajetória da banda: a secretária Freda Kelly. Do Cavern Club à dissolução em 1970, ela cuidou de toda a comunicação oficial do grupo, tratou dos assuntos pessoais e presidiu o Fan Club sempre com muita discrição Depois de décadas de silêncio, ela aceitou abrir seu arquivo pessoal, revelando segredos capazes de surpreender o mais fanático dos beatlemaníacos.

HARRY DEAN STANTON: PARTLY FICTION
(Sophie Huber, Suíça, 2012, 77’)
O impenetrável Harry Dean Stanton, cultuado ator de “Paris, Texas” e “Alien”, entre outros, canta suas melodias favoritas, tecendo ligações entre essas canções e os altos e baixos de sua vida pessoal e artística. Entrevistado por David Lynch, lembrado por Win Wenders, Sam Shepard, Kris Kristofferson, o ator se mostra por inteiro. Um dos documentários mais sensíveis dos últimos anos.

JIMI HENDRIX: HEAR MY TRAIN A COMIN'
(Bob Smeaton, Estados Unidos, 2013, 90’)
Este é o que se considera o “documentário oficial” de Jimi Hendrix. Com apoio da família, que cedeu imagens inéditas e exclusivas, Hear My Train a Comin’ é um olhar mais íntimo – e menos polêmico – sobre o guitarrista mais influente do Rock. Desde seus primeiros acordes à morte prematura e envolta em mistérios, a vida de Hendrix é cheia de lendas, repassadas neste filme rico em detalhes e imagens surpreendentes.

JINGLE BELL ROCKS!
(Mitchell Kezin, Canadá, 2013, 94’)
Mitchell Kezin é um cara obcecado por discos de natal. Ele compra absolutamente tudo vê e sua coleção é realmente impressionante. Mas ele não está sozinho neste hobby. Este road movie repleto de bolinhas coloridas, gorrinhos vermelhos e trenós voadores faz uma imersão profunda numa indústria que mexe com o inconsciente de milhões de pessoas.

MISTAKEN FOR STRANGERS
(Tom Berninger, EUA, 2013, 75’)
Matt Berninger, líder e vocalista da banda The National, convida seu irmão mais novo, Tom, para acompanhá-lo em uma turnê. A ideia era oferecer ao caçula uma oportunidade de se ocupar e ganhar algum dinheiro trabalhando como roadie. Mas Tom, fã de heavy metal e de cinema, tem outros planos para esse “estágio familiar”. Um dos grandes documentários musicais de 2013.

MUSCLE SHOALS


(Greg Camalier, EUA, 2013, 112’)
Muscle Shoals é um vilarejo do Alabama que ganhou fama mundial através da música. Foi lá que o produtor Rick Hall criou os estúdios FAME. Mais tarde, seus músicos lhe deram as costas e montaram na mesma cidade o Muscle Shoals Sound Studios. Nesses dois templos da Soul Music, foram gravados alguns dos mais incríveis sucessos do século. Mick Jagger, Bono Vox, Wilson Pickett, entre outros, contam a história deste mítico lugar.

NAKED OPERA
(Angela Christlieb, Alemanha/Luxemburgo, 2013, 81’)
Marc Rollinger é um milionário que tem uma doença rara e decide viver sua vida fazendo o que gosta: viajar de uma cidade a outra assistindo a ópera Don Giovanni, de Mozart. Em cada parada, hotéis de luxo, restaurantes caríssimos e garotos de programa completam a diversão. Sarcástico e inteligente, o personagem assume seu papel de canalha e se converte em um reflexo de seu amado Don Giovanni.

NARCO CULTURA
(Shaul Schwarz, Mexico/EUA, 2012, 103’)
De um lado, um policial da Perícia Criminalista de Ciudad Juárez uma das mais violentas do México. De outro, um cantor de Narco Corridos (algo assim como um Proibidão mexicano) morador de El Paso, a cidade com menor taxa de homicídios dos Estados Unidos. Apenas 4 km separam essas cidades de realidades opostas. Música e narcotráfico são seus elos de ligação.

