terça-feira, 28 de julho de 2015

7ª edição do Festival Assim Vivemos terá 33 filmes de 20 países exibidos no CCBB do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília.


(“Marina Não Vai à Praia”, de Cássio Pereira dos Santos)


AS SEDES DO CENTRO CULTURAL DO BANCO DO BRASIL RECEBEM O FESTIVAL EM AGOSTO, NO RIO; EM SETEMBRO EM SÃO PAULO E EM MARÇO DE 2016 EM BRASILIA. A ENTRADA É FRANCA


“Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência” chega a sua 7ª edição em 2015 no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (de 5 a 17 de agosto), de São Paulo (23 de setembro a 5 de outubro) e de Brasília (de 2 a 14 de março de 2016), trazendo 33 filmes de 20 países e quatro debates sobre os temas autonomia, imagem e estigma, ser artista e autismo. Patrocinado pelo Banco do Brasil, o evento tem entrada franca.

Do Brasil participam sete produções. As outras vêm da Austrália, Espanha, Alemanha, México, França, Chile, Polônia, Itália, República Tcheca, Bielorrússia, Rússia, Reino Unido, Cazaquistão, Eslováquia, Bélgica, Irã, Suíça, Ucrânia e Israel.

Inéditos no país, os filmes – documentário, animação e ficção – foram produzidos entre 2012 e 2015 e têm como protagonistas, em sua maioria, pessoas com deficiência: com autismo, síndrome de Down, deficiência intelectual, visual, auditiva e deficiência física. Entre os temas, histórias como a do grupo internacional de dança que ensaia uma coreografia com um grupo formado por pessoas com e sem deficiência; dos atores de uma companhia de teatro em que todos têm síndrome de Down e do jovem de 16 anos, que tem apenas um braço, é o nadador mais veloz do mundo em sua categoria e está confirmado para os Jogos Paralímpicos do Rio.

- O amor e as lutas políticas das pessoas com deficiência já foram temas do festival. Este ano, recebemos uma grande quantidade de filmes sobre pessoas com autismo, com síndrome de Down e deficiência intelectual. Mas o grande tema deste ano, que norteia a maior parte dos filmes, é a autonomia, a possibilidade de uma vida com independência. Este assunto surge como o grande objetivo; o grande desejo; o grande sonho. Os filmes, em seu conjunto, nos trazem um belo repertório de experiências, dificuldades e conquistas neste sentido – avalia a curadora Lara Pozzobon.

Realizado a cada dois anos, o festival se mantém como o principal evento que celebra a inclusão cultural no Brasil. Em 2013 o evento aconteceu no Rio e em São Paulo, com a participação de 26 obras de 17 países. Ao primeiro, realizado em 2003, seguiram edições inéditas em 2005, 2007, 2009 e 2011. Em 2010 e 2012 foram feitas itinerâncias em outras cidades, como Belo Horizonte, Porto Alegre, Pelotas e Santa Cruz do Sul, ampliando seu alcance e possibilitando que mais pessoas conhecessem o projeto e, através dos filmes, histórias de vida inspiradoras e altamente transformadoras. Comprometido com a promoção de acessibilidade para todos os públicos, o festival oferece audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille para pessoas com deficiência visual; e legendas closed caption nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates para as pessoas com deficiência auditiva. Os portadores de deficiência física também contam com garantia de acessibilidade, uma vez que o Centro Cultural Banco do Brasil tem sua arquitetura concebida para o acesso de pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes.

A lista dos filmes participantes e a programação completa encontram-se disponíveis no site: www.assimvivemos.com.br


SERVIÇOS

7º edição do festival “Assim Vivemos”

CCBB – Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília

Rio de Janeiro: 5 de agosto a 17 de setembro – CCBB – Rua Primeiro de Março, 66 - Centro

São Paulo: 23 de setembro a 5 de outubro – CCBB – Rua Álvares Penteado, 112 – Centro

Brasília: de 2 a 14 de março de 2016 – CCBB - SCES, Trecho 2

Entrada gratuita

Outras informações: www.assimvivemos.com.br


Sobre o Festival Assim Vivemos

Além de exibir filmes nacionais e internacionais inéditos, o festival tem o objetivo de promover uma discussão estética cinematográfica, que acrescenta muito na formação cultural de um público diversificado. Esse debate se articula com os temas dos filmes e traz à tona questões fundamentais e urgentes relativas às pessoas com deficiência. O festival exibe documentários, filmes de ficção e animações que formam um mosaico surpreendente e esclarecedor. Filmes que trazem a pessoa com deficiência para a cena principal e, através da arte, quebram os preconceitos, conferindo à questão outra dimensão. O festival teve sua primeira edição em 2003 no Rio de Janeiro e em Brasília. Desde a primeira edição, o festival oferece uma acessibilidade para pessoas com deficiência visual. A audiodescrição é feita por dois atores em todas as sessões e transmitida para fones de ouvidos disponibilizados para o público. Em todos os filmes são inseridas legendas Closed Caption, sistema que inclui informações extra-diálogos para o público de pessoas com deficiência auditiva. São distribuídos catálogos em Braille com informações e sinopses dos filmes para as pessoas com deficiência visual. E nos debates, há intérpretes de LIBRAS, para que as pessoas surdas também possam participar.


Fonte: Agência Febre, através de Alice Pereira e Katia Carneiro.

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