sábado, 1 de novembro de 2014

Mostra François Truffaut: o homem que amava o cinema.




A Sala Redenção – Cinema universitário oferece ao público uma oportunidade ímpar em sua programação de novembro: conhecer a obra cinematográfica de François Truffaut. Esta é forma que escolhemos para prestar nossa homenagem ao cineasta, no ano que se completam 30 anos de sua morte, no mês em que a UFRGS completa 80 anos. Truffaut descobriu primeiro a literatura; o cinema veio logo depois – e o arrebatou. Eis as duas grandes referências para o cineasta, que foi um dos precursores do movimento francês da Nouvelle Vague. Suas influências são as mais díspares possíveis: leitor tanto de Balzac como de autores pouco conhecidos que descobria pelas livrarias de Paris e, ainda, de romances policias americanos; admirador tanto de Jean Renoir e Rossellini como do cinema americano de Welles a Hitchcock. Tudo serve de matéria-prima para seus filmes. Começou na escrita crítica de artigo, sobretudo pelo Cahiers du cinéma, questionou a forma de se fazer cinema, foi um dos defensores da polêmica “política dos autores”, escreveu roteiros, adaptou livremente seus romances preferidos, dirigiu seus filmes, atuando ainda em alguns. Truffaut realizou 24 filmes: 21 longas e três curtas-metragens. Grande parte da crítica afirma que muitos deles são autobiográficos, mas a pergunta que se faz é se o diretor, ao incorporar vários fragmentos autobiográficos em seus filmes, não estaria, na verdade, na construção de uma autoficção. Talvez esta seja uma das chaves para se pensar criticamente a obra de Truffaut. Entre livros e filmes, ele cria sua obra e reinventa sua vida. Ou melhor, em uma obra cinematográfica, cheia de referências literárias e autobiográficas, Truffaut construiria, na verdade, a sua ficção. Ele mesmo chegou a afirmar que sua vida estava mais no cinema do que fora dele. Esta afirmação não é uma simples frase de efeito. Desde muito cedo Truffaut passa a maior parte de seu tempo entre a leitura de livros e a salas de cinema. Até porque sua geração é órfã e herdeira legítima do mundo do pós-guerra europeu, e a sala de cinema era uma espécie de bunker, no qual Truffaut se refugiava, alimentando-se de imagens e memórias cinematográficas de todos os tipos. Refúgio também de uma relação familiar complicada que marcará profundamente sua visão do amor, da infância e do mundo adulto. Não é por acaso que em seus filmes o amor é, na maioria das vezes, passional e trágico, o tempo da infância e do mundo adulto é sempre outro – quase sempre do desencontro. Oferecemos ao público da Sala Redenção a oportunidade de assistir a todos os longas-metragens – comentados – e a dois de seus curtas. Um sonho para quem estuda e ama o cinema. Lição esta que aprendemos com Truffaut.
Tânia Cardoso de Cardoso, curadora.

O Quê: François Truffaut: o homem que amava o cinema

Quando: 03 de novembro a 29 novembro

Onde: Sala Redenção – Cinema Universitário (Rua Eng. Luiz Englert, s/n., Campus Central UFRGS

Quanto: Entrada Franca


Os pivetes (Les mistons, França, 1957, 18 min) dir. François Truffaut

Os pivestes são cinco rapazes que espiam dois amantes, Gerard e Bernardette, seguindo-os por todo o lado.

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Antoine e Colette (Antoine et Colette, França, 1962, 32 min) dir. François Truffaut

03 de novembro – segunda-feira – 16 horas
28 de novembro - sexta-feira – 19 horas

Antoine Doinel já está crescido, mora sozinho e trabalha em uma gravadora. Sua paixão pela música o apresenta à jovem Colette, por quem de imediato se vê apaixonado. Antoine e Colette é o segundo filme - um curta - da série de François Truffaut sobre Antoine Doinel.


Os incompreendidos (Les Quatre Cents Coups, França, 1959, 93 min) dir. François Truffaut

03 de novembro – segunda-feira – 19 horas
04 de novembro – terça-feira – 16 horas

O filme narra à história do jovem parisiense Antoine Doinel, um garoto de 14 anos que se rebela contra o autoritarismo na escola e o desprezo dos pais Gilberte e Julien Doinel. Rejeitado, Doinel passa a faltar às aulas para frequentar cinemas ou brincar com os amigos, principalmente com René.

Comentador: Fernando Mascarello é doutor em cinema pela USP, professor do curso de Realização Audiovisual da Unisinos e organizador dos livros História do Cinema Mundial (7a. ed.) e Cinema Mundial Contemporaneo (2a ed.)


O tiro no pianista (Tirez Sur le Pianiste, França, 1960, 78 min) dir. François Truffaut

04 de novembro - terça-feira – 19 horas
05 de novembro- quarta-feira – 16 horas

Após perder a esposa, o célebre pianista Edouard Saroyan abandona a carreira e passa a tocar em um bar, onde acaba reencontrando um de seus irmãos, que está envolvido com a máfia.

Comentador: Giovani Borba é publicitário e um dos realizadores da sessão Plataforma.


Um só pecado (La Peau douce, França, 1964, 113 min) dir. François Truffaut

05 de novembro- quarta-feira – 19 horas
06 de novembro - quinta-feira – 16 horas

Pierre Lachenay, um famoso escritor e palestrante, é casado com Franca e pai de uma menina de 10 anos, Sabine. Numa viagem a Portugal, ele conhece a aeromoça Nicole, com quem irá iniciar um caso amoroso.

Comentadora: Gabriela Wondracek Linck é pesquisadora, curadora e crítica de cinema. Mestre em Teoria e Crítica Cinematográfica pela ECA-USP e coordenadora da Federação Alemã da CAMIRA. Recentemente foi curadora da Mostra Nouvelle Vague Tcheca (CCBB) e membro do Júri no I Fronteira - Festival Internacional de Filme Documentário e Experimental.


Jules e Jim – uma mulher para dois (Jules et Jim, França, 1962, 105 min) dir. François Truffaut

06 de novembro - quinta-feira – 19 horas
07 de novembro - sexta-feira – 16 horas

Na virada para o século XX, Jules e Jim são dois amigos que se apaixonam pela mesma mulher, Catherine.

Comentadores: Eduardo Portanova Barros é jornalista, mestre em Ciências da Comunicação pela USP, na área de Cinema, doutor em Comunicação Social pela PUCRS, pós-doutor pela Sorbonne (Université de Paris V), pós-doutor pela Unisinos, em Ciências Sociais. É autor do livro Truffaut, o homem que amava o cinema (Canoas: Ed. da Ulbra, 2013). Jorge Ricardo da Silva é administrador de empresas, cinéfilo e integrante do blog Filmes & Livros.


Fahrenheit 451 (Fahrenheit 451, França, 1966, 112 min) dir. François Truffaut

07 de novembro - sexta-feira – 19 horas
10 de novembro – segunda-feira – 16 horas

Em um Estado totalitário no futuro, os bombeiros têm como função principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que literatura é uma propagadora da infelicidade.

Comentador: Marcus Mello é crítico de cinema, editor da revista Teorema; Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria da Cultura de Porto Alegre; Mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS.


Beijos proibidos (Baisers Volés, França, 1968, 90 min) dir. François Truffaut

10 de novembro – segunda-feira – 19 horas
11 de novembro - terça-feira – 16 horas

Terceiro capítulo da série Antoine Doinel, o alter-ego do diretor François Truffaut. Neste episódio, Doinel (Jean-Pierre Leaud) é afastado do exército por insubordinação. Ele arruma um emprego de vigia noturno num hotel e, depois, de investigador particular. Enquanto isso, Antoine apaixona-se pela charmosa Sra. Fabienne Tabard (Delphine Seyrig).

Comentadora: Anelise Angeli De Carli é jornalista e mestranda em Comunicação pela UFRGS. Produziu o curso de extensão CineF Novos Cinemas, na mesma universidade, sobre as Nouvelles Vagues do cinema, incluindo a Francesa. Escreveu para o livro Nouvelle Vague Tcheca: O outro lado da Europa.


