domingo, 11 de agosto de 2013

Primeira sessão do Projeto Cinemas em Rede.

A Rede de Cinemas tem por objetivo geral explorar as possibilidades abertas pelas redes de computadores para a circulação de conteúdos e ampliação do acesso a bens culturais e simbólicos, bem como contribuir para dotar o país com os recursos técnicos e humanos necessários para iniciativas de investigação e experimentação no campo do Cinema e Audiovisual digitais.

Além de contribuir para a ampliação do acesso aos conteúdos audiovisuais, a Rede de Cinemas pretende se constituir como um espaço de experimentação para lidar com problemas relativos à distribuição de conteúdos audiovisual em rede. Para isto a cooperação procura explorar a dimensão de pesquisa, desenvolvimento e inovação do projeto mantendo parcerias com a comunidade científica – especialmente com aquelas trabalham com audiovisual digital e sistemas distribuídos – para o desenvolvimento de soluções e aplicações de baixo custo e adaptadas à realidade brasileira.

Além disto, o conjunto de pontos participantes do projeto piloto se constituirá como um Laboratório Distribuído de Experimentação em Cinema Digital para implementação e testes das soluções desenvolvidas no âmbito do projeto. Um dos principais objetivos do projeto é constituir uma rede experimental de cinema digital (RCD) composta por salas de exibição localizadas em instituições públicas de ensino e pesquisa qualificadas, gerar subsídios para a modelagem de um serviço de distribuição de conteúdos audiovisuais digitais.

A rede experimental de cinemas digitais deve ser distribuída e descentralizada também em sua lógica de programação. Para isso o projeto deve considerar a circulação de conteúdos locais, ou seja, oriundos dos próprios pontos que compõem a rede. Os pontos selecionados para o projeto piloto são: Cinemateca Brasileira – São Paulo; CineUSP; Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo; Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ) – Sala José Carlos Cavalcanti Borges; Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Cinema do Vale do Canela (Faculdade de Educação); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Sala Redenção – Cinema Universitário.

No dia 13 de agosto, às 19h, teremos a exibição da primeira sessão do projeto Cinemas e Rede aberta ao público. As exibições acontecerão nas segundas terças-feiras de cada mês, possibilitando que conteúdo de cada uma das instituições participantes possa ser compartilhado e exibido simultaneamente nas salas de cinemas universitários. Cinemas em Rede é um dos projetos que integram a Cooperação firmada entre o Ministério da Cultura (MinC), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).


O QUÊ: Primeira Sessão Cinemas em Rede

QUANDO: 13 de agosto, às 19h

ONDE: Sala Redenção – Cinema Universitário (Rua Eng. Luiz Englert, s/n. Campus Central da UFRGS

QUANTO: Entrada Franca


Programação:

Cinemateca – São Paulo

MEOW! (Brasil, 1991, 8m) dir. Marcos Magalhães
Um gato faminto mia desesperado. Seu leite acabou. O dono, irritado, parte para a agressão. Uma mão salvadora oferece ao bichano soda cólica, exótico refrigerante de cor escura. Todos os recursos publicitários, até uma gatinha-propaganda, são usados para convencê-lo. Mas o gato só engole a bebida sob ameaça de garrafadas. Quando o dono volta com a tigela de leite, descobre que o gato já não é o mesmo. Agora só mia em inglês. Melhor Roteiro e Prêmio do Júri Popular no Festival de Brasília, 1981, prêmio especial do Júri no Festival de Cannes, França, 1982. Menção Honrosa no Festival de Tyneside, Reino Unido, 1985, Prêmio São Saruê, 1982.


CineUSP e Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

O fim do filme (Brasil, 2012, 15min) André Dib
João Lucas é funcionário de uma vídeo-locadora e sempre acaba revelando o final dos filmes aos clientes. Após ser surpreendido com uma cliente que aluga sempre o mesmo filme, os dois passam a debater nas madrugadas o que quer dizer o final desse filme. Entre outros prêmios, Prêmio do Júri Popular - Cine PE 2013, Melhor Diretor: Cine PE 2013, Curta de ficção vencedor – 9ª Mostra Competitiva de Audiovisual.


Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ) – Sala José Carlos Cavalcanti Borges

Nº 27 (Pernambuco, 2008, 19 min., Livre), dir. Marcelo Lordello
Com Caio Almeida, Diogo Vasconcelos, Felipe Tenório.
Adolescente sofre acidente em sala de aula, se refugia no banheiro e passa a sofrer humilhações. Competição oficial do 41º Festival de Brasília.


Universidade Federal da Bahia (UFBA) – Cinema do Vale do Canela (Faculdade de Educação)

A Cartomante (Brasil, 2013, 25 min), Dir. Adriado Big
Adaptado do conto homônimo de Machado de Assis, o curta inova ao conduzir uma trama em narrativa não linear, em um único plano-sequência. O clássico triângulo amoroso machadiano conta a história de Camilo, que se apaixona por Rita, esposa de seu amigo-irmão Vilela, encontrando nela reciprocidade. A cartomante aparece como fio condutor, um oráculo que impulsiona os amantes a um desfecho trágico. Projeto realizado por alunos dos Bacharelados interdisciplinares da UFBA, com área de concentração em Cinema e finalizado por alunos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Prêmios de melhor atriz e melhor diretor no III Feciba.

100 Sonho (Brasil, 5m 40'', 2012) dir. Amanda Graciolli
Homem caminha pela Praça do Campo Grande e encontra algo que muda sua vida por um dia ou alguns instantes. Menção Honrosa Festival dos 5 minutos / DIMAS - Bahia 2012. Exibido no Short Film Corner in Cannes/França 2013.


Sala Redenção – Cinema Universitário - UFRGS

Fez a barba e o choro (Brasil, 2011, 20min) de Tatiana Naquete

Fonte: www.google.com.br/imagens


Numa barbearia de calçada em um bairro da zona norte de Porto Alegre encontram-se Seu Machado, Professor Menoti, Soninha, Cássio e os irmãos Camanga e Camanguinha. Em meio a cabelos, barbas e as histórias que acumularam durante os quarenta anos de amizade, todos os sábados à noite esse grupo reúne amigos e fecha a barbearia com uma agradável sessão de Chorinho. No documentário Fez a Barba e o Choro, acompanhamos a movimentação do salão até ele ir gradualmente se transformando em um clube de choro, acompanhamos também as histórias desse grupo de amigos, que transformou a rotina dos moradores locais, e seu sonho de levar o conjunto a outros cantos da cidade. Melhor Fotografia, Melhor Música na Mostra gaúcha no 40º Festival de Gramado (2012).


Fonte: Departamento de Difusão Cultural da UFRGS, através de Tânia Cardoso de Cardoso, Coordenadora e Curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário.

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