quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

‘Frida Y Diego’, texto inédito de Maria Adelaide Amaral, estreia no Rio de Janeiro dia 8 de janeiro.




COM LEONA CAVALLI E JOSÉ RUBENS CHACHÁ NO PAPEL DO CASAL DE ARTISTAS MEXICANOS FRIDA KAHLO E DIEGO RIVERA, ESPETÁCULO TEM DIREÇÃO DE EDUARDO FIGUEIREDO E FICA EM CARTAZ NO TEATRO MAISON DE FRANCE ATÉ 29 DE MARÇO DE 2015


Em peça inédita, Maria Adelaide Amaral retrata a complexa e intensa relação dos fascinantes artistas mexicanos Frida Kahlo e Diego Rivera. Com direção de Eduardo Figueiredo, “Frida Y Diego” estreia no Teatro Maison de France, no Rio de Janeiro, dia 8 de janeiro, às 19h30m, com uma apresentação para convidados.

O último texto de Maria Adelaide encenado nos palcos foi “Chanel” com Marília Pera, há dez anos. Depois desta criação autoral, a dramaturga também chegou a assinar a adaptação para os palcos do livro “As Meninas”, de Lygia Fagundes Telles. Com “Frida y Diego”, Maria Adelaide quebra o jejum de 10 anos sem um texto inédito seu para o Teatro.

Com a atriz Leona Cavalli interpretando Frida Kahlo e José Rubens Chachá como Diego Rivera, o espetáculo narra o reencontro dos artistas depois de uma traumática separação. Numa fase muito difícil da vida de Frida, quando já bastante doente e com muitas dores, voltou a morar com Diego, em casas vizinhas ligadas por um corredor.

Os dois viveram um grande e conturbado amor, ao mesmo tempo em que influenciavam, com sua arte latina, o mundo das artes plásticas europeu e americano na animada e confusa década de 30. A peça, recheada de conflitos, poesia, nostalgia e humor, tem Iluminação assinada por Guilherme Bonfanti, cenário, figurino e adereços por Márcio Vinícius e direção musical de Guga Stroeter.


A montagem
O convite para escrever uma peça sobre Frida Kahlo e Diego Rivera foi feito pelo diretor Eduardo Figueiredo e pelo diretor de produção do espetáculo, o ator Maurício Machado, à dramaturga Maria Adelaide Amaral em 2013. “Eu sempre tive fascínio por Frida e Diego. Vi algumas exposições dela por esse mundo afora e quando fui ao México conheci pessoalmente a obra de Diego. Estive na Casa Azul duas vezes e visitei a casa deles em San Angel. Isso alguns meses antes do Eduardo e do Maurício me encomendarem a peça”, conta a autora. Maria Adelaide estudou profundamente a vida da dupla de artistas para escrever o texto. “Não é bem ficção. É teatro, e o tema foi intensamente pesquisado nos livros sobre Diego e Frida e em outros que me mandaram dos Estados Unidos e México”, completa Maria Adelaide.

Para a montagem, o diretor Eduardo Figueiredo focou na interpretação do elenco: “Esse espetáculo é dos atores, nós só vamos preparar a cama para eles se divertirem” e optou por colocar música ao vivo na peça. No palco, dois músicos tocam acordeom e baixo. “É fundamental que uma peça como esta tenha músicos em cena, o próprio Diego Rivera era um grande festeiro e a música, aqui, reforça a passionalidade da relação deles. Pretendo falar da humanidade presente destes dois grandes artistas. Outro aspecto importante é fomentar questionamentos, nesse contexto específico, com temas tão contemporâneos como traição e lealdade”, comenta o diretor.

Sobre a obra de Maria Adelaide Amaral, Eduardo acrescenta: “O texto apresenta de forma explícita esse universo afetivo desses dois grandes artistas sem perder o panorama histórico que tanto os influenciaram. A dramaturgia e o trabalho dos atores são o nosso norte no espetáculo!"

O ator José Rubens Chachá, que completa 40 anos de carreia com esta montagem, observa: “Foi o melhor presente que poderia receber. Eu tenho um fascínio muito grande por personagens reais. Quando completei 30 anos de carreira a Maria Adelaide me convidou para viver Oswald de Andrade no espetáculo “Tarsila”, também de sua autoria. Desta vez o presente me surpreendeu ainda mais. Considero Oswald e Diego dois antropofágicos em suas artes tão diversas”.

Há nove anos sem participar de uma produção de teatro, a atriz Leona Cavalli comemora o retorno. “Frida foi sempre absolutamente avançada em sua arte e na vida, ela teve a coragem de fazer da sua existência uma obra de arte e fez isso com extrema inteligência, indo muito além da sua dor. É um privilégio trazer para a cena a humanidade dela, o texto da Maria Adelaide coloca a matéria prima da arte da Frida na dramaturgia, ou seja, a sua vida. Muitas coisas que estão escritas na peça foram ditas pela artista”, conta a atriz.


Sobre a história
Frida Kahlo foi uma artista única, para muitos é considerada a pintora do século. Em 1913, com seis anos, contraiu poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo dos anos. Apesar de seu pouco tempo de vida, deixou obras magníficas e intrigantes que influenciam o mundo das artes até hoje. Sua trajetória também é tida como uma obra instigante e com grande poder de chamar atenção.

Desde criança Diego Rivera quis ser pintor e todos percebiam ter talento para isso. Ao ficar adulto, após estudar pintura na adolescência, participou da Academia de San Pedro Alvez, na Cidade do México, partindo para a Europa, beneficiado por uma bolsa de estudos, onde ficou de 1907 até 1921. Esta experiência enriqueceu-o muito em termos artísticos, pois teve contato com vários artistas da época, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudí, que influenciaram a sua obra. Nesta época começou a trabalhar num ateliê em Madri, na Espanha. Acreditava que somente o mural poderia redimir artisticamente um povo que esquecera a grandeza de sua civilização pré-colombiana durante séculos de opressão.

Frida e Diego se casaram em 1929. Ela com 22 anos e ele com 43, era o terceiro casamento de Diego. Viveram uma relação muito conturbada, tanto pelos casos extraconjugais de ambos quanto por suas personalidades fortes e convicções artísticas e políticas. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo ela sendo casada, mas não aceitava os casos da esposa com homens. O casamento era cheio de brigas e confusões, também pelo fato de Rivera querer filhos e Frida, que enfrentava problemas de saúde desde muito jovem devido a um sério acidente sofrido na adolescência, não conseguir engravidar. Durante o relacionamento dos dois, Frida sofreu muitos abortos, inclusive.

O ápice da separação aconteceu quando Rivera envolveu-se com sua cunhada, Cristina, e tornou-se amante dela. Ficaram muitos anos juntos e tiveram seis filhos. Frida apanhou-os na cama, tendo um ataque histérico e cortando os próprios cabelos. Como vingança, passou a atormentá-lo, passando a persegui-lo e odiar a irmã. Muito abalado com tudo, Diego abandonou os filhos e Cristina, que foi embora. Depois acabou indo atrás de Frida, mas não teve sucesso na reconquista. Passaram a ser inimigos. Rivera continuou com sua vida de antes, muitas bebidas e amantes, inclusive saía com prostitutas, mas sempre pensando em Frida. Após um período separados, Frida e Rivera se reconciliaram. Os dois moraram em casas vizinhas conectadas por um corredor até a morte de Frida em 1954, aos 47 anos. A Casa Azul, como ficou conhecida, abriga hoje o Museu Frida Kahlo, na Cidade do México, e conserva tudo como os dois deixaram. Lá é possível encontrar cartas de amor trocadas pelo casal e diversos objetos do cotidiano dos dois.


Sinopse
A peça fala do casamento e da relação entre Frida Kahlo e Diego Rivera. Uma história de paixão e cumplicidade. Com todos os dramas, rupturas e reconciliações, era uma relação de liberdade e amor incondicional. O espetáculo se passa entre o período de 1929 a 1953, no México, França e Estados Unidos, onde viveram e trabalharam: a conturbada relação do casal, as mútuas infidelidades, personalidades fortes e as suas convicções artísticas e políticas.


Ficha Técnica
Texto: Maria Adelaide Amaral. Direção: Eduardo Figueiredo. Elenco: Leona Cavalli e José Rubens Chachá. Direção musical e trilha: Guga Stroeter e Matias Capovilla. Músicos: Wilson Feitosa (acordeom) e Mauro Domenech (baixo acústico). Direção de arte – cenografia, figurinos e adereços: Marcio Vinicius. Visagismo: Anderson Bueno. Desenho de luz: Guilherme Bonfanti. Assistência de direção: Alex Bartelli. Direção de movimento: Renata Brás. Estágio de direção: Eric Mourão. Programação visual: Vitor Vieira. Projeto de vídeo e projeções: Jonas Golfeto. Fotos de divulgação: Gabriel Wickbold. Fotos de cena: Lenise Pinheiro. Produção executiva: Ton Miranda. Gerência de produção: Bia Izar. Direção de produção: Maurício Machado. Realização e produção: manhas & manias eventos.


Serviço

Frida Y Diego, de Maria Adelaide Amaral

TEATRO MAISON DE FRANCE – Av. Presidente Antônio Carlos, 58 – Centro – RJ

Telefone: (21) 2544-2533

Temporada: de 8 de janeiro a 29 de março de 2015

Quintas, sextas e sábados às 20h e domingos às 19h

Ingressos: R$ 60,00 (quintas e sextas-feiras), R$ 80,00 (sábados e domingos)

Direção: Eduardo Figueiredo

Elenco: Leona Cavalli e José Rubens Chachá

Duração: 90minutos

Classificação indicativa: 16 anos

Lotação: 353 pessoas


Biografias

Sobre a autora
Maria Adelaide Amaral é jornalista, escritora e dramaturga. Portuguesa, nasceu em 1º de julho de 1942, em Alfena - Conselho de Valongo - Distrito do Porto. Aos 12 anos de idade, chega a São Paulo e se instala com a família no bairro da Mooca, onde enfrentando condições de vida nada privilegiadas, estudou no Colégio Sagrada Família e no Colégio Estadual de São Paulo.

Trabalhou numa fábrica de camisas, onde sua inabilidade para chulear a convenceu definitivamente que sua paixão era mesmo ler e estudar com voracidade, não obstante as dificuldades materiais. Foi vendedora numa joalheria, bancária no Banco da Lavoura de Minas Gerais e pesquisadora na Editora Abril, para a coleção Teatro Vivo, emblemática publicação dos anos 70.

Iniciou, no conturbado ano de 1968, o curso de Ciências Sociais da USP, sem concluí-lo. Formou-se, porém, em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero no ano de 1978.

Em 1975, em meio a uma grave crise no setor editorial, Maria Adelaide sentiu a necessidade de escrever sobre o que via: uma demissão em massa e as reações humanas, das mais diversificadas, frente ao fato inevitável. Assim, surgiu seu primeiro texto dramatúrgico, ‘A Resistência’. O primeiro texto a ser encenado, no entanto, seria ‘Bodas de Papel’, escrito em 1976 e montado em 1978 em São Paulo.

Seu primeiro livro, ‘Luisa, Quase uma História de Amor’, publicado em 1986 pela Editora Nova Fronteira, arrebata o Prêmio Jabuti de melhor romance daquele ano. Transformado em peça teatral alguns anos depois, com o título ‘De Braços Abertos’, com Irene Ravache, Juca de Oliveira e direção de José Possi Neto, o texto recebeu incontáveis prêmios, transformando o nome de Maria Adelaide nacionalmente conhecido.

As parcerias com o diretor José Possi Neto se repetiram em: ‘Inseparáveis’, com Irene Ravache, Eduardo Conde e Jussara Freire; ‘O Evangelho segundo Jesus Cristo’, adaptação realizada por ela da obra do escritor português José Saramago e ‘Joana d'Arc a re-volta’, de Carolyn Gage, traduzido para Christiane Torloni.

Outras parcerias de peso no universo teatral aconteceram, como: Cecil Thiré, que dirigiu três de seus textos; Silnei Siqueira, José Wilker, Vivien Buckup, Osmar Rodrigues Cruz, Sérgio Ferrara, Paulo César Saraceni, Jorge Takla e, indiretamente, através de traduções e adaptações, Francisco Medeiros, Aderbal Freire Filho, William Pereira, Victor Garcia Peralta e Bibi Ferreira.

O convite para a TV veio em 1990, quando Cassiano Gabus Mendes a convidou para escrever com ele a Novela ‘Meu Bem, Meu Mal’. De tão bem sucedida, sua primeira experiência gerou, sempre na Rede Globo, outras cinco novelas e cinco minisséries, escritas em parceria com Silvio de Abreu, Lauro Cesar Muniz, Alcides Nogueira, Marcilio Moraes, Bosco Brasil, Vincent Villari, João Emanuel Carneiro, Geraldo Carneiro, Walther Negrão, entre outros. Contando com diretores, podem-se destacar nomes como Dennis Carvalho, Paulo Ubiratan, Reynaldo Boury, Ricardo Waddington, Jorge Fernando, Carlos Manga, Denise Saraceni e Jayme Monjardim.