Domicílio conjugal (Domicile conjugal, França, 1970, 100 min) dir. François Truffaut

11 de novembro - terça-feira – 19 horas
12 de novembro – quarta-feira – 16 horas

Antoine Doinel está casado com a sensata Christine Darbon. Enquanto ela dá aulas de violino, ele ainda em busca de um emprego fixo. A rotina do casal é alterada com a gravidez de Christine e um caso extraconjugal de Antoine.

Comentador: Rogério Felipe Teixeira é psicólogo (PUC Minas), mestre em Psicologia Social (UERJ), professor universitário, com interesse em pesquisas relacionadas ao uso de novas tecnologias informacionais de comunicação e seus desdobramentos nos processos de subjetivação, sob os balizamentos conceituais da Análise Institucional e da Esquizoanálise.


A noiva estava de preto (La Mariée Était en Noir, França, 1968, 107 min) dir. François Truffaut

12 de novembro - quarta-feira – 19 horas
13 de novembro - quinta-feira – 16 horas

Viúva Julie Kohler (Jeanne Moreau) persegue os cinco homens que assassinaram seu marido nas escadarias da igreja, logo após a cerimônia de casamento.

Comentadora: Gabriela Wondracek Linck é pesquisadora, curadora e crítica de cinema. Mestre em Teoria e Crítica Cinematográfica pela ECA-USP e coordenadora da Federação Alemã da CAMIRA. Recentemente foi curadora da Mostra Nouvelle Vague Tcheca (CCBB) e membro do Júri no I Fronteira - Festival Internacional de Filme Documentário e Experimental.


A sereia do Mississipi (La Sirène du Mississippi, França, 1969, 123 min) dir. François Truffaut

13 de novembro - quinta-feira – 19 horas
14 de novembro - sexta-feira – 16 horas

Louis Mahe (Jean-Paul Belmondo) é um empresário bem-sucedido, residente na Ilha de Reunião, próximo a Madagascar, África. Após um longo período trocando cartas com uma pretendente à esposa, ele está prestes a buscá-la nas docas, onde acaba de chegar em seu navio, o transatlântico Mississipi.

Comentadora: Natalia Pietra Méndez é professora do Departamento de História/UFRGS e do PROFHISTÓRIA, Mestrado Profissional em Ensino de História da UFRGS. Pesquisa temas relacionados à história do feminismo, história das mulheres, estudos de gênero e ensino de história.


O garoto selvagem (L’enfant sauvage, França, 1970, 83 min) dir. François Truffaut

14 de novembro - sexta-feira – 19 horas
15 de novembro - sábado – 16 horas

Baseado no livro de Jean Itard, a história narra o drama de um garoto do final do século XVIII que supostamente nunca teve contato com a sociedade. Ele é resgatado com cerca de doze anos de idade e passa a ser objeto de estudo de um professor ávido pelo conhecimento da condição humana. O filme baseia-se em fatos reais.

Comentador: Marcelo Pizarro Noronha é sociólogo e vice-líder do grupo de pesquisa Jornalismo Esportivo pela UFRGS. Pesquisador do NEHME, pós-doutor em Antropologia Social, pós-doutorando em Ciências do Movimento Humano, ambos pela UFRGS. É doutor em Ciências Sociais pela UNISINOS.


Uma Jovem Tão Bela Como Eu (Une Belle Fille Comme Moi, França, 1972, 98 min) dir. François Truffaut

15 de novembro – sábado – 19 horas
17 de novembro – segunda-feira – 16 horas

Stanislas Previne (André Dussollier) é um jovem sociólogo, que prepara uma tese a respeito de mulheres criminosas. Na prisão, ele entrevista Camille Bliss (Bernadette Lafont). Ela é acusada de ter assassinado seu amante Arthur (Charles Denner) e seu marido Clovis (Philippe Léotard).

Comentador: André Kleinert é Diretor de programação do Clube de Cinema de Porto Alegre, coautor da Enciclopédia dos Quadrinhos (L&PM, 2011), criador e editor do blog Antidicas de cinema (www.antidicasdecinema.blogspot.com), membro do júri oficial do FANTASPOA e colaborador do Zinematógrafo.