PEACHES DOES HERSELF
(Peaches, Alemanha, 2012, 80’)
Este filme não é exatamente um documentário, mas nem por isso deixa de contar a história da rainha do Electro Clash, Peaches. A canadense radicada em Berlim criou um espetáculo teatral para contar sua vida e repensar suas relações familiares, musicais, amorosas e sexuais. Sem concessões, as cenas têm altas doses de erotismo, exibicionismo e provocação. Vida, obra, palco e tela se confundem. Um filme de impacto, feito para a tela grande.

PULP: A FILM ABOUT LIFE, DEATH, AND SUPERMARKETS
(Florian Habicht, Reino Unido, 2014, 90’)
Com de 25 anos de atividade e mais de 10 milhões de discos vendidos, a banda britânica Pulp se despede dos palcos com este delicioso documentário. Nas ruas, escolas e supermercados de Sheffield, sua cidade natal, as canções do grupo tocam como se fossem a trilha sonora oficial da comunidade. Fãs clássicos se unem a vovós, crianças, trabalhadores e todo tipo de gente para cantar a obra e celebrar o talento de seus conterrâneos.

SUPERMENSCH: THE LEGEND OF SHEP GORDON
(Mike Myers, EUA, 2014, 84’)
Shep Gordon parece ser uma unanimidade: “He is biggest motherfucker in the world”. Quem diz isso são seus melhores amigos: Michael Douglas, Steven Tyler, Alice Cooper, entre tantos que o conheceram e trabalharam com ele. As proezas anedóticas deste manager que circulou tanto na música como no cinema são contadas neste filme dirigido por Mike Myers, o impagável ator de Austin Powers e Wayne’s World.

TCHOPITOULAS, NEW ORLEANS
(Bill Ross IV e Turner Ross, EUA, 2012, 80’)
Tchoupitoulas Street é uma das ruas mais famosas de New Orleans. E é o cenário, cheio de frestas noturnas para esta aventura acidental de três irmãos adolescentes. Eles vão passar um dia na cidade mais musical dos EUA, mas perdem o barco de volta para casa e são obrigados a perambular pela madrugada.

TEENAGE
(Matt Wolf, Alemanha/EUA, 2013, 78’)
Este documentário feito só com imagens de arquivo, e alguma reconstituição de época, conta como a ideia de adolescência foi sendo forjada, a partir da Revolução Industrial e, principalmente no século 20, criando os alicerces para a explosão da cultura pop. Baseado no livro homônimo de Jon Savage, o filme é peça chave para entendermos os dias de hoje.

THE GREAT HIP HOP HOAX
(Jeanie Finlay, Reino Unido, 2013, 93’)
Os rappers escoceses da banda Silibil N’ Brains, cansados de ouvir tantos “nãos” de rádios, gravadoras e casas de show, decidem se passar por californianos, apostando que isso aumentaria suas chances de sucesso. E, logo na primeira tentativa, eles conseguem o que queriam: são aceitos para uma apresentação. Daí em diante, gravações, entrevistas, shows, clipes e fama. Mas por quanto tempo eles conseguirão manter “a grande farsa do Hip Hop”?

THE PUNK SINGER
(Sini Anderson, EUA, 2013, 81’)
Vencedor do In-Edit Barcelona 2013, o filme conta a vida de Kathleen Hanna, líder das bandas Bikini Kill e Le Tigre. Sem medo da câmera, ela escancara sua vida, os abusos psicológicos que sofreu na infância, sua amizade com Kurt Cobain, sua luta incansável pelos direitos femininos e a doença que a retirou dos palcos. Neste retrato seco de uma das artistas mais influentes da atualidade, a incansável riot girl surpreende mais uma vez.