Dentre suas obras publicadas, entre romances e textos dramatúrgicos, Maria Adelaide publica em 1994 a biografia da comediante Dercy Gonçalves e sua peça ‘Intensa Magia’ transforma-se em filme em 2004, com o título de ‘Querido Estranho’, protagonizado por Daniel Filho.

Enfrentar o sequestro de um irmão, muitas perdas, mudanças de rumo e o surgimento de um câncer em 1998 estão presentes em suas obras e a caracterizam como a porta-voz de um Teatro do cotidiano, associando a História do Brasil a uma linguagem mais lúdica e abrangente como se vê em suas minisséries.

Em 2006, com uma bagagem de seis novelas, um seriado, cinco minisséries, doze espetáculos teatrais, três adaptações para teatro, dez traduções, uma biografia e duas dezenas de prêmios, Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira retomam a já consagrada parceria na minissérie ‘JK’, da Rede Globo. Sua biografia ‘A Emoção Libertária’, escrita por Tuna Dwek, é publicada pela Imprensa Oficial.

Maria Adelaide é também tradutora de algumas peças de dramaturgos estrangeiros, como Samuel Beckett e Ingmar Bergman. Em ‘Queridos Amigos’, minissérie de sua autoria, adaptou seu próprio livro (‘Aos Meus Amigos’). Ao Lado de Lícia Manzo e Denise Saraceni supervisionou a série ‘Tudo Novo de Novo’ que tinha Júlia Lemmertz e Marco Ricca nos papéis principais, onde retratava a vida familiar. Entre as últimas peças estão: ‘Mademoiselle Chanel’, ‘Tarsila’, ‘O Evangelho Segundo Jesus Cristo’, ‘As Meninas’ entre outras. Seu último trabalho na televisão foi à novela ‘Sangue Bom’, na TV Globo.


Sobre o diretor
Eduardo Figueiredo é diretor e produtor teatral. Sócio e Diretor de Criação da produtora manhas & manias de eventos Ltda e Mestre em Teatro na USP/2000, área de Arte e Cultura na América Latina. Entre as peças que dirigiu estão: ‘O Mistério do Fantasma Apavorado’, de Walcyr Carrasco, adaptação da obra de Oscar Wilde; ‘O Fantasma de Canterville’; com Bia Seidl, Petrônio Gontijo e grande elenco; sucesso enorme de público e crítica em São Paulo e Rio de Janeiro.

Em 2008 dirigiu ‘A Soma de Nós’, de David Stevens, com Luiz Carlos de Moraes, Mara Manzan entre outros. Assinou, em 2010, como autor e diretor de ‘Só os Doentes do Coração Deveriam ser Atores’, com Antonio Petrin e em 2012, repetiu sua parceria em outro solo com o ator em “Ser Ator”, é idealizador e diretor do espetáculo: ‘Mulheres Alteradas’ adaptação do best-seller de Maitena, em cartaz desde 2010, com elenco composto por Luiza Tomé, Mel Lisboa, Adriane Galisteu, Samara Felippo entre outros.

E em 2012, dirige outro enorme sucesso, a comédia, ‘100 dicas para arranjar namorado’ com Daniele Valente e Christiano Cochrane. Produtor de dezenas de espetáculos em seu currículo. Atualmente é responsável pela direção de ‘Superadas’, também da cartunista argentina Maitena.

Para 2015, estão previstos outros espetáculos inéditos dirigidos por Eduardo: o espetáculo infantil ‘Aprendiz de Feiticeiro’, de Goethe, adaptado especialmente por Walcyr Carrasco, onde pretende repetir a parceria de sucesso de O Mistério do Fantasma Apavorado, ‘Kafka – primeiro movimento’, com dramaturgia de Fernando Bonassi, além de ‘Gatão de Meia Idade’ de Miguel Paiva, com Edson Celulari e Alexandra Richter no elenco, a comédia ‘Procuro o homem de minha vida, marido já tive’ da autora argentina Daniela Di Segni com: Adriane Galisteu, Carol Castro e Regiane Alves.


