sexta-feira, 3 de abril de 2015

Crítica: A Série Divergente: Insurgente, ‏através de Marcelo Castro Moraes.


Fonte: www.google.com.br/imagens


Um dos maiores acertos da série de filmes iniciada em “Divergente” eram seus ótimos efeitos especiais, mostrando um mundo que usa e abusa da realidade virtual, criando locações imensas, maravilhosas, algumas vezes destruindo tudo e situações inserindo diferentes pessoas em variados contextos. E em “A Série Divergente: Insurgente“, a situação se mantém, com a computação gráfica sendo o grande chamariz do longa. Em “Insurgente”, Shailene Woodley volta como Tris, à menina que não se encaixa em nenhuma das facções do mundo pós-apocalíptico da série.

Se no primeiro filme a moça precisava evoluir, como quem sai da infância para adolescência, pode-se dizer que neste segundo ela precisa lidar consigo mesma. O segundo filme da série é quase um grito de aceitação, mostrando Tris tendo de amadurecer e aceitar seu papel na distópica sociedade. Novamente fazendo um paralelo com as fases da vida humana, se o primeiro filme era a passagem da infância para a adolescência, “A Série Divergente: Insurgente” é um adolescente rebelde que busca compreender o seu papel no universo em que vive. Em relação ao restante dos personagens, podemos citar o Peter de Miles Teller como o salvador da pátria, que volta e meia cria situações de conflito com Tris. Os demais personagens são complicados de se identificarmos com eles, sendo que lhes faltam um pouco de personalidade própria, tirando isso, é preciso concordar com a preocupação em trazer efeitos visuais ainda mais belos do que os do filme anterior, mas não há nada que justifique o 3D na produção, sendo que ele está ali unicamente para justificar a cobrança mais cara do ingresso.

A Série Divergente: Insurgente‏‏ apresenta boas sequências de ação e diálogos, mas o ritmo é um tanto quanto truncado. Vale destacar também a concepção do cenário das facções (ou das cidades) no futuro. Tudo bem elaborado. O ponto alto de Insurgente fica para o final. Tris tem que passar por um teste exigindo de sua Erudição: lealdade, perdão, amor ao próximo para abrir uma caixa que contém a suposta solução para essa Chicago do futuro, segregada por diferentes facções. Com um final redondinho e previsível, A Série Divergente: Insurgente, por incrível que pareça, consegue a proeza de criar segundos finais, que nos fazem desejar ver o quanto antes a conclusão dessa saga literária no cinema.


Trailer

Fonte: www.youtube.com


Fonte: Marcelo Castro Moraes - Crítico Cinematográfico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário