quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Editora Arqueiro Recomenda! ‘AO SEU ENCONTRO’, de Abbi Glines.




Com mais de 340 mil exemplares vendidos no Brasil, Abbi Glines é autora de diversos livros da lista de mais vendidos do The New York Times, do USA Today e do The Wall Street Journal.


Há apenas alguns meses, um encontro inesperado numa casa em Rosemary Beach se transformou num romance de conto de fadas. Agora Reese está prestes a ir morar com Mase na fazenda dele, no Texas. Com o apoio e o amor da família do namorado e a recente descoberta de que ela mesma tem uma família com a qual contar, Reese pode enfim superar os horrores do passado e se concentrar no futuro promissor que a aguarda.

No entanto, no que depender de Aida, isso não vai acontecer. A beldade loura e Mase foram criados como primos, mas logo fica claro para Reese que o amor da jovem por ele está muito longe do que se deveria ter por um parente.

Ao mesmo tempo que Reese tenta entender a relação dos dois e não se sentir ameaçada, entra em cena Capitão, um estranho que parece estar, convenientemente, em todos os lugares que ela frequenta. Bonito, sensual, misterioso e dono de uma franqueza desconcertante, ele não tem medo de dizer o que pensa de Mase – nem como se sente a respeito de Reese.

Enquanto a competição pelo coração de Mase e de Reese esquenta cada vez mais, algumas perguntas em relação ao passado dela começam a ser enfim respondidas, revelando verdades chocantes que vão mudar para sempre a vida do casal.


Em Ao seu encontro, Abbi Glines conclui a história que começou em À sua espera. Com a escrita romântica e voluptuosa que a consagrou, ela constrói mais uma narrativa envolvente, com personagens que vão mexer com as nossas emoções até o final.


Reese foi entrando enquanto eu pegava sua mala na caminhonete. Parei um pouco para vê-la entrar na casa que em breve seria nossa. Tudo parecia diferente com ela ali. Reese trazia calor e luz.

– Você não vem? – perguntou ela por cima do ombro, sorrindo.

Fui atrás dela, coloquei a mala no chão e a agarrei. Ela deu um gritinho quando a ergui para levá-la até o sofá. Afundei com ela no couro surrado e ela se agarrou aos meus ombros.

– Bem vinda ao seu lar – falei, antes de capturar os lábios dela.

Reese tirou meu chapéu e o jogou no assento ao seu lado, então enterrou os dedos nos meu cabelos. Seus beijos eram maravilhosos, e eu seria capaz de ficar ali para sempre. Curvas sensuais e lábios de mel eram mais do que eu poderia ter esperado. Reese era mais do que eu poderia ter imaginado.

Ela roçou os lábios no meu queixo.

– Você não fez a barba.

– Eu não sabia que você estava vindo.

– Eu gosto assim. É sexy – murmurou ela, aproximando a boca da minha.

A fagulha de desejos nos olhos de Reese era tudo de que eu precisava. Estendi o braço por trás dela e abri o sutiã. Seus suspiros e gemidos liberaram uma descarga de adrenalina que percorreu meu corpo todo enquanto ela puxava meus cabelos.

– Tire a camiseta – disse ela, gemendo baixinho.


FICHA TÉCNICA

LANÇAMENTO: 09/01/2017

GÊNERO: ROMANCE

TÍTULO ORIGINAL: WHEN YOU’RE BACK

TRADUÇÃO: CÁSSIA ZANON

FORMATO: 16 X 23 CM

NÚMERO DE PÁGINAS: 224 PÁGINAS

PESO: 0.28 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

PREÇO: R$ 29.90

E-BOOK - PREÇO: R$ 19.99


ABBI GLINES

Abbi Glines nasceu em Birmingham, Alabama. Morou na pequena cidade de Sumiton até os 18 anos, quando seguiu o namorado do colégio até a costa. Atualmente os dois moram com seus três filhos em Fairhope, Alabama.

Autora de diversos livros da lista de mais vendidos do The New York Times, Abbi é viciada no Twitter (@abbiglines) e escreve regularmente no seu blog.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

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Vídeos Revelam os Bastidores das Filmagens de ‘Invasão Zumbi’.


THRILLER COREANO CHEGA AOS CINEMAS NESTA QUINTA, 29, COM DISTRIBUIÇÃO NACIONAL PARIS FILMES


Três vídeos de making of recém-divulgados revelam os bastidores de algumas cenas de ação do longa-metragem “Invasão Zumbi” (Train to Busan), com estreia confirmada em 371 salas de cinema do país, nesta quinta-feira, 29 de dezembro. Os materiais destacam o grande esforço físico e emocional do elenco. Protagonizado por Yoo Gong (de “O Suspeito”), o filme reúne a jovem atriz Soo-an Kim, além de Jung Yu-mi, Ma Dong-seok, Sang-Hwa, Woo-sik Choi, Young Gook, Sohee Sohee e Jin-hee. A produção já teve seus direitos vendidos e terá um remake em Hollywood.

Em “Invasão Zumbi”, o ponto de partida da trama é um surto viral misterioso que deixa a Coréia em estado de emergência. Um vírus não identificado se alastra pelo país, transforma a população em zumbi e o governo coreano declara lei marcial. Com isso, todos que estão a bordo do trem expresso para Busan, uma cidade que defendeu com sucesso o surto viral, devem lutar por sua própria sobrevivência. O percurso de Seul a Busan é de 453 km e durante o trajeto uma luta pela sobrevivência é travada por aqueles que têm outros a proteger.

Com temática zumbi, o thriller surpreendeu o mercado mundial ao estabelecer sucessivas quebras de recordes de bilheteria. Na sua primeira semana de estreia, na Coréia do Sul, cerca de 5 milhões de espectadores assistiram ao filme no país asiático. O lançamento ficou à frente de produções como “A Era do Gelo: O Big Bang” e “Procurando Dory”.


Vídeo 1:



Vídeo 2:



Vídeo 3:



Fonte: Paris Filmes, através de Maria Inez Aranha | Coordenadora de Comunicação.

Diretores e atores prestigiam a entrega do 7º Prêmio CineB.


O coordenador Cidálio Vieira Santos, o diretor Kleber Mendonça Filho e o ator Aílton Graça. Crédito foto: Danilo Ramos


No grande evento anual do projeto CineB foram premiados com o Troféu CineB os filmes que integraram o circuito, além de comunidades e entidades, que receberam o cinema itinerante. O ator Aílton Graça, que atuou em três filmes exibidos pelo projeto, foi o mestre de cerimônias e fez um discurso impactante, destacando a importância que um evento cultural como o CineB tem na formação de jovens. Contou que vivia na periferia, na Zona Sul de São Paulo, e que foi devido a uma peça de teatro, descoberta na periferia, que as portas se abriram para ele ser o que é hoje.

Kleber Mendonça Filho, diretor de “Aquarius”, disse que ficou honrado em receber um prêmio diferente e muito especial para seu filme, porque ele veio de um circuito alternativo que leva os filmes até a população que não tem oportunidades de ter acesso aos equipamentos culturais. “É onde acredito que os filmes devam também ser exibidos. Geralmente os filmes são exibidos primeiro nas salas comerciais e só depois seguem para esses circuitos alternativos. Já ‘Aquarius’ foi lançado simultaneamente nas salas comerciais e nas sessões do CineB”, destacou. Em Cannes, na França, em meio a polêmicas e debates, quando o diretor e atores do elenco exibiram cartazes em inglês e francês, contra o impeachment da presidente Dilma, com dizeres como “Brasil não é mais uma democracia”, “54.501.118 votos estão sendo queimados”, “O mundo não pode aceitar esse governo ilegítimo” e “um golpe ocorreu no Brasil”. A atitude do diretor e elenco, assim como a qualidade e o tema do filme, transformaram rapidamente “Aquarius” no filme brasileiro mais comentado e discutido de 2016. Conhecida internacionalmente, Sônia Braga chegou a afirmar que o filme lhe devolveu a palavra de cidadã. “Com esse roteiro, o Kleber me devolveu a palavra. Voltei a ter um lugar para falar”, disse.

Um momento marcante da cerimônia foi à homenagem à trajetória e à memória do ator Domingos Montagner, falecido no dia 15 de setembro, em Canindé de São Francisco, Sergipe. Foram exibidas cenas inéditas do conhecido ator, teatrólogo e palhaço brasileiro, que atuou em três filmes exibidos pelo CineB em 2016: "Gonzaga - de Pai para Filho", "Tarja Branca" e "De Onde Eu Te Vejo".

O CineB leva a experiência de uma sessão de cinema para as comunidades e instituições de ensino das periferias e com difícil acesso aos equipamentos culturais, sempre com entrada franca. Para isso, possui uma estrutura de exibição itinerante profissional e capaz de chegar a qualquer localidade. Conta até com um pipoqueiro exclusivo, que serve pipoca gratuita em todas as sessões, para que o público tenha a vivência mais próxima possível da ida a uma sala de cinema.

O CineB, circuito alternativo de cinema que leva gratuitamente filmes brasileiros para comunidades e instituições de ensino da periferia de São Paulo e Osasco e com difícil acesso aos equipamentos culturais, realizou no dia 13 de dezembro a sua grande premiação anual: a sétima edição do evento de entrega do Prêmio CineB, que visa o reconhecimento do trabalho desenvolvido no projeto. Foram premiados com o Troféu CineB os filmes que integraram o circuito, comunidades e entidades, que receberam o cinema itinerante, entre elas sete paróquias. O 7º. Prêmio CineB do Cinema Brasileiro foi realizado na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Café dos Bancários), à rua São Bento, 413, no Edifício Martinelli, em São Paulo, e teve como mestre de cerimônias o ator Aílton Graça. Também estiveram presentes os diretores Kleber Mendonça Filho, de “Aquarius”; Tata Amaral, de “Trago Comigo”; Cecília Engels, de “Apart Horta”; Leonardo Brant, de “Comer O Quê”; Cacau Rhoden, de “Tarja Branca” e Victor Lopes, de “Betinho – A Esperança Equilibrista”. Todos foram recebidos com pompa e elegância, a começar pelo tapete vermelho logo à entrada.

Também compareceram ao evento a atriz Bruna Oliveira, de “Tudo que Aprendermos Juntos”, o ator Eduardo Silva, de “Apart Horta” e os atores Sidney Santiago e Nill Marcondes, que atuam na novela "Escrava Mãe", da Rede Record.

Entre os filmes premiados nesta edição estão “O Segredo dos Diamantes”, de Helvécio Ratton; “Betinho - A Esperança Equilibrista”, de Victor Lopes; “Tudo o que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado; “Chico - Artista Brasileiro”, de Miguel Faria Jr; “Trago Comigo”, de Tata Amaral; “Apart Horta”, de Cecília Engels; “Gonzaga - de Pai para Filho”, de Breno Silveira; “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert; “Comer O Quê?”, de Leonardo Brant; “Tarja Branca”, de Cacau Rhoden; “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho; “De Onde Eu Te Vejo”, de Luiz Villaça e “Corda Bamba, de Eduardo Goldenstein”, além de vários curtas-metragens.

Desde 2007, foram realizadas cerca de 450 sessões, exibindo em torno de 100 longas-metragens e 70 curtas-metragens. Mais de 220 comunidades e bairros de São Paulo, Osasco e Região, além de 40 associações já participaram do projeto, que foi assistido por cerca de 54 mil pessoas. Só este ano, foram dez longas-metragens, em 45 sessões, que reuniram cerca de seis mil pessoas. O CineB é realizado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e produzido pela Brazucah Produções.


Veja a relação dos longas-metragens premiados:

O Segredo dos Diamantes, de Helvécio Ratton;

Betinho, A Esperança Equilibrista, de Victor Lopes;

Tudo o que Aprendemos Juntos, de Sérgio Machado;

Chico - Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr;

Trago Comigo, de Tatá Amaral;

Apart Horta, de Cecilia Engels;

Mãe só Há Uma, de Anna Muylaert;

Gonzaga de Pai para Filho, de Breno Silveira;

Comer o Quê, de Leonardo Brant;

Aquarius, de Kleber Mendonça Filho;

Tarja Branca, de Cacau Rhoden;

De Onde Eu Te Vejo, de Luiz Villaça;

Corda Bamba, de Eduardo Goldenstein.


Veja a relação dos curtas-metragens premiados:

Meu amigo Nietzsche, de Fauston Silva;

Grafitti, de Lilian Solá Santiago;

Annoni, de 30 Anos de Marcos, de Thiago Koche;

A Casa do Mestre André, de Leo Sykes;

Grafitti Dança, de Rodrigo Eba;

Bravura, de Leonardo Minozzo;

Matadeira, de Jorge Furtado;

Abraço da Maré, de Victor Ciriaco;

O Muro é o meio, de Eudaldo Monção Jr.;

Dá licença de contar, de Pedro Soffer Serran;

Do Meu Lado, de Tarcísio lara Puiati.


Este ano, o CineB contou com a parceria do Festival Noia do Cinema Universitário. Por isso, foram premiados também os curtas desta edição:

Vlado, de Felipe Mucci;

O Silêncio não está morto, Querida Vó Helena, de William Costa Lima;

Verde Chorume, de Roberta Bonoldi;

Muriel; de Vanessa Cavalcante;

Fio Terra; de Ian Capillé.


Veja as entidades agraciadas com o Prêmio CineB 2016:

Da região Leste

Associação de Moradores de Vila Rica, Casa de Cultura do Itaim Paulista, PROCEDU - Projeto Cultural Educacional Novo Pantanal;, Santuário Nossa Senhora da Paz, ONG Juntos e NCI José Bonifácio.


Da região Sul

Paróquia Santos Mártires, Escola Estadual Assis Chateaubriand, Escola Estadual Samuel Wainer, Caritas Diocesana de Campo Limpo, Escola Estadual Dona Prisciliana Duarte de Almeida, Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura, Escola Estadual Herbert Baldus, Paroquia Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores, União dos Moradores do Parque Cocaia, Escola Estadual Irmã Charlita e AMAAF- Associação de Moradores e Amigos da Água Funda.


Região Oeste

Instituto Paredão, Escola Estadual João XXIII, Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Paróquia São José do Jaguaré, Escola Municipal de Educação Fundamental General Alvaro Silva Braga e Escola Municipal de Educação Fundamental Conde Luiz Eduardo Matarazzo.


Região Norte

Paróquia Natividade do Senhor


Região Noroeste

Centro Comunitário Conquista em Cristo.

Cajamar

Chácara Maria Trindade

Itapecerica da Serra

Paróquia Maria Mãe dos Caminhantes


Osasco

Escola Professor José Liberatti


Universidades agraciadas com o Prêmio CineB 2016

Universidade Anhanguera – Vila Mariana; FIAM FAAM – Ana Rosa; FIAM FAAM Morumbi, UNISA Santo Amaro e UNISANTANA.


Sobre o Prêmio CineB do Cinema Brasileiro

O Prêmio CineB do Cinema Brasileiro é um evento que, desde 2009, presta uma homenagem aos filmes que foram exibidos e também as comunidades que receberam e apoiaram o projeto. Diretores, atores, produtores e lideranças comunitárias participam de grande festa de premiação, em que todos recebem o troféu CineB do Cinema Brasileiro e confraternizam juntos. A cerimônia de premiação sempre conduzida por uma personalidade com ligação ao audiovisual brasileiro e ao projeto. Já foram mestres de cerimônia do Prêmio CineB nomes como os atores Caco Ciocler, Lucélia Santos, Caio Blat e Gorete Milagres, o rapper e ator Athaíde e os cantores e atores Negra Li e Falcão.


Fonte: Gontof Comunicação, Jornalista responsável: Airton Gontow.

Assista ao Trailer de ‘Armas na Mesa’ Protagonizado por Jessica Chastain.


COM ESTREIA EM 2 DE FEVEREIRO, FILME DIRIGIDO POR JOHN MADDEN CONCORRE AO GLOBO DE OURO NA CATEGORIA DE MELHOR ATRIZ DE DRAMA


Indicada ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz de drama pelo papel em “Armas na Mesa” (Miss Sloane), Jessica Chastain estará de volta aos cinemas brasileiros a partir de 2 de fevereiro, quando o thriller dramático ganha estreia nacional. Dirigido por John Madden, de “Shakespeare Apaixonado”, “Armas na Mesa” acaba de ter trailer e cartaz divulgados. O vídeo traz uma prévia da difícil missão da poderosa lobista Elizabeth Sloane (Jessica Chastain): liderar a luta pelo controle de armas nos Estados Unidos, diante de ações de interesses particulares que beneficiam políticos e um grupo de lobistas.

Apoiada por Rodolfo Schmidt (Mark Strong) e pela assistente Esme Manucharian (Gugu Mbatha-Raw), Elizabeth arquiteta estratégias de antecipação e cria um ambiente hostil aos homens mais poderosos do Congresso norte-americano. Na trama, o limite de sua influência é testado com medidas que confrontam até mesmo seus aliados.

O filme tem distribuição nacional da Paris Filmes e traz no elenco nomes como John Lithgow, Jake Lacy, Alison Pill, Sam Waterston, entre outros.


Sinopse – Armas Na Mesa

Elizabeth Sloane (Jessica Chastain) é a mais procurada e formidável lobista em Washington, D.C. Conhecida igualmente por sua astúcia e seu histórico de sucesso, ela sempre fez o que era necessário para vencer. Quando ela enfrenta o adversário mais poderoso de seu meio, ela percebe que ganhar pode custar um preço muito alto.


Trailer



Fonte: Paris Filmes, através de Maria Inez Aranha | Coordenadora de Comunicação.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

20ª MOSTRA TIRADENTES ANUNCIA SELEÇÃO DE 72 CURTAS.


Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG)


DE 11 ESTADOS NA PROGRAMAÇÃO DO EVENTO


Crise política, questões sociais e violência contra a mulher são alguns dos temas mais presentes na seleção, que terá diversos recortes a serem apresentados entre os dias 20 e 28 de janeiro na cidade histórica mineira.

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine- Praça (Largo das Fôrras), Cine-Tenda e Cine-Teatro (Centro Cultural Yves Alves).

A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco (11 curtas), Panorama (16), Homenagem (1), Praça (9), Cena Mineira (5), Cena Regional (9), Experimentos (4), Formação (8), Jovem (4) e Mostrinha (5).

Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ); Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ); e Sem Título # 3 : E para que Poetas em Tempo de Pobreza?, de Carlos Adriano (SP).

Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”.

Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”.

Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi à urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela.

Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”.


CONFIRA A SELEÇÃO DE CURTAS-METRAGENS DA 20ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES


MOSTRA HOMENAGEM
A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP)

MOSTRA CENA MINEIRA
Acaiaca, de Leonardo Good God (MG)
Constelações, de Maurilio Martins (MG)
Feminino, de Carolina Queiroz (MG)
Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG)
Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG)

MOSTRA PANORAMA
Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ)
Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP)
Aroeira, de Ramon Batista (PB)
As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ)
Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP)
Chico, de Irmãos Carvalho (RJ)
Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP)
Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP)
E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO)
Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES)
O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE)
O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ)
O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ)
Silêncios, de Caio Casagrande (RJ)
Solon, de Clarissa Campolina (MG)
Stanley, de Paulo Roberto (PB)

MOSTRINHA
A Luta, de Bruno Bennec (MG)
As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES)
Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP)
Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS)
Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP)

MOSTRA JOVEM
A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS)
CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP)
Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR)
Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ)

MOSTRA REGIONAL
A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes e Thaíz Araújo (MG)
Bento, de Gabriela Albuquerque e Luisa Lanna (MG)
Cruzes de Tiradentes, de Thiago Morandi (MG)
De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG)
Fé e Religiosidade, de Thiago Morandi (MG)
Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG)
O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG)
Ora Pro Nobis, de Thiago Morandi (MG)
Vida Tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany e Flávia Frota (MG)

CURTA NA PRAÇA
Deusa, de Bruna Callegari (SP)
Galeria Presidente, de Amanda Gutierrez Gomes (SP)
Impeachment, de Diego de Jesus (ES)
Kappa Crucis, de João Borges (MG)
Não me prometa nada, de Eva Randolph (RJ)
O Chá do General, de Bob Yang (SP)
Opala Azul Negão, de Rene Brasil (SP)
Procura-se Irenice, de Marco Escrivão e Thiago B. Mendonça (SP)
Tango, de Francisco Gusso e Pedro Giongo (PR)

MOSTRA FOCO
A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR)
A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ)
Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ)
Cinemão, de Mozart Freire (CE)
Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG)
Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP)
Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP)
Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE)
Restos, de Renato Gaiarsa (BA)
Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP)
Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE)

MOSTRA EXPERIMENTOS
A propósito de Willer (Regarding Claudio Willer), de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP)
Confidente, de Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes (RJ)
Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ)
Sem Título # 3: E para que Poetas em Tempo de Pobreza?, de Carlos Adriano (SP)

MOSTRA FORMAÇÃO
203, de Luana Cabral e Luciana GB (ES)
A Água-viva não possui esqueleto, de Manoela Cezar (SP)
Alforria, de Bruno Rubim (MG)
Diva, de Clara Bastos (SP)
Do lar, de Erik Gasparetto (SP)
Obra Autorizada, de Iago Cordeiro Ribeiro (BA)
Obrigados, de Henrique Grise (SP)
Vazio Do Lado De Fora, de Eduardo Brandão Pinto (RJ)


A cidade de Tiradentes, localizada a 180km de BH e com apenas 7 mil habitantes, recebe durante a Mostra Tiradentes toda infra-estrutura necessária para sediar uma programação cultural abrangente e gratuita, que reúne todas as manifestações da arte. São instalados três espaços de exibição: o Cine-Praça, no Largo das Fôrras (espaço para mais de 1.000 espectadores); o Complexo de Tendas, que sedia a instalação do Cine-Tenda (com 600 lugares), e o Cine-Teatro (com plateia de 120 lugares), que funciona no Centro Cultural Yves Alves – Sesi Tiradentes, que é instalada na sede do evento.

