quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A CONVITE DO FUERZA BRUTA, MARCOS MELLO FAZ DOCUMENTÁRIO QUE REVELA A CRIAÇÃO DA COMISSÃO DE FRENTE DA ‘GRANDE RIO’ NO CARNAVAL 2016.




Produzido por Zohar Cinema e Cavallaria, curta traz depoimentos de Diqui James, diretor da companhia argentina, que concebeu a coreografia da escola de samba


Conhecidos por espetáculos que unem música, teatro dança e interatividade, a companhia de teatro argentina Fuerza Bruta estreou no carnaval carioca este ano, por meio da concepção da coreografia da comissão de frente e do conceito do carro abre-alas da escola de samba Grande Rio. O trabalho rendeu um documentário produzido pela Zohar Cinema e a Cavallaria, com direção do Marcos Mello, que foi convidado pela companhia para registrar o processo criativo no curta, que está sendo lançado esta semana na internet.

Formada por 15 bailarinos, a comissão de frente dividiu-se entre uma plataforma elevada e um carro alegórico de menor porte para narrar à história da cidade de Santos, litoral sul de São Paulo. Inspirado no espetáculo Wayra, Diqui James, diretor artístico de Fuerza Bruta, levou para a Sapucaí uma bolha gigante que se transforma em uma bola de futebol que simboliza o mundo com o ex-jogador Pelé caminhando com a taça da Copa do Mundo em reconhecimento a sua carreira de sucesso nos campos.

A produção do diretor Marcos Mello revela a força do trabalho coletivo e do intercâmbio cultural da comissão de frente da Grande Rio, que recebeu nota máxima na avaliação dos quatro jurados da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. As cenas captam oito meses de preparação física dos bailarinos para compor a coreografia, ainda revela a religiosidade dos componentes durante todo o processo e o espírito família do casal de coreógrafos da Grande Rio Priscila Mota e de Diqui James com os bailarinos.

“O espetáculo Wayra lhe toma por completo emocionando-o de corpo e alma. Ter o prazer de cinematografar o momento de encontro dele com o samba, nossa raiz, ver a superação técnica argentina e a emoção dos bailarinos brasileiros é algo incrível. Foi um encontro cultural das duas nações latino americanas, tão marcante, que literalmente foi uma força bruta”, afirma Marcos Mello

Questionado sobre as diferenças entre o trabalho realizado para Fuerza Bruta e o Carnaval do Rio de Janeiro, Diqui James destaca os conceitos diferentes de cada espetáculo. A companhia tem em sua exibição cultural, de música, dança e fantasias, enquanto o desfile é uma competição exigente com regras muito rígidas. Porém, há uma semelhança em ambos os casos: a disciplina, já que tudo tem que funcionar de maneira correta com a segurança de todos.


Fonte: Casa do Bom Conteúdo, através de Felipe Bocatti, Rodrigo Cabral, Gil Dias e Marcelo Affini.

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