sábado, 12 de setembro de 2015
SIMONE FAZ TURNÊ NACIONAL DE ´É MELHOR SER’ COM INGRESSOS A R$ 1.
Fonte: www.google.com.br/imagens
Show celebra 40 anos de carreira de uma das mais importantes intérpretes brasileiras e chega a Porto Alegre no dia 24 de setembro. Vendas começam no dia 16, às 13h, somente na bilheteria do Theatro São Pedro.
“Sou só um ente vivente. Com sentidos, boca, olhos e ouvidos. Bem vividos e já não me iludo mais”. Os versos de Alzira Espíndola e Vera Lúcia Motta em ‘Mulher o suficiente’ sintetizam um pouco a atual fase de Simone: no auge da maturidade artística, lança um olhar profundo sobre a natureza do ofício de intérprete. Contundente, batizou de ‘É melhor ser’ o show que marca os 40 anos de carreira e que volta agora para uma extensa turnê nacional com todos os ingressos a R$ 1, um feito inédito em sua trajetória. A estreia oficial foi em Belo Horizonte e segue para Porto Alegre (24/09 - Theatro São Pedro), São Paulo (16/10, no Tom Brasil) e Rio de Janeiro (23/10, no Vivo Rio). É apenas o começo de uma longa tour que se estenderá até 2016, com patrocínio da Bradesco Seguros.
Após uma vitoriosa primeira etapa, Simone volta à estrada com novidades no roteiro, mas seguindo com sua jornada feminina em homenagem às compositoras brasileiras, nascida do disco que originou o espetáculo. ‘É melhor ser’ passeia pela obra de autoras como Rita Lee, Joyce, Dona Ivone Lara, Zélia Duncan, Marina Lima e Adriana Calcanhotto, entre outras gravadas no CD homônimo. O roteiro amplia o leque e traz também canções de Dolores Duran (‘A noite do meu bem’), Isolda (‘Outra Vez’) e inéditas na voz da intérprete, como ‘O tom do amor’ (Moska/Zélia Duncan), ‘Canteiros’ (poema de Cecília Meireles musicado por Fagner) e ‘Candeeiro’ (Teresa Cristina). Nessa nova fase, Simone acrescentou alguns clássicos de sua carreira, como ‘Começar de Novo’, ‘Iolanda’ e ‘Sob medida’.
“Acho que, nos últimos 40 anos, a partir da década de 70, houve um florescimento de compositoras. Até então, isto não era muito comum, a composição no Brasil era quase exclusiva dos homens. Éramos, tradicionalmente, intérpretes. Houve, então, uma vontade de homenagear estas mulheres de vanguarda, guerreiras, amantes e, acima de tudo, grandes artistas”, exalta a cantora.
Além de surpresas no repertório, a maior novidade desta nova etapa comemorativa são as apresentações a apenas R$ 1, reafirmando a máxima de que o artista tem de ir aonde o povo está, um sonho antigo da cantora. “O preço por vezes acaba afastando o público que tem muita vontade de nos prestigiar, mas nem sempre consegue. A oportunidade de apresentar o meu show completo, tal como ele foi concebido, cobrando um valor simbólico e rodar por todo o país é muito emocionante. Ficarei meses na estrada, próxima ao coração do povo brasileiro”, celebra.
Simone é de uma geração de intérpretes que, embora raramente componham, apropriam-se imediatamente das canções, tornando-se coautoras. Basta ouvir gravações como ‘Jura Secreta’ e ‘Alma’ - presentes no novo espetáculo - que, inegavelmente são da cigarra, mas foram geradas pelas mãos de Sueli Costa, uma das compositoras mais importantes na trajetória da baiana. É uma assinatura indelével que poucos artistas possuem.
A concepção do espetáculo é da própria Simone, com direção geral de Christiane Torloni. “Eu queria ter o olhar feminino, queria uma pessoa de teatro, que olhasse para mim e me visse. E foi exatamente o que a Chris fez. Ela é uma pessoa de teatro, uma grande atriz, e tem esse universo que eu queria mostrar. Ela me olhava e me via”, explica a intérprete.
Hélio Eichbauer assina a cenografia e concebeu um de seus cultuados móbiles, desta vez em formato de coração, em total consonância com a carreira de Simone, que reafirma: “Sempre gostei de cantar o amor, acima de tudo. Falar do indivíduo, da natureza humana, e de todos os seus mistérios, sempre foi o cerne do meu ofício de artista. Sou como uma esponja, absorvo tudo aquilo que observo ao meu redor, filtro através do meu raciocínio, do meu olhar, e devolvo ao mundo através do meu canto. E, das manifestações do ser humano, a mais fundamental, sem dúvida, é o amor em todas as suas possíveis configurações e contextos”.
Após assinar a direção musical do CD ‘É melhor ser’ (com Bia Paes Leme), o maestro Leandro Braga concebeu também os arranjos do show e está à frente da banda, formada ainda por João Gaspar (guitarra, violão), Rômulo Gomes (baixo), Christiano Galvão (bateria) e José Leal (percussão). O projeto de luz é de Rogério Wiltgen.
“Cada um que conhece sua sede é artista da vida ou da morte”. Com absoluta propriedade, Simone interpreta a poesia de Abel Silva (musicada por Sueli Costa). Com mais de 40 anos de carreira, a cigarra segue inabalável em seu ofício de cantar sem rede de proteção, atenta ao que está por vir e ciente de que ainda há muito por fazer. Ela está apenas começando.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Xavante Comunicação, através de Alan Diniz e Sidimir Sanches.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário