terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Curso de Férias - ROCK'N CINE: A História do Rock'n'Roll no Cinema de ‘Danilo Fantinel’.




Apresentação

O Rock’n’Roll mudou para sempre a indústria da música e atingiu em cheio a poderosa indústria do cinema a partir dos anos 1950, quando se ergueu como um dos principais pilares da lucrativa cultura pop. Ao renovar o comportamento jovem e estimular desejos de consumo, o Rock atraiu a atenção dos estúdios e produtores de cinema, se tornando tema de centenas de filmes de diferentes gêneros cinematográficos.




O Curso Rock'n Cine: A História do Rock'n'roll no Cinema vai acompanhar a evolução do gênero musical entre 1950 e 2016, observando seus contextos culturais, sociais e econômicos a partir de filmes ficcionais, documentários, biopics e concert movies lançados neste mesmo período.




Mais do que sequenciar estilos e vertentes roqueiras, durante dois encontros pensaremos sobre como o cinema se refere ao Rock, aos seus astros, momentos e movimentos mais importantes. Resultado de cinco meses de pesquisa, o curso é totalmente ilustrado com textos, fotos e muitos trechos de filmes.




Objetivos

O Curso Rock'n Cine: A História do Rock’n’Roll no Cinema, ministrado por Danilo Fantinel, retoma a História do Rock observando-o como fenômeno cultural, social e econômico a partir de filmes lançados desde 1950. O objetivo da atividade é analisar as visões cinematográficas sobre o Rock acompanhando seu nascimento e seu amadurecimento sonoro, bem como sua ramificação conceitual até seu atual momento de pluralidade estética.




Conteúdo programático

Aula 1

Anos 1950

As raízes do Rock.

O cinema observa o nascimento do novo gênero musical.

Os primeiros rock and rollers.

A invenção da ideia de “American teenager”.

O surgimento da cultura jovem.




Anos 1960

O cinema acompanha o mundo dividido pela Guerra Fria.

A contracultura e as novas vertentes do rock.

Rock experimental nas telonas.

Os festivais de música ganham espaço.




Aula 2

Anos 1970

O cinema reflete a evolução estética e mercadológica do Rock.

O artista como profissional com apuro técnico e estético.

Hard Rock, Heavy Metal, Punk e Disco Music como reação à estética hippie.

Corporate Rock: a música como negócio.




Anos 1980

Consolidação do Hard Rock, do Heavy Metal e do Rock Britânico.

Fortalecimento do pós-punk, do dark/gótico e do alternative rock.

As explosões dançantes: Synth pop e a música eletrônica.

MTV, cinema e home video: a música é visual.




Anos 1990

Grunge e Hardcore: a sobrevida ao Punk.

Brit Pop e Indie Rock assumem a posição.

O Heavy Metal se torna mega.

Gótico, Rock industrial, Funk Metal e Nu-Metal começam a se movimentar.




Anos 2000

O cinema testemunha a fragmentação estética.

As novas tecnologias mudam o Rock.

Queda de barreiras musicais.

Indie Rock se expande em vertentes.

Volta da cultura do vinil.




Ministrante: Danilo Fantinel

Doutorando Mestre em Comunicação e Informação (UFRGS) e jornalista. Professor de Cinema e Fotografia no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Estuda as relações entre o imaginário antropológico e a Sétima Arte. Cobre shows nacionais e internacionais há 15 anos, tendo atuado em festivais de música no Brasil e exterior. Colaborador da revista Veja, Membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul. Publica críticas no portal Papo de Cinema.




Curso de Férias ROCK'N CINE: ‘A História do Rock'n'Roll no Cinema’ de Danilo Fantinel

Datas: 18 e 19 / Fevereiro (sábado e domingo)

Horário: 14h30 às 17h30

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Santander Cultural

(Rua Sete de Setembro, 1028 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento: Valor promocional: R$ 70,00

Formas de pagamento: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Inscrições: cinemacineum.blogspot.com.br

Realização: Cine UM Produtora Cultural


Fonte: Cine UM Produtora Cultural.

Ben Affleck não vai mais dirigir próximo filme do Batman.


Fonte (foto): Site Flickr/Através de De Facto Studios. Ben Affleck não vai mais dirigir próximo filme do Batman


Agora, parece que é definitivo. Três semanas após confirmar que seria o diretor do filme The Batman, Ben Affleck decidiu que deixará a função de lado para se concentrar em interpretar o super-herói. As informações são do site Variety. Em um comunicado divulgado na noite de segunda (30), Affleck, que também mantém a função de produtor do longa-metragem, afirmou: "Há certos personagens que possuem um lugar especial nos corações de milhões. Executar esse papel demanda foco, paixão e a melhor atuação que eu puder dar. Ficou claro que eu não consigo realizar os dois trabalhos no nível que eles exigem."

O ator continua: "Ao lado do estúdio [Warner Bros.], eu decidi encontrar um diretor que possa colaborar comigo nesse filme monumental. Eu ainda estou no projeto, e o estamos realizando, mas estamos procurando por um diretor no momento. Eu permaneço extremamente comprometido ao projeto, e ansioso para trazê-lo à vida para os fãs ao redor do mundo."

O estúdio Warner Bros., por sua vez, também emitiu uma declaração: "A Warner Bros. apoia totalmente a decisão de Ben Affleck e permanece comprometida em trabalhar com ele para trazer à vida um filme solo do Batman."

Apesar de Affleck e a Warner Bros. não revelarem que são os possíveis candidatos à vaga, fontes revelaram à Variety que um dos vários nomes cotados seria o de Matt Reeves, que recentemente dirigiu Planeta dos Macacos: A Guerra.

The Batman, cujo roteiro foi escrito por Affleck e Geoff Johns, deve começar suas filmagens no segundo trimestre de 2017, enquanto a data de lançamento permanece indefinida, não devendo passar de 2018. Antes disso, teremos o filme da Liga da Justiça, previsto para 16 de novembro desse ano -- as filmagens do longa-metragem, que conta com a participação de Affleck/Batman e outros heróis da DC Comics, já foram finalizadas.


