sábado, 26 de abril de 2014

IN-EDIT BRASIL 2014 - 6º FESTIVAL INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO MUSICAL.




* Retrospectiva inédita do cineasta holandês Frank Scheffer, que mergulha na obra de Gustav Mahler, Frank Zappa, Brian Eno, John Cage.


* Cantora Claudia Lennear, ex-backing vocal de Bowie e Stones, apresenta a sessão do filme "Twenty Feet From Stardom", vencedor do Oscar de melhor documentário de 2014.


* Apresentações musicais com Lou Barlow (Sebadoh, Dinossaur Jr), Daniel Drexler, Manu Maltez, Angela Ro Ro, DJ Pita Uchoa, e muito mais.


* Seleção de 60 títulos nacionais e internacionais.


* de 01 a 11 de Maio em São Paulo.


A sexta edição do IN-EDIT-BRASIL – Festival Internacional do Documentário Musical, acontece de 01 a 11 de maio, no CineSESC, MIS, Cinemateca Brasileira, Matilha Cultural, Cine Olido e Centro Cultural de São Paulo.

Com Patrocínio da Riachuelo e da Petrobras, copatrocínio da Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura SP e realização do SESC e da Secretaria de Cultura, Governo do Estado SP, o festival apresenta uma seleção de 60 filmes de diversos países.

"Interessante notar que muitos filmes da safra atual partem da música para refletir sobre questões cruciais da atualidade, como o racismo, o pós-feminismo e os direitos dos gays", observa o diretor do festival, Marcelo Andrade. "Há no ar uma vontade de buscar novas perguntas para encontrar novas respostas".

A abertura, no dia 01 de maio, une Música e Cinema com eventos simultâneos: no MIS, a partir das 18h, com o show solo do cantor Lou Barlow, líder do grupo Sebadoh e do Dinossaur Jr, e às 19h30, discotecagem do DJ Pita Uchoa, na área externa. E no CINESESC, às 19h, com a exibição do filme "Twenty Feet From Stardom", vencedor do Oscar 2014 de melhor documentário, com a presença da cantora Claudia Lennear, uma das protagonistas do filme e ex-backing vocal dos Rolling Stones, David Bowie, Ike & Tina Turner.

O convidado e homenageado desta edição é o cineasta holandês Frank Scheffer, que está há 30 anos retratando nomes da vanguarda musical como Edgar Varese, Frank Zappa, Gustav Mahler, Eliot Carter, Brian Eno e, especialmente, John Cage. Nesta retrospectiva, o In-Edit-Brasil selecionou alguns dos seus trabalhos mais representativos, entre eles: como Conducting Mahler, que capta a emoção de diferentes maestros regendo a obra do compositor austríaco; In The Ocean, que acompanha a discussão e a criação de uma obra experimental com o grupo Bang on a Can; Varèse: The One All Alone, sobre a obra de Edgar Varèse que mesmo nascido no final do século 19 deu passos na música eletrônica; How To Get Out Of The Cage, sobre o gênio da música aleatória, e a força roqueira de Frank Zappa com A Pioneer Of The Future Of Music. Exibida pela primeira vez no Brasil, a obra de Frank Scheffer é peça fundamental para entender a evolução da música e do documentário musical.

O Panorama Brasileiro apresenta 23 títulos nacionais entre longas, médias e curtas-metragens, divididos nas mostras Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta Um Som e na seção Cine+Música.

Os 5 filmes selecionados para a Competição Nacional agora disputam o prêmio do júri oficial – nas edições anteriores havia apenas júri popular. O vencedor entra no circuito In-Edit de festivais e seu diretor é convidado a apresentar o filme no In-Edit Barcelona. São eles: Cauby – Começaria tudo outra vez, de Nelson Hoineff, o cantor Cauby Peixoto revisita sua vida e sua obra; A Farra do Circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, que retrata – apenas com imagens de época – a história do Circo Voador no Rio de Janeiro; Olho Nu, de Joel Pizzini, apresenta um dos maiores nomes da MPB, o cantor Ney Matogrosso; A Linha Fria do Horizonte, de Luciano Coelho, que mostra a conexão entre os músicos Vitor Ramil, brasileiro, os uruguaios Daniel e Jorge Drexler e o argentino Kevin Johansen; e Triunfo, de Cauê Angeli e Hernani Ramos, com um retrato de um dos maiores ícones do Hip Hop nacional, Nelson Triunfo.

Na Mostra Brasil, o festival traz 6 títulos de diversos universos musicais. São eles: Aprendendo a Ler Pra Ensinar Meus Camaradas, de João Guerra, uma comovente história de dois músicos angolanos que vêm à Bahia reencontrar elos perdidos de sua tradição africana; Mario Lago, de Marco Abujamra e Markão Oliveira, o retrato do ator e também um dos maiores compositores de sambas da história da música brasileira; A Briga do Cachorro com a Onça, de Hidalgo Romero e Alice Villela, que mostra uma música da cultura popular brasileira, tocada em diferentes versões por banda de pífanos em todo o país; Damas do Samba, de Susanna Lira, que mostra a presença feminina na história do Samba do Rio de Janeiro; Democracia em Preto e Branco, de Pedro Asbeg, que conta como o time do Corinthians exerceu forte influência no processo da Diretas Já, e a música que acompanhou o movimento; e Âncora do Marujo, de Victor Nascimento, que nos apresenta o último reduto transformista de Salvador.

Já no Brasil.doc, serão exibidos 6 filmes. São eles: GRU-PDX, de Daniel Barosa; São Paulo em Hi-FI, de Lufe Steffen; Geração Baré-Cola, de Patrick Grosner, O Rap pelo Rap, de Pedro Henrique Fávero, Guitarra Baiana: A Voz do Carnaval, de Daniel Talento, e O Diabo Era Mais Embaixo, de Manu Maltez, que será exibido em sessão especial, com intervenção musical ao vivo.

E para fechar o Panorama Brasileiro, o festival apresenta 6 títulos nas sessões que compõem o Curta Um Som. São eles: A Casa de Mario, de Luiz Bargmann; O Canto da lona, de Thiago B. Mendonça; Atenciosamente, Lo Turco, de Debora Guimarães; Eu sou insana?, de Jodele Larcher; Tonny Cajazeira – O Astro do Maranhão, de Dewis Caldas; e O Inimigo USA Tour, de Juliano Peleteiro e Juninho Sangiorgio.

No Panorama Mundial, foram selecionados 37 filmes inéditos no circuito comercial, sendo que a maioria terá sua estreia nacional durante o festival.

É o caso de Jimi Hendrix: Hear My Train a Comin', considerado o documentário "oficial" sobre o maior guitarrista de todos os tempos. Outro destaque é o filme Finding Fela, do premiado documentarista Alex Gibney, que retrata a obra e vida do músico, ativista e criador do Afrobeat, Fela Kuti. Já em Filmage: The Story Of Descendents/All, os diretores Deedle LaCour e Matt Riggle, mostram duas das mais importantes bandas de Hardcore e punk de todos os tempos.

Outros títulos de destaque: Narco Cultura, que nos aproxima dos Narco Corridos (uma espécie de Proibidão mexicano); As Time Goes By In Shanghai, que apresenta a única banda de Jazz chinesa a sobreviver à revolução de Mao; Teenage, que revela como o conceito de adolescência foi construído ao longo da história, e Downloaded e TPB: AFK, que contam a cruzada do Napster e do The Pirate Bay.

Mas, um festival de documentários musicais é também uma vitrine onde se apresentam nomes consagrados e outros praticamente desconhecidos do público. No primeiro grupo, teremos Lamb of God, Pulp, The National e os Beatles, entre outros. No segundo, talentos que vivem ou viveram à sombra, como James Booker (Bayou Maharajah), Doc Pomus e o napolitano Enzo Avitabile. Assim, o público terá a oportunidade de descobrir ângulos inusitados para histórias conhecidas, e novos nomes para antigas paixões.

O In-Edit Brasil traz ainda uma série de apresentações e debates nos Eventos Especiais. Além dos shows dos músicos Lou Barlow (Sebadoh e Dinossaur Jr) e DJ Pita Uchoa, na abertura, o festival apresenta também o show da banda Vivendo do Ócio, no dia 02/05, às 21h30, após a sessão do filme "Vive le Rock", na Matilha Cultural; a apresentação da cantora espanhola Irene Atienza e Grupo De Flamenco Con Alma, trazendo suas raízes flamencas para o universo do bolero e da música popular brasileira, no dia 03/05, sábado, às 20h, no MIS; a performance do pernambucano Nelson Triunfo, um dos pioneiros do movimento black brasileiro, no dia 04/05, domingo, às 14h, no Hall de entrada da Galeria Olido; a intervenção Musical sobre Projeção com o músico Manu Maltez e Grupo, no dia 04/05, às 16h, no MIS e a performance da cantora e compositora Angela Ro Ro, no dia 08/05, quinta, após a exibição do curta "Eu sou Insana?", no Cine Olido.

Para complementar a programação, o festival convida o público para a Mesa Debate: Música Contemporânea - Que Som é Esse?, em que o documentarista holandês Frank Scheffer, com filmes sobre Varèse, John Cage, Brian Eno e Frank Zappa exibidos no festival, conversa com o maestro Ricardo Bologna, regente da OSUSP e diretor do Percorso Ensemble, e com Silvio Ferraz, compositor e professor de composição da USP, sobre música contemporânea, esse eterno enigma para o grande público, dia 07/05, às 17h30, no MIS; e a Mesa Debate: Wanted! O Download e a Cultura da Pirataria, mediada pelo jornalista Ricardo Alexandre, que aborda o download sob a visão de artistas, internautas e empresários da indústria fonográfica. Evento realizado após a projeção de “TPB: AFK” e “Downloaded", no dia 08/05, quinta, às 20h, no MIS.


Serviço:

In-Edit Brasil – 6º Festival Internacional do Documentário Musical

De 1 a 11 de maio de 2014

Salas: CineSESC, MIS-SP, Cinemateca Brasileira, Matilha Cultural, Cine Olido e Centro Cultural São Paulo (salas Lima Barreto e Paulo Emilio Salles Gomes)

Ingresso:

Acesso gratuito a todas as sessões e eventos especiais, exceto no CineSESC.

CineSESC: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (idosos, estudantes, usuários Sesc), R$ 2,50 (comerciários).

Classificação etária: 14 anos, exceto o filme "Peaches Does Herself": 16 Anos.

ABERTURA: 01/05, QUINTA

MIS - MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - Av. Europa, 158

Show: Lou Barlow – 18h

Show solo com o cantor Lou Barlow, líder e vocalista da banda Sebadoh e ex-integrante do grupo Dinosaur Jr.

Evento de abertura do IN-EDIT BRASIL 2014. Distribuição de 100 ingressos-cortesia 1 hora antes do espetáculo. SUJEITO À LOTAÇÃO DA SALA

DJ Session: PITA UCHOA – 19h30

Dj session na área externa, sob o comando de Pita Uchoa, criador da festa Calefações Tropicaos.

CINESESC - Rua Augusta, 2075

Exibição do filme: "Twenty Feet From Stardom", às 19h, vencedor do Oscar 2014 de melhor documentário, com a presença da cantora Claudia Lennear, uma das protagonistas do filme, ex-backing vocal dos Rolling Stones, David Bowie, Ike & Tina Turner, entre outros.

SUJEITO À LOTAÇÃO DA SALA.


A SEGUIR, LISTA DE FILMES E SINOPSES POR MOSTRA…

I. PANORAMA BRASILEIRO

1 – COMPETIÇÃO NACIONAL [5 filmes ]

A FARRA DO CIRCO
(Roberto Berliner e Pedro Bronz, Brasil, 2013, 93’)
Roberto Berliner resgatou todo o material que filmou sobre o Circo Voador, desde a colocação da lona no calçadão do Arpoador até a viagem para a Copa do México em 1986. Liderado por Prefeito Fortuna, o Circo foi plataforma de lançamento para toda uma geração, que veio anos mais tarde escrever seu nome entre os grandes da música brasileira.

A LINHA FRIA DO HORIZONTE
(Luciano Coelho, Brasil, 2013, 97’)
Não é de hoje que existe uma forte conexão entre os nossos gaúchos, os uruguaios e os argentinos. O brasileiro Vitor Ramil, os uruguaios Daniel e Jorge Drexler e o argentino Kevin Johansen são alguns dos artistas que, por meio de suas criações, refletem sobre as questões da identidade local permeadas pelo frio, pela carne em brasa e pelo mate.

CAUBY: COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ
(Nelson Hoineff, Brasil, 2013, 90’)
Hoje, com 80 anos feitos, Cauby Peixoto repassa sua vida e sua obra com sabedoria adquirida com o tempo e nos convida a passear por décadas passadas, por uma música que se foi, de um país que não existe mais. Mas o tempo não para, e Cauby continua na ativa para deleite de uma legião renitente de fãs.

OLHO NU
(Joel Pizzini, Brasil, 2013, 101’)
Ney Matogrosso encanta o Brasil e o mundo há mais de quatro décadas. Sua relação hipnótica com a plateia e sua poderosa interpretação musical já são uma marca no imaginário brasileiro. Neste ensaio cinematográfico dirigido por Joel Pizzini, Ney se mostra aos 70 anos, muito a vontade frente às câmeras. Aqui, ele revê sua vida pessoal e sua carreira – e abre seu arquivo com mais de 300 horas de imagens históricas.

TRIUNFO
(Caue Angeli e Hernani Ramos, Brasil, 2014, 84’)
Quem já viu Triunfo dançar nunca esquece sua figura e carisma inconfundíveis. O pernambucano Nelson Triunfo chegou a São Paulo em 1977 e foi um dos impulsores do movimento Black no Brasil. Pioneiro do Break Dance, foi inspiração para milhares de jovens que viram no Hip Hop uma forma de transformar suas vidas. Daí o título de Pai do Hip Hop no Brasil, um artista reverenciado por todos.

2 – MOSTRA BRASIL [ 6 filmes ]

A BRIGA DO CACHORRO COM A ONÇA
(Hidalgo Romero e Alice Villela, Brasil, 2013, 58’)
“A Briga Do Cachorro Com A Onça" é um tema popular tocado em diferentes versões por bandas de Pífano em todo o país. O filme traz uma versão cinematográfica da lenda e presta homenagem a milhões de nordestinos que tiveram que fugir da seca entre 1950 e 1980.

