domingo, 8 de janeiro de 2017

Crítica: Capitão Fantástico, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


É raro quando um filme consegue ser poderoso em todos os pequenos detalhes do seu desenvolvimento. Partindo de um núcleo familiar, Capitão Fantástico trabalha com a filosofia de modo a criar camadas no que diz respeito à crítica ao consumismo, padrão de vida imposto pela sociedade e relação dos pais para com seus filhos. O diretor Matt Ross, que assina também o roteiro, parece ter uma ligação profunda com a história, transparecendo carinho com a sua criação e, como consequência, encanta em todos os aspectos.

O estilo de vida hippie é visto, por diversas pessoas, como uma forma de protesto ou até mesmo coragem, de fato existe uma ligação direta com o desprendimento. Todos os atores estão excelente, inclusive os mais novos, com destaque para Viggo Mortensen (da trilogia O Senhor dos Anéis), que entrega uma performance maravilhosa e cheia de carisma, ao ponto de fazer com que achemos natural tudo o que ele se propõe a fazer. Enfim uma atuação digna de prêmios.

Capitão Fantástico é uma verdadeira montanha-russa de emoções que liga dois mundos extremamente diferentes, um despojado de bens materiais, mas que transmite paz, e o outro com a correria de um dia a dia caótico, com miúdos à mesa, a mexerem nos smartphones.


Trailer

Fonte: www.youtube.com

Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

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