Toda programação é oferecida gratuitamente ao público.

Acompanhe a 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes e o programa Cinema Sem Fronteiras 2017.


Serviço:

20ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

20 a 28 de janeiro de 2017


Fonte: Universo Produção e ETC Comunicação, através de Naiara Rodrigues, Lívia Tostes e Núdia Fusco.

Resultado do sorteio do 2º livro ‘A CIDADE DOS ESPELHOS’, de JUSTIN CRONIN da Editora Arqueiro – Dia 27 de dezembro.




Parabéns! Jessica Daiane Rabelo, vencedora do sorteio do livro ‘A CIDADE DOS ESPELHOS’, de JUSTIN CRONIN.


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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Resultado do sorteio do 1º livro ‘A CIDADE DOS ESPELHOS’, de JUSTIN CRONIN da Editora Arqueiro – Dia 26 de dezembro.




Parabéns! Neiva Valim, vencedora do sorteio do livro ‘A CIDADE DOS ESPELHOS’, de JUSTIN CRONIN.


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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Crítica: Sully - O Herói do Rio Hudson, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Às vezes o mundo real é mais surpreendente do que qualquer ficção, seja ela em maior ou menor grau, existem histórias das quais que, mesmo havendo provas, duvidamos até mesmo de sua veracidade. É pensando desta forma que, talvez, Clint Eastwood tenha se interessado em levar os eventos do dia 15 de Janeiro de 2009 para as telas, já que a situação fez com que os EUA e o mundo parassem na frente da TV, pois tudo era deveras surpreendente. Baseado em fatos verídicos, acompanhamos o piloto Sully Sullenberger (Tom Hanks), que vive uma fase de herói nacional, já que conseguiu o que muitos pilotos na história nem sonhavam em conseguir. Durante uma viagem de voo, seu avião é atingido por um grupo de pássaros e fazendo com que um dos motores da aeronave ficasse comprometido. Sem muita opção em pouco espaço de tempo, Sully toma uma medida arriscada: pousar o avião com 155 passageiros a bordo e justamente nas águas do Rio Hudson.

Após o feito, passageiros e tripulantes são resgatados todos com vida e tanto Sully, como o seu companheiro, o co-piloto (Aaron Eckhart) são reconhecidos como heróis. Contudo, Sully começa a ter conflitos internos com relação a sua façanha, pois sabe que a sua escolha poderia também desencadear um trágico evento. Ao mesmo tempo, os donos da empresa de aviação acreditam que Sully pode ter cometido um erro e o que faz dele um alvo a ser questionado. Sem muitas pretensões, Clint Eastwood não faz da figura de Sully um herói da pátria, mas sim o retrata na tela como uma pessoa comum, da qual participou de uma situação incomum e que agiu com profissionalismo para o bem dos passageiros, dos quais ele levava. Não há também no filme a pretensão em transformar as figuras daqueles que acusam Sully em vilões, mas sim retratar homens que são presos pela burocracia e que, assim como o protagonista, são também seres humanos cheios de dúvidas. Portanto não há heróis ou vilões na trama, mas sim humanos que tentam saber administrar uma situação poucas vezes vista e sentida.

Embora o incidente tenha acontecido em pouco espaço de tempo, podemos facilmente colocá-lo dentro do gênero “filme catástrofe”, pois Eastwood consegue explorar alguns dos passageiros do avião através de flashback. É claro que isso é um artifício para fazer com que nos identifiquemos com algum dos personagens apresentados, mas meio que ele soa um tanto que deslocado, pois pelo que é entendido, estamos vendo um flashback de Sully, mas se é assim como ele poderia ter acompanhado o que os passageiros estavam fazendo minutos antes de embarcarem? Um momento de pouca verossimilhança e que somente serve para dar mais dramaticidade à trama, mesmo que de uma forma um tanto que equivocada.

O filme funciona mais graças à presença do sempre competente de Tom Hanks e que, apesar de não possuir uma caracterização semelhante com o verdadeiro Sully Sullenberger mostrada no filme, sua interpretação é eficaz. É genial, por exemplo, quando o seu personagem encara dentro de si as inúmeras possibilidades das quais poderiam ter surgido e que causariam um verdadeiro desastre. É nessas cenas que Hanks passa todo o seu potencial, mesmo numa trama da qual não exija muito dele. Vale destacar o ato final da trama, pois é colocado em pratica o lado humano perante uma situação da qual nem a própria tecnologia pode realmente explicar.

Sem nenhum pingo de pretensão, Sully - O Herói do Rio Hudson é apenas uma pequena reconstituição, de um grande feito alcançado pelo profissionalismo e pelo desejo de salvar inúmeras vidas.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Crítica: ROGUE ONE – UMA HISTÓRIA STAR WARS, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Dirigido por Gareth Edwards (Jurassic World) o filme acompanha a história de Jyn Erso (Felicity Jones), que vê sua mãe sendo morta na sua frente e seu pai Galen (Mads Mikkelsen) levado pelo império galáctico e sendo forçado a construir uma incrível arma de destruição, ou seja, a Estrela da Morte. Anos se passam e Erso se torna uma rebelde fora da lei, mas logo é resgatada (a contra gosto) pela aliança rebelde, que lhe dá a missão de chegar até o guerrilheiro Saw Gerrera (Forest Whitaker), que aparentemente recebeu uma mensagem secreta enviada por Galen através do piloto Bhodi Rook (Riz Ahmed). A partir daí, a relutante heroína ganha à companhia do rebelde Cassian Andor (Diego Luna), do monge-guerreiro Chirrut Îmwe (Donnie Yen) e seu companheiro Baze Malbus (Yi-wen Jiang) e do droide K-2SO (Alan Tudyk), que foi reprogramado para ajudar aqueles que se opõem ao Império.

Embora a trama esteja inserida em uma saga vasta, cujo universo já se espalhou tanto para games, séries, gibis e livros, Rogue One é uma história que possui começo, meio, fim e não faz com que você se veja obrigado a ter que assistir aos filmes anteriores, para entender essa trama. Aliás, embora com toda a sua riqueza de informações, a trama é aparentemente simples, mas ao mesmo tempo madura e que explora situações até então inéditas dentro da franquia. É claro que sempre havia um temor em se criar uma trama isolada e sem a participação dos personagens principais da franquia. Porém, havia sempre aquela curiosidade em explorar situações das quais haviam apenas sido citadas anteriormente, como no caso das missões de outros rebeldes contra o império. Felizmente os roteiristas foram habilidosos ao criarem uma galeria de personagens onde cada um possui uma personalidade distinta e que foram muito bem exploradas. Mas, embora com inúmeros personagens interessantes, a alma do filme se encontra mesmo na personagem Jyn Erso, cuja sua personalidade forte, faz com que ela se torne relutante perante a situação na qual ela se meteu. Mesmo com a possibilidade de reencontrar com o seu pai, a sua rebeldia em não se meter na causa se torna um dos grandes charmes da trama, pois ela aos poucos vai mudando, conforme vai testemunhando os horrores que o império criou a sua volta.

Os demais personagens, se por um lado Cassian Andor é um personagem apenas “ok” com relação a sua conduta em favor da causa, o droide K-2SO acaba sendo um pequeno, porém, eficaz alivio cômico durante a trama graças ao seu humor sarcástico. O mesmo não se pode dizer do rebelde Bhodi Rook, cujo seus poucos momentos em cena não fazem com que tenhamos simpatia por ele o suficiente. Do restante do grupo, acabamos realmente nos importando mesmo com a dupla formada pelo monge-guerreiro Chirrut Îmwe e seu companheiro Baze Malbus, cuja suas teorias com relação à Força trazem a tona uma discussão sobre fé e descrença em meio ao caos. Aliás, Chirrut Îmwe é um personagem que os fãs da franquia irão guardar na memória com muito carinho, pois embora não seja um jedi, sua fé faz com que tome decisões imprevisíveis e emocionantes no decorrer da trama. Fé, aliás, era algo que quase não foi muito explorado durante a franquia, sendo que o único vislumbre disso era através das palavras do mestre Yoda lá atrás no Império Contra Ataca. Falando em personagens clássicos, alguns deles surgem no decorrer da história, mesmo que de forma rápida. Se por um lado RD2 e C3PO aparecem em poucos segundos, temos uma surpreendente participação de Darth Vader em duas cenas chaves que, aliás, a segunda é genuinamente assustadora e imprevisível.

Em relação aos efeitos visuais, alguns que forem assistir podem até dizer que a presença deles é discreta aqui, mas isso colaborou para não desvirtuar o lado retro que o filme possui e que se encaixa com o visual visto na trilogia original. Porém, toda ação e parte técnica dos efeitos se concentraram mais no grande ato final, onde os rebeldes liderados por Jyn Erso tentam dar a última cartada contra o império para então roubar os planos com relação à Estrela da Morte. Aqui, o cineasta Gareth Edwards consegue a proeza de injetar um grau de verossimilhança poucas vezes visto na franquia e fazendo a batalha, tanto no espaço como na superfície se tornarem cruas, violentas e realistas. Claro que para a maioria dos fãs que tem no mínimo algum conhecimento da história da franquia, pode até tirar uma base de como a trama termina, mas para a maioria do público ela poderá até mesmo soar trágica e imprevisível. Não tinha como ser diferente, mas ao mesmo tempo é uma prova de como os seus realizadores foram corajosos em sua proposta e dando um exemplo de como a saga pode sim ainda criar histórias originais.

Com um final que termina exatamente aonde começa Episódio IV: Uma Nova Esperança, Rogue One - Uma História Star Wars acerta em cheio ao se corresponder com a nossa realidade atual, da qual se encontra cada vez mais se afundando num fascismo de proporções mundiais, mas nos passando a lição de que nunca é tarde para redescobrirmos a esperança que há dentro de todos nós.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

5 canais de cinema que todo mundo precisa conhecer.


Bryan & Nat


Verão, fim de ano, férias chegando, a Netflix liberou seu conteúdo para download fica fácil querer passar o dia todo jogado no sofá vendo filme e séries. Para quem ainda fica em dúvida na hora de escolher o que assistir esses cinco canais do Youtube vão te ajudar a escolher a programação do dia, seja com críticas sobre os lançamentos do cinema ou indicando séries e filmes desconhecidos que todo fã da sétima arte deve assistir.


Bryan & Nat

Canal especializado em cinema, séries e entretenimento, apresentado por Bryan Ruffo e Natalia Milano que tem foco principal em falar de produção pouco conhecidas do público, mas de muita qualidade. O canal que ainda é novo no youtube, mas tem um material bem interessante com diversos quadros incluindo esquetes e criticas de filmes.


Carol Moreira

Embora o foco seja a série Game of Thrones, o canal oferece um grande conteúdo sobre cinema em geral e faz críticas de filmes que fogem das notas, sugerindo apenas se o longa deve ser assistido ou não e/ou listando motivos para ver, ou não um filme. Além disso, Carol também faz a linha dos canais que vão mais afundo analisando outros ângulos da sétima arte, analisando a indústria e entrevistando profissionais da área.


Pipocando

Maior canal sobre cinema da América, o canal comandado por Bruno Bock e Rolandinho conta com mais de 2,5 milhões de seguidores e 206 milhões de visualizações. Nele, você encontra críticas e curiosidades sobre filmes, games e séries. Tudo de maneira leve e descontraída contando também com a presença de convidados e vídeos temáticos.


Acabou de acabar

O youtuber Gabriel Gaspar abastece seu canal com críticas dos mais recentes lançamentos logo que saí do cinema, dando suas primeiras impressões de forma rápida e precisa. É para quem gosta de vídeos curtos e de ficar por dentro de todas as novidades do cinema.


Nerd Rabugento

Crítico de cinema, Rodolfo Castrezana é criterioso e não poupa na acidez em suas análises de filmes, por isso ganha a fama de Rabugento. O canal fala sobre os filmes e séries mais relevantes do momento da cultura pop de maneira honesta e original.


Fonte: Agência Tudo Em Pauta, através de Fabiola Ribeiro, Ana Maura Werner, Patrícia Saraiva e Erika Digon.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Editora Arqueiro Recomenda! ‘À PRIMEIRA VISTA’, de Nicholas Sparks.




Traduzidos para 50 idiomas, os livros de Nicholas Sparks já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo.


“A escrita de Sparks é magnífica – a clareza com que ele descreve cada emoção de Jeremy é fantástica. Se você quer um ótimo romance, é este.” – Woman


Jeremy Marsh tinha três certezas: jamais se mudaria de Nova York, não se apaixonaria novamente e nunca teria filhos.

Mas agora ele está prestes a se casar com Lexie Darnell e aguarda a chegada da primeira filha, enquanto conduz a reforma de sua nova casa na pequena cidade de Boone Creek, na Carolina do Norte. Em meio a tantas mudanças, Jeremy luta para reencontrar o equilíbrio pessoal e profissional ao lado da mulher que o fez mudar todos os seus planos. Quando tudo parece estar entrando nos eixos, ele recebe um misterioso e-mail que dá início a uma série de acontecimentos que irão testar a força dessa paixão.

Vivendo uma crise criativa que o impede de trabalhar, atormentado pela ideia de estar sendo traído e angustiado com a gestação complicada de Lexie, ele não poderia imaginar que o pior – e o melhor – ainda estava por vir.

À primeira vista captura toda a incerteza, a tensão e a angústia da vida desse jovem casal, mas também retrata o romantismo, o companheirismo, a descoberta e o amadurecimento que só o verdadeiro amor pode proporcionar.


FICHA TÉCNICA

GÊNERO: ROMANCE

TÍTULO ORIGINAL: AT FIRST SIGHT

TRADUÇÃO: SIMONE REISNER

FORMATO: 16 X 23 CM

NÚMERO DE PÁGINAS: 256 PÁGINAS

PESO: 0.35 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

PREÇO: R$ 34.90

E-BOOK - PREÇO: R$ 21.00


NICHOLAS SPARKS

Nicholas Sparks lançou seu primeiro livro aos 31 anos, ao qual se seguiram outros 18. Suas obras foram traduzidas para 50 idiomas e já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo. Onze de seus livros ganharam adaptação para o cinema e para a TV. O autor mora na Carolina do Norte e tem cinco filhos.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

Patrocínio:

Gerente do YouTube fala sobre haters na internet.




Manuela Villela, gerente de parcerias do YouTube, é convidada de Celso Loducca no “Quem Somos Nós”; programa analisa o fenômeno do ódio na internet em série que traz ainda Bolívia Zica e Rafael Grostein, do canal desimpedidos, além do ator e comediante Mauricio Meirelles


A gerente de Parcerias do YouTube, Manuela Villela, é a nova convidada do programa “Quem Somos Nós”, apresentado por Celso Loducca no YouTube e na rádio Eldorado, e que nesta semana volta a falar sobre o fenômeno hater que invade a internet com comentários raivosos.

O bate papo é o último da série Haters, que teve início com Bolívia Zica e Rafael Grostein, do canal online desimpedidos (5 de dezembro), e trouxe ainda o ator e comediante Mauricio Meirelles (12). "Manter a essência - acho que é isso que principalmente a audiência cobra deles (criadores)", disse Manuela sobre os vlogers do YouTube, expostos ao fenômeno hater. Na conversa, a executiva fala ainda sobre os desafios passados e atuais dessa nova carreira e a prática de alguns usuários de utilizar a internet para destilar seu ódio.

Criado por Loducca, em parceria com a Rádio Eldorado, “Quem Somos Nós?” apresenta toda semana um bate-papo sobre os diferentes olhares para as questões humanas, sempre dividido em séries, de acordo com a área de atuação dos convidados e seu campo de conhecimento. No ar há mais de três anos na Rádio Eldorado, o programa é exibido desde julho em canal do YouTube, além de estar disponível via podcast no Soundcloud.

Ao longo dos últimos três anos, mais de 150 personalidades já participaram do programa na rádio, incluindo artistas, psiquiatras, cientistas, designers, políticos, entre outros. Nomes que vão de Odair José a Amyr Klink e Mino Carta. As conversas passam por diferentes momentos e temas, como Futuro, Tabus e atualidades.

Sustentado pela tendência do slow talk, Loducca afirma que vê uma grande aposta na atenção ao bom papo em casa. A ideia do “Quem Somos Nós?” é tirar a percepção de que conhecimento é algo complicado. “As conversas são como uma boa prosa entre amigos, com clima intimista, discutindo sobre assuntos profundos, mas de um jeito leve”, divide o publicitário.

O programa, que vai ao ar na Rádio Eldorado (107,3 FM) às segundas-feiras às 20h, é disponibilizado no YouTube na semana seguinte, às 21h, assim como em podcast. Além dos vídeos integrais, os internautas poderão apreciar previamente ao lançamento das edições, drops de três a cinco minutos com os melhores momentos de cada conversa.


Sobre o “Quem Somos Nós”

Com apresentação de Celso Loducca, sócio da Casa do Saber, o programa discute grandes questões da humanidade sob diferentes pontos de vista. Criado em 2013, nasceu na Rádio Eldorado, se expandiu em podcast e, em 2016, foi lançado no Youtube. “Quem Somos Nós?” é o programa para quem tem prazer em aprender e conhecer mais sobre a vida.


Sobre Celso Loducca

Empresário, sócio da Casa do Saber, 29 anos na carreira publicitária. Passou por agências como Standard (hoje Ogilvy), Young & Rubicam, Talent e W/Brasil, antes de se tornar VP da FCB Brasil. Em 1995, fundou a Loducca. Criou campanhas memoráveis, revelou inúmeros talentos e marcou a história da publicidade brasileira desfrutando de grande respeito nacional e internacional. Em 2015, Loducca, como é conhecido, vendeu sua participação na empresa. Há três anos, comanda o programa “Quem Somos Nós?”. Veiculado na rádio Eldorado e disponibilizado em Podcast, após o grande sucesso dos anos anteriores, em 2016 Celso faz o lançamento do programa no YouTube.


Sobre a Casa do Saber

Localizada em São Paulo, a Casa do Saber é um dos mais renomados centros de debates do Brasil. Há treze anos oferece, em um ambiente extra acadêmico, cursos livres, palestras e oficinas de estudos. Concentrados na área de humanidades, os encontros são baseados na transmissão de conhecimento associado ao prazer do saber e da descoberta.


Fonte: Agência Lema, através de Mauricio Sacramento, Leandro Matulja, Leticia Zioni e Larissa Marques.

Cris Lopes na Argentina: mais cinema em 2017.


Crédito Fotos: atriz internacional de cinema Cris Lopes


A atriz viveu uma madame francesa no premiado filme AGS do Diretor Rodney Borges


A atriz de cinema Cris Lopes passou as últimas semanas na Argentina, onde esteve com amigos, preparou jantar com vinho e passeou de barco pelo Delta do Tigre. A atriz também participou de reuniões sobre longa-metragem argentino que foi convidada para atuar em espanhol em 2017.

Cris está contente com o resultado dos filmes que estrelou em 2016, com destaques para o longa canadense FREER do Diretor Giordana a ser lançado no Canadá e Estados Unidos no próximo ano, que atuou em inglês como uma executiva de finanças (bank manager) e o premiado filme AGS - Agence Générale du S... de Rodney Borges, que viveu uma madame francesa que deseja encomendar sua morte com glamour em uma agência de suicídio, além de um longa-metragem brasileiro em produção, que atuou como delegada, em breve nos cinemas, entre outros filmes.

Cris Lopes também marcou presença em festivais de cinema no Brasil nas exibições dos filmes selecionados que atuou e nas cerimônias de premiações do filme AGS que levou 04 prêmios este ano: 03 no estado de São Paulo e 01 em Minas Gerais na pré-estreia em cinema, além de ter sido exibido na Espanha, o filme AGS teve exibição em 10 festivais em 2016 e continua concorrendo no circuito internacional em 2017.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Atriz e apresentadora Cris Lopes.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Crítica: Lampião da Esquina, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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Graças à internet hoje é fácil obter notícias para ficarmos bem informados, principalmente em nosso atual momento, em que o jornalismo televisivo cada vez mais vai se tornado parcial. Contudo, houve um tempo que era escasso a obter informações, das quais o papel do jornal era algo crucial na vida das pessoas que buscavam notícias para ficar bem informado. Em Lampião da Esquina, o documentário não só destrincha um jornal que foi pioneiro para informação, como também fez com que muitas pessoas da comunidade LGBT saíssem do armário sem medo e se identificasse com o conteúdo lido.

Dirigido por Lívia Perez e co-produção de Doctela e Canal Brasil, o documentário possui depoimentos do dramaturgo Aguinaldo Silva, do escritor João Silvério Trevisan, do poeta Glauco Macoso, do produtor cultural Celso Curi, e do antropólogo Petr Fry. Durante as entrevistas, eles destrincham lembranças, provando através de imagens de arquivos, como o jornal com um conteúdo até então inédito para as pessoas, acabou mexendo com todas elas. O filme ainda traz entrevistas com figuras constantes nas páginas do Lampião como o cantor Ney Matogrosso, a cantora Leci Brandão e o cantor Edy Star, além da participação de Winston Leyland, editor do Gay Sunshine, publicação americana gay pioneira no mundo e que influenciou o Lampião.

No decorrer do filme, percebemos a paixão que os realizadores tinham pelo que faziam, mas ao mesmo tempo mostrando disposição e coragem, principalmente pelo fato de que ser gay nos anos 60 e 70 era visto como algo abominável aos olhos dos conservadores da época. Por outro lado, o jornal atraiu inúmeras pessoas, não somente da comunidade LGBT, como também pessoas de mente aberta e que buscavam um olhar alternativo com relação a determinadas noticias da época. Portanto, não é a toa que as edições publicadas atraiam, não só outros meios de comunicação, como também partidos de esquerda e até mesmo o meio artístico.

Com um ritmo dinâmico, a obra não somente possui inúmeros depoimentos, como também ele nos brinda com as principais matérias que foram destaque na época. Com as imagens saltando da tela, percebemos como determinados assuntos revistos hoje evoluíram, mas ao mesmo tempo alguns ainda se encontram estagnados. Bom exemplo é quando testemunhamos um noticiário de um grupo de mulheres protestando em a favor da legalidade do aborto nos anos 70, sendo que é uma imagem poderosa e que ecoa até mesmo nos eventos recentes vistos em nosso país.

Até o início dos anos 80, o jornal sobreviveu bravamente, mas diferente de outras leituras jornalísticas que duram até hoje, O Lampião foi algo que não sobreviria perante o seu próprio poder da mudança, já que ele próprio havia influenciado outros jornais, tanto de São Paulo como também do Rio de Janeiro, ao criarem um material similar e até mesmo superior. Com isso, gradualmente o jornal foi dando Adeus e seus realizadores cada um seguiu o seu caminho.

Contudo, Lampião da Esquina é um documentário feito com carinho e uma prova que determinados meios jornalísticos podem sim mudar os rumos de uma sociedade, para um futuro melhor e sem ter nenhum preconceito com o próximo.


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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: Sangue do meu Sangue, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


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A fé cega e intolerante da Igreja é colocada em cheque no italiano Sangue do meu Sangue, fazendo com que, nós que assistimos, questione sobre o passado cheio de violência e faça com que criemos um paralelo com a realidade atual, que vai desde questões de preconceito e aceitação do diferente. Dito isso, é um filme que nos deixa inquieto e que fará com que, por um bom tempo, faça com que a gente reflita em relação ao que assistimos após a sessão. Motivos para isso é o que não faltam e é nisso que o torna tão sedutor.

O protagonista Federico é visivelmente um homem cheio de conflitos internos, suas motivações são inconclusivas e suas ações beiram de uma forma precipitada. Talvez isso se deva ao fato do personagem se sentir deslocado perante um mundo até então inédito para ele, e o que faz então ser alguém facilmente persuadido, seja pela igreja ou pela enigmática personagem feminina da trama. Logicamente torcemos por ele tomar uma iniciativa contra aqueles que desejam dobrar a mulher da trama ao meio, mas ele próprio se dobra perante o que acredita cegamente.

Dirigido por Marco Bellocchio (A Bela que Dorme), o cineasta procura deixar claro o quão é frágil toda aquela situação, onde questões como religião, alma e honra, moldam aquele universo e faz com que questionemos aquilo, todo momento. Se for para simplificar, Federico é a representação do silêncio de inúmeras pessoas ao longo dos séculos, que viam as atrocidades que a igreja cometia, mas nada se fazia. Uma representação como um todo com relação à Caça às Bruxas, sendo que nenhum momento o roteiro faz com que a personagem se torne culpada daquela situação. Perante a isso, a fé e o pecado são colocados em pratos limpos, provando a inquietude que as pessoas têm pelo desejo da salvação, quando na realidade se enterram cada vez mais no que acreditam. Não bastasse isso, a história então passa a atuar em dois tempos distintos, mostrando como um julgamento errôneo pode alterar todo o rumo de uma história, gerando ainda mais miséria, uma sociedade corrupta, amaldiçoada e parada em seu próprio tempo. Essa mudança de uma hora pra outra dentro da trama, causa então um estranhamento para aqueles que assistem, e essa sensação vai até o seu clímax que, aliás, potencializa ao máximo o trabalho do fotografo Daniele Ciprì, já que o uso de luz e sombras se torna a alma do filme.

Vale destacar o fato que os minutos finais vêm com a versão de Nothing Else Matters feito por Scala & The Kolacny Brothers, uma releitura verdadeiramente íntima da música do Metallica. Sangue do meu Sangue permanecerá com toda força na mente daquele que for assistir, pois sua mensagem com relação ao passado ecoa como metáfora em relação à impotência do homem perante as suas próprias regras.


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Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

‘Leo & Carol’ ganha prêmio de melhor curta-documentário em Barcelona.




HISTÓRIA DE AMOR DO ATOR E COMEDIANTE GIGANTE LEO FOI INSPIRAÇÃO PARA O FILME “ALTAS EXPECTATIVAS“, DE ALVARO CAMPOS E PEDRO ANTONIO, QUE ESTREIA EM 2017


Os preparativos de um casamento podem parecer um tema comum para um documentário. Mas é só assistir à primeira cena de “Leo & Carol”, de Alvaro Campos e Dafne Capella, para entender que a teoria é bem diferente da prática. O filme acaba de ganhar o prêmio de Melhor Curta-documentário do Festival Inclús, de Barcelona, depois de ter conquistado o mesmo prêmio no Festival Sur Le Handicap, em Cannes.

O curta traz a história desse casal definido por muitos como “inusitado”. Leo e Carol estão a 20 dias de se casar. Ele é funcionário público, ator, comediante, teólogo e, segundo sua carteira de motorista, verticalmente prejudicado. Ela é uma jovem pedagoga e futura autora no alto do seu 1,65m. Na reta final para o grande dia, o curta retrata um amor quase de conto de fadas, só que da vida real – mais precisamente do Meiér - com as nuances que revelam na prática como um deficiente físico e sua família são vistos pela sociedade.

- Toda a trajetória do casal nos fazia questionar nossa dependência das histórias romantizadas da TV e dos folhetins. É muito mais poderoso celebrar os amores de pessoas únicas, que encaram de frente as dificuldades e o preconceito justamente porque são geradas do encontro de afetos reais, e não de arroubos romantizados ou fantasiosos. - diz o diretor Alvaro Campos.

O resultado dessa história vai além de um documentário. Inspirado pelo casal da vida real, Álvaro escreveu e dirigiu, ao lado do também diretor Pedro Antonio, o filme “Altas Expectativas”, que estreia no segundo semestre de 2017. No longa, Lena (Camila Márdila) é uma jovem batalhadora que recebe de herança um café cheio de dívidas e acaba mergulhando no mundo do turfe. Já Décio (Gigante Leo) precisa superar suas questões com a própria deficiência física para disputar a atenção dela com o playboy Flávio (Milhem Cortaz). E, para conquistá-la, ele está disposto a tudo, inclusive a tornar-se um comediante, com a ajuda dos personagens de Maria Eduarda Carvalho e Felipe Abib.


SOBRE A 2 MOLEQUES

Com oito anos de mercado, a 2 Moleques Produções nasceu graças ao Pitching Nacional OI 2007, quando o primeiro projeto dos sócios, Álvaro Campos e Pedro Antonio Paes, bateu mais de 180 projetos de todo país para receber o financiamento de sua primeira série: Os Buchas, sucesso até hoje com seus sucessivos licenciamentos. De lá pra cá foram mais de 18 séries e especiais de TV, para canais como TV Globo, Record, Multishow e MTV, além de diversas campanhas para internet com estrelas como Tatá Werneck e Gregório Duvivier para marcas como Embratel, Mobly e NET. Em 2016, com parceria da Globo Filmes, a 2 Moleques Produções produz seu primeiro longa-metragem, “Altas Expectativas”.


Fonte: Assessoria de Imprensa da 2 Moleques Produções, através de Juliana Branco.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Cinemark inaugura salas com poltronas D-BOX no Shopping Cidade Jardim.




NOVA TECNOLOGIA DÁ AOS ESPECTADORES A SENSAÇÃO DE FAZER PARTE DO FILME


Pioneira na oferta de novidades na área de cinema, como a primeira sala com tecnologia 3D da América do Sul e as salas de exibição com conceito VIP, a Rede Cinemark inaugurou nessa quarta-feira, 14 de dezembro, as primeiras salas com poltronas D-BOX do complexo do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Equipadas com sensores eletrônicos extremamente precisos, as poltronas capturam todos os movimentos dos filmes simulando vibrações, quedas e trepidações - e oferecem ao espectador a sensação de participar da ação.

Patrocinadas pela TNT Energy Drink, as poltronas D-BOX são equipadas com controles individuais, que permitem que cada espectador regule a intensidade dos movimentos e até mesmo desligue o equipamento. Para que os filmes sejam ajustados à tecnologia D-BOX, são necessárias entre 300 e 400 horas em estúdio para concluir a codificação de cada conteúdo.

- Chegamos a 15 complexos com a tecnologia D-Box no país. Essa inauguração traz mais um diferencial para o cinema do shopping Cidade Jardim, que já oferece salas Vips com diferenciais de conforto, como poltronas com descanso para os pés e opções gourmet de sanduíches e sobremesas que podem ser combinados com vinhos ou espumantes -, explica Bettina Boklis, diretora de Marketing da Rede.