Sobre o elenco

José Rubens Chachá nasceu na cidade de Santos, São Paulo, em 4 de agosto de 1954. Em 1970, torna-se ator do grupo de teatro amador TECLA, em sua cidade natal. No ano seguinte, passa a dirigir e a escrever roteiros para o palco. Muda-se para São Paulo em 1973, onde ingressa na Faculdade de Comunicações da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

No teatro, atuou em mais de 30 peças. Entre elas ‘Mahagonny’, de Bertold Brecht e Kurt Weill com direção de Ademar Guerra em 1975, ‘A Ópera do Malandro’, de Chico Buarque com direção de Luís Antônio Martinez Corrêa em 1978, ‘Viúva, Porém Honesta’, de Nelson Rodrigues com direção de Roberto Lage em 1982. Com direção de Caca Rosset atuou em ‘Mahagonny Songspiel’ de Bertold Brecht e Kurt Weill em 1983, ‘Ubu - Folyas Physicas, Pataophysicas e Musicaes’, de Alfred Jarry (1985), ‘Teledeum’, de Albert Boadella (1987), ‘O Doente Imaginário’, de Molière (1990), ‘Sonho de uma Noite de Verão’ e ‘A Comédias dos erros’, de William Shakespeare (1992 e 1994) direção de Cacá Rosset. Em 2000, voltou aos autores nacionais em ‘Brasil, Outros Quinhentos’, de Millôr Fernandes e direção de Roberto Lage. Em 2002, atuou em ‘Mãe Coragem e seus Filhos’, de Brecht com direção de Sérgio Ferrara. Em 2003, atuou em ‘Tarsila’, também de Maria Adelaide Amaral, com direção de Sérgio Ferrara. Em 2013, estrelou ao lado de Suzy Rego ‘Divórcio!’, de Franz Keppler com direção de Otávio Dias.

Chachá assina ainda a dramaturgia de ‘É Fogo Paulista’, direção de Mario Masetti, ‘A Lenda do Piuí’, direção de Roberto Lage, ‘Ato Teatral’, direção de Paulo Betti e Fernando Peixoto, ‘Primeiro de Maio’, direção de Jair Antonio Alves, ‘Rádio Bexiga - PRK... Deia’, direção de Valter Padgurshi e ‘Acordes Celestinos’, ‘Luiz Gonzaga Sinfônico’ e ‘Flama en Corazon’, textos que assina a direção junto a Adriana Rabelo.

No cinema participa de filmes como ‘Quanto Vale ou é por Quilo’, de Sérgio Bianchi, ‘Através da Janela’, de Tata Amaral, e ‘Desmundo’, de Alain Fresnot. Na televisão, fez parte do elenco de programas da Rede Globo, como ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’ e ‘Malhação’, além de ter interpretado o modernista Oswald de Andrade nas minisséries ‘Um Só Coração’ e ‘JK’, além de várias novelas.


Leona Cavalli - Atriz. Intérprete de destaque nos anos 1990, quando estabelece uma parceria de trabalho com o diretor José Celso Martinez Corrêa e, posteriormente, com a diretora Cibele Forjaz. Estreia, em São Paulo, como a Ofélia de ‘Hamlet’, de William Shakespeare, na versão do diretor José Celso Martinez Corrêa, pelo Teatro Oficina, em 1993. No mesmo ano, trabalha em ‘Valsa nº 6’, de Nelson Rodrigues. Em 1995, integra o elenco de ‘Mistérios Gozosos’, de Oswald de Andrade (1890 - 1954), com o mesmo encenador, assim como em ‘Bacantes’, de Eurípides, igualmente com o Oficina, em 1996.

Em 1997, participa de ‘Auto da Barca do Inferno’, de Gil Vicente e, no ano seguinte, interpreta a Sônia de ‘Tio Vânia’, texto de Anton Tchekhov, dirigido por Élcio Nogueira. Com Bibi Ferreira, ainda em 1998, integra a comédia ‘Viva o Demiurgo’, de Paulo Pélico, despretensiosa realização de entressafra. Volta, no ano seguinte, às realizações artisticamente mais preocupadas integrando a produção ‘Disk Ofensa’, texto de Pedro Vicente encenado por Nilton Bicudo.