THE SOUND OF BELGIUM
(Jozef Devillé, Bélgica, 2012, 85’)
The Sound of Belgium conta a história de uma sociedade que tem a dança como tradição e forma de união. Obrigados a se divertir em ambientes fechados a maior parte do ano e movidos por litros de cerveja, os bailes sempre estiveram presente no seu dia a dia. Esta vocação chegou intacta aos anos 1970, quando aparecem as festas com música feita com sintetizadores. Recheado de histórias engraçadas, este filme apresenta o Techno como mais criação dos belgas, ao lado da batata frita, “usurpada” pelos franceses.

TPB AFK: THE PIRATE BAY AWAY FROM KEYBOARD
(Simon Klose, Suécia/Dinamarca/Noruega/Reino Unido/Holanda/Alemanha, 2013, 85’)
The Pirate Bay é o maior servidor de magnetic links (torrents) do mundo. Uma ideia que nasceu na Suécia, país onde as leis digitais são mais flexíveis, mas que mesmo assim, enfrentou problemas judiciais, chegando a ter seus servidores confiscados pela polícia. Ideias geniais, perseguições jurídicas, policiais e políticas, numa história de jovens que esperam simplesmente democratizar o saber.

TRIANA PURA Y DURA
(Ricardo Pachón, Espanha, 2013, 73’)
A cidade de Sevilha está divida pelo rio Guadalquivir. Até os anos 1950, a comunidade cigana vivia marginalizada em uma das margens. Com a desocupação forçosa da área, o grupo se viu obrigado a se espalhar por toda Andaluzia do jeito que podiam. Mas o sentimento de ser cigano não conhece fronteiras e nunca perde seu sentido de união. Em 1983, eles se reuniram no teatro mais conhecido de Sevilha, para reivindicar e mostrar todo o seu poder cultural. Filme vencedor do In-Edit Barcelona 2013.

TWENTY FEET FROM STARDOM
(Morgan Neville, EUA, 2013, 87’)
Elas são donas das vozes mais poderosas e disputadas da música pop, mas você não as conhece. Elas são as backing vocals que acompanham gente como Rolling Stones, Lou Reed, Steve Wonder, Ray Charles, entro outros. A poucos metros do estrelato, essas mulheres brilham no anonimato e nos emocionam com suas histórias. Um tributo comovedor que rendeu ao diretor Morgan Neville o Oscar 2014 do melhor documentário.

VIVE LE ROCK
(Alessandro Valenti, Itália/2013, 45')
“Vive Le Rock”, é uma ficção apresentada como se fosse documentário, protagonizada pelo ator Donato del Giudice. Com enredo simples, o filme dá grande destaque para a jovem banda baiana Vivendo do Ócio, com cenas captadas durante sua turnê europeia.

2. RETROSPECTIVA FRANK SCHEFFER [7 filmes]

O diretor holandês apresenta uma ampla mostra de seus trabalhos no 6º In-Edit Brasil. Os 7 filmes selecionados compõem um painel de faturas cinematográficas variadas, mas deixam claro o grande interesse deste documentarista sobre as vanguardas musicais do século 20.

BRIAN ENO: MUSIC FOR AIRPORTS
(Frank Scheffer, Holanda, 1999, 48’)
O grupo experimental Bang On A Can interpreta ao vivo a obra Music for Airports, criada em 1978. Um ambient movie para a ambient music composta em 1978 por Brian Eno.

CONDUCTING MAHLER
(Frank Scheffer, Holanda, 1995, 75’)
Este filme é dividido em duas partes. A primeira interpassa trechos das sinfonias de Mahler através dos pensamentos de regentes como Claudio Abbado, Riccardo Muti e Simon Rattle. A segunda parte é um mergulho profundo em uma de suas principais peças do grande compositor austríaco, a 9ª Sinfonia.

FRANK ZAPPA: A PIONEER OF THE FUTURE OF MUSIC
(Frank Scheffer, Holanda, 2007, 106’)
Sobre a vida e obra do compositor, guitarrista e gênio norte-americano Frank Zappa. Seus ex-companheiros contam como ele era, como se relacionava, como criava e como destruía para criar.