Fabricadas no Canadá, as poltronas são vermelhas e estão instaladas em uma área central e privilegiada da sala de exibição, que conta com uma iluminação especial. Por questões de segurança, as cadeiras possuem um detector de peso, que determina o momento de ativação e desativação do assento.

O formato chegou a Cinemark Brasil em 2014 depois de uma bem-sucedida experiência em países como Estados Unidos, Peru, Chile e Colômbia. As salas equipadas a nova tecnologia no Shopping Cidade Jardim são a 6 e a 7 – há 20 poltronas na primeira e 30 na segunda. Na sala 6, as poltronas se encontram nas fileiras F e G, enquanto na sala 7 elas estão nas fileiras E, Fe G.

Os ingressos para as poltronas que possuem a tecnologia D-BOX têm valores diferenciados e podem ser adquiridos no site da Rede (www.cinemark.com.br) ou na bilheteria do cinema.


Serviço D-BOX Cinemark:

Shopping Cidade Jardim – salas 6 e 7

Nº de lugares: Sala 6 - 212 (20 D-BOX) / Sala 7 - 417 (30 D-BOX)

Preços:

D-BOX 2D:

2ª e 3ª feira: R$ 48 (matinê) e R$ 50 (noite)

4ª feira: R$ 48 (o dia todo)

5ª, 6ª, sábado, domingo e feriado: R$ 54 (matinê) e R$ 56 (noite)

D-BOX 3D:

2ª e 3ª feira: R$ 54 (o dia todo)

4ª feira: R$ 54 (o dia todo)

5ª, 6ª, sábado, domingo e feriado: R$ 60 (o dia todo)


Serviço

Cinemark – Shopping Cidade Jardim

Endereço: Av. Magalhães de Castro, 12.000 - Cidade Jardim

Estacionamento: 1.500 vagas


Fonte: Agência Febre, através de Luiza Vaz e Ciro Bonilha.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Crítica: O FILHO ETERNO, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Filmes brasileiros recentes como, por exemplo, Pequeno Segredo, é criado plasticamente para nos emocionar, mas que não vai muito além. Independente do gênero, o filme é predestinado a criar uma reação em nós, mas ao mesmo tempo deixar uma mensagem nas entrelinhas, como se fosse uma mensagem dentro de uma garrafa e para que então fosse decifrada com o passar do tempo. O Filho Eterno é uma obra que nos conduz a emoção, mas que soa previsível e com o tempo dispensável.

Dirigido por Paulo Machline (do bom Trinta), o filme começa com o casal Roberto (Marcos Veras) e Cláudia (Débora Falabella) indo para o hospital para darem a luz ao seu primeiro filho e em plena decisão da Copa do Mundo de 1982. A criança nasce, mas logo são avisados que o pequeno bebê é portador da Síndrome de Down. Imediatamente Roberto fica sem chão e perde até mesmo o gosto de assistir futebol.

A trama em si possui começo, meio e fim, onde ela é dividida em capítulos e que cada um começa com uma decisão de Copa do Mundo, como pano de fundo. O futebol em si acaba meio que sendo ignorado pelo protagonista, já que ele entra num longo período de não conseguir aceitar o fato que o seu filho Fabrício (Pedro Vinícius) sofre de Síndrome de Down, mesmo quando ele tenta administrar essa situação ao lado de sua esposa. No decorrer da trama, Roberto passa por fases desse percurso, no qual faz com que fiquemos com raiva dele, mas que ao mesmo tempo compreendemos o peso que ele sente. É o típico personagem que o público irá gostar ou odiar pelas suas ações, mas também muito se deve isso graças ao bom desempenho do ator Marcos Veras. Com pouco menos de uma hora de projeção, o ator passa toda uma camada de interpretação com relação ao seu personagem que, transita em tentar praticar o bem para cuidar do seu filho, mas ao mesmo tempo com o desejo de largar tudo e abraçar uma nova vida ao lado de uma nova mulher (Uyara Torrente, ótima). Embora soe, por vezes, exagerado esse calvário, Veras se sai muito bem ao dizer através de sua interpretação que seu personagem é apenas humano, cheio de falhas, mas que aprenderá com o tempo, através dos seus próprios erros.

Contudo, Débora Falabella é quem acaba roubando a cena, mesmo quando ela dava sinais de que sua personagem seria apenas uma coadjuvante. Quando a gente, por exemplo, acha que sua Cláudia leva até mesmo tudo muito na esportiva, sua personagem se entrega ao desabafo quando vê o seu marido numa total fase de mesquinharia. É um momento singelo, forte e que sintetiza todo amor que sua personagem tem pelo seu filho.

Infelizmente quando Roberto começa a demonstrar interesse e amor por Fabrício, é numa situação, cuja solução é uma das mais previsíveis e já vistas muito bem em outros filmes. Isso causa uma sensação de artificialidade e até mesmo fazendo nos dar conta que os seus realizadores se esforçam para a gente ter que se emocionar nesse momento chave da trama. E se isso soa um tanto que artificial, o retorno do interesse de Roberto pelo futebol só não é pior porque, tanto o interprete Marcos Veras como também o pequeno interprete Pedro Vinícius se esforçam para que a sequência final se encerre com certa dignidade e se case com a proposta inicial do prólogo da trama.

O Filho Eterno pode até valer o ingresso, mas que infelizmente fica a sensação após a sessão que nos foi passado algo meio insípido.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Crítica: MARESIA, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Na mágica sempre há um truque, mas que dificilmente a pessoa comum percebe, pois ela está mais interessada na surpresa e não na forma da qual ela é criada. O desaparecimento do mágico é então a façanha mais surpreendente, pois após o número, o que assiste observa o chão ou acima para ver de que forma ele conseguiu tamanha façanha. Embora Maresia não trate desse assunto, acompanhamos os motivos que levaram o desaparecimento do pintor Emilio Vega que, num passe de mágica, desaparece nas águas de uma praia, mas toda mágica há o seu truque.

Dirigido por Marcos Guttmann acompanhamos a trama em duas linhas distintas. Na primeira, acompanhamos o perito em arte ‘Gaspar Dias’ (Júlio Andrade), que vive em busca das artes de Emilio Vega, um grande pintor que vivia na região e que suas artes podem estar espalhadas em diversos lugares. Já á segunda linha da história acompanhamos o dia a dia do próprio ‘Emilio Veja’ (também interpretado por Júlio Andrade), que vive de pintar quadros com relação à paisagem na qual vive, mas que ao mesmo tempo enfrenta os seus demônios interiores.

Embora num primeiro momento a história possa parecer simples, é na direção de Guttmann que se encontra o coração da obra, já que ele não nos apresenta uma direção convencional, mas sim de uma forma pessoal e que faça com que a gente presta atenção em cada cena, como se fosse um número de magia. O presente e o passado trocam de lugar durante a projeção sem prévio aviso e fazendo com que montemos mentalmente um quebra cabeça, principalmente com relação a cada um dos personagens apresentados nela. Se você desviar o olhar, irá perceber que perdeu então o fio da meada e daí começa a se perguntar quem é quem no presente e quem é a sua contra parte em histórias passadas. Claro que um filme com uma proposta como essa somente funcionará, também graças a um ótimo elenco, ao começar por Júlio Andrade: versátil e dono de uma presença forte, Andrade simplesmente some na pele, tanto do personagem Gaspar, como do próprio pintor Vega, sendo que esse último o interprete simplesmente some de cena e dando lugar exclusivamente ao personagem, que mais parece uma entidade da natureza pronta para explodir e que vai contra a realidade em sua volta.

Claro que a pessoa mais atenta irá desvendar o mistério que envolve esses três (?) personagens. Mas até lá, Marcos Guttmann foi habilidoso ao criar elementos dos quais a gente interpretasse como certos, quando na realidade eles estavam somente ali para obscurecer o óbvio. Quando o passado e o presente finalmente se encontram numa simbólica cena de um prédio abandonado, tudo então faz sentido, mesmo quando ela soa meio que inverossímil.

Embora curto, Maresia é um filme que possui tantos elementos simbólicos, que faz com que tenhamos sempre o desejo de revisitá-lo.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Cinelive e ESPN confirmam parceria para transmissão do Super Bowl LI nos cinemas.




Ingressos podem ser adquiridos no site www.cinelive.com.br e nas bilheterias dos cinemas participantes; Lady Gaga será atração do intervalo


O tão sonhado troféu Vince Lombardi, que premia o melhor time da temporada da NFL, chegará às mãos do vencedor do Super Bowl no dia 5 de fevereiro de 2017, no NRG Stadium, em Houston, Texas. A data marca a 51ª edição do campeonato esportivo mais assistido na TV americana e o 4º ano consecutivo em que a Cinelive e a ESPN proporcionam aos fãs do esporte uma experiência emocionante de touchdowns e shows do intervalo com a transmissão ao vivo nos cinemas.

Isto quer dizer que o clima quente da final do campeonato não ficará só no estado do Texas. Ele também viajará por satélite, diretamente para as salas de cinemas brasileiros, onde grupos de amigos, apaixonados pelo futebol americano, estarão juntos torcendo e vibrando nas arquibancadas cinematográficas.

Em setembro deste ano, Lady Gaga fez a alegria dos seus fãs e confirmou sua participação como a artista que comandará o show do intervalo. “Não é uma ilusão. Os rumores são verdadeiros. Este ano o Super Bowl se tornará GAGA!", confirmou a cantora no Twitter. As apresentações no intervalo da decisão costumam acompanhar espetáculos de pirotecnia e apresentações de tirar o fôlego de qualquer fã – o que fica ainda melhor no cinema, onde a qualidade de imagem e som torna a experiência mais incrível.

A venda de ingressos acontece no site www.cinelive.com.br e nas bilheterias dos cinemas participantes. A entrada custa R$ 60,00 (inteira) e o benefício de meia-entrada será aplicado de acordo com a legislação. A narração e comentários especiais ficarão por conta de Rômulo Mendonça e Paulo Mancha, que vão interagir com o público, tirar dúvidas ao vivo e vibrar com as melhores jogadas da partida pelo Twitter.

Na edição comemorativa nº 50, em 2016, a Cinelive e a ESPN quebraram o recorde de bilheteria do evento no cinema e levaram mais de 10 mil pessoas para as salas em pleno domingo de carnaval.


Assista ao trailer



Fonte: Press à Porter Gestão de Imagem e Agência Ideal H+K Strategies, através de Bárbara Capolete, Rosa Pellegrino e Lucas Diniz.

Programa traz Mauricio Meirelles em conversa sobre haters na internet.




Apresentado por Celso Loducca, “Quem Somos Nós” analisa o fenômeno do ódio na internet em série que traz ainda Bolívia Zica e Rafael Grostein, do canal desimpedidos, e a gerente de parcerias do YouTube, Manuela Villela


O fenômeno hater, que invade a internet com comentários raivosos, é tema de mais um programa Quem Somos Nós, que nesta semana traz o ator e comediante Mauricio Meirelles, falando sobre liberdade de expressão na internet e como entende seu papel nesse universo. Apresentado por Celso Loducca no Youtube e na Rádio Eldorado, o bate papo é o segundo da série, que teve início com Bolívia Zica e Rafael Grostein, do canal do YouTube desimpedidos (5 de dezembro), e se encerra no dia 19 com a gerente de parcerias do YouTube, Manuela Villela.

Criado por Loducca, em parceria com a Rádio Eldorado, “Quem Somos Nós?” apresenta toda semana um bate-papo sobre os diferentes olhares para as questões humanas, sempre dividido em séries, de acordo com a área de atuação dos convidados e seu campo de conhecimento. No ar há mais de três anos na Rádio Eldorado, o programa é exibido desde julho em canal do YouTube, além de estar disponível via podcast no Soundcloud.

Ao longo dos últimos três anos, mais de 150 personalidades já participaram do programa na rádio, incluindo artistas, psiquiatras, cientistas, designers, políticos, entre outros. Nomes que vão de Odair José a Amyr Klink e Mino Carta. As conversas passam por diferentes momentos e temas, como Futuro, Tabus e atualidades.

Sustentado pela tendência do slow talk, Loducca afirma que vê uma grande aposta na atenção ao bom papo em casa. A ideia do “Quem Somos Nós?” é tirar a percepção de que conhecimento é algo complicado. “As conversas são como uma boa prosa entre amigos, com clima intimista, discutindo sobre assuntos profundos, mas de um jeito leve”, divide o publicitário.

O programa, que vai ao ar na Rádio Eldorado (107,3 FM) às segundas-feiras às 20h, é disponibilizado no YouTube na semana seguinte, às 21h, assim como em podcast. Além dos vídeos integrais, os internautas poderão apreciar previamente ao lançamento das edições, drops de três a cinco minutos com os melhores momentos de cada conversa.


Sobre o “Quem Somos Nós”

Com apresentação de Celso Loducca, sócio da Casa do Saber, o programa discute grandes questões da humanidade sob diferentes pontos de vista. Criado em 2013, nasceu na Rádio Eldorado, se expandiu em podcast e, em 2016, foi lançado no Youtube. “Quem Somos Nós?” é o programa para quem tem prazer em aprender e conhecer mais sobre a vida.


Sobre Celso Loducca

Empresário, sócio da Casa do Saber, 29 anos na carreira publicitária. Passou por agências como Standard (hoje Ogilvy), Young & Rubicam, Talent e W/Brasil, antes de se tornar VP da FCB Brasil. Em 1995, fundou a Loducca. Criou campanhas memoráveis, revelou inúmeros talentos e marcou a história da publicidade brasileira desfrutando de grande respeito nacional e internacional. Em 2015, Loducca, como é conhecido, vendeu sua participação na empresa. Há três anos, comanda o programa “Quem Somos Nós?”. Veiculado na rádio Eldorado e disponibilizado em Podcast, em 2016, após o grande sucesso dos anos anteriores, Celso faz o lançamento do programa no YouTube.


Sobre a Casa do Saber

Localizada em São Paulo, a Casa do Saber é um dos mais renomados centros de debates do Brasil. Há treze anos oferece, em um ambiente extra acadêmico, cursos livres, palestras e oficinas de estudos. Concentrados na área de humanidades, os encontros são baseados na transmissão de conhecimento associado ao prazer do saber e da descoberta.


Fonte: Agência Lema, através de Mauricio Sacramento, Leandro Matulja, Leticia Zioni e Larissa Marques.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Cine Guarani sedia a estreia de seis filmes curitibanos.


A Dívida - direção de João Negrão


As obras realizadas por jovens cineastas tratam de aspectos da vida contemporânea


Neste sábado, dia 17 de dezembro, no Cine Guarani - Portão Cultural vai sediar a estreia de seis novos filmes de ficção realizados por jovens cineastas curitibanos, alunos do curso de Cinema do Centro Europeu. São obras que apresentam um panorama diversificado da vida contemporânea, por meio de múltiplos personagens que enfrentam crises existenciais, batalham por seus sonhos e buscam a superação de seus problemas e conflitos.

Durante a noite, o público terá a oportunidade de conferir os filmes “O Colecionador de Bicicletas” (direção de Thiago Marcinko), “Alguém que me TOC” (direção de Siba Quirino), “O Casulo” (direção de Cristiano Rieck), “A Dívida” (direção de João Negrão), “Além do Violeta” (direção de Arthur Lestak) e “O Homem Sem Fim” (direção de Rodrigo Carvalho).

Segundo a supervisora técnica do curso, a diretora e roteirista Gabriela Vernet, apesar de todos pertencerem ao gênero drama, os filmes são muito diversificados em termos de estilo. “É muito interessante ver a personalidade e a visão de mundo dos diretores refletidas de uma maneira completamente diferente”, detalha Gabriela.


O Colecionador de Bicicletas - direção de Thiago Marcinko: Bruninho sonha em ter uma coleção de bicicletas, mas as adversidades da vida tornam seu sonho difícil. Mas não há nada impossível diante do sonho de um menino.

Alguém que me TOC – direção de Siba Quirino: Ana cresceu sobre a pressão de um trauma sofrido na infância, motivado pela difícil relação com sua mãe, e no presente procura se esforçar para não repetir a mesma história com a filha.

O Casulo – direção de Cristiano Rieck: Conrado é um jovem que sofre de síndrome do pânico há muito tempo. Sua única motivação é observar uma garota que espera o ônibus em frente à sua casa, mas um bilhete anônimo o impulsiona a sair de seu casulo.

A Dívida - direção de João Negrão: Rapaz que tem relação conturbada com o pai busca solução para saldar uma dívida, mas os acontecimentos levam a um inesperado desfecho trágico.

Além do Violeta - direção de Arthur Lestak: Um roteirista de classe média cansado e solitário precisa enfrentar a alma de sua amada mulher, já falecida, se comprometendo a não mais escrever sobre ela.

O Homem Sem Fim - direção de Rodrigo Carvalho: Entre problemas cotidianos e uma crise existencial, Ramon tenta superar sua incapacidade de completar qualquer tipo de atividade.


O evento de lançamento dos será realizado a partir das 19h30, no Cine Guarani - Portão Cultural (Av. República Argentina, 3430). A entrada é gratuita.


Fonte: P+G Comunicação Integrada, através de Caroline Rodrigues.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Editora Arqueiro Recomenda! ‘O CASAMENTO’, de Nicholas Sparks.




Traduzidos para 50 idiomas, os livros de Nicholas Sparks já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo.


“Sparks está em sua melhor forma nesta comovente história de amor sobre um herói imperfeito que tenta corrigir seus erros.” – Booklist


Após quase 30 anos de casamento, Wilson Lewis é obrigado a encarar uma dolorosa verdade: sua esposa, Jane, parece ter deixado de amá-lo, e ele é o único culpado disso.

Viciado em trabalho, Wilson costumava passar mais tempo no escritório do que com a família. Além disso, nunca conseguiu ser romântico como o sogro era com a própria mulher. A história de amor dos pais de Jane, contada em Diário de uma paixão, sempre foi um exemplo para os filhos de como um casamento deveria ser.

Diante da incapacidade do marido de expressar suas emoções, Jane começa a duvidar de que tenha feito à escolha certa ao se casar com ele. Wilson, porém, sente que seu amor pela esposa só cresceu ao longo dos anos. Agora que seu relacionamento está ameaçado, ele vai fazer o que for necessário para se tornar o homem que Jane sempre desejou que ele fosse.

Em O casamento, Nicholas Sparks faz os leitores relembrarem a alegria de se apaixonar e o desafio de se manterem apaixonados.


FICHA TÉCNICA

GÊNERO: ROMANCE

TÍTULO ORIGINAL: THE WEDDING

TRADUÇÃO: FERNANDA ABREU

FORMATO: 16 X 23 CM

NÚMERO DE PÁGINAS: 224 PÁGINAS

PESO: 0.28 KG

ACABAMENTO: BROCHURA

PREÇO: R$ 34.90

E-BOOK - PREÇO: R$ 21.00


NICHOLAS SPARKS


Nicholas Sparks lançou seu primeiro livro aos 31 anos, ao qual se seguiram outros 18. Suas obras foram traduzidas para 50 idiomas e já venderam mais de 100 milhões de exemplares no mundo todo. Onze de seus livros ganharam adaptação para o cinema e para a TV. O autor mora na Carolina do Norte e tem cinco filhos.


Fonte: www.editoraarqueiro.com.br

Patrocínio:

O2 Play disponibiliza a Ópera “Os Pescadores de Perólas” nas lojas digitais.




Produção gravada no Theatro da Paz, em Belém do Pará poderá ser encontrada no iTunes, Google Play, Vimeo e NOW


A O2 Play, distribuidora da O2 Filmes, disponibilizará a partir de hoje, dia 14 de dezembro, a Ópera “Os Pescadores de Pérolas”, que tem direção de Neivas Ortega. A obra foi gravada em setembro de 2015, no Theatro da Paz, em Belém do Pará e na ocasião, a produção foi transmitida ao vivo para 17 salas em todo o país. O cineasta Fernando Meirelles assinou a direção cênica da Ópera, que agora chega nas lojas digitais iTunes, Google Play, Vimeo on Demand e NOW.

A ópera “Os pescadores de pérolas” é a obra da juventude do mestre francês Georges Bizet, sendo peça de repertório e o protótipo do período pré-impressionista da Escola Francesa. Em oposição ao título maduro de Bizet, Carmen procura dar cores espanholas à peça, Os Pescadores de Pérolas não envereda por esse caminho e não tenta colorir hipoteticamente o então Ceilão.

O enredo é centrado em dois personagens: Zurga, interpretado pelo barítono Leonardo Neiva, e Nadir, interpretado pelo tenor Fernando Portari, que disputam o amor da mesma mulher, a bela sacerdotisa Leila, vivida pela soprano Camila Titinger. Completa o grupo de solistas o baixo barítono paraense Andrey Mira.