Novamente no Oficina, em 1999, é uma das criadoras de ‘Cacilda!’, texto e encenação de José Celso Martinez Corrêa, destinada a homenagear a grande atriz brasileira. No mesmo ano, cria uma companhia de teatro infantil, dirigindo ‘A Vizinha do Noé’; ‘Cascando o Bico’ e ‘O Disco Solar’. Com Cibele Forjaz, em 2000, enfrenta o desafio de interpretar a Geni de ‘Toda Nudez Será Castigada’, de Nelson Rodrigues, papel que lhe rendeu o Prêmio Shell de melhor atriz. Seu talento é novamente explorado pela encenadora na criação da Blanche Du Bois de ‘Um Bonde Chamado Desejo’, de Tennessee Williams, montado em 2001.

Com a cineasta Tata Amaral faz os filmes ‘Um Céu de Estrelas’, em 1995, e ‘Através da Janela’, em 1998. Ainda no cinema atuou nos filmes ‘Carandiru’ (2003), direção de Hector Babenco, ‘Amarelo Manga’, direção de Claudio Assis (2002), ‘Olga’ (2004), direção de Jayme Monjardim, ‘Quanto vale ou é por quilo?’, direção de Sérgio Biachi (2005), entre outros.

Na televisão, Leona participou na Rede Globo da novela ‘Negócios da China’ (2008), ‘Da Cor do Pecado’ (2004), ‘Belíssima’ (2005), ‘Pé na Jaca’ (2006), Bang Bang (2006), ‘Duas Caras’ (2007), ‘Araguaia’ (2011), ‘Gabriela’ (2012) e das minisséries ‘Dalva e Herivelto’ (2009), ‘Amor à vida’ (2013), ‘As Cariocas’ (2010), ‘As Brasileiras’ (2012), entre outras.


Sobre a direção Musical
Guga Stroeter - Guga Stroeter vive em SP, Brasil. Formou-se em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mas desde os anos 80 profissionalizou-se como músico, tocando o vibrafone.

No ano de 1987 participou da fundação do quinteto jazzístico Nouvelle Cuisine; e, com o saxofonista George Freire, criou a orquestra Heartbreakers. Desde então, Guga vem realizando projetos com essas duas formações, além de, como instrumentista, trabalhar ao lado de diversos nomes da MPB como Caetano Veloso e Rita Lee.

Guga Stroeter é também articulista, e dedica-se à literatura e à dramaturgia. Publicou a peça e o livro Monstros Peludos, concebeu e realizou o musical brasileiro Baile Estelar, em parceria com o diretor José Possi Neto. Realiza também trabalhos de curadoria (Museu da Imagem e do Som, Novo Canto IBM, entre outros), produção de álbuns no Brasil e exterior (ver link discografia do site www.gugastroeter.com.br) e direção de eventos artísticos como programação popular do Festival de Inverno Campos de Jordão 1996. Guga Stroeter é presidente da ONG Sambatá Música e Cultura.


Sobre a produtora

manhas & manias de eventos
A produtora que realizou mais de duas dezenas de produções para o teatro em seus quase 20 anos de existência, tem, desde julho de 2014, na cidade de São Paulo, a gestão e administração do Teatro J. Safra. Para 2015, a produtora está à frente de outros projetos inéditos: ‘Gatão de Meia-Idade’, da obra de Miguel Paiva, pela primeira vez no teatro depois da adaptação para o cinema, com estreia nacional no Rio, no Teatro Clara Nunes; ‘M, O Vampiro de Düsseldorf’, primeira adaptação mundial para o palco do clássico filme do expressionismo alemão, de Fritz Lang, que terá adaptação para o palco de Fernando Bonassi, direção de Ulysses Cruz e Stênio Garcia e Maurício Machado encabeçando um elenco grandioso, com estreia nacional em setembro no Teatro João Caetano, no Rio; ‘O Veneno do Teatro’, texto premiado em mais de 62 países, com direção internacional do maior encenador da Espanha, Mario Gas; A comédia ‘Procuro o homem de minha vida, marido já tive’, da autora argentina Daniela Di Segni, com Adriane Galisteu, Carol Castro e Regiane Alves; ‘Aprendiz de Feiticeiro’, infanto-juvenil a partir do conto de Goethe, com adaptação de Walcyr Carrasco e direção de Eduardo Figueiredo; ‘Rapunzel’, remontagem do texto infantil de Walcyr Carrasco; e ‘Kafka, Primeiro Movimento’, texto de Fernando Bonassi a partir de obras de Franz Kafka. Neste espetáculo, os sócios-artistas Maurício Machado e Eduardo Figueiredo, se reencontrarão no palco. Maurício atuará neste solo com direção de Eduardo.


Fonte: Agência Febre, através de Alice Pereira e Luana Paternoster.

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