Fonte: www.msn.com, através de Pablo Miyazawa.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Com Keanu Reeves, ‘John Wick - Um Novo Dia para Matar’ ganha vídeo teaser e novo pôster.


DIRIGIDO POR CHAD STAHELSKI, FILME DE AÇÃO TEM ESTREIA NOS CINEMAS AGENDADA PARA 16 DE FEVEREIRO


“John Wick - Um Novo Dia para Matar” (John Wick: Chapter 2), é o novo filme de suspense e ação que chegará aos cinemas brasileiros em 16 de fevereiro. Protagonizado por Keanu Reeves e dirigido por Chad Stahelski, de ‘John Wick’ e ‘V de Vingança’, o longa tem novo material recém-divulgado.

No longa, o lendário John Wick (Keanu Reeves) é forçado a deixar a aposentadoria em função de um criminoso que conspira para tomar o controle de um clã de assassinos internacionais. Motivado por um pacto de sangue, John Wick viaja para Roma com o objetivo de ajudar um velho amigo a derrubar essa organização internacional, perigosa e mortal, com assassinos procurados em todo o mundo.

Sob tiros e muita perseguição, o novo vídeo teaser revela alguns criminosos do longa e a luta do bem contra o mal. Já o novo pôster traz John como uma bomba-relógio pronto para explodir. O elenco reúne ainda os atores Ruby Rose, Ian McShane, Laurence Fishburne e John Leguizamo.

Teaser



No Brasil, antes da estreia oficial do filme, o público já pode imergir no universo de “John Wick - Um Novo Dia para Matar”, por meio dos jogos de realidade virtual, disponíveis em complexos da Rede Cinemark em São Paulo e no Rio de Janeiro.


Fonte: Maria Inez Aranha | Coordenadora de Comunicação da Paris Filmes.

Resultado do sorteio do 2º livro ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi da Editora Arqueiro – Dia 30 de janeiro.




Parabéns! Letícia Carla Salvi, vencedora do sorteio do livro ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi.


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Crítica: La la land, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


La La Land - Cantando Estações é uma carta de amor à era de ouro do cinema e uma bela homenagem ao universo do jazz. O filme começa num dia ensolarado, mais precisamente em uma rodovia que dá para Los Angeles, a cidade para aqueles que procuram o estrelismo. Em meio a esse transito, há Mia (Emma Stone) uma garçonete que participa sempre de testes para elenco e Sebastian (Ryan Gosling) um pianista do jazz, que sonha inaugurar sua própria casa noturna, onde ficará sempre tocando sua amada música. Ambos acabam se cruzando no decorrer do tempo e iniciando uma história de amor, em meio a desejos, sonhos e obstáculos.

Nos últimos tempos, os estúdios americanos têm tentado revisitar o bom e velho cinema de antigamente como, por exemplo ‘A Invenção de Hugo Cabret’, filme que retrata um período em que a sétima arte estava recém engatinhando. Embora não seja um filme que retrate esse período, La La Land usa todos os ingredientes de como se fazia um bom cinema, onde os velhos artifícios possuíam alma e não dependia tanto da área tecnológica. O resultado é um filme nostálgico, onde emana um período mais inocente no qual os sonhos pareciam ser mais fáceis de serem realizados.

Com uma fotografia de cores quentes, alinhado com uma montagem elegante e com planos-sequências arrebatadores, faz da Los Angeles de hoje, vista no filme, se transformar numa cidade como ela era antigamente, mesmo com todas as mudanças ocorridas ao longo das décadas. Talvez a magia do musical, que está espalhado em todo o decorrer do filme, faz com que aceitemos facilmente essa proposta do roteiro, já que ás músicas nos empolga do princípio ao fim do filme. Claro que, embora com toda essa criatividade vinda da parte técnica, o filme não funcionária se o casal central não convencesse em cena. Mas eles não só nos convencem, como também, torcemos por eles, mesmo quando advínhamos o que acontecerá em seguida. Por ser uma trama simples, o segundo e o terceiro ato final acabam soando um tanto que previsíveis, mas tudo sendo contornado por uma boa direção, técnicas de filmagens impecáveis e um casal central dando tudo de si.

Com belas homenagens que vão desde Casablanca, Cantando na Chuva e até mesmo Oito e Meio, La La Land - Cantando Estações pode até não mudar a vida de ninguém, mas consegue o feito de nos transportar para um conto, no qual a realidade é cheia de cores e que a chave para a felicidade pode estar muito mais perto do que imaginamos.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: Moana - Um Mar de Aventuras, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Diversificação é a palavra certa para o sucesso do estúdio ‘Disney’ atual. Sabendo que não pode somente depender da bilheteria em território americano, os engravatados do estúdio do Mickey decidiram expandir os seus horizontes e hastear a bandeira da diversidade. Se em Zootopia o tema era aceitação do diferente, em Moana – Um Mar de Aventura é uma pequena e singela carta de amor aos povos de terras distantes, mais especificamente com relação às ilhas da Polinésia localizadas no oceano pacifico, onde a sua mitologia e suas riquezas históricas são homenageadas aqui pelo estúdio.

Dos mesmos criadores de A Pequena Sereia, Aladdin e A Princesa e o Sapo, acompanhamos a saga da jovem Moana, que desde pequena é predestinada a encontrar o herói de tempos antigos Maui. Ambos precisam unir forças em meio ao oceano, para então entregar uma pedra preciosa que é o coração da principal ilha (ou deusa) da ilha das Malvinas. Mas em meio a isso, eles terão que passar por diversos obstáculos, desde enfrentar monstros aquáticos, como deuses diabólicos e poderosos.

Embora a trama seja original, existe aqui algo de familiar para o público em geral, que está acostumado a boas tramas de aventuras, das quais retratam a missão do predestinado (a) em enfrentar uma perigosa missão para um bem maior. Aqui temos então Moana, uma personagem cheia de vida e que não permitirá que a ilha, na qual ela reside, seja o seu limite na vida. O filme toca em questões de família, de amadurecimento e de responsabilidade, sendo algo já bem visto em outras obras do estúdio, mas criado aqui de uma forma com que a trama soasse fresca para os nossos olhos. Não me surpreenderia se Moana se tornasse a nova musa das meninas atuais, já que de princesa indefesa, ela não tem nada e tão pouco depende de alguém para seguir com a sua principal missão. Contudo, eis que surge o herói masculino da trama, ‘Maui’, cujo seu lado pretensioso e cheio de orgulho proporciona os momentos mais engraçados da trama. Ambos juntos em cena terão que aprender a lidar com as suas indiferenças e terem que se unir para lutar e sobreviver em meio ao oceano cheio de obstáculos.

Embora o filme possua um dos mais belos desenhos de computação gráfica atual, é bom destacar o fato que os criadores foram habilidosos ao inserirem o bom e velho desenho tradicional. Se nos primeiros minutos a velha forma de criar animação se destaca para contar a origem dos eventos que irão acontecer a seguir, o desenho tradicional também surge a todo o momento no próprio Maui, mais especificamente em sua tatuagem principal do seu peito, da qual se mexe e se tornando uma espécie de personagem cômico durante a trama. Uma forma criativa e muito bem vinda para podermos desfrutar de uma arte que ainda resiste em meio aos avanços atuais, na forma de contar histórias. Vale destacar também o fato da Disney abraçar velhas fórmulas, como no caso dos números musicais e não ter medo de apresentar para as novas gerações. Se em Fronzen o resultado foi acima do esperado, aqui não seria diferente, já que as músicas apresentadas na trama, como a How Far I'll Go, faz com que qualquer um se empolgue e se encante pela letra da qual se casa muito bem com a proposta da trama vista na tela.

Com personagens cativantes, Moana - Um Mar de Aventuras é uma mostra do potencial da Disney, em saber se inovar, em saber dialogar com a nova geração e preparando o terreno para novos desafios que virão a seguir.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Resultado do sorteio do 1º livro ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi da Editora Arqueiro – Dia 29 de janeiro.




Parabéns! Felipe Eduardo Ferreira Moreira, vencedor do sorteio do livro ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi.


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Crítica: EU, DANIEL BLAKE, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Ken Loach apareceu para o mundo em 1969 com o filme Kes, ou seja, a classe trabalhadora sempre ganha destaque nas obras desse cineasta. Eu, Daniel Blake, novo filme do cineasta, acabou se tornando a sua segunda obra a ganhar a Palma de Ouro no Festival de Cannes, sendo que a primeira havia sido Ventos da Liberdade. Chegando agora em cartaz, há indícios aqui que, o seu mais novo filme, tenha ganhado o grande prêmio do festival por questões políticas, mas ao mesmo tempo, é uma obra que nos mexe do começo ao fim e faz com que nos identifiquemos facilmente.

Eu, Daniel Blake é um longa bastante humano, criado em situações familiares e que faz com que compreendemos as motivações dos personagens, de uma forma mais rápida. Tendo pontos em comum com o belga Dois Dias, Uma Noite, o filme nos brinda com uma atmosfera mórbida, como se não houvesse saída para esses personagens, mesmo quando ocorram situações da qual nasça uma esperança. Não é um cinema autoral, onde você não encontrará truques de movimento de câmera ou até mesmo trilha sonora irreconhecível, sendo que o trabalho do compositor Gerge Fenton aqui é bem contido e discreto.

Já o diretor de fotografia Robbie Ryan cria uma atmosfera fria e de pouca esperança naquele universo particular daquelas pessoas, que vivem em busca de um objetivo na vida e de um pouco de respeito. O roteiro de Paul Laverty, embora simples, consegue extrair o melhor das atuações de cada um dos atores. Dave Johns, ao interpretar Daniel, criou-se então um dos personagens mais queridos do cinema recente, fazendo a gente torcer por ele do começo ao fim. Contudo, é preciso reconhecer a grande interpretação da atriz Hayley Squires, que ao construir para si a personagem Katie, ela consegue passar todo o grande peso do mundo que a sua personagem passa.

Diferente do que se passa em determinados filmes, Ken Loach deu ao seu elenco um espaço no qual faz com que as suas interpretações soassem verossímeis, como se alguns momentos os interpretes saem de cena e assim dando lugar aos seus personagens. Dito isso, o filme nunca entra na armadilha de cair no melodrama, mas sim obtendo pontos dramáticos convincentes e transitando em alguns momentos de humor, principalmente em situações das quais é preciso rir para não chorar.

Eu, Daniel Blake é um filme alerta, com relação ao nosso tempo atual. Sendo assim só nos resta agir de uma maneira cautelosa, e se for o caso ficaremos na torcida para que o futuro volte a brilhar, para as nossas próximas gerações.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: Neruda, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


O passo em falso de uma cinebiografia é quando ela tenta ser fiel aos verdadeiros fatos, quando na realidade é preciso romanceá-los para então se casar com a arte do cinema. Pelo seu papel na área da cultura e política, Neruda se tornou uma das principais figuras históricas do Chile, mesmo tendo sido perseguido e taxado como criminoso por muito tempo. Por causa dessa bagagem, o filme Neruda poderia cair na armadilha (ao seguir a risca e adaptando fielmente os fatos), mas não é o que acontece aqui e desde já agradecemos.

Dirigido por Pablo Larraín (NO), acompanhamos Neruda (Luis Gnecco) sendo traído pelos poderosos, dos quais ele ajudou a entrar no poder. Acusado de comunismo e subversivo, o governo da época ordenou prisão contra o poeta e desencadeando então uma verdadeira caça as Bruxas, não só contra ele, como também contra aqueles que seguiam os mesmos passos. Do lado da autoridade surge a figura do inspetor (Gael García Bernal), que não dá trégua até por as mãos no poeta.

Diferente do que se pode imaginar, o filme não se concentra muito nas questões políticas, ou até mesmo na perseguição, tudo está lá, mas servindo somente de pano de fundo e dando um lugar ao clima de filme policial noir, com ligeiras pitadas de humor negro caprichado e fazendo do filme uma sessão agradável e até mesmo imprevisível. Embora muitos conheçam o destino do personagem histórico, o roteiro se encarrega de criar situações que talvez nunca tenham acontecido, mas quando isso acontece, nós já compramos a proposta do filme e queremos saber como isso irá acabar.