ÂNCORA DO MARUJO
(Victor Nascimento, Brasil, 2014, 72’)
O Bar Âncora do Marujo é o último reduto transformista de Salvador. Lá, todos os anos, acontece o concurso Garota Marujo, que escolhe quem se apresentará regularmente na casa durante os próximos 12 meses. Seu proprietário, Fernando, conta sua história, abre o bar e nos apresenta uma série de personagens, gente em busca de algo que dê um pouco mais de emoção à vida, desde diversão até a aceitação da sua condição sexual ou social.

APRENDER A LER PRA ENSINAR MEUS CAMARADAS
(João Guerra, Brasil, 2013, 84’)
Os angolanos Wyza Kendy e Dodô Miranda embarcam em uma viagem pela Bahia que acaba transcendendo o musical e refazendo um elo perdido de sua ancestralidade. Através de encontros com artistas baianos que preservam as raízes africanas, os dois reconhecem aspectos de sua cultura esquecidos em Angola, mas que permanecem intactos no Brasil.

DAMAS DO SAMBA
(Susanna Lira, Brasil, 2013, 75’)
Desde que o samba surgiu no Rio de Janeiro, a presença feminina foi fundamental para a sua criação, manutenção e perpetuação. Hoje não é diferente. Musas, pastoras, tias, compositoras, passistas, madrinhas, carnavalescas, intérpretes e operárias, elas formam um painel de cores, sentimentos e sons na representação desta cultura.

DEMOCRACIA EM PRETO E BRANCO
(Pedro Asbeg, Brasil, 2014, 90’)
1982 foi um ano de mudanças no Brasil. Eleições diretas para governador voltaram a acontecer depois de muitos anos. Uma horda de grupos de Rock saiu das garagens para sujar os acordes de uma MPB que andava meio cansada. E um grupo de jogadores ousou chacoalhar as estruturas arcaicas do futebol, instaurando a Democracia Corintiana. Com Sócrates, Casagrande e Vladimir à frente, o maior clube paulista viveu uma fase em que todo jogador tinha voz – e virou emblema de uma época.
Menção honrosa no Festival É Tudo Verdade 2014.

MARIO LAGO
(Marco Abujamra e Markão Oliveira, Brasil, 2013, 93’)
Mario Lago, muito antes de fazer novelas na TV, já era um dos maiores compositores de sambas da história da música brasileira. Coautor de clássicos como "Aurora", "Ai, que saudades da Amélia" e "Atire a primeira pedra”, entre tantos outros, Mario circulava na boemia carioca desde anos 1930. Neste filme, Mario Lago está de volta à cena, para colocar as coisas no lugar.

3 – BRASIL.DOC [ 6 filmes ]

GERAÇÃO BARÉ-COLA
(Patrick Grosner, Brasil, 2014, 73’)
Na década de 90, uma nova geração de roqueiros sacudiu o panorama musical tupiniquim Com uma variedade de estilos e sotaques, esta geração é representada por bandas como Raimundos, Little Quail, DFC, Os Cabelo Duro, Filhos de Menguele, Os Cachorros das Cachorras, Os Alices, Pravda e Oz. É a geração Baré-Cola.

GRU-PDX
(Daniel Barosa, Brasil, 2013, 108’)
A cidade norte-americana de Portland se transformou em reduto de músicos e abriga bandas como Portugal The Man, Radiation City, Wild Ones, Brainstorms, entre outras. E é para lá que a banda paulista Quarto Negro segue para gravar seu novo álbum, estabelecendo laços incomuns entre São Paulo e Portland.

GUITARRA BAIANA: A VOZ DO CARNAVAL
(Daniel Talento, Brasil, 2014, 65’)
Conta-se que no início dos anos 1940 a dupla Dodô & Osmar, ambos de Salvador, tiveram a ideia de construir um novo instrumento depois de assistir uma apresentação do músico Benedito Chaves com seu "violão elétrico". Com um captador acoplado à caixa acústica e ligado a um amplificador, daria grande sonoridade durante o carnaval. Assim surgiu a guitarra baiana, para muitos a primeira guitarra elétrica do mundo.

O DIABO ERA MAIS EMBAIXO
(Manu Maltez, Brasil, 2014, 46’)
Manu Maltez é bem mais que um baixista. Compositor, ilustrador, designer ele agora estreia na direção cinematográfica. Inspirado pelos contos clássicos do Blues, onde o músico vende sua alma para o diabo para tocar melhor que nunca, "O diabo era mais embaixo" chama a atenção por sua incrível originalidade.

O RAP PELO RAP
(Pedro Henrique Fávero, Brasil, 2014, Blu-Ray, 73’)
Neste documentário, o diretor Pedro Henrique reuniu 42 personagens – entre MCs, DJs e produtores – para fazer um mapa geral e detalhado do gênero no país. Sem papas na língua, eles falam sobre os 8 temas propostos pelo diretor e procuram explicar (e entender) o significado do Hip Hop no Brasil.

SÃO PAULO EM HI-FI
(Lufe Steffen, Brasil, 2013, 100’)
O diretor Lufe Steffen nos convida para um passeio pelos meandros da noite gay paulistana entre o final dos anos 1960 e 1980. Numa época onde tudo tinha que ser feito às escondidas, "São Paulo em Hi-Fi" nos apresenta uma grande lista de casas noturnas, personagens lendários e suas histórias particulares.