Sobre a O2 Play

A parceria da O2 Play com a Apple se fortalece cada vez mais, a O2 Play atua como uma distribuidora digital e trabalha seus filmes em todas as janelas, do cinema à TV, mas o que difere a O2 Play de outras distribuidoras é que ela busca parceria nas plataformas de VOD, como iTunes, Netflix, Google Play, tanto na parte da gestão de direitos como na adaptação digital do conteúdo, o chamado encoding. “Nosso diferencial está na curadoria. Temos uma relação próxima com os produtores e as plataformas, sempre com o intuito de melhorar a exposição e posicionamento dos filmes. Não apenas arremessamos o conteúdo, pensamos os filmes e as melhores campanhas”, argumenta Igor Kupstas, diretor da O2 Play.


Fonte: Agência Lema, através de Denise Lara, Leandro Matulja, Leticia Zioni e Larissa Marques.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

‘La La Land – Cantando Estações’ recebe 7 indicações ao Globo de Ouro 2017.




LONGA GANHA CARTAZ OFICIAL E TEM ESTREIA AGENDADA PARA 19 DE JANEIRO


A Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood acaba de divulgar a lista de indicados ao Globo de Ouro 2017 e consagra “La La Land – Cantando Estações”, de Damien Chazelle, como o filme com maior número de indicações.

O longa protagonizado pelos atores Emma Stone e Ryan Gosling, concorre em 7 categorias da premiação. Melhor filme na categoria Comédia ou Musical, Melhor roteiro e direção para Damien Chazelle, melhor trilha original, melhor atriz de comédia para Emma Stone, melhor ator de comédia para Ryan Gosling e melhor música para “City of Stars”.

Com distribuição nacional da Paris Filmes, o filme “Armas na Mesa” (Miss Sloane) ainda recebeu a indicação de melhor atriz na categoria Drama, para Jessica Chastain.

A 74ª edição do Globo de Ouro, uma das mais importantes premiações do mundo, será realizada no dia 8 de janeiro, com apresentação do comediante Jimmy Fallon.

“La La Land – Cantando Estações” abre em 19 de janeiro o calendário de estreias internacionais da Paris Filmes. Com roteiro e direção de Damien Chazelle, que ganhou o Oscar em três categorias com “Whiplash: em Busca da Perfeição” (2014), incluindo a de melhor ator coadjuvante com J. K. Simmons, que também atua em "La La Land – Cantando Estações", o longa acaba de ganhar oito prêmios do Critics’ Choice Awards, premiação dos críticos de cinema e TV dos EUA, incluindo as categorias de Melhor Filme, Direção e Roteiro.

O filme ainda abriu o Festival de Veneza deste ano e foi premiado com o Leão de Ouro pela atuação de Emma Stone. A produção também integrou a programação do Festival Internacional de Toronto e levou o prêmio de melhor filme.

A ficção apresenta a história de Mia [Emma Stone], uma aspirante a atriz, e Sebastian [Ryan Gosling], um músico de jazz dedicado, que estão lutando para sobreviver em uma cidade conhecida por esmagar as esperanças e quebrar os corações. Ambientado na moderna Los Angeles, este musical original fala sobre a vida cotidiana e explora a alegria e a dor de um casal que persegue os seus sonhos.


Ficha técnica

Direção: Damien Chazelle

Elenco: Ryan Gosling, Emma Stone, Amiée Conn, Terry Walters, J. K. Simmons

Classificação: Livre


Trailer



Fonte: Maria Inez Aranha | Coordenadora de Comunicação da Paris Filmes.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Star Wars™: FORCE COLLECTION revela terceiro conjunto de cartas inspiradas em Rogue One™: Uma História Star Wars™.




A Konami Digital Entertainment, Inc. anunciou hoje que seu famoso título para dispositivos móveis, Star Wars™: Force Collection (SWFC), apresentará seu terceiro conjunto cartas, desta vez inspirado em Rogue One™: Uma História Star Wars™, com cartas dos personagens cinco estrelas Capitão Cassian Andor e Darth Vader. A novidade estará disponível a partir de 14 de dezembro.

O Capitão Andor não estará sozinho em Star Wars™: Force Collection. Seguidores da Aliança K-2SO e Bhodi Rook também aparecerão pela primeira vez no jogo, proporcionando toda sua experiência em invasões aos jogadores para que possam utilizar em seus baralhos de batalha.

Darth Vader e duas encarnações de Imperial Troopers (soldados imperiais) de Rogue One™: Uma História Star Wars™ vão se envolver na luta em Star Wars™: Force Collection. Os Shore Troopers (soldados costeiros) e os Tank Troopers (soldados de tanque) são especialistas do Império responsáveis pelo patrulhamento de praias e instalações militares supersecretas de Scarif, onde há rumores de que uma importante arma está sendo desenvolvida.

O SWFC é um jogo de batalha de cartas que acontece dentro do universo de Star Wars. Os jogadores comandam mais de 400 heróis, vilões e veículos, incluindo Darth Vader e Luke Skywalker. Crie seu próprio baralho com temíveis formações de combate e enfrente rivais de todo o mundo em batalhas entre Legiões realizadas em tempo real.

O SWFC já está disponível na iTunes App Store para iPad®, iPhone® e iPod touch®, e no Google Play para dispositivos Android™.


KONAMI é uma marca comercial registrada da KONAMI HOLDINGS CORPORATION.

Sobre a KONAMI

A KONAMI é líder no desenvolvimento, lançamento e produção de obras de entretenimento eletrônico e jogos tradicionais de cartas colecionáveis. Os títulos de software da KONAMI incluem franquias de sucesso como Metal Gear Solid, Pro Evolution Soccer, Silent Hill, DanceDanceRevolution e Castlevania, entre outros grandes sucessos de venda. A KONAMI também é a fabricante do mundialmente famoso Yu-Gi-Oh! ESTAMPAS ILUSTRADAS, que já vendeu mais de 25 bilhões de cartas em todo o mundo. As novidades mais recentes sobre a KONAMI podem ser encontradas na internet no site www.konami.com. A KONAMI HOLDINGS CORPORATION é uma empresa de capital aberto com sede em Tóquio, Japão, tendo como subsidiárias a Konami Digital Entertainment Co., Ltd. em Tóquio, Japão, a Konami Digital Entertainment, Inc. nos Estados Unidos da América e a Konami Digital Entertainment B.V. em Windsor, Reino Unido. Detalhes dos produtos lançados pela KONAMI podem ser encontrados no site www.konami.com.


Fonte: Konami Digital Entertainment, Inc., através de Tommy Williams - Especialista em relações públicas.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Crítica: ELIS, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Dirigido e roteirizado por Hugo Prata, acompanhamos o princípio, sucesso e queda da cantora Elis Regina (Andreia Horta, ótima), que veio do interior do RS para tentar sucesso como cantora no RJ. Começando a cantar em boates e pequenos auditórios, Elis rapidamente alcançou o estrelato, tanto sonhado por ela. Porém, a realidade aos poucos bate a sua porta e ela descobre que sempre haverá um grande preço a se pagar. Com uma bela reconstituição de época, onde a fotografia exala o clima das três décadas retratadas na tela, o filme começa justamente em 1964, onde Elis começou a dar os seus primeiros passos, mas ao mesmo tempo teve que enfrentar inúmeros obstáculos, desde as mudanças políticas da época, como também o machismo que imperava. O filme acerta ao retratar a personalidade forte da cantora, onde não se intimidava perante homens gananciosos, mas sim respondia à altura.

Não é fácil, portanto, fazer um retrato fiel, não somente físico, como também de uma personalidade distinta e que falava por si. Para atuar como Elis era preciso uma atriz que se entregasse de corpo e alma e coube Andreia Horta (Muita Calma nessa Hora) para alcançar o tal feito. Embora não tenha um físico parecido, Andreia simplesmente encarnou a Elis, mas não somente graças à maquiagem ou penteado, como também os trejeitos e um olhar cheio de força e determinação assim como tinha a cantora. Contudo, Andreia tem uma voz que não lembra nem de longe a voz intocável da artista. Coube então aos responsáveis pela trilha sonora e mixagem de som, em fazer milagre para que nos momentos em que a atriz atuasse cantando nos palcos fosse no mínimo perfeito. Embora a sincronização tenha saído perfeita, foi graças também ao empenho de Andreia que conseguiu passar toda energia e gingado do qual Elis possuía. Mas se sua imagem e força são um retrato quase fiel de sua pessoa, talvez os fãs mais radicais sintam falta de uma trama na qual explorasse melhor a sua vida nos mínimos detalhes. Todo mundo sabe que o sucesso que ela obteve aconteceu da noite para o dia, mas na adaptação isso foi usado ao pé da letra, já que não leva nem meia hora de projeção e já vemos a cantora fazendo sucesso na TV.

Ronaldo Bôscoli, primeiro empresário e marido de Elis e que aqui ganha vida na pele de Gustavo Machado (Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios). Ao retratar essa pessoa importante dentro da vida de Elis, Machado não se intimida em cena e passa todo aquele ar de malandro carioca, do qual não esconde somente ambição em conseguir lucro através da voz dela, como também uma paixão na qual nem mesmo ele soube administrar. É o típico personagem que a gente odiaria facilmente, mas é graças ao desempenho do ator que faz com que compreendemos, mesmo com todos os seus defeitos, a pessoa que Ronaldo Bôscoli foi para a vida de Elis. Caco Ciocler não convence em cena como César Camargo Mariano (pianista, último marido de Elis e pai de Maria Rita), Julio Andrade (Gonzaga) rouba cena, ao interpretar o cantor e dançarino Lennie Dale e que ajudou Elis a passar energia no palco. Com um visual que, tanto lembra os melhores dançarinos do documentário Dzi Cocrettes, como também a fase áurea de Ney Matogrosso.

O filme se encaminha para o cenário que levou Elis a ter conflitos, tanto familiares, como também de pessoas próximas e consigo mesma. Elis queria somente cantar, mas ao mesmo tempo tinha a tentação de responder contra os algozes dos artistas da época, mas só não fazia isso para se preservar e proteger a sua família: a cena em que vemos a artista cantando para os militares, para logo depois ser censurada pelos seus próprios fãs, é o principio do fim de uma cantora que, querendo ou não, se tornou vitima de um governo golpista da época. Infelizmente faltou um pouco mais de coragem no retrato de sua queda, que envolveu muitos remédios, bebidas e decepções.

Mesmo a gente sentindo que faltou um pouco mais de ousadia, Elis é um filme feito com certo cuidado e carinho para os fãs de ontem e hoje, da cantora e que sua presença faz falta dentro do universo da música brasileira.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.