quarta-feira, 21 de março de 2018

Curso CINEMA RUSSO: DIRETORES, DIRETORAS E UM POUCO DE HISTÓRIA.




Apresentação

Em 2017 comemorou-se o centenário da Revolução Russa. Evento fundamental da história moderna, seu aniversário foi motivo de inúmeras publicações e muitas mostras de filmes. Oportunidade também para, à luz das revisões críticas, pensarmos alguns diretores e diretoras que de alguma maneira representam esta cultura tão rica e tão complexa. Partindo daí, o curso objetiva traçar um breve panorama da produção circunscrita à Rússia, embora a geopolítica em muitos dos filmes remeta à União Soviética.




Com uma história extensa e longeva, optou-se por recortes precisos, privilegiando títulos que se expressam pela reconhecida relevância em termos temáticos e estéticos. Assim, o painel contempla diretores da vanguarda russa, como Eisenstein, nomes canônicos para a história do cinema, como Tarkovski, ao mesmo tempo em que investe em produções que trabalham temas caros à identidade russa, como a Segunda Guerra Mundial e a invasão alemã, em clássicos como Vá e Veja, por exemplo. A literatura russa, cuja magnitude é inquestionável, também é explorada, em especial as adaptações das obras de Dostoievski, como "Crime e Castigo". O cinema contemporâneo, ilustrado por filmes de Sokurov e Zvyagintsev, igualmente terá espaço.




Em outro bloco, serão estudadas no curso cinematografias de diretoras que muitas vezes estão ausentes da(s) história(s) do cinema russo, mas guardam importância equivalente a seus pares canônicos. Cineastas como Esfir Shub e Olga Preobrazhenskaya, expoentes da vanguarda dos anos 20; Larisa Sheptiko e Kira Muratova, representantes do cinema moderno russo dos anos 60, e contemporâneo no caso de Muratova e Yuliya Solntseva, esta a primeira mulher a ganhar prêmio de melhor direção no Festival de Cannes em 1961.




Objetivos

O Curso CINEMA RUSSO: DIRETORES, DIRETORAS E UM POUCO DE HISTÓRIA, ministrado por Ivonete Pinto e Juliana Costa, vai traçar um panorama da cinematografia russa, desde o início do século XX até os dias atuais, revisitando suas diversas fases, começando com os pioneiros filmes de propaganda soviética, passando pelos experimentalismos da vanguarda, o reconhecimento mundial nos maiores festivais de cinema nos anos 50 e 60, chegando aos dias atuais com sua vigorosa produção que circula por todos os continentes. O destaque do estudo será os realizadores e suas obras mais significativas, com um capítulo especialmente reservado às mulheres realizadoras.




Os Filmes

O Encouraçado Potemkin (Serguei Eisenstein, 1925); Women of Ryazan (Olga Preobrazhenskaya, 1927); A Queda da Dinastia Romanov (Esfir Shub, 1927); Um Homem com Uma Câmera (Dziga Vertov, 1929); Hoje (Esfir Shub, 1929); The Last Attraction (Olga Preobrazhenskaya, 1929); Quando Voam as Cegonhas (Mikhail Kalatozov, 1957);Desna Encantada (Yuliya Solntseva, 1964); Asas (Larisa Sheptiko, 1966); Andrei Rublev (Andrei Tarkovski, 1966);O Inesquecível (Yuliya Solntseva, 1967); O Longo Adeus (Kira Muratova, 1971); Solaris (Andrei Tarkovski, 1972);Stalker (Andrei Tarkovski, 1979); A Ascensão (Larisa Sheptiko, 1977); Vá e Veja (Elem Klimov, 1985); O Sacrifício(Andrei Tarkovski, 1986); Síndrome Astênica (Kira Muratova, 1990); Páginas Ocultas (Alexandr Sokurov, 1994); O Sol Enganador (Nikita Mikhalkov, 1995); Arca Russa (Alexandr Sokurov, 2002); Leviatã (Andrey Zvyagintsev, 2014); Sem Amor (Andrey Zvyagintsev, 2017) e Masha e o Urso (curtas animados).




Ministrantes

Ivonete Pinto

Doutora em Cinema pela ECA/USP, professora no curso de Cinema e Audiovisual da UFPel; editora da revista Teorema; sócia-fundadora e integrante da diretoria da Abraccine - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Participou do júri da crítica em festivais como FestRio, Gramado, Mar del Plata, Havana, Cartagena, Teerã e Toronto. É autora dos livros A Mediocridade, Descobrindo o Irã e Samovar nos Trópicos. Organizou, com Orlando Margarido, o livro Bernardet 80: Impacto e influência no cinema brasileiro e, com Fatimarlei Lunardelli e Humberto Silva, o livro Ismail Xavier 70 (no prelo). Já ministrou o curso "Abbas Kiarostami: A invenção do real" pela Cine UM.


Juliana Costa

Pesquisadora de cinema; Mestre em Educação pela UFRGS, com pesquisa em Cinema e Educação. Sócia fundadora do Cineclube Academia das Musas, dedicado a estudar e difundir a cinematografia de diretoras mulheres, e editora da revista virtual de mesmo nome. Editora do Zinematógrafo, fanzine de crítica de cinema, e sócia da ACCIRS -Associação de Críticos de Cinema do RS.




Curso CINEMA RUSSO: DIRETORES, DIRETORAS E UM POUCO DE HISTÓRIA de Ivonete Pinto e Juliana Costa

Datas: 07 e 08 de Abril (sábado e domingo)

Horário: 14h às 17h

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Cinemateca Capitólio Petrobras (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento: R$ 95,00 * Desconto para pagamento por depósito bancário:

a) R$ 80,00 (para as primeiras 10 inscrições)

b) R$ 90,00 (demais inscrições)

Formas de pagamento: Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila

Informações: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Inscrições: www.cinemacineum.blogspot.com.br

Realização: Cine UM Produtora Cultural

Patrocínio: Back in Black / B&B Games / Keno Play / Hora do Cinema Store

Apoio: Cinemateca Capitólio Petrobras


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Informe A Hora Do Cinema!




Informe A Hora Do Cinema!


Devido à persistência da grave crise financeira pelo qual o nosso país (Brasil) está passando, e que consequentemente a maioria dos brasileiros são atingidos, nós do A Hora Do Cinema informamos que o nosso Site, ‘A Hora Do Cinema’, infelizmente ficará indisponível por tempo indeterminado (tudo dependerá da involução da crise! Sendo que todos nós brasileiros ficaremos na torcida, para que tal involução ocorra o quanto antes).

Desde já agradecemos a compreensão de todos os nossos seguidores, nossos amigos e de nossos demais simpatizantes.


Atenciosamente!

Antonio Francisco da Silva Junior,
www.ahoradocinema.com
ahoradocinema1.blogspot.com

Curso Horror Britânico: Uma Orgia de Sangue e Pavor de Carlos Primati.




VALOR PROMOCIONAL PARA OS PRIMEIROS INSCRITOS.

Apresentação

Frankenstein, Drácula, Burke e Hare, Sweeney Todd, Jekyl e Hyde, Dorian Gray, Jack o Estripador. Praticamente todos os grandes monstros do horror - reais ou fictícios - têm em comum sua origem na Grã-Bretanha. Primeiro na literatura e depois no cinema, os grandes personagens do medo que fizeram parte da cultura britânica do século XIX forneceram o alicerce sobre o qual o gênero se sustenta até os dias atuais: pouca coisa no cinema de terror contemporâneo foge da fórmula clássica encontrada nessas obras, o que demonstra a incrível força criativa de sua origem.




Porém, ironicamente, o horror demorou para invadir as telas de cinema na Inglaterra: livros como Drácula, Frankenstein e O Médico e o Monstro foram inicialmente adaptados em Hollywood (e, antes disso, no cinema mudo, nos filmes expressionistas alemães), e somente no final da década de 1950 ganharam suas versões caseiras. Mas quando isso aconteceu, o gênero se revigorou: pela primeira vez filmado em cores, esses clássicos de terror ganharam sangue vermelho-vivo e uma generosa dose de violência e erotismo até então nunca vista nesse tipo de cinema. Capitaneado pela produtora Hammer, a nova onda do horror britânico revelou astros como Peter Cushing, Christopher Lee e Ingrid Pitt, além de lançar as carreiras de diretores influentes como Terence Fisher e Freddie Francis.




A produtora Amicus também fez o sangue jorrar nas telas: suas antologias de terror, como A Casa Que Pingava Sangue, Contos do Além e A Cripta dos Sonhos, estão entre os grandes clássicos do gênero na década de 1970. A pequena Tigon realizou os cultuados Sob o Poder da Maldade (1969) e Grite, Grite Outra Vez! (1970), e outros cineastas independentes contribuíram de maneira decisiva nesse período clássico do horror cinematográfico, como Pete Walker, com sua fórmula apelativa de sexo, terror e violência. O cinema inglês ainda deu ao mundo obras-primas como os perturbadores A Tortura do Medo, Os Inocentes, O Homem de Palha, Inverno de Sangue em Veneza e as comédias de humor negro O Abominável Dr. Phibes e As Sete Máscaras da Morte.




Objetivos

O Curso Horror Britânico: Uma Orgia de Sangue e Pavor, ministrado por Carlos Primati, tem como proposta traçar um panorama do gênero em seu período clássico, enfatizando as obras que difundiram o modo britânico de se fazer terror - com seus personagens clássicos e seus temas mais obsessivos - e ao mesmo tempo reconhecer o papel de outros nomes importantes, como Tod Slaughter, Boris Karloff, Barbara Steele e Alfred Hitchcock, na construção de um estilo inglês que influenciou a maneira que o gênero se desenvolver mundo afora.




Conteúdo programático

Aula 1

A origem do horror britânico e a revolução da Hammer

1.1 – A origem do horror na literatura gótica de Walpole, Lewis, Radcliffe e Mary Shelley

1.2 – As extravagâncias sádicas de Tod Slaughter, o pioneiro do terror britânico nas telas

1.3 – Alberto Cavalcanti e um raro exemplar de horror inglês, com Na Solidão da Noite

1.4 – Sangue novo no horror: as produções cheias de sangue, sexo e violência da Hammer

1.5 – Peter Cushing e Christopher Lee: os maiores monstros do cinema de horror britânico




Aula 2

Os clássicos do horror britânico da década de setenta

2.1 – As grandes obras-primas do terror inglês: A Tortura do Medo, Os Inocentes e outros

2.2 – As antologias de contos de terror da Amicus, a produtora inglesa que pingava sangue

2.3 – O cinema apelativo de Pete Walker e o clássico definitivo A Mansão da Meia-Noite

2.4 – O horror setentista: O Homem de Palha, Inverno de Sangue em Veneza e outros

2.5 – O horror britânico moderno: Hellraiser, Extermínio, Abismo do Medo e outros




Ministrante: Carlos Primati

Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial e brasileiro. Publicou artigos em livros sobre a obra do cineasta José Mojica Marins e sobre o Horror no cinema brasileiro. Colaborou no livro "Maldito", de André Barcinski e Ivan Finotti, e coproduziu a Coleção "Zé do Caixão" em DVD, vencedora do 1º Prêmio DVD Brasil como a "Melhor Coleção" do ano. Já ministrou para a Cine UM os cursos "A Obra de Alfred Hitchcock"; "História do Cinema de Horror"; "Zé do Caixão: 50 Anos de Terror"; "Expressionismo Alemão: Uma Sinfonia de Luzes e Sombras"; "Ficção Científica dos Anos 50" e "Horror no Cinema Brasileiro".




Curso Horror Britânico: Uma Orgia de Sangue e Pavor de Carlos Primati

Datas: 20 e 21 / Maio (sábado e domingo)

Horário: 9h30 às 12h30

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

(Rua dos Andradas, 1223 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento: R$ 85,00

* Desconto para pagamento por depósito bancário:

a) R$ 70,00 (para as primeiras 10 inscrições)

b) R$ 80,00 (demais inscrições)

Formas de pagamento: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro - em 2x)

Material: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Inscrições: cinemacineum.blogspot.com.br/2017/05/horror-britanico

Realização: Cine UM Produtora Cultural


Fonte: Cine UM Produtora Cultural.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Informe A Hora Do Cinema!




Informe A Hora Do Cinema!