Com uma belíssima fotografia e movimentos de câmera elegantes, Pablo Larraín cria uma reconstituição de época primorosa, fazendo com que os personagens quando surgem na tela, se misturarem com aquele cenário. Luis Gnecco dá um verdadeiro show de interpretação, mas não por ser fiel a pessoa que foi Neruda, mas talvez pelo fato do cineasta lhe dado total liberdade para criar um Neruda da sua maneira. O que vemos na tela é um Neruda mais humano, falho, mulherengo, mas com o poder na escrita que é sua melhor arma contra a tirania.

É claro que houve muitos inspetores, soldados, ou algo do gênero que perseguiram Neruda naquele tempo, porém, Pablo Larraín foi sábio ao concentrar todas essas possibilidades em uma única figura, mais precisamente num inspetor, interpretado com maestria por Gael García Bernal. Estrelando tanto como narrador, como também um personagem secundário da trama, o inspetor de Garcia vai gradualmente se tornando uma figura interessante e até mesmo nos surpreendendo até o final da trama. Aliás, é preciso tirar o chapéu para o desenvolvimento do roteiro e também da maneira como ele vai se direcionando para um final no qual faz com que tenhamos inúmeras interpretações sobre o que acontece na tela. A meu ver, Pablo Larraín não quis fazer uma abordagem fiel aos fatos, mas sim criou algo que passasse a essência dessa pessoa histórica e que sintetizasse o espírito do Chile, naquela época.

Plasticamente bem feito, Neruda é uma aula de como se fazer cinema e ao mesmo tempo respeitar todo o significado vindo de uma pessoa que serviu de exemplo para inúmeras pessoas.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Editora Arqueiro Recomenda! ‘MEIO MUNDO’ de JOE ABERCROMBIE.




“A trilogia Mar Despedaçado tem um ritmo perfeito, personagens profundos e reais, um mundo rico e autêntico e uma trama repleta de reviravoltas. Talvez o que mais me atraia nela seja o fato de que ninguém é inteiramente bom ou mau.” – James Dashner, autor da série Maze Runner


“Meio mundo é uma história tão vigorosa quanto Meio rei, até mesmo superior. Apresenta novos protagonistas e uma legião de novos amigos e inimigos inesquecíveis, ao mesmo tempo que expande o universo do Mar Despedaçado.” – Barnes & Noble


Os tolos alardeiam o que vão fazer. Os heróis fazem.

Thorn Bathu não é uma garota comum. Mesmo tendo sido criada numa sociedade machista, ela vive para lutar e treina arduamente há anos. Porém, após uma fatalidade, ela é declarada assassina pelo mesmo mestre de armas que deveria prepará-la para as batalhas.

Para fugir à sentença de morte, Thorn se vê obrigada a participar de um esquema do ardiloso pai Yarvi, ministro de Gettland. Ao lado dela se encontra Brand, um guerreiro que odeia matar, mas encara a jornada como uma chance de sustentar a irmã e conquistar o respeito de seu povo.

A missão dos dois é cruzar meio mundo a bordo de um navio e buscar aliados contra o Rei Supremo, que pretende subjugar todo o Mar Despedaçado. É uma viagem desafiadora, em que Brand precisa provar seu valor e Thorn fará o necessário para honrar a memória do pai e se tornar uma verdadeira guerreira.

Guiando os personagens por caminhos tortuosos em busca de amadurecimento e redenção, Joe Abercrombie mais uma vez nos maravilha com uma história grandiosa, que se sustenta sozinha por seu vigor, mas também dá continuidade à saga de Gettland e Yarvi. Finalista do prêmio Locus, Meio mundo deixará o leitor na expectativa do desfecho desta série épica.


***


“Abercrombie sabe construir personagens que têm emoção e perspicácia. A trama e os cenários são verossímeis, o que faz o leitor imergir facilmente no mundo de Thorn e Yarvi.” – Publishers Weekly


Todo aquele trabalho. Todo aquele desprezo. Toda aquela dor. Mas Thorn havia derrotado todos. Fechou os olhos, sentindo o vento salgado da Mãe Oceano, e pensou em como seu pai caria orgulhoso.

– Passei.

– Ainda não. – Ela nunca tinha visto mestre Hunnan sorrir. – Sou eu quem decide se você passou. Rauk, você vai lutar contra Thorn agora.

Ele era cruel e hábil. Mesmo assim, ela já o havia derrotado antes...

– Rauk – prosseguiu Hunnan, com o dedo nodoso vagando –, Sordaf e Edwal.

– Mestre Hunnan, nós três...

– Se querem um lugar no exército do rei, façam o que mandei.

Todos queriam. Desejavam isso quase tanto quanto Thorn.

– Não é justo! – falou ela.

– Este quadrado é o campo de batalha, garota, e o campo de batalha não é justo. Considere esta a sua última lição.

Thorn retesou o maxilar. Lutava sozinha contra o mundo havia tanto tempo que nem conseguia se lembrar. Daria a eles uma luta que jamais esqueceriam.


FICHA TÉCNICA

GÊNERO: FANTASIA

TÍTULO ORIGINAL: HALF THE WORLD

TRADUÇÃO: ALVES CALADO

FORMATO: 16 X 23 CM

NÚMERO DE PÁGINAS: 368 PÁGINAS

PESO: 0.48 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

PREÇO: R$ 44.90

E-BOOK - PREÇO: R$ 24.99


JOE ABERCROMBIE


Joe Abercrombie nasceu em Lancaster, na Inglaterra, no último dia de 1974, e atualmente mora em Bath com a esposa, as duas filhas e o filho. Foi editor freelancer de filmes, trabalhando em diversos documentários e eventos musicais, mas hoje se dedica a escrever.

A trilogia A Primeira Lei se tornou sucesso entre os leitores de George R. R. Martin. O poder da espada, seu primeiro romance, teve os direitos vendidos para 24 países. Em 2008, Joe foi finalista do prêmio John W. Campbell na categoria autor revelação.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

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Curso de Férias - Análise e Interpretação de Filmes.