4 – CURTA UM SOM [ 6 filmes ]

CURTA UM SOM - PROGRAMA 1

EU SOU INSANA?
(Jodele Larcher, Brasil, 2014, 27’)
Durante a gravação de um especial para a TV, Ângela Ro Ro mostra a artista que é: irreverente, desbocada, carismática, polêmica, engraçada. Insana? Talvez. Mas com personalidade e talento de sobra.

TONNY CAJAZEIRA - O ASTRO DO MARANHÃO
(Dewis Caldas, Brasil, 2014, 19’)
A história de um músico maranhense que acredita cegamente em seu talento.

O INIMIGO - USA TOUR
(Juliano Peleteiro e Juninho Sangiorgio, Brasil, 2013, 19’)
Uma revisão em Fast Foward a turnê da banda brasileira O Inimigo pelos Estados Unidos.

CURTA UM SOM - PROGRAMA 2

A CASA DE MARIO
(Luiz Bargmann, Brasil, 2013, 26’)
Um passeio pela casa e pelos discos de Mario de Andrade no início do século 20.

O CANTO DA LONA
(Thiago B. Mendonça, Brasil, 2013, 25’)
As músicas que animam os circos do Brasil há muitos anos.

ATENCIOSAMENTE, LO TURCO
(Debora Guimarães, Brasil, 2013, 10’)
A história de um violino fabricado pelo luthier Lo Turco.

II. PANORAMA MUNDIAL

1. DOCS INTERNACIONAIS [30 filmes]

A BAND CALLED DEATH
(Mark Covino e Jeff Howlett, EUA, 2012, 96’)
O Protopunk está na boca do povo. Fãs do Garage Rock procuram em sebos e na internet por bandas que, antes da explosão Punk, já soavam como tal. Esse é o caso do Death, um grupo formado em 1971 pelos irmãos Hackney, em Detroit. O único registro que deixaram foi uma demotape, gravada em 1975, com pouco menos de meia hora de música. Isso basta para contar essa bela história e homenagear um dos irmãos Hackney, já morto.

AKA DOC POMUS
(Peter Miller e William Hechter, EUA/Canadá, 2012, 99’)
Provavelmente você nunca seu nome, mas com certeza conhece algumas das mais de mil canções que ele compôs. Doc Pomus é o pseudônimo que o cantor de Blues Jerome Felder adotou quando teve que abandonar o palco, vítima de pólio. Sem poder fazer shows, passou a compor intensamente. Suas criações foram gravadas por Elvis Presley, Ben E. King, Ray Charles, Beach Boys, entre outros astros do pop norte-americano.

AMERICAN INTERIOR


(Gruff Rhys, Reino Unido, 2014, 97’)
Gruff Rhys, vocalista da banda galesa Super Furry Animals, se inspira na história de John Evans, explorador galês que percorreu a América no século 18, para refazer a trilha de seu conterrâneo, enquanto grava um álbum e um filme nas cidades por onde passa. O resultado é um documentário imaginativo, com paisagens de tirar o fôlego, repleto de histórias interessantes e belas canções.

AS THE PALACES BURN
(Don Argott, EUA, 2014, 121’)
Tudo ia bem na turnê europeia da banda de metal Lamb of God, até que o vocalista Randy Blythe é preso em Praga, acusado da morte de um fã. O episódio dá início a uma odisseia que coloca em xeque o futuro da banda e faz deste documentário um dos mais interessantes da safra recente.

AS TIME GOES BY IN SHANGHAI
(Uli Gaulke, Alemanha/Holanda, 2013, 90’)
Surgida nos anos 40, a Shanghai’s Peace Old Jazz Band é a primeira (e mais longeva) banda de jazz da China. Tendo sobrevivido até à revolução cultural de Mao, em 2011 eles enfrentam o que lhes parece seu maior desafio: deixar a China para tocar no North Sea Jazz Festival, em Rotterdam, um os mais importantes encontros de jazz do mundo.

BAYOU MAHARAJAH: THE TRAGIC GENIUS OF JAMES BOOKER
(Lily Keber, EUA, 2013, 98’)
James Booker é um desses diamantes brutos que New Orleans guardou para si. Pianista brilhante, o Blues e o Jazz sempre fizeram parte de sua vida. Entusiasta de festas, bebidas e qualquer substância que pudesse tirá-lo de órbita, acabou desenvolvendo uma carreira conturbada e errática. Este filme vem resgatar sua obra e principalmente o grande carisma deste artista, morto em 1983.

DOWNLOADED
(Alex Winter, EUA, 2012, 106’)
Shawn Fanning e Sean Parker criaram o Napster no final dos anos 1990, um programa de compartilhamento de dados que permitia aos usuários procurar arquivos e baixa-los a seu computador. Eles só queriam compartilhar seus discos e filmes, mas a impertinência lhes custou milhões de dólares e os transformou em heróis e vilões da indústria fonográfica e cultural. Anos depois, o mundo é que tinha se transformado pelos efeitos do Napster.

