segunda-feira, 26 de outubro de 2015

L&PM Editores dá a dica! ‘VISÕES DE GERARD’, livro de Jack Kerouac - Tradução de Guilherme da Silva Braga.

VISÕES DE GERARD



Um livro poético e arrebatador sobre o mistério da existência


Aos nove anos, Gerard é uma espécie de santo em forma de menino – ou ao menos é assim que seu irmão mais novo, Jack, aos quatro anos, o vê; mas também é visto dessa forma por todos os que o cercam na pequena cidade de Lowell, Massachusetts. Gravemente doente, Gerard não se deixa abater pela proximidade de uma morte precoce: segue firme no propósito de espalhar bondade e virtude a seu redor. Escrito em 1956 e publicado em 1963, apenas seis anos antes da morte de Kerouac, Visões de Gerard é um tocante e delicado relato sobre a vida, sua brevidade e o tênue fio que a mantém. Lembranças sobre a primeira infância em Lowell, devaneios, sonhos e visões se misturam para contar a tocante história da breve vida de seu irmão mais velho, em uma narrativa que se confunde com a própria biografia do autor e que consiste em sua mais pungente obra.


Informações Gerais

Título: VISÕES DE GERARD

Título Original: VISIONS OF GERARD

Catálogo: Coleção L&PM Pocket

Gênero: Literatura estrangeira - Literatura Beat

Série: Beats - Kerouac

Páginas: 144

1° Edição: Setembro de 2015

Preço R$ 18,90


Jack Kerouac




Jack Kerouac nasceu em Lowell, Massachusetts, em 12 de março de 1922; era o mais novo de três filhos de uma família de origem franco-canadense. Começou a aprender inglês apenas aos seis anos de idade, estudou em escolas católicas e públicas locais e, como jogava futebol americano muito bem, ganhou uma bolsa para a Universidade de Columbia, em Nova York. Nesta cidade conheceu Neal Cassady, Allen Ginsberg e William S. Burroughs. Largou a faculdade no segundo ano, depois de brigar com o técnico de futebol, foi morar com uma ex-namorada, Edie Parker, e juntou-se à Marinha Mercante em 1942 – dando início às jornadas infindáveis que se estenderiam por boa parte de sua vida.

Em 1943 alistou-se na Marinha, de onde foi dispensado por razões psiquiátricas. Entre uma e outra viagem, voltava para Nova York e escrevia o seu primeiro romance, The Town and the City (Cidade pequena, cidade grande), publicado em 1950, sob o nome de John Kerouac. Este primeiro trabalho era fortemente influenciado pelo estilo do escritor norte-americano Thomas Wolfe e foi bem recebido.

Em abril de 1951, entorpecido por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, escreveu em três semanas a primeira versão do que viria a ser On the Road. Kerouac escrevia em prosa espontânea, como ele chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência. O manuscrito foi rejeitado por diversos editores. Em 1954, começou a interessar-se por budismo e, em 1957, On the Road foi finalmente publicado, após inúmeras alterações exigidas pelos editores. O livro, de inspiração autobiográfica, descreve as viagens através dos Estados Unidos e México de Sal Paradise e Dean Moriarty. On the Road exemplificou para o mundo aquilo que ficou conhecido como a "geração beat" e fez com que Kerouac se transformasse em um dos mais controversos e famosos escritores de seu tempo – embora em vida tenha tido mais sucesso de público do que de crítica e embora rejeitasse o título de “pai dos beats”.

Seguiu-se a publicação de The Dharma Bums (Os vagabundos iluminados) – um romance com franca inspiração budista –, The Subterraneans (Os subterrâneos) em 1958, Maggie Cassidy, em 1959, e Tristessa, em 1960. A partir daí, Kerouac tendeu à direita, politicamente: criticava os hippies e apoiou a guerra do Vietnã. Publicou ainda Big sur e Doctor Sax, em 1962, Visions of Gerard, em 1963, e Vanity of Duluoz,em 1968, entre outros. Visions of Cody, considerado por muitos o melhor e mais radical livro do autor, só foi publicado integralmente em 1972. Ele morreu em St. Petersburg, Flórida, em 1969, aos 47 anos, de cirrose hepática. Morava, então, com sua mãe e sua mulher, Stela. Escreveu ao todo vinte livros de prosa, e 18 de ensaios, cartas e poesia.


Fonte: www.lpm.com.br


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