Apresentação

A primeira análise fílmica foi feita por Sergei Eisenstein em 1934. O mestre do cinema soviético se debruçou sobre 14 planos de O Encouraçado Potemkin (1925) para defender os princípios da montagem no ambiente hostil do realismo soviético, então em voga. Somente a partir do final dos anos 60, no âmbito acadêmico onde são criados os primeiros cursos de cinema, a análise fílmica começa a ganhar espaço como disciplina. Hoje, consolidada, é utilizada em suas múltiplas formas, permitindo leituras detalhadas e profundas de filmes nas diversas áreas do conhecimento.




Diferente da crítica cinematográfica, baseada em juízos de valor, a análise fílmica visa o conhecimento do filme como objeto cultural e discursivo. Não se trata de dizer, tão somente, se um filme é bom ou ruim. Importa, para a análise, compreender os significados do filme enquanto texto, assim como, investigar o contexto que lhe deu origem.




O objetivo da análise fílmica é produzir um conhecimento que vá além do nível da compreensão, disponível a qualquer espectador cinematográfico familiarizado com a linguagem audiovisual. Afinal, é da compreensão de suas intenções que depende o sucesso de um filme, seja de entretenimento ou de questionamento.




A análise fílmica vai além, atua no nível da interpretação, busca estabelecer o tema em torno do qual se organizam a história e a narrativa. Pode ser uma ferramenta para uso didático, ou um simples e prazeroso exercício de especulação, ampliando ainda mais o prazer da assistência de um filme.




Objetivos

O Curso de Férias Análise e Interpretação de Filmes, ministrado por Fatimarlei Lunardelli, tem por objetivo apresentar as noções básicas da análise fílmica. Aborda a linguagem cinematográfica e apresenta métodos de leitura de filmes. Através de exercícios com cenas e sequências cinematográficas, são apresentadas as categorias do significado fílmico. Permite a distinção entre os significados referenciais e explícitos, capturados no nível da compreensão, daqueles que são implícitos e sintomáticos, decorrentes da atitude de interpretação.

Público alvo

Esta a atividade se destina a qualquer interessado.

Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.




Conteúdo programático

Aula 1

O que é análise fílmica

Instrumentos da análise fílmica

Linguagem e representação

Linguagem audiovisual

Aula 2 Elementos para leitura da linguagem audiovisual

Significados referenciais e explícitos

Significados implícitos e sintomáticos




Ministrante: Fatimarlei Lunardelli

Jornalista com mestrado e doutorado em cinema pela USP. Autora dos livros Ô Psit: O Cinema Popular dos Trapalhões (1996); Quando Éramos Jovens: A História do Clube de Cinema de Porto Alegre (2000) e A Crítica de Cinema em Porto Alegre na Década de 1960 (2008). Foi professora de Teoria, Crítica e Análise fílmica na Unisinos. É jornalista na UFRGS e vinculada à ABRACCINE e ACCIRS, entidades representativas da crítica cinematográfica brasileira e do Rio Grande do Sul. Já ministrou o curso "Federico Fellini: O Maestro", pela Cine UM em 2014.




Curso de Férias ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE FILMES de Fatimarlei Lunardelli

Datas: 04 e 05 / Fevereiro (sábado e domingo)

Horário: 14h30 às 17h30

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Santander Cultural

(Rua Sete de Setembro, 1028 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

Investimento: Valor promocional: R$ 70,00

Formas de pagamento: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

Informações: cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 99320-2714

Inscrições: cinemacineum.blogspot.com.br

Realização: Cine UM Produtora Cultural


Fonte: Cine UM Produtora Cultural.

LANÇAMENTOS DA UNIVERSAL PICTURES RECEBEM INDICAÇÕES AO OSCAR 2017.


“Kubo e as Cordas Mágicas” é a primeira animação a concorrer na categoria de efeitos visuais desde “O Estranho Mundo de Jack”, em 1994.


Entre os filmes selecionados para a 89ª edição do Oscar, com cerimônia agendada para 26 de fevereiro em Los Angeles, estão quatro produções da Universal Pictures: “Animais Noturnos”, “Capitão Fantástico”, “Ave, César!” e “Kubo e as Cordas Mágicas” – primeira animação a concorrer na categoria de efeitos visuais desde “O Estranho Mundo de Jack”, em 1994.

Produzida pela Laika, “Kubo e as Cordas Mágicas” ainda concorre na categoria de melhor animação, ao lado de “Moana”, “Minha Vida de Abobrinha”, “A Tartaruga Vermelha”, e “Zootopia”. O CEO da Laika e também diretor e produtor de Kubo, Travis Knight, se pronunciou sobre a indicação: “Estou nas nuvens! Uma indicação ao Oscar é um presente extraordinário e muito mais do que qualquer um poderia esperar. Todo diretor sonha com um momento como este, mas a verdade é que eu já vivi esse sonho fazendo este filme. Sou profundamente grato à Academia, que de alguma forma achou que poderia nos colocar junto aos melhores profissionais do cinema. É uma tremenda honra estar ao lado deles”, comenta Knight.

Os elogiados “Capitão Fantástico” e “Animais Noturnos”, ambos ainda em cartaz no Brasil, concorrem nas categorias de melhor ator e melhor ator coadjuvante para as atuações de Viggo Mortensen e Michael Shannon, respectivamente. Já a comédia “Ave, César!”, ambientada na era de ouro de Hollywood e dirigida pelos irmãos Coen, está indicada na categoria de Desgin de Produção.


Fonte: Jéssica Quinalha | Publicity Coordinator da Universal Pictures International – Brazil.

Editora Arqueiro Recomenda! ‘ESCÂNDALOS NA PRIMAVERA’ de Lisa Kleypas.




“Um final apropriado para uma série deliciosa. Vou sentir falta desse divertido quarteto de amigas.” – All About Romance


“O melhor livro da série.” – The Hope Chest Reviews


Daisy Bowman sempre preferiu um bom livro a qualquer baile. Talvez por isso já esteja na terceira temporada de eventos sociais em Londres sem encontrar um marido. Cansado da solteirice da filha, Thomas Bowman lhe dá um ultimato: se não conseguir arranjar logo um pretendente adequado, ela será forçada a se casar com Matthew Swift, seu braço direito na empresa.