Duas inglesas e o amor (Les Deux Anglaises et le Continent, França, 1971, 132 min) dir. François Truffaut

17 de novembro - segunda-feira – 19 horas
18 de novembro – terça-feira – 16 horas

No princípio do Século XX, em Paris, Claude Roc, um jovem francês de classe média, torna-se amigo da inglesa Ann Brown. Ela o convida a passar alguns dias na sua casa, junto com a mãe e a irmã, Muriel.

Comentador: Leonardo Bomfim é pesquisador de cinema e programador da Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro. Edita o Zinematógrafo e a Revista Aurora.


A história de Adèle H. (L'Histoire d'Adèle H., França, 1975, 94 min) dir. François Truffaut

18 de novembro - terça-feira – 19 horas
19 de novembro – quarta-feira – 16 horas

Adele Hugo, filha do grande escritor e estadista francês Victor Hugo, foge da família para Halifax, no leste canadense, em busca de seu antigo noivo, agora tenente do exército. Porém, este nada mais quer saber de Adèle. História sobre a obsessão do amor, retirada dos diários de Adèle Hugo.

Comentadora: Gabriela Silva é doutora em Teoria da Literatura pela PUCRS. É professora de escrita criativa e literatura ocidental. É organizadora da Feira Além da Feira e colaboradora do Jornal Rascunho e de outros sites de literatura.


A Noite Americana (La Nuit américaine, França/Itália, 1973, 115 min) dir. François Truffaut

19 de novembro - quarta-feira – 19 horas
20 de novembro - quinta-feira – 16 horas
29 de novembro – sábado – 16 horas

Um dos filmes que melhor representa as loucuras que se passam em um set de filmagem. Um ator que fica deprimido porque sua noiva sai com um dublê, uma atriz que se entregou às bebidas e não consegue lembrar suas falas e muitas outras confusões que o diretor deve fazer de tudo para contornar, até gravarem uma das cenas mais importantes do filme: a que o dia deve ser transformado em noite artificialmente.

Comentador: Luís Edegar Costa é professor de História e Teoria da Arte do IA-UFRGS, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e atualmente coordena o projeto História e Cinema: Heterotopias.


Na idade da inocência (L'Argent de Poche, França, 1976, 102 min) dir. François Truffaut

20 de novembro – quinta-feira – 19 horas
21 de novembro – sexta-feira – 16 horas

O filme acompanha os eventos de diversas crianças durante o verão de 1976 na França e suas frustrações, problemas e às vezes a apressada passagem para a adolescência.

Comentadora: Graduanda em Realização Audiovisual pela Unisinos, participou de diversas produções universitárias como diretora de Arte e de Fotografia. Além da atuação como cofundadora do cineclube Cinedrome, dirigiu, em 2013, o documentário Do amor e das Palavras.


O Homem que Amava as Mulheres (L'Homme Qui Aimait les Femmes, França, 1977, 118 min) dir. François Truffaut

21 de novembro - sexta-feira – 19 horas
22 de novembro - sábado – 16 horas
29 de novembro – sábado – 19 horas

Natal de 70. Há apenas algumas mulheres para acompanhar Bertrand Morane à sua última morada. Antes de sua morte, escreveu uma biografia, Lê Cavaleur, onde narra uma vida inteiramente consagrada às mulheres.

Comentadores: Milton do Prado é montador, professor e coordenador do curso de Realização Audiovisual da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), e sócio da produtora Rainer Cine. Tânia Cardoso de Cardoso é graduada em Letras pela UFRGS, mestra e doutora em Literatura, também pela UFRGS, especialista em Cinema pela Unisinos e coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário.


O Quarto Verde (Le Chambre Verte, França, 1978, 94 min) dir. François Truffaut

22 de novembro - sábado – 19 horas
24 de novembro - segunda-feira – 16 horas

Em honra da esposa falecida, Julien Davenne (Truffaut) dedica-lhe uma sala inteira da casa, fazendo como um santuário para ela pondo ali todos os objetos que lhe trazem recordações da amada. Mesmo assim, essa homenagem, unida à culpa por ter sobrevivido à 1ª Guerra Mundial enquanto outros pereceram, leva-o a um estado emocional sombrio, do qual Julien não consegue conseguir sair, isto é, até conhecer Cecilia (Nathalie Baye), uma viúva que se apaixona por ele.