ENZO AVITABILE MUSIC LIFE
(Jonathan Demme, Italia, 2012, 80’)
O aclamado diretor Jonathan Demme, de “Stop Making Sense” e “O Silêncio dos Inocentes”, retrata o universo musical de Enzo Avitabile, multi-instrumentista italiano, em encontros com grandes nomes da música de várias partes do mundo, como o cubano Eliades Ochoa, o indiano Trilok Gurtu e o mauritano Daby Touré. Um filme sobre a música como utopia.

FILMAGE: THE STORY OF DESCENDENTS/ALL
(Deedle LaCour e Matt Riggle, EUA, 2013, 90’)
Descendents e All são provavelmente as bandas mais improváveis do movimento Punk. No final dos 1970, quando ser nerd não era algo admirável, quatro moleques de Los Angeles apareceram para mudar o cenário da época. Com suas melodias Pop aceleradas e letras falando sobre café, comer muito e peidar o dia inteiro, eles acabaram transformando-se na máxima referência do Hard Core melódico.

FINDING FELA
(Alex Gibney, EUA/Reino Unido/Nigéria/França, 2014)
Dirigido por Alex Gibney, vencedor de um Oscar, o filme conta a história cheia de talento, grooves e atitudes do lendário criador do Afrobeat. Fela Kuti é o nome mais explosivo da música africana nos anos 1970 e 1980, transformando sua arte em uma arma contra as injustiças sociais e suas apresentações ao vivo em ato de resistência política.

GOOD OL’ FREDA
(Ryan White, Reino Unido/EUA, 2013, 86’)
A história dos Beatles contada por um personagem que ficou oculto em toda a trajetória da banda: a secretária Freda Kelly. Do Cavern Club à dissolução em 1970, ela cuidou de toda a comunicação oficial do grupo, tratou dos assuntos pessoais e presidiu o Fan Club sempre com muita discrição Depois de décadas de silêncio, ela aceitou abrir seu arquivo pessoal, revelando segredos capazes de surpreender o mais fanático dos beatlemaníacos.

HARRY DEAN STANTON: PARTLY FICTION
(Sophie Huber, Suíça, 2012, 77’)
O impenetrável Harry Dean Stanton, cultuado ator de “Paris, Texas” e “Alien”, entre outros, canta suas melodias favoritas, tecendo ligações entre essas canções e os altos e baixos de sua vida pessoal e artística. Entrevistado por David Lynch, lembrado por Win Wenders, Sam Shepard, Kris Kristofferson, o ator se mostra por inteiro. Um dos documentários mais sensíveis dos últimos anos.

JIMI HENDRIX: HEAR MY TRAIN A COMIN'
(Bob Smeaton, Estados Unidos, 2013, 90’)
Este é o que se considera o “documentário oficial” de Jimi Hendrix. Com apoio da família, que cedeu imagens inéditas e exclusivas, Hear My Train a Comin’ é um olhar mais íntimo – e menos polêmico – sobre o guitarrista mais influente do Rock. Desde seus primeiros acordes à morte prematura e envolta em mistérios, a vida de Hendrix é cheia de lendas, repassadas neste filme rico em detalhes e imagens surpreendentes.

JINGLE BELL ROCKS!
(Mitchell Kezin, Canadá, 2013, 94’)
Mitchell Kezin é um cara obcecado por discos de natal. Ele compra absolutamente tudo vê e sua coleção é realmente impressionante. Mas ele não está sozinho neste hobby. Este road movie repleto de bolinhas coloridas, gorrinhos vermelhos e trenós voadores faz uma imersão profunda numa indústria que mexe com o inconsciente de milhões de pessoas.

MISTAKEN FOR STRANGERS
(Tom Berninger, EUA, 2013, 75’)
Matt Berninger, líder e vocalista da banda The National, convida seu irmão mais novo, Tom, para acompanhá-lo em uma turnê. A ideia era oferecer ao caçula uma oportunidade de se ocupar e ganhar algum dinheiro trabalhando como roadie. Mas Tom, fã de heavy metal e de cinema, tem outros planos para esse “estágio familiar”. Um dos grandes documentários musicais de 2013.

MUSCLE SHOALS


(Greg Camalier, EUA, 2013, 112’)
Muscle Shoals é um vilarejo do Alabama que ganhou fama mundial através da música. Foi lá que o produtor Rick Hall criou os estúdios FAME. Mais tarde, seus músicos lhe deram as costas e montaram na mesma cidade o Muscle Shoals Sound Studios. Nesses dois templos da Soul Music, foram gravados alguns dos mais incríveis sucessos do século. Mick Jagger, Bono Vox, Wilson Pickett, entre outros, contam a história deste mítico lugar.