Daisy está horrorizada com a possibilidade de viver para sempre com alguém tão sério e controlador, tão parecido com seu pai. Mas não admitirá a derrota. Com a ajuda de suas amigas, está decidida a se casar com qualquer um, menos o Sr. Swift. Ela só não contava com o charme inesperado de Matthew nem com a ardente atração que nasce entre os dois. Será que o homem ganancioso de quem se lembrava era apenas fachada e ele na verdade é tão romântico quanto os heróis dos livros que ela lê? Ou, como sua irmã Lillian suspeita, o Sr. Swift é apenas um interesseiro com algum segredo escandaloso muito bem guardado?

Fechando com chave de ouro a série As Quatro Estações do Amor, Escândalos na primavera é um presente para os leitores de Lisa Kleypas, que podem ter certeza de uma coisa: embora as estações do ano sempre terminem, a amizade desse quarteto de amigas é eterna.


***


Daisy chegou ao seu destino: um poço dos desejos. Diziam que ele era habitado por um espírito que realizaria seu pedido se você lhe atirasse um alfinete.

– Espírito do Poço, como tive tão pouca sorte em encontrar um marido, estou deixando isso a seu cargo. Sem exigências, sem condições. Meu desejo é... o homem certo para mim.

Ela atirou os alfinetes. O metal brilhou no ar antes de atingir a água e sumir na superfície turva. Subitamente algo estalou atrás dela, como se um galho fino tivesse sido pisado. Daisy se virou e viu a silhueta de um homem indo na sua direção.

Ele era alto e musculoso, talvez com menos de 30 anos.

– Desculpe. Não queria assustá-la. Cheguei algumas horas atrás. Disseram-me que estava passeando por aqui.

Ele parecia familiar e a encarava como se esperasse que o reconhecesse. Daisy sentiu a aflição que sempre a acometia quando se esquecia de alguém.

– É hóspede de lorde Westcliff?

Ele lhe lançou um olhar curioso e esboçou um sorriso.

– Sim, Srta. Bowman.

Ele sabia o nome dela. Daisy estava cada vez mais confusa. Não entendia como podia ter se esquecido de um homem tão atraente. Seus olhos tinham o tom de azul de manhãs gloriosas, ainda mais intenso em contraste com a pele bronzeada.


FICHA TÉCNICA

GÊNERO: ROMANCE DE ÉPOCA

TÍTULO ORIGINAL: SCANDAL IN SPRING

TRADUÇÃO: MARIA CLARA DE BIASE

FORMATO: 16 X 23 CM

NÚMERO DE PÁGINAS: 224 PÁGINAS

PESO: 0.29 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

PREÇO: R$ 34.90

E-BOOK - PREÇO: R$ 21.00


Lisa Kleypas


Lisa Kleypas, vencedora do prêmio RITA, já escreveu 34 romances. Seus livros foram publicados em 28 idiomas, em diversos países. Ela mora em Washington com o marido e os dois filhos.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

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Aviso A Hora Do Cinema!



Aviso A Hora Do Cinema!

Aviso que estávamos em recesso e que a partir de hoje, dia 28 de janeiro de 2017, voltamos com toda a força! Nosso recesso não foi de todo um período ocioso, e sim, serviu para a programação e elaboração de todo o nosso desenvolvimento para o ano 2017, sendo assim aguardem grandes novidades em termos de conteúdo, de promoções e de outros assuntos.

Desde já agradeço a compreensão de todos os nossos seguidores, nossos amigos e de nossos demais simpatizantes.


Atenciosamente!

Antonio Francisco da Silva Junior,
www.ahoradocinema.com
ahoradocinema1.blogspot.com

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

La La Land – Cantando Estações contabiliza 7 estatuetas no Globo de Ouro 2017.


Com ‘La La Land – Cantando Estações’, Paris Filmes contabiliza 7 estatuetas no Globo de Ouro 2017


COM SESSÕES A PARTIR DE QUINTA (12), LONGA GANHOU EM TODAS AS CATEGORIAS EM QUE CONCORRIA, INCLUINDO MELHOR FILME


Neste domingo (8), a Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood consagrou “La La Land – Cantando Estações”, com distribuição nacional Paris Filmes, como o grande vencedor da 74ª edição do Globo de Ouro. Premiado com 7 estatuetas nas categorias: Melhor Filme de Comédia ou Musical, Melhor Roteiro e Direção para Damien Chazelle, Melhor Trilha Original, Melhor Atriz de Comédia ou Musical para Emma Stone, Melhor Ator de Comédia ou Musical para Ryan Gosling e Melhor Música para “City of Stars”, o filme bateu recordes da premiação e se tornou a produção que mais venceu prêmios no Globo de Ouro, superando os clássicos "Um Estranho no Ninho" e "O Expresso da Meia-Noite", que têm seis prêmios cada.

Dirigido por Damien Chazelle, que ganhou o Oscar em três categorias com “Whiplash: em Busca da Perfeição” (2014), incluindo a de melhor ator coadjuvante com J. K. Simmons, que também atua em "La La Land – Cantando Estações", a Paris Filmes abre seu calendário de estreias internacionais com o longa a partir desta quinta-feira, 12 de janeiro. Com estreia nacional agendada para 19 de janeiro, "La La Land - Cantando Estações" terá pré-estreias pagas a partir de quinta. As sessões antecipadas já estão confirmadas em complexos das redes Cinemark, UCI, Kinoplex, Cinépolis, entre outras.

Protagonizado por Ryan Gosling e Emma Stone, o filme abriu o Festival de Veneza em 2016 e foi premiado com o Leão de Ouro pela atuação de Emma Stone. A produção também integrou a programação do Festival Internacional de Toronto e levou o prêmio de melhor filme.

A ficção apresenta a história de Mia [Emma Stone], uma aspirante a atriz, e Sebastian [Ryan Gosling], um músico de jazz dedicado, que estão lutando para sobreviver em uma cidade conhecida por esmagar as esperanças e quebrar os corações. Ambientado na moderna Los Angeles, este musical original fala sobre a vida cotidiana e explora a alegria e a dor de um casal que persegue os seus sonhos.