Comentador: Cesar Almeida é escritor, tradutor e editor. Autor de Cemitério Perdido dos Filmes B, que agora ganha relançamento, compilando 130 resenhas de sua autoria. Também organizou Cemitério Perdido dos Filmes B: Exploitation!, e publicou diversos artigos sobre cinema.


Amor em fuga (L'Amour en fuite, França, 1979, 95 min) dir. François Truffaut

24 de novembro - segunda-feira – 19 horas
25 de novembro - terça-feira – 16 horas

Aos 35 anos, Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) continua o mesmo adolescente de sempre. Divorcia-se de sua mulher Christine (Claude Jade) e começa a rever diversos personagens que marcaram sua vida.

Comentador: Flávio Guirland é editor da revista Teorema - Crítica de Cinema, na qual escreve e publica regularmente. É Mestre em Multimeios pela UNICAMP, e realizou alguns filmes de curta-metragem, como João (2003) e Odeon (2007).


O Último Metrô (Le Dernier métro, França, 1980, 127 min) dir. François Truffaut

25 de novembro - terça-feira – 19 horas
26 de novembro - quarta-feira – 16 horas

Paris, 1942. Durante a guerra, o Theatre Montmartre é a principal casa de espetáculos dos franceses, naqueles difíceis tempos de guerra. O teatro é dirigido por Lucas Steiner (Heinz Bennent), um bem-sucedido empresário judeu, que supostamente encontra-se fora do País. Na ausência de Lucas, sua esposa Marion (Catherine Deneuve), dirige o teatro.

Comentadora: Fatimarlei Lunardelli é jornalista e doutora em Cinema pela USP. Autora dos livros Ô Psit! O Cinema Popular dos Trapalhões (Artes e Ofícios, 1996), Quando Éramos Jovens: História do Clube de Cinema de Porto Alegre (Editora da UFRGS/SMC, 2000) e A Crítica de Cinema em Porto Alegre na Década de 1960 (Editora da UFRGS/SMC, 2008). Produz e apresenta o programa Filmes e Trilhas na Rádio da Universidade.


A Mulher do Lado (La Femme d'à Côté, França, 1981, 101 min) dir. François Truffaut

26 de novembro - quarta-feira – 19 horas
27 de novembro - quinta-feira – 16 horas

Bernard e Mathilde conheceram-se há sete anos, amaram-se loucamente e separaram-se violentamente. O destino vai fazer com que eles se encontrem novamente quando Mathilde, casada com Philippe, vem instalar-se na casa vizinha daquela onde vivem Bernard e sua mulher Arlette.

Comentadora: Tânia Cardoso de Cardoso é graduada em Letras pela UFRGS, mestra e doutora em Literatura, também pela UFRGS, especialista em Cinema pela Unisinos e coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário.


De Repente, Num Domingo! (Vivement Dimanche!, França, 1983, 111 min) dir. François Truffaut

27 de novembro - quinta-feira – 19 horas
28 de novembro - sexta-feira – 16 horas

Em Paris, Julien Vercel (Jean-Louis Trintignant) trabalha como agente imobiliário. Apesar de ser enfadonho e não lhe acontecer problemas, sua vida sofre uma mudança brusca quando Claude Massoulier é assassinado com um tiro de espingarda. Acontece que a vítima era amante de Marie-Christine Vercel (Caroline Sihol), a mulher de Julien, e quando ela é também morta ele se torna o principal suspeito de ambas às mortes. Ironicamente, Barbara Becker (Fanny Ardant), que era sua secretária e tinha sido despedida, passa a ser a única pessoa que realmente crê na inocência de Julien.

Comentadora: Jessica Bandeira é bacharela em Letras pela UFRGS. Atualmente é tradutora e professora de francês. O amor ao cinema a levou à tradução dos Cahiers du Cinéma durante seu estágio e de lá para cá, o fascínio pelos filmes e seu mundo tão peculiar cresce cada dia mais.


Fonte: Departamento de Difusão Cultural da UFRGS - Coordenação e curadoria da Sala Redenção – Cinema Universitário: Tânia Cardoso de Cardoso.

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