Devido à persistência da grave crise financeira pelo qual o nosso país (Brasil) está passando, e que consequentemente a maioria dos brasileiros são atingidos, nós do A Hora Do Cinema informamos que o nosso Site, ‘A Hora Do Cinema’, infelizmente ficará indisponível por tempo indeterminado (tudo dependerá da involução da crise! Sendo que todos nós brasileiros ficaremos na torcida, para que tal involução ocorra o quanto antes).

Desde já agradecemos a compreensão de todos os nossos seguidores, nossos amigos e de nossos demais simpatizantes.


Atenciosamente!

Antonio Francisco da Silva Junior,
www.ahoradocinema.com
ahoradocinema1.blogspot.com

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Programação ‘Cinemateca Paulo Amorim – Espaço Banrisul de Cinema’.




CINEMATECA PAULO AMORIM – ESPAÇO BANRISUL DE CINEMA, PROGRAMAÇÃO DE 4 A 10 DE MAIO DE 2017

SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES


SALA PAULO AMORIM

O FILHO DE JOSEPH (Le Fils de Joseph - França, 2016, 110min). Direção de Eugène Green, com Victor Efenzis, Mathieu Amalric e Maria de Medeiros. Supo Mungam Filmes, 12 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Vincent é um adolescente que vive com a mãe em Paris e tem um cotidiano típico de qualquer jovem da sua idade. Tudo muda quando ele resolve conhecer seu pai - que a mãe diz que não existe -, o que o leva ao encontro de um editor famoso e muito cínico. Neste universo, Vincent acaba se aproximando de um tio, bem mais afável. Tudo é muito rico e detalhista no cinema de Eugène Green, que, neste filme, faz uma sátira de cânones das artes e dos textos sagrados.

Sessões: 15h30min


IMPREVISTOS DE UMA NOITE EM PARIS (Ouvert la Nuit - França, 100min, 2016). Direção de Édouard Baer, com Édouard Baer, Audrey Tautou, Sabrina Ouazani. Imovision Filmes, 16 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Às vésperas da estreia de uma montagem da peça “A Mulher e o Macaco”, no Teatro da Estrela, em Paris, o produtor Luigi se vê no pior dos mundos. Ele tem apenas um dia para resolver vários problemas, como conseguir dinheiro para pagar o elenco, reconquistar patrocinadores e encontrar um macaco de verdade para colocar em cena.

Sessões: 17h30min


INSUBSTITUÍVEL (Médecin de Campagne - França, 2017, 100min). Direção de Thomas Lilti, com François Cluzet e Marianne Denicourt. CineArt Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Jean-Pierre é um médico dedicado que trabalha há anos numa região do interior da França. A comunidade acredita que ele é insubstituível e o médico se sente bem com o respeito das pessoas. Mas esta relação começa a mudar com chegada de Natalie, uma jovem recém-formada que vem de Paris para tentar ajudar o médico veterano.

Sessões: 19h30min


SALA EDUARDO HIRTZ

CENTRAL - O FILME (Brasil, 90min, 2017). Documentário de Tatiana Sager. Panda Filmes, 14 anos.

Sinopse: Baseado no livro "Falange Gaúcha", do jornalista Renato Dorneles, o filme mostra a realidade do Presídio Central de Porto Alegre, que já foi considerado o pior cárcere do Brasil. A partir de depoimentos de policiais, representantes do judiciário, de presos e seus familiares, o filme mostra uma realidade que passa por galerias superlotadas, o controle das facções criminosas (inclusive financeiro) e as decisões governamentais para evitar tragédias.

Sessões: 15h e 19h15min


A CRIADA (Agassi - Coréia do Sul, 2016, 140min). Direção de Park Chan-Wook, com Kim Min-Hee, Kim Tae-Ri, Ha Jung-Woo. Mares Filmes, 18 anos. Drama e suspense.

Sinopse: Durante a ocupação japonesa na Coréia do Sul, na década de 1930, a jovem órfã, Hideko vive sob a proteção de um tio autoritário. Ela está prestes a herdar uma grande fortuna, o que atrai a cobiça de dois vigaristas: Sookee, que vai trabalhar na casa como empregada, e Fujiwara, um conde fajuto que tenta seduzir a órfã, rica. Este jogo de intrigas tem vários pontos de vista e é temperado por histórias eróticas, um dos passatempos preferidos do tio da protagonista.