NAKED OPERA
(Angela Christlieb, Alemanha/Luxemburgo, 2013, 81’)
Marc Rollinger é um milionário que tem uma doença rara e decide viver sua vida fazendo o que gosta: viajar de uma cidade a outra assistindo a ópera Don Giovanni, de Mozart. Em cada parada, hotéis de luxo, restaurantes caríssimos e garotos de programa completam a diversão. Sarcástico e inteligente, o personagem assume seu papel de canalha e se converte em um reflexo de seu amado Don Giovanni.

NARCO CULTURA
(Shaul Schwarz, Mexico/EUA, 2012, 103’)
De um lado, um policial da Perícia Criminalista de Ciudad Juárez uma das mais violentas do México. De outro, um cantor de Narco Corridos (algo assim como um Proibidão mexicano) morador de El Paso, a cidade com menor taxa de homicídios dos Estados Unidos. Apenas 4 km separam essas cidades de realidades opostas. Música e narcotráfico são seus elos de ligação.

PEACHES DOES HERSELF
(Peaches, Alemanha, 2012, 80’)
Este filme não é exatamente um documentário, mas nem por isso deixa de contar a história da rainha do Electro Clash, Peaches. A canadense radicada em Berlim criou um espetáculo teatral para contar sua vida e repensar suas relações familiares, musicais, amorosas e sexuais. Sem concessões, as cenas têm altas doses de erotismo, exibicionismo e provocação. Vida, obra, palco e tela se confundem. Um filme de impacto, feito para a tela grande.

PULP: A FILM ABOUT LIFE, DEATH, AND SUPERMARKETS
(Florian Habicht, Reino Unido, 2014, 90’)
Com de 25 anos de atividade e mais de 10 milhões de discos vendidos, a banda britânica Pulp se despede dos palcos com este delicioso documentário. Nas ruas, escolas e supermercados de Sheffield, sua cidade natal, as canções do grupo tocam como se fossem a trilha sonora oficial da comunidade. Fãs clássicos se unem a vovós, crianças, trabalhadores e todo tipo de gente para cantar a obra e celebrar o talento de seus conterrâneos.

SUPERMENSCH: THE LEGEND OF SHEP GORDON
(Mike Myers, EUA, 2014, 84’)
Shep Gordon parece ser uma unanimidade: “He is biggest motherfucker in the world”. Quem diz isso são seus melhores amigos: Michael Douglas, Steven Tyler, Alice Cooper, entre tantos que o conheceram e trabalharam com ele. As proezas anedóticas deste manager que circulou tanto na música como no cinema são contadas neste filme dirigido por Mike Myers, o impagável ator de Austin Powers e Wayne’s World.

TCHOPITOULAS, NEW ORLEANS
(Bill Ross IV e Turner Ross, EUA, 2012, 80’)
Tchoupitoulas Street é uma das ruas mais famosas de New Orleans. E é o cenário, cheio de frestas noturnas para esta aventura acidental de três irmãos adolescentes. Eles vão passar um dia na cidade mais musical dos EUA, mas perdem o barco de volta para casa e são obrigados a perambular pela madrugada.

TEENAGE
(Matt Wolf, Alemanha/EUA, 2013, 78’)
Este documentário feito só com imagens de arquivo, e alguma reconstituição de época, conta como a ideia de adolescência foi sendo forjada, a partir da Revolução Industrial e, principalmente no século 20, criando os alicerces para a explosão da cultura pop. Baseado no livro homônimo de Jon Savage, o filme é peça chave para entendermos os dias de hoje.

THE GREAT HIP HOP HOAX
(Jeanie Finlay, Reino Unido, 2013, 93’)
Os rappers escoceses da banda Silibil N’ Brains, cansados de ouvir tantos “nãos” de rádios, gravadoras e casas de show, decidem se passar por californianos, apostando que isso aumentaria suas chances de sucesso. E, logo na primeira tentativa, eles conseguem o que queriam: são aceitos para uma apresentação. Daí em diante, gravações, entrevistas, shows, clipes e fama. Mas por quanto tempo eles conseguirão manter “a grande farsa do Hip Hop”?

THE PUNK SINGER
(Sini Anderson, EUA, 2013, 81’)
Vencedor do In-Edit Barcelona 2013, o filme conta a vida de Kathleen Hanna, líder das bandas Bikini Kill e Le Tigre. Sem medo da câmera, ela escancara sua vida, os abusos psicológicos que sofreu na infância, sua amizade com Kurt Cobain, sua luta incansável pelos direitos femininos e a doença que a retirou dos palcos. Neste retrato seco de uma das artistas mais influentes da atualidade, a incansável riot girl surpreende mais uma vez.

THE SOUND OF BELGIUM
(Jozef Devillé, Bélgica, 2012, 85’)
The Sound of Belgium conta a história de uma sociedade que tem a dança como tradição e forma de união. Obrigados a se divertir em ambientes fechados a maior parte do ano e movidos por litros de cerveja, os bailes sempre estiveram presente no seu dia a dia. Esta vocação chegou intacta aos anos 1970, quando aparecem as festas com música feita com sintetizadores. Recheado de histórias engraçadas, este filme apresenta o Techno como mais criação dos belgas, ao lado da batata frita, “usurpada” pelos franceses.