HOW TO GET OUT OF THE CAGE
(Frank Scheffer, Holanda, 2012, 52’)
Coletânea de entrevistas e diálogos entre o compositor John Cage e Frank Scheffer, realizadas entre os anos de 1982 e 1992. Ali, Cage apresenta suas crenças filosóficas sobre sua própria vida e atividades.

IN THE OCEAN
(Frank Scheffer, Holanda, 2011, 52’)
Três jovens compositores americanos, Michael Gordon, David Lang e Julia Wolfe, planejam os concertos do projeto “Bang on a Can”, em que misturam influências de John Cage a Elliot Carter, de Philip Glass ao Rock e ao Pop.

SEVEN STONES
(Frank Scheffer, Holanda, 2014, 26’)
Frank Scheffer apresenta o trabalho de Robert Zandvlet e suas mais recentes pesquisas em busca da essência da pintura em todas suas fases: da coragem e dúvida à determinação e artesania.

VARÈSE: THE ONE ALL ALONE
(Frank Scheffer, Holanda, 2009, 89’)
Documentário sobre o compositor franco-americano Edgard Varèse. O filme mostra a vida do artista como um gênio do som e um visionário que antecipou a música do futuro.


Fonte: ATTi Comunicação, através de Valéria Blanco.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Crítica: "Alabama Monroe", ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Num ano em que Azul é a cor mais quente foi excluído (injustamente) do Oscar, na categoria de melhor filme estrangeiro, até que fiquei satisfeito com a Grande Beleza ter saído como vencedor. Mas ao ver Alabama Monroe, percebo que ainda vai levar um bom tempo para os membros da academia pararem de errar. Disparado o filme entra facilmente entre os melhores do ano em cartaz em nosso país.

O longa é baseado em uma peça de teatro, escrita por Johan Heldenbergh e Mieke Dobbels. O cineasta Felix Van Groeningen assistiu ao espetáculo e pediu autorização dos autores para fazer o filme após ficar enfeitiçado pela trama do casal central. A adaptação para a telona foi escrita pelo próprio cineasta em parceria com o roteirista Carl Joos.

Johan Heldenbergh pulou dos palcos para a tela de cinema também como ator, interpretando Didier que faz par amoroso com Veerle Baetens (Elise Vandevelde), dona de um estúdio de tatuagem e sendo que ela própria tem inúmeras tatuagens em seu corpo. Ele, líder de uma banda de bluegrass (um estilo de country), entra no estúdio de tatuagem de Elise e depois fala para ela que uma banda tocará e que ele estará por lá. Uma oportunidade para ela surgir e se surpreender ao perceber que ele é o vocalista. Daí, o relacionamento começa, culminando com uma filha e ela mesma fazendo parte da banda no final das contas. O relacionamento digno de contos de fada contemporâneo só é desestruturado quando a filha Maybelle (Nell Cattrysse) é diagnosticada com câncer. As diferenças do casal são então ressaltadas pelo arraso emocional, com direito a brigas e sobre a diferença de pensamentos com relação à religião e crenças.

Mais do que um filme sobre superação com relação a perdas de entes queridos, o filme atinge de uma forma arrasadora temas como o “não avanço” sobre pesquisas sobre células tronco x religião que se diz a voz do mundo, mas que por vezes somente atrasa a tentativa de salvar as vidas em risco.

O drama com sinais de que tudo vai acabar (aparentemente) bem, pode remeter a Romeu e Julieta com um final dramático. O enredo é contado com viagens no passado e no tempo real e a trilha sonora merece destaque (tanto que alcançou o primeiro lugar nas paradas do país de origem). Composta por Bjorn Eriksson, e interpretada pelos atores Veerle Vaetens e Johan Heldenbergh, também chama atenção no filme. A trilha já alcançou o número 1 em vendas na Bélgica.

Fora a indicação ao Oscar, eles já levaram o Prêmio FIPRESCI de Melhor Filme Estrangeiro no Palm Springs International Film Festival. Alabama Monroe ainda foi premiado no Festival de Berlim (prêmio do público de Melhor filme de Ficção e o Label Europa Cinemas), recebeu dois prêmios no Festival de Tribecca (melhor atriz e melhor roteiro), levou 9 prêmios Ensor na grande premiação belga, o Ostend Film Festival, e também concorre ao prêmio de audiência no European Film Awards 2013.

Um belo filme com inúmeras camadas de leituras, sendo que pode ser muito bem visto, tanto para aqueles que seguem uma crença mesmo que cegamente, como também para aqueles que se dizem ateus, mas que no fundo não negam de que há algo no ar lá fora.


Trailer

Fonte: www.youtube.com


Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Documentário “O Poder entre as grades” estreia hoje, dia 25 de Abril.




Nova produção da Panda Filmes, com direção de Tatiana Sager e Zeca Brito, tem a história do crime organizado no RS e do Presídio Central de Porto Alegre como narrativa principal. O filme é baseado na obra Falange Gaúcha, do jornalista Renato Dorneles.


O dia-a-dia no Presídio Central de Porto Alegre, considerado o berço do crime organizado no RS, e o poder das facções criminosas, que contribuíram para a evolução do crime organizado no Rio Grande do Sul, serão parte central da narrativa do documentário “O Poder entre as grades”, que estreia hoje, dia 25 de Abril na TVE.

O Presídio Central de Porto Alegre (PCPA) já foi considerado a pior penitenciária do país, segundo a conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário, da Câmara dos Deputados, instaurada em 2008. E até hoje a penitenciária, que abriga 4.591 presos, mas com capacidade para apenas 1.984 detentos, é vista como a pior unidade prisional do Brasil.

Presídios mal estruturados e superlotados tem sido uma realidade comum em todo país. No início desse ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) notificou o governo brasileiro a adotar medidas cautelares que garantam a integridade dos detentos do Presídio Central, em Porto Alegre (RS). A comissão pediu a redução do número de presos no local, a garantia de higiene e tratamento médico aos apenados, além da recuperação do controle da segurança em todas as áreas do Presídio, que segue nas mãos de facções criminosas.

Dessa forma, o documentário, inspirado no livro “Falange Gaúcha”, fruto da experiência do jornalista Renato Dorneles como repórter policial, torna-se atual e necessário ao expor essa realidade. A partir do dia 22 de Abril, a TVE começou a exibir produções audiovisuais inéditas, realizadas por produtoras do RS e viabilizadas com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura. Entre os 12 documentários, que serão exibidos no programa “Documenta Rio Grande”, está “O Poder entre as grades”, de produção da Panda Filmes com direção de Tatiana Sager e Zeca Brito. O filme será exibido hoje, sexta-feira às 20h, e terá reprise na madrugada de sábado para domingo, às 00h30 e 1h, e no domingo às 15h30.

O documentário foi um dos ganhadores do edital Rio Grande do Sul - Pólo Audiovisual, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de 2012, que destinou, para a produção dos documentários e minisséries, R$ 1,26 milhão às produtoras do Rio Grande do Sul.


RENATO DORNELES

Renato Dorneles faz reportagem policial no Estado há 22 anos. Desde o assassinato do deputado José Daudt, participou das principais coberturas policiais, motins no Presídio Central, sequestros, fugas, assassinatos. O resultado desta experiência está contido no livro “Falange Gaúcha – O Presídio Central e a história do crime organizado no RS”, lançado em 2008. Em 2007, Renato também ganhou o Prêmio ARI de Jornalismo, por uma série de reportagens baseadas na mesma temática e publicadas no Jornal Diário Gaúcho, onde atualmente trabalha como colunista e Editor Assistente na Editoria de Dia a dia. 


Fonte: Assessoria de Imprensa – Panda Filmes, através de Calvin Furtado e Paola Rodrigues.