Sessões: 16h45min


SALA NORBERTO LUBISCO

ERA O HOTEL CAMBRIDGE (Brasil, 2017, 100min). Direção de Eliane Caffé, com José Dumont, Suely Franco. Vitrine filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: O filme mistura ficção e documentário para mostrar o cotidiano dos moradores do Hotel Cambridge, um hotel tradicional em São Paulo e que foi fechado em 2011. Desde então, vem sendo ocupado por pessoas sem-teto, incluindo muitos refugiados.

Sessões: 15h


OS BELOS DIAS DE ARANJUEZ (Les Beaux Jours d'Aranjuez - França/Alemanha, 100min, 2017). Direção de Wim Wenders, com Reda Kateb, Sophie Semin, Jens Harzer. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Baseado na peça teatral do mesmo nome, de autoria de Peter Hanke, o longa acompanha o encontro entre um casal que conversa sobre temas diversos, das lembranças de infância às viagens, do sexo à filosofia. Tudo, na verdade, surge da imaginação de um escritor alemão, que prepara seu novo livro.

Sessões: 17h


ESTREIA: EDMUNDO (Brasil, 72min, 2015). Documentário de Luiz Alberto CAssol. Livre.

Sinopse: O filme aborda a vida e a obra do dramaturgo santa-mariense Edmundo Cardoso (1917 - 2002), criador da Escola de Teatro Leopoldo Fróes. Ele também foi produtor cultural e fundador do Clube de Cinema de Santa Maria, com uma trajetória que se confunde com a história de uma das principais cidades gaúchas.

Sessões: 19h


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).

SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS).

CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES.

ESTUDANTES DEVEM APRESENTAR CARTEIRA DE IDENTIDADE ESTUDANTIL. OUTROS CASOS: CONFORME LEI FEDERAL Nº 12.933/2013.

A MEIA-ENTRADA NÃO É VÁLIDA EM FESTIVAIS, MOSTRAS E PROJETOS QUE TENHAM INGRESSO PROMOCIONAL. OS DESCONTOS NÃO SÃO CUMULATIVOS.

Cinemateca Paulo Amorim

Rua dos Andradas, 736 - Porto Alegre RS

Fone (51) 3226-5787


Fonte: Programação e divulgação da Cinemateca Paulo Amorim, através de Mônica Kanitz.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Arnaldo Antunes Abre A Temporada 2017 do Unimúsica.


ARNALDO ANTUNES ABRE A TEMPORADA 2017 DO UNIMÚSICA - SÉRIE POESIA, ENTÃO


Depois de comemorar seus 35 anos de criação com a série sobre a palavra futuro, o Projeto Unimúsica elege como tema para sua temporada 2017 a poesia. Apostando na força transgressora da palavra poética e na nossa capacidade de escuta, o Unimúsica reúne na série poesia, então artistas que transitam pela poesia de livro e de canção, como Arnaldo Antunes, Alice Ruiz e Estrela Leminski (ao lado de Téo Ruiz) e Antonio Cicero (ao lado de Marina Lima), mas também propostas que mesclam, nas performances cênicas, textos e canções, como o show-solo José, de Zeca Baleiro, e o Sarau #Deslocamentos 4D, com Dunia Elias, Loua Pacon Oulai, Mirna Spritzer e Muni e direção de Carla Joner e Miriam Amaral.


O primeiro concerto da série poesia, então traz a Porto Alegre o poeta, cantor e compositor Arnaldo Antunes e um de seus mais recentes trabalhos, A Casa é sua.

Arnaldo apresenta-se no dia 04 de maio, às 20h, no Salão de Atos da UFRGS. Os ingressos poderão ser retirados a partir das 9h de terça-feira (02 de maio), na bilheteria do Salão de Atos, mediante a entrega de um livro em bom estado de conservação.

A casa é sua é um show intimista, em que Arnaldo, ao lado dos músicos Chico Salem (violão e guitarra) e André Lima (teclados, violão e sanfona), explora com liberdade uma nova sonoridade e revela as canções de outro modo, evidenciando mais as letras. O repertório traz canções que marcaram sua carreira, como “Não Vou Me Adaptar”, “Saiba”, “Meu Coração”, “Muito Muito Pouco”, mas também criações do seu último trabalho, Já É, entre as quais “Naturalmente, Naturalmente” e “Põe Fé Que Já É”. Arnaldo ainda apresenta algumas de suas parcerias com Paulo Miklos (“Fim do Dia”), Marisa Monte e Carlinhos Brown (“Consumado”), Liminha (“Invejoso”) e Alice Ruiz (“Socorro”).


O Unimúsica é uma realização do Departamento de Difusão Cultural da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS.

UNIMÚSICA 2017 | SÉRIE POESIA, ENTÃO

04 de maio: Arnaldo Antunes | A casa é sua

01 de junho: Zeca Baleiro| José

02 de junho: Estrela Leminski, Téo Ruiz e Alice Ruiz | Nepotismo

06 de julho: Antonio Cicero e Marina Lima| Dois irmãos

07 de julho: Dunia Elias, Loua Pacon Oulai, Mirna Spritzer e Muni, com direção de Carla Joner e Miriam Amaral| Sarau #Deslocamentos4D


UNIMÚSICA 2017| SÉRIE POESIA, ENTÃO

ARNALDO ANTUNES | A CASA É SUA

Quando: 04 de MAIO, quinta-feira, às 20h

Local: Salão de Atos da UFRGS (Av. Paulo Gama, 110)

Ingressos: Um livro em bom estado de conservação por ingresso.

Retirada de ingressos a partir das 9h do dia 02 de maio, na bilheteria do Salão de Atos da UFRGS, com um limite de até dois ingressos por pessoa.


Fonte: Lígia Petrucci, Coordenação e curadoria Projeto Unimúsica, Departamento de Difusão Cultural, PROREXT – UFRGS.

Silvio Tendler ‘Brasil, História e Memória’ Na Sala Redenção – Cinema Universitário.


Os Advogados Contra a Ditadura: Por uma Questão de Justiça (2014, 130min) Dir. Silvio Tendler

Para alguns a civilização ótica na qual estamos cada vez mais imersos teve início nas imagens documentais produzidas pelos irmãos Lumieré na Saída dos operários da fábrica. O cinema plasmava a realidade e alcançava o grande público como um instrumento de persuasão que parecia ser imparcial, uma arte capaz de captar e fixar a história tal qual ela ocorreu. Os documentários, entretanto, ou chamados filmes naturais, assim como os filmes de ficção, sempre lutaram para conseguir o mesmo efeito mágico de levar o espectador para “dentro do filme”. A história dos telejornais, com os quais o público contemporâneo está amplamente familiarizado desde sua tenra infância como espectador televisivo, tem como antecedentes, noticiários feitos para a tela grande. Outrora, eram os chamados filmes de atualidades, e foram exibidos desde os primórdios do cinema – evidente que não livres de ideologias, mensagens, montagens e manipulações, tal como hoje. Em princípio, documentários seriam filmagens de algo que teria acontecido, independentemente da realização de um filme ou da captação dessas imagens. Contudo, percebeu-se que a atenção devia voltar-se para os processos a que são submetidas essas imagens: escolha do que vai ser filmado; processo de seleção de imagens e áudios; edição e montagem; trilha sonora, etc. Enfim, uma série de processos seletivos e intencionais que demonstram uma falta de isenção no produto final. Diferente do que muitos pensam, documentários não são veículos neutros e desprovidos de ideologia. A obra de Silvio Tendler traça um grande painel da história e da vida política brasileira contemporânea, que além de proporcionar a visão dos aspectos materiais do passado registrados nas imagens, prima pela edição autoral. Suas linhas narrativas conduzem para a construção de valores que deveriam ser universais: o anti-imperialismo, a solidariedade humana, a soberania, os problemas sociais e a democracia como horizonte. Seu filme de estreia surgiu em um momento em que o Brasil experimentava os limites da abertura do regime de forma lenta, gradual e segura proposta pela ditadura claudicante. Tempo marcado por atentados contra a liberdade, no qual elementos ligados a rede de repressão do Estado explodiram bombas em bancas de jornais culminando com o atentado fatal contra OAB. Os anos JK (1980) de Tendler emergiu como uma verdadeira aula de democracia, mostrando que houve no país um tempo republicano legítimo. No documentário seguinte, Jango (1984), o diretor voltou à carga com a intenção de fazer um filme emocionante. Enquanto era articulada a campanha para eleições diretas para presidente, ele devolvia o povo ao cenário político nacional através da trajetória do último presidente eleito. Silvio Tendler teve sempre o cuidado de manter em tela a necessidade de participação política do povo para o fortalecimento da democracia e crescimento social do ponto de vista humano. A reposta aos primeiros documentários veio da crítica, muito positiva, e do público com 800 mil espectadores para JK e mais de um milhão para Jango. O espaço como diretor e artista engajado, comprometido com o teor político na história do cinema nacional, estava garantido para Tendler que, felizmente continua produzindo com qualidade. A mostra Silvio Tendler: Brasil, história e memória traz uma oportunidade para ver na tela grande não só seus documentários de estreia, mas uma coleção de 12 títulos diferentes que primam por uma postura memorialista pela preservação e difusão de imagens a fim de que o público tenha diferentes visões sobre o passado, ao passo em que o reconstrói em seu imaginário presente. Nilo André Piana de Castro - Curador


Os Anos Jk – Uma Trajetória Política (1980, 110min) Dir. Silvio Tendler


Os Anos Jk – Uma Trajetória Política
02 de maio – terça Feira - 16h
O filme aborda a História do Brasil: a eleição de JK, o nascimento de Brasília, o sucessor Jânio Quadros que renuncia, a crise política, o golpe militar e a cassação dos direitos políticos de Juscelino. O foco é a trajetória política de Juscelino Kubitschek, o “presidente bossa nova”, popular entre os artistas, que propunha aceleração no desenvolvimento do País rumo à modernidade e a ocupação de um lugar entre as potências mundiais.
Depois da exibição palestra e debate com o Professor Nilo Piana de Castro CAp/UFRGS

Jango: Como, Quando e Porque se Derruba um Presidente (1984, 114mim) Dir. Silvio Tendler
Jango: Como, Quando e Porque se Derruba um Presidente
02 de maio – Terça-feira – 19h
03 de maio – quarta--feira – 16h
O filme refaz a trajetória política de João Goulart, o 24° presidente brasileiro, que foi deposto por um golpe militar nas primeiras horas de 1º de abril de 1964. Goulart era popularmente chamado de “Jango”, daí o título do filme, lançado exatos vinte anos após o golpe.
Depois a exibição do dia 02/05 – palestra e debate com o professor Alexandre Andrades.

Marighella: Retrato Falado do Guerrilheiro (55min) e Privatizações: A distopia do Capital (56’35min) Dir. Silvio Tendler
03 de maio – Quarta-feira – 19h
04 de maio – Quinta-feira – 16h
Marighella - Deputado constituinte de 46 e um dos principais dirigentes do Partido Comunista – cassado quando o partido foi posto na ilegalidade, Carlos Marighella foi um dos líderes da luta armada contra a ditadura militar no Brasil. Ainda no PC, em 66, propôs o caminho da guerrilha e por isso foi expulso. Fundou a Ação Libertadora Nacional, primeiro movimento armado pós-64 do país. O filme sobre a vida desta figura polêmica da recente História do Brasil contará a trajetória do professor Marighella, do deputado Marighella, do romântico Marighella. Mas, acima de tudo, contará a história do homem Marighella.
Privatizações - O filme ilumina e esclarece a lógica da política em tempos marcados pelo crescente desmonte do Estado brasileiro. A visão do Estado mínimo; a venda de ativos públicos ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de desestatização traduzidos em fatos e imagens que emocionam e se constituem em uma verdadeira aula sobre a história recente do Brasil. Assim é Privatizações: a Distopia do Capital.

Glauber o Filme Labirinto do Brasil (2003, 98min) Silvio Tendler.
04 de maio – quinta-feira – 19h
05 de maio – sexta-feira – 16h
É um documentário sobre a vida e a morte de Glauber Rocha, o polêmico cineasta baiano que revolucionou o cinema, promovendo uma radical revisão na cultura brasileira. Imagens do enterro, depoimentos recentes de quem acompanhou sua trajetória, seu pensamento e ideias, explodem na tela num filme-tributo à memória de um artista que idealizava um cinema independente e libertário.

Encontro com Milton Santos: O Mundo Global, visto do Lado de Cá (2006,90min) Dir. Silvio Tendler.
05 de maio – sexta-feira – 19h
O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos (1926–2001), gravada quatro meses antes de sua morte. Milton Santos não era contra a globalização e sim contra o modelo de globalização vigente no mundo, que ele chamava globalitarismo. Analisando as contradições e os paradoxos deste modelo econômico e cultural, Milton enxergou a possibilidade de construção de uma outra realidade, que ele considerava "mais justa e mais humana.
Depois do filme palestra e debate com a professora Ana Clara Fernandes CAp/UFRGS.

Memórias do Movimento Estudantil – Ou Ficar a Pátria Livre ou Morrer pelo Brasil (2007, 53min) O Afeto que se encerra em nosso peito Juvenil (2007, 51min) Dir. Silvio Tendler.
08 de maio – segunda-feira -16h
09 de maio – terça-feira – 19h
Os filmes apresentam o Perfil cronológico do movimento estudantil brasileiro, desde a década de 30, até a ocupação da sede da UNE no Rio de Janeiro em 2007. Mostram também registros pessoais de personagens do movimento estudantil, da atividade cultural dos jovens, músicas poesias e peças teatrais feitas pelos militantes no passado.
09/05 Depois dos filmes palestra e debate com professor Nilo Piana de Castro CAp/UFRGS

Utopia e Barbárie (2007, 121min) Dir. Silvio Tendler.
08 de maio - segunda-feira – 19h
09 de maio – terça-feira – 16h
O filme é um road movie histórico: para reconstruir o mundo a partir da II Guerra Mundial, passa pela Itália, EUA, Brasil, Vietnam, Cuba, Uruguai, Chile, entre outros países. Em cada um desses lugares, documenta os protagonistas da história. Tão importante quanto o tema é o olhar do autor. Este olhar foi se construindo a partir da elaboração do filme. Por isso, buscou a reconstrução da história de maneira não partidarizada. Ouviu diferentes personagens com abordagens distintas. Juntos compõem um rico painel de nossa época.
Após a sessão do dia 08 de maio, debate com Professor Nilo Piana de Castro, professor do colégio Aplicação da UFRGS.

Tancredo, a Travessia (2011, 104min) Dir. Silvio Tendler.
10 de maio – quarta-feira 16h
Tancredo – A Travessia é um documentário brasileiro que retrata, através de depoimentos a biografia do Presidente Tancredo Neves. Conta à história do homem firme em suas decisões e sereno nas atitudes, do político moderado, mas que durante a sua vida pública enfrentou com ética, retidão e extraordinária coragem grandes desafios em momentos cruciais da história do país.

Militares da Democracia: Os Militares que disseram não (2014, 99min) Dir. Silvio Tendler.
11 de maio – quinta-feira 16h
12 de maio – sexta-feira – 16h
Eles lutaram pela Constituição, pela legalidade e contra o golpe de 1964, mas a sociedade brasileira pouco ou nada sabe a respeito dos oficiais que, até hoje, ainda buscam justiça e reconhecimento na história do país. Militares da Democracia resgata, através de depoimentos e registros de arquivos, as memórias repudiadas, sufocadas e despercebidas dos militares perseguidos, cassados, torturados e mortos, por defenderem a ordem constitucional e uma sociedade livre e democrática.
12/05 Depois do filme palestra e debate com o professor Newton Carneiro IFESUL.

Os Advogados Contra a Ditadura: Por uma Questão de Justiça (2014, 130min) Dir. Silvio Tendler.
12 de maio – sexta-feira – 19h
Em meio às torturas e mortes no período de 1964 e 1985, os advogados que buscavam justiça e a defesa dos direitos confrontavam-se com a repressão, ameaças e restrições de liberdades.

Mostra de Cinema Silvio Tendler: Brasil, história e memória
Quando: 02 a 12 Maio
Onde: Sala Redenção – Cinema Universitário (Rua Eng. Luiz Englert, s/n., Campus Central UFRGS
Quanto: Entrada Franca

Fonte: Tânia Cardoso de Cardoso, Coordenadora e curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário, Departamento de Difusão Cultural.