Ficha técnica

Direção: Damien Chazelle

Elenco: Ryan Gosling, Emma Stone, Amiée Conn, Terry Walters, J. K. Simmons

Classificação: Livre


Trailer



Fonte: Maria Inez Aranha | Coordenadora de Comunicação da Paris Filmes.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Editora Arqueiro Recomenda! ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi.




“Uma obra-prima deslumbrante, inesperada e assombrosa.” – Daily Mail


Vencedor de cinco prêmios literários, Ninfeias negras foi o romance policial mais premiado da França em seu lançamento.


Giverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho.

É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para, enfim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma à parte – principalmente as protagonistas.

Três mulheres intensas, ligadas pelo mistério. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.


***


Num vilarejo, viviam três mulheres. A primeira era má; a segunda, mentirosa; a terceira, egoísta.

O vilarejo tinha um belo nome de jardim. Giverny. A primeira mulher morava num grande moinho à beira de um regato, a segunda ocupava um apartamento sobre a escola primária, a terceira vivia com a mãe numa casinha de paredes descascadas.

As três tampouco tinham a mesma idade. A primeira tinha mais de 80 anos e era viúva. Ou quase. A segunda tinha 36 e nunca havia traído o marido. Ainda. A terceira estava prestes a completar 11 anos e todos os meninos de sua escola queriam ser seu namorado. A primeira só usava preto, a segunda se maquiava para o amante, a terceira enfeitava os cabelos para que voassem ao vento.

As três eram bem diferentes. Tinham, porém, um ponto em comum: todas elas sonhavam em ir embora. Sim, ir embora de Giverny, esse vilarejo que provoca em tantas pessoas a vontade de atravessar o mundo inteiro só para ali passear por algumas horas.

Todas as três consideravam o vilarejo uma prisão, um grande e belo jardim, mas cercado por grades. Como a área externa de um asilo. Uma ilusão de ótica. Um quadro no qual seria impossível ultrapassar os limites da moldura.

"Uma vez, no entanto, as grades de Giverny se abriram para elas! Para elas apenas, como acreditavam. Mas a regra era cruel: somente uma poderia escapar. As outras duas precisavam morrer. “Um livro hipnotizante, que me prendeu completamente à medida que Bussi, de maneira inteligente, foi quebrando todas as regras de construção de enredo, numa história repleta de enigmas dentro de enigmas.” – Daily Express


“Bussi representou de forma fascinante as dificuldades que as investigações em comunidades fechadas apresentam, e o livro termina com um dos maiores choques das histórias modernas de crime.” – Sunday Times


FICHA TÉCNICA

LANÇAMENTO: 09/01/2017

GÊNERO: POLICIAL / THRILLER

TÍTULO ORIGINAL: NYMPHÉAS NOIRS

TRADUÇÃO: FERNANDA ABREU

FORMATO: 16 X 23 CM

NÚMERO DE PÁGINAS: 352 PÁGINAS

PESO: 0.47 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

PREÇO: R$ 44.90

E-BOOK - PREÇO: R$ 24.99


MICHEL BUSSI


Michel Bussi já ganhou 15 prêmios literários e foi finalista de outras 9 premiações, tornando-se um dos mais prestigiados autores policiais franceses. Quando não escreve, atua como professor de geografia na Universidade de Rouen e como comentarista político.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

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Observação: A editora Arqueiro juntamente com a editora Sextante, gentilmente nos cedeu (para realização de sorteios) 2 exemplares do livro ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi, entre em nosso site (www.ahoradocinema.com) click no link das promoções: http://www.ahoradocinema.com/promocoes e fique sabendo como concorrer a este grande prêmio.

Atenciosamente!

Antonio Francisco da Silva Junior,
www.ahoradocinema.com
ahoradocinema1.blogspot.com

Crítica: O Que Está por Vir, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Isabelle Huppert em mais um grande desempenho em ‘O Que Está por Vir’, de Mia Hansen-Love. No filme, a sua personagem ‘Nathalie’ não sabe sobre o seu futuro, pois quando começa a calmaria pode ser muito bem o prenuncio de uma tempestade. Ou quando tudo parece um inferno, encontra-se a paz.

Embora aparente ser uma história simples num primeiro momento, é também uma história de superação, onde nada se parece como os temas de superação vistos em Hollywood, dos quais tentam, mas na maioria das vezes terminam num lugar comum. Nathalie irá enfrentar mesmo muitos obstáculos, mas, ao enfrentá-los, se comporta de uma forma madura, ajudada também pelo fato de ser bem resolvida culturalmente, mas que longe dos olhares dos outros, não esconde para si o quão frágil é como pessoa.

Os problemas de Nathalie, professora de Filosofia, surgem através das figuras do marido, Heinz (André Marcon), sua mãe depressiva Yvette (Edith Scob), os filhos, e um aluno tanto rebelde como sedutor, Fabien (Roman Kolinka). Na verdade, não interessa os problemas, mas sim como ela irá saber administrar as situações que surgem para ela, mesmo quando ela se encontra em momentos tranquilos como numa praia da qual ela se encontra para esquecer um pouco de sua realidade. Fora isso, é preciso dar destaque ao trabalho de direção da cineasta Mia Hansen-Love, pois com a sua câmera de movimentos refinados, a diretora enquadra uma Isabelle Huppert sempre com muita luz e revelando cada detalhe dos seus sentimentos mostrados em sua expressão: a cena onde mostra ela, no interior de um ônibus, presenciando pelo vidro o marido acompanhado pela amante na rua é digna de nota, pois ela oscila entre dramaticidade e humor ao mesmo tempo. Esse é um dos grandes charmes do filme, do qual nos passa momentos dramáticos e de humor ao mesmo tempo. Cineasta e atriz conseguem explorar esses universos diferentes e misturá-los num único quadro, pois a vida, por vezes, acaba sendo tão absurda quanto à própria ficção.

A protagonista transita com as suas ideias e motivações ao lado de novos tempos cheios de novos significados que, embora não façam ela, mudar como pessoa, pelo menos ela soube conviver com tais mudanças.

Com um final em aberto, O Que Está por Vir é um filme sobre libertação, mas ao mesmo tempo sobre saber se redescobrir na vida e mantendo uma posição madura, consciente e resolvida perante os novos tempos.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: Minha Mãe é uma Peça 2, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Não sou muito fã da comédia brasileira, porém quando uma comédia brasileira surge, e realmente me faça rir, fico atento, pois temos coisa boa ali. Quando Minha Mãe é uma Peça estreou em 2013 me pegou de surpresa, embora a trama não traga nada de original, o filme possui alma e talento extraordinário de Paulo Gustavo, que nada mais é do que uma entidade presente em cada cena que atua com a sua Dona Hermínia. Em Minha Mãe é uma Peça 2, além de ser superior ao anterior, não possui a responsabilidade de apresentar novamente a personagem para o cinéfilo, e assim ‘Minha Mãe é uma Peça 2’ fica livre para nos fazer rir em cada palavra solta na tela.

A trama é basicamente simples, onde mostra Hermínia colhendo frutos, após se tornar apresentadora de tv, mas ao mesmo tempo enfrentando mudanças no horizonte. Enquanto a sua tia sofre com a saúde debilitada, os seus filhos tentam sair da sombra da mãe e seguir suas próprias vidas. O que vemos então é Hermínia tentando se reajustar a essa nova realidade e assim gerando situações cômicas. É basicamente isso e o roteiro (autoria do próprio Paulo Gustavo) faz questão de não inventar muito, pois sabe que a sua personagem é o suficiente, estando em cena e fazendo com que a gente ria, a todo momento. Basicamente é uma cruzada de redenção da personagem que se encaminha para uma nova realidade.

O filme peca somente quando dá espaço para figuras globais que, nem sequer são atores, mas estão ali somente para divulgar determinado programa dispensável da emissora.

Com pouco mais de uma hora de duração, Minha Mãe é uma Peça 2 é uma divertida comédia na media certa e que assim como o seu antecessor não ofende a nossa inteligência.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: Capitão Fantástico, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


É raro quando um filme consegue ser poderoso em todos os pequenos detalhes do seu desenvolvimento. Partindo de um núcleo familiar, Capitão Fantástico trabalha com a filosofia de modo a criar camadas no que diz respeito à crítica ao consumismo, padrão de vida imposto pela sociedade e relação dos pais para com seus filhos. O diretor Matt Ross, que assina também o roteiro, parece ter uma ligação profunda com a história, transparecendo carinho com a sua criação e, como consequência, encanta em todos os aspectos.

O estilo de vida hippie é visto, por diversas pessoas, como uma forma de protesto ou até mesmo coragem, de fato existe uma ligação direta com o desprendimento. Todos os atores estão excelente, inclusive os mais novos, com destaque para Viggo Mortensen (da trilogia O Senhor dos Anéis), que entrega uma performance maravilhosa e cheia de carisma, ao ponto de fazer com que achemos natural tudo o que ele se propõe a fazer. Enfim uma atuação digna de prêmios.

Capitão Fantástico é uma verdadeira montanha-russa de emoções que liga dois mundos extremamente diferentes, um despojado de bens materiais, mas que transmite paz, e o outro com a correria de um dia a dia caótico, com miúdos à mesa, a mexerem nos smartphones.


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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: O Mestre e o Divino, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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Vencedor dos prêmios de melhor documentário, montagem e trilha sonora no Festival de Brasília 2013, O mestre e o divino, de Tiago Campos, coloca em paralelo não só dois personagens, como duas visões de mundo sobre os indígenas – traduzindo o grande objetivo do projeto da ONG Vídeo nas Aldeias, que nestes 30 anos gerou cerca de 70 filmes.

De um lado, está o padre alemão Adalbert Heide, salesiano que há quase 60 anos veio para o Mato Grosso, para missão religiosa em Sangradouro. Nestas quase seis décadas, catequizou e alfabetizou xavantes, aprendeu sua língua, organizou projetos agrários e, principalmente, filmou em super-8 suas festas, costumes e a natureza ao redor. Sua integração entre eles valeu-lhe um nome xavante, Tsa Amri (que quer dizer “monte alto”).

De outro lado, está Divino Tserewahu, cineasta xavante, que realiza filmes desde os anos 1990. Educado no extinto internato dos salesianos, Divino aproximou-se do cinema por meio de Adalbert, de quem era assistente nas projeções realizadas pelo padre – mostrando não só filmes locais como também atrações internacionais, como por exemplo, o faroeste alemão Winnetou (A lei dos apaches), de 1963, que retrata a amizade entre um caubói germânico e um apache (e que, nas sessões, recebia tradução simultânea do próprio Heide).

Entre cumplicidade, competição, ironia e emoção, eles dão vida a seus registros históricos, revelando bastidores bem peculiares da catequização indígena no Brasil. Colonização e raízes indígenas, conflitos e contradições pessoais são a matéria-prima desse filme que merece uma conferida.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

sábado, 7 de janeiro de 2017

'Promoções 2017' mês de janeiro (Livros da Editora Arqueiro).

Promoções 2017, mês de janeiro (Livros da Editora Arqueiro).

A Editora Arqueiro juntamente com a Editora Sextante está colocando à nossa disposição em janeiro (para realização de Sorteios), 2 exemplares de ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi.

NINFEIAS NEGRAS


Favor ler o regulamento abaixo.

Para você estar apto a participar dos sorteios de 2 exemplares de ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi, cedidos pela a Editora Arqueiro juntamente com a Editora Sextante, você deverá entra no site A Hora Do Cinema (www.ahoradocinema.com) e clicar no link promoções, para preencher completamente a ficha de inscrição, ok?

O sorteio do primeiro exemplar do livro de ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi irá ocorrer no dia 29 de janeiro e o sorteio do segundo exemplar do livro de ‘NINFEIAS NEGRAS’, de Michel Bussi irá ocorrer no dia 30 de janeiro. Os vencedores receberão os seus livros, diretamente em suas casas, sem custos, pois, a Editora Arqueiro juntamente com a Editora Sextante são as grandes parceiras desta promoção.


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