TPB AFK: THE PIRATE BAY AWAY FROM KEYBOARD
(Simon Klose, Suécia/Dinamarca/Noruega/Reino Unido/Holanda/Alemanha, 2013, 85’)
The Pirate Bay é o maior servidor de magnetic links (torrents) do mundo. Uma ideia que nasceu na Suécia, país onde as leis digitais são mais flexíveis, mas que mesmo assim, enfrentou problemas judiciais, chegando a ter seus servidores confiscados pela polícia. Ideias geniais, perseguições jurídicas, policiais e políticas, numa história de jovens que esperam simplesmente democratizar o saber.

TRIANA PURA Y DURA
(Ricardo Pachón, Espanha, 2013, 73’)
A cidade de Sevilha está divida pelo rio Guadalquivir. Até os anos 1950, a comunidade cigana vivia marginalizada em uma das margens. Com a desocupação forçosa da área, o grupo se viu obrigado a se espalhar por toda Andaluzia do jeito que podiam. Mas o sentimento de ser cigano não conhece fronteiras e nunca perde seu sentido de união. Em 1983, eles se reuniram no teatro mais conhecido de Sevilha, para reivindicar e mostrar todo o seu poder cultural. Filme vencedor do In-Edit Barcelona 2013.

TWENTY FEET FROM STARDOM
(Morgan Neville, EUA, 2013, 87’)
Elas são donas das vozes mais poderosas e disputadas da música pop, mas você não as conhece. Elas são as backing vocals que acompanham gente como Rolling Stones, Lou Reed, Steve Wonder, Ray Charles, entro outros. A poucos metros do estrelato, essas mulheres brilham no anonimato e nos emocionam com suas histórias. Um tributo comovedor que rendeu ao diretor Morgan Neville o Oscar 2014 do melhor documentário.

VIVE LE ROCK
(Alessandro Valenti, Itália/2013, 45')
“Vive Le Rock”, é uma ficção apresentada como se fosse documentário, protagonizada pelo ator Donato del Giudice. Com enredo simples, o filme dá grande destaque para a jovem banda baiana Vivendo do Ócio, com cenas captadas durante sua turnê europeia.

2. RETROSPECTIVA FRANK SCHEFFER [7 filmes]

O diretor holandês apresenta uma ampla mostra de seus trabalhos no 6º In-Edit Brasil. Os 7 filmes selecionados compõem um painel de faturas cinematográficas variadas, mas deixam claro o grande interesse deste documentarista sobre as vanguardas musicais do século 20.

BRIAN ENO: MUSIC FOR AIRPORTS
(Frank Scheffer, Holanda, 1999, 48’)
O grupo experimental Bang On A Can interpreta ao vivo a obra Music for Airports, criada em 1978. Um ambient movie para a ambient music composta em 1978 por Brian Eno.

CONDUCTING MAHLER
(Frank Scheffer, Holanda, 1995, 75’)
Este filme é dividido em duas partes. A primeira interpassa trechos das sinfonias de Mahler através dos pensamentos de regentes como Claudio Abbado, Riccardo Muti e Simon Rattle. A segunda parte é um mergulho profundo em uma de suas principais peças do grande compositor austríaco, a 9ª Sinfonia.

FRANK ZAPPA: A PIONEER OF THE FUTURE OF MUSIC
(Frank Scheffer, Holanda, 2007, 106’)
Sobre a vida e obra do compositor, guitarrista e gênio norte-americano Frank Zappa. Seus ex-companheiros contam como ele era, como se relacionava, como criava e como destruía para criar.

HOW TO GET OUT OF THE CAGE
(Frank Scheffer, Holanda, 2012, 52’)
Coletânea de entrevistas e diálogos entre o compositor John Cage e Frank Scheffer, realizadas entre os anos de 1982 e 1992. Ali, Cage apresenta suas crenças filosóficas sobre sua própria vida e atividades.

IN THE OCEAN
(Frank Scheffer, Holanda, 2011, 52’)
Três jovens compositores americanos, Michael Gordon, David Lang e Julia Wolfe, planejam os concertos do projeto “Bang on a Can”, em que misturam influências de John Cage a Elliot Carter, de Philip Glass ao Rock e ao Pop.

SEVEN STONES
(Frank Scheffer, Holanda, 2014, 26’)
Frank Scheffer apresenta o trabalho de Robert Zandvlet e suas mais recentes pesquisas em busca da essência da pintura em todas suas fases: da coragem e dúvida à determinação e artesania.

VARÈSE: THE ONE ALL ALONE
(Frank Scheffer, Holanda, 2009, 89’)
Documentário sobre o compositor franco-americano Edgard Varèse. O filme mostra a vida do artista como um gênio do som e um visionário que antecipou a música do futuro.


Fonte: ATTi Comunicação, através de Valéria